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Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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10/6/16-T Ba
S:SDL 10 de junho de 2016
A TODOS OS CORPOS DE ANCIÃOS
Ref.: Pregação para os cegos
Prezados irmãos:
Nestes últimos dias, ainda há muitas pessoas “que suspiram e gemem por causa de todas as coisas detestáveis que estão sendo feitas”. Entre essas pessoas, estão os cegos. (2 Tim. 3:1; Eze. 9:4) O objetivo desta carta é dar orientações sobre o que fazer quando encontrarem cegos em seu território.
TRABALHO DE BUSCA A história do irmão Jose Luis Ayala, que é surdo e cego, foi contada no programa de abril da TV JW. Ele explicou como se sentia antes de conhecer a verdade: “Fiquei arrasado. Ser totalmente surdo e ficar cego foi deprimente. Tudo ficou difícil. Precisei usar uma bengala e não dava para sair como antes. Passei a ter medo de andar sozinho. Me sentia muito infeliz.” Muitos cegos também se sentem assim. Queremos fazer o máximo para levar a esperança do Reino a essas pessoas para que assim conheçam a Jeová e tenham uma vida alegre e significativa. (Pro. 3:27) Se ainda não realizaram o trabalho de busca de endereços de cegos, conforme pedimos na carta SDM 24 de maio de 2015, façam isso o mais breve possível. Essa atividade deve fazer parte da rotina da congregação, assim como as demais atividades relacionadas ao ministério, como a pregação de casa em casa, em território comercial, por telefone e assim por diante. — 1 Tim. 2:3,
ORGANIZAÇÃO DA PREGAÇÃO Assim como se dá com os diversos territórios da congregação, o superintendente do serviço deve coordenar o trabalho de pregação aos cegos. Mas, se achar melhor, ele pode escolher outro ancião, um servo ministerial ou publicador zeloso para organizar essa atividade. Confirmem se existem realmente cegos nos endereços encontrados e preparem cartões com esses endereços. Depois, escolham publicadores que se destacam por ser prestativos, bondosos e pacientes para realizar o trabalho de pregação para os cegos. Ao se reunir para essa atividade, o dirigente deve lembrar os publicadores sobre como se comportar e falar com um cego e que publicações em braile ou áudio devem usar. — Vejam algumas sugestões na carta já citada e em Nosso Ministério do Reino de maio de 2015.
ESTUDOS BÍBLICOS Se o cego souber ler braile, não é necessário que a pessoa que dirige seu estudo bíblico também saiba. Enquanto o cego usa a publicação em braile, o instrutor pode usar uma publicação comum. Se o cego não souber ler braile, a leitura dos parágrafos deve ser feita de forma pausada e clara. Ler as perguntas antes e depois de ler os parágrafos pode ajudar o estudante a responder com mais facilidade. Também ajuda se o instrutor mencionar os textos que não estão transcritos, assim como os arquivos de áudio de nossas publicações fazem. Esses arquivos são um bom exemplo de como fazer uma leitura fácil de entender.
Se um parágrafo tiver desenhos ou fotos, o instrutor vai precisar descrevê-los de uma forma que o cego entenda. Além disso, se o estudante nasceu cego, é preciso dar mais detalhes do desenho ou da foto. O instrutor deve preparar a matéria com antecedência para ficar atento aos pontos que precisam ser adaptados ou desenhos e fotos que precisam ser descritos para o estudante.
Em muitos casos, talvez seja necessário providenciar transporte ou alguém para levar os cegos às reuniões. Como mostrou a história do irmão Jose Luis Ayala, muitos cegos têm medo de andar sozinhos por causa do trânsito e da violência. Além disso, em geral, a família tem medo de deixar o cego ter uma vida mais independente, temendo por sua segurança. Assim, o instrutor de um estudante cego deve se esforçar para ganhar a confiança da família. Se a família perceber que o instrutor tem boas intenções e se importa com o bem-estar do cego, é mais provável que ela colabore para que o cego assista às reuniões.
Nas reuniões, é importante que o irmão que estiver acompanhando o cego o ajude a conhecer o Salão do Reino, como palco, banheiro, bebedouro, balcão de publicações, disposição das cadeiras no auditório, etc. Isso vai ajudar o cego a se locomover com mais segurança. Durante a reunião, descrever alguns detalhes do que se passa no palco pode ajudar o cego. Por exemplo, antes de começar uma demonstração, o acompanhante pode dizer quantas pessoas estão no palco e se são adultas ou crianças. Se o orador usar algum recurso visual, o acompanhante pode descrever o que está sendo mostrado.
PUBLICADORES CEGOS NA CONGREGAÇÃO Na história do irmão Jose Luis Ayala, vemos que os irmãos da congregação dele estão muito felizes de ajudá-lo em sentido espiritual e emocional. Como eles fazem isso? Irmãos são designados para ajudá-lo a preparar as reuniões. (1 Cor. 12:20-26) Ele participa na manutenção e limpeza do Salão do Reino e tem designações mecânicas na congregação. Além disso, os irmãos o convidam para o serviço de campo e para reuniões sociais. Temos certeza de que vocês estão fazendo o mesmo para os publicadores cegos de sua congregação. — Eze. 34:11-14, 23.
Os cegos não enxergam, mas podem fazer a maioria das coisas que as pessoas que não têm deficiência fazem. É verdade que eles têm algumas necessidades especiais. Mas não devemos tratá-los como se tivessem limitações mentais. Os publicadores cegos precisam se sentir à vontade e perceber que são queridos na congregação. — João 13:35.
Com certeza, essas sugestões vão ajudar vocês a continuar fazendo o máximo para ensinar as verdades bíblicas aos cegos de seu território. Considerem esta carta na próxima reunião do corpo de anciãos. Avaliem o que tem sido feito e o que será preciso fazer sobre esse assunto. Oramos para que Jeová continue abençoando seus esforços na pregação. — 1 Cor. 15:58.
Seus irmãos,
c: Superintendentes de circuito