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Guias e Dicas
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Cultivo de Chicória e Salsa na Amazônia: Guia Completo, Trabalhos de Agronomia

Este documento detalhado fornece um guia completo sobre o cultivo de chicória e salsa na amazônia, abrangendo desde a importância socioeconômica e origem até os tratos culturais, colheita e comercialização. O texto destaca as características botânicas, condições edafoclimáticas ideais e práticas de manejo para o sucesso na produção dessas hortaliças.

Tipologia: Trabalhos

2022

Compartilhado em 04/04/2025

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emanuelly_monteiro 🇧🇷

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
CURSO ENGENHARIA AGRÔNOMICA
Chicória (Eryngium foetidum L.) e Salsa (Petroselinum hortense L.)
Docente
Discente
BÉLEM
2025
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

CURSO ENGENHARIA AGRÔNOMICA

Chicória (Eryngium foetidum L.) e Salsa ( Petroselinum hortense L. )

Docente

Discente

BÉLEM

Chicória (Eryngium foetidum L.)

1. Importância Socioeconômica A cultura dessa hortaliça, na Amazônia, é de suma importância economica e social. Por ser um tempero essecial a inumeros pratos, de grande aceitação popular, as quantidades comercializadas são consideraveis, movimentando expressivo volume de recursos financeiros. Constitui valiosa fonte de renda para pequenos agricultores que se dedicam ao seu cultivo, ajudando a suprir algumas necessidades básicas de suas famílias gerando condições para a permanencia do homem no campo.

1.2 Origem A Chicória é uma erva aromática com propriedades fitoterapicas, sendo muito utilizada como hortaliça condiemntar. Sua origem não é definida, mas há proposições de que seja uma espécie autóctone da América do Sul. Sua distribuição abrange Países do Continente Sul Americano ( Argentina, Brasil, Colômbia, Guianas, Paraguai, Uruguai e Venezuela).

1.3 Classificação e Descrição botânica A espécie pertence à família Umbelliferae e é caracterizada pela disposição das folhas em roseta formando uma pequena touceira. As fo-lhas são glabras, lanceolado-espatuladas ou oblongo-lanceoladas de 5 cm a 18 cm de comprimento, com 1,5 cm a 5 cm de largura, serrado-espinescentes. Na fase reprodutiva, há emissão de uma haste floral, com flores hermafroditas dispostas em pequenos e densos capítulos sésseis, cilíndricos ou ovóides, longo-pedunculadas, com grande produção de sementes férteis. Estudos da biologia floral da espécie não são conhecidos. Mas é possível que o seu hábito reprodutivo seja autogâmico, tendo em vista que as plantas, quando cultivadas isoladas, produzem sementes viáveis em abundância. Observações preliminares sobre a conservação das sementes evidencia que o poder germinativo não se perde rapidamente, como acontece com outras espécies da mesma família (coentro, cenoura, salsa), mesmo quando armazenadas e m condições de ambiente natural.

1.4 Variedades Não há registros sobre a existência de variedades dessa espécie. O que se tem como informação precisa, é que a semente de chicória encontrada na Amazônia é procedente de populações cultivadas que, durante muito tempo, vêm sendo mantidas tradicionalmente pelos

gastas para produzir sementes são destinadas ao aumento da quantidade e da qualidade de folhas comercializáveis.

1.8 Colheiteita e pós-colheita A colheita inicia-se quando as folhas mais velhas atingem de 12 cm a 15 cm; são cortadas na base da touceira e deixando-se as folhas menores, ensejando a renovação da brotação e o prolongamento do período de colheita. O intervalo entre as colheitas é de quinze dias, aproximadamente. Quando os cultivos são bem manejados, as producões podem atingir 1,4 kg de folhas/m2 num período de dois a três meses.

1.9 Comercial Em escala comercial, colhe-se a planta inteira, quando se observa perda de vigor, e, consequentemente, a diminuição do número e qualidade das folhas produzidas. A forma tradicional de comercialização nos mercados e feiras é através de maços individualizados, ou acompanhando cebolinha e coentro.

Salsa ( Petroselinum hortense L )

2. Importância Econômica

2.1 Origem A salsa é originária da Grécia e da Ilha de Sardenha, com distribuição pela região mediterrânea, norte da África e sudoeste da Ásia. É muito cultivada nas zonas temperadas de todo o mundo.

2.2 Classificação e Descrição botânica

Erva anual ou bianual, ereta, perenifólia, aromática, medindo de 15-90 cm de altura. Raiz carnosa e bem desenvolvida. Folhas pecioladas, compostas pinadas, de formas variadas dependendo da cultivar ou variedade, de 3-10 cm de comprimento. Flores pequenas, amarelo-esverdeadas, reunidas em umbelas terminais dispostas acima da folhagem. Os frutos

são aquênios, muito pequenos, medindo 2 mm de comprimento por 1-2 mm de largura, circular, de cor verde grisáceo. Multiplica-se por sementes.

2.4 Variedades

Suas variedades incluem a salsa lisa, de sabor intenso e amplamente usada na gastronomia mediterrânea, e a salsa crespa, com folhas frisadas e sabor mais suave, frequentemente utilizada para decoração de pratos. Há também a salsa gigante da Itália, uma versão de folhas maiores e forte aroma, e a salsa de raiz, que possui uma raiz engrossada usada na culinária. Além dessas, a chamada salsa japonesa ( Mitsuba ) é uma planta de sabor levemente picante, muito apreciada na culinária asiática. Versátil e nutritiva, a salsa se destaca tanto como tempero quanto por suas propriedades benéficas à saúde.

2.5 Condições Edafoclimáticas A salsa ( Petroselinum crispum ) prefere climas temperados a subtropicais, com temperaturas entre 10°C e 24°C, evitando geadas e calor excessivo. Desenvolve-se melhor em solos férteis, bem drenados e ricos em matéria orgânica, com pH entre 5,8 e 7,0. Requer umidade constante, mas sem encharcamento, sendo ideal uma irrigação moderada. Quanto à luminosidade, pode ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra, dependendo da temperatura local. Essas condições garantem um crescimento saudável e produtivo da planta.

2.6 Implementação da Cultura Espaçamento de 15 x 10 cm entre linhas e plantas, respectivamente. Adapta-se bem a solos arenosos, pouco ácidos e ricos em matéria orgânica. Prefere regiões de clima temperado e frio. Recomenda-se uma adubação com esterco de gado bem curtido, esterco de galinha ou composto orgânico, quando necessário.

2.7 Tratos Culturais

Os tratos culturais da salsa incluem capinas regulares para evitar plantas invasoras, irrigação moderada para manter a umidade sem encharcamento e adubação orgânica para garantir nutrientes essenciais. O solo deve ser bem drenado e rico em matéria orgânica. Além disso, é importante realizar podas regulares para estimular o crescimento e evitar o florescimento precoce. A rotação de culturas ajuda a prevenir pragas e doenças, garantindo uma produção saudável.