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Determinação da Aceleração Gravitacional com Pêndulo Simples, Trabalhos de Física

É muito comum encontrarmos balanço em forma de pêndulo no cotidiano. Este movimento de vai e vem é um assunto relacionado à oscilatória, ou seja, faz parte do MHS (Movimento Harmônico Simples) que trata de oscilações. Um pêndulo simples é um sistema constituído por um corpo preso que efetua oscilações preso a extremidade i nferior de um fio inextensível que permite a sua movimentação l ivremente. O experimento a seguir apresenta como o comprimento do fio, a massa do corpo, a amplitude e a quanti

Tipologia: Trabalhos

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
IFBA CAMPUS SALVADOR
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
ANA VERBENA PEREIRA BRITO
CAMILA SILVA DOS SANTOS
CLAYTON MONTEIRO ARAUJO
HANS LIMA DE JESUS
JOÃO PAULO DOURADO VARJÃO
LARISSA SANYL DOS SANTOS LIMA
DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA ACELERAÇÃO GRAVITACIONAL ATRAVÉS DO
PÊNDULO SIMPLES
Salvador BA
2019
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

IFBA – CAMPUS SALVADOR

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

ANA VERBENA PEREIRA BRITO

CAMILA SILVA DOS SANTOS

CLAYTON MONTEIRO ARAUJO

HANS LIMA DE JESUS

JOÃO PAULO DOURADO VARJÃO

LARISSA SANYL DOS SANTOS LIMA

DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA ACELERAÇÃO GRAVITACIONAL ATRAVÉS DO

PÊNDULO SIMPLES

Salvador – BA

2019

OBJETIVO GERAL

Obter um maior conhecimento sobre Movimento Harmônico Simples, através da experiência realizada em laboratório e pelo relatório de pesquisa.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Observar o movimento de um pêndulo simples; ● Analisar o experimento e associá-lo aos fenômenos físicos; ● Representar em tabelas dados experimentais; ● Realizar medidas de período de um pêndulo simples; ● Verificar a dependência do pêndulo em relação à massa e o comprimento do fio; ● Calcular o valor da aceleração da gravidade; ● Determinar a dependência entre o período de oscilação e o comprimento do pêndulo simples.

INTRODUÇÃO

É muito comum encontrarmos balanço em forma de pêndulo no cotidiano. Este movimento de vai e vem é um assunto relacionado à oscilatória, ou seja, faz parte do MHS (Movimento Harmônico Simples) que trata de oscilações. Um pêndulo simples é um sistema constituído por um corpo preso que efetua oscilações preso a extremidade inferior de um fio inextensível que permite a sua movimentação livremente. O experimento a seguir apresenta como o comprimento do fio, a massa do corpo, a amplitude e a quantidade de oscilações de comportam num pêndulo simples.

No entanto, o ângulo θ, expresso em radianos que por definição é dado pelo quociente do arco descrito pelo ângulo, que no movimento oscilatório de um pêndulo é x e o raio de aplicação do mesmo, no caso, dado por , assim:

Onde ao substituirmos em F:

Assim é possível concluir que o movimento de um pêndulo simples não descreve um MHS, já que a força não é proporcional à elongação e sim ao seno dela. No entanto, para ângulos

pequenos, , o valor do seno do ângulo é aproximadamente igual a este ângulo.

Então, ao considerarmos os caso de pequenos ângulos de oscilação:

Como P=mg, e m, g e ℓ são constantes neste sistema, podemos considerar que:

Então, reescrevemos a força restauradora do sistema como:

Sendo assim, a análise de um pêndulo simples nos mostra que, para pequenas oscilações, um pêndulo simples descreve um MHS.

Como para qualquer MHS, o período é dado por:

e como

Então o período de um pêndulo simples pode ser expresso por:

MATERIAIS UTILIZADOS

● Corpos de massas diferentes (50g, 100g e 150g) ● Barbante com três comprimentos (50cm, 100cm e 150cm). ● Uma base de sustentação ● Uma barra cilíndrica longa ● Uma régua milimetrada ● Presilhas universais ● Um Cronômetro

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Inicialmente presofoi preso a um fio de comprimento igual a 150 cm foi preso um corpo com massa de 50 g. A partir do estado de repouso do pêndulo, o qual foi determinado como referencial inicial para todos os experimentos, uma régua foi posicionada no chão. Em seguida, o pêndulo foi afastado às amplitudes de 5, 10, 15, 20 e 25 cm gradativamente, abandonando a massa para que o pêndulo oscilasse livremente, medindo o tempo para 5 oscilações para cada amplitude aplicada. Os dados foram registrados desse primeiro experimento foram registrados conforme a tabela 1 e discutidos.

Em seguida, a fim de se verificar a influência do número de oscilações, o pêndulo foi submetido a amplitude de 10 cm, massa de 50 g e comprimento de 100 cm, variando apenas o número de oscilações em 5, 10 e 15, sendo os dados obtidos dispostos na tabela

Posteriormente foi testado se o comprimento do pêndulo influência no período do pêndulo. Para isto, a massa de 50 g, amplitude de 10 cm e tempo para 5 oscilações foram mantidas e o comprimento do barbante foi variado em 150, 100 e 50 cm. Os dados obtidos nesse experimento estão dispostos na tabela 3.

Por fim foi verificada a possível influência da massa do corpo com o pêndulo. Desta vez, o comprimento de 100 cm, amplitude de 10 cm e o tempo para 5 oscilações foram mantidas e a massa foi variando de 50, 100 e 150 g. Os dados obtidos nesse experimento estão disposto na tabela 4.

Tabela auxiliar, de acordo com a tabela 3, para construção do gráfico

A partir dos dados apresentados nas tabelas acima podemos afirmar que o único fator que influenciou o período do pêndulo foi o comprimento, sendo os demais fatores quase irrelevantes para a variação do mesmo.

Cálculos:

Cálculo do coeficiente angular a partir dos pontos P 1 (0,5; 2,19) e P 3 (1,5; 6,44):

m = (y 3 – y 1 ) / (x 3 – x 1 )

m = (6,44 – 2,19) / (1,5 – 0,5)

m = 4,21 / 1,0 = 4,

Cálculo da gravidade

m = T^2 / L

(T^2 / L) = (4π^2 / g)

4,21 = (4π^2 / g)

g = (4π^2 / 4,21)

g = (39,48 / 4,21)

g = 9,38 m/s^2

Cálculo do erro relativo

E% = (|D-D’|/D’)*

Onde:

D - Dado exato

D’ - Dado obtido

E%=( |9,81-9,38|/9,81)*

L (m) T^2 (s^2 )

1,5 6,

1,0 4,

0,5 2,

E% = (0,43/9,81)*

E% = 4,38%

Discussão:

A partir da montagem do experimento, pudemos notar que a maior parte dos erros encontrados é proveniente do próprio método experimental. Tome-se por exemplo a régua milimetrada, utilizada para medir as amplitudes. Cada observador, dependendo de sua posição, pode obter uma medida diferente. Além disso, para se medir o tempo das oscilações, foi utilizado um cronômetro manual. Este tipo de equipamento fica condicionado ao tempo de resposta do operador, que precisa ser síncrono ao experimento. Sabemos que é praticamente impossível obter uma medida de tempo precisa, pois o ser humano possui um tempo de resposta entre o momento que a informação visual chega ao cérebro, até o estímulo enviado para acionar e pausar o cronômetro. Esse tempo de resposta também gera um erro que é passado para os valores obtidos e influencia nos resultados do cálculo final.

Apesar dessas fontes de erro, pudemos perceber que os resultados experimentais se aproximaram bastante dos valores de referência, o que prova que o processo foi conduzido da melhor maneira possível, dadas as condições laboratoriais.

QUESTIONÁRIO

1) Qual a dependência experimental entre o período de oscilações do pêndulo e a amplitude do pêndulo? Justifique. 2)

A amplitude de um pêndulo simples não interfere na oscilação do mesmo, ou seja, não importa a que distância do ponto de repouso que a massa seja abandonada, seu período se manterá constante (para pequenas oscilações). Esse fenômeno, observado e estudado por Galileu, denomina-se como isocronismo do pêndulo. Tal característica pode ser observada

na tabela 12.1, na qual houve variação da amplitude, contudo o período se deteve na média de 2,49s.

3) O período de oscilações (T) depende do número de oscilações? Justifique.

Observando os valores dos períodos obtidos com 5, 10 e 15 oscilações, os valores foram muito próximos. Desta forma, conclui-se que o período independe do número de oscilações, mantendo sua constância. Galileu notou esta independência no balanço do candelabro na Catedral de Pisa, e após a realização de testes similares aos feitos no laboratório, pode provar que estava correto.

4) De que forma foi alterado o período do pêndulo (T) em função da variação do comprimento (L)? Justifique.