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Relatorio Oscilador Forçado, dados obtidos em aula
Tipologia: Trabalhos
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Resumo: Um sistema oscilante real está sempre sujeito a algum tipo de atrito de forma que, se deslocado de sua posição de equilíbrio, ele inevitavelmente evolui para o estado de equilíbrio em repouso. Para que este sistema permaneça oscilando, deve haver algo que restitua a energia dissipada. Quando existe uma força externa periódica atuando sobre o sistema durante todo o tempo de oscilação, ela restitui ao oscilador a energia perdida pelo atrito, mas exigirá que o sistema passe a oscilar com a sua frequência 𝜔 , o que chamamos de oscilações forçadas. As amplitudes das oscilações forçadas dependem da frequência natural do sistema 𝜔 0 , da intensidade da força 𝐹 0 e da frequência 𝜔 da força externa. Palavras-chave: Frequência, Atrito, Amplitude, Dissipação. I. INTRODUÇÃO O oscilador forçado é um experimento que ocorre quando um sistema oscila sob a ação de uma força externa periódica. Essa força restitui a energia perdida pelo atrito, mas exige que o sistema oscile na frequência da força externa. Um exemplo de oscilador forçado é o sistema massa-mola, em que a força elástica da mola compensa o peso do corpo na posição de equilíbrio. Quando a massa é afastada do equilíbrio, o sistema responde como um oscilador harmônico convencional. O fenômeno da ressonância é caracterizado pelo crescimento da amplitude de oscilação do oscilador forçado. A curva que relaciona a amplitude da oscilação forçada com a frequência da força externa se chama curva de ressonância. Se o atrito presente no sistema é pequeno, a curva tem um máximo em torno da frequência natural do sistema. Como a energia de um sistema oscilante é proporcional ao quadrado da sua amplitude, este resultado indica que a absorção de energia é máxima quando o sistema é excitado com frequência próxima à sua frequência natural. Um oscilador harmônico real é caracterizado por duas grandezas: a sua frequência natural 𝜔 0 e a taxa de amortecimento 𝛾. No caso do sistema massa-mola 𝜔 02 = 𝑘/m e 𝛾 = 𝑏/𝑚, onde 𝑏 é o coeficiente da força de atrito proporcional à velocidade instantânea da massa. Para outros osciladores que não o simples sistema massa- mola é bem mais fácil se determinar o valor de 𝜔 0 do que o de 𝛾. Neste caso, a análise de curvas de ressonância pode ser usada para se determinar o seu valor. A solução estacionária da equação diferencial para o oscilador harmônico amortecido forçado é expressa da seguinte maneira: 𝑥(𝑡) = 𝐴(𝜔) 𝑐𝑜𝑠( 𝜔𝑡 + 𝜑(𝜔)) Onde 𝜔 indica a frequência da força externa e tanto 𝐴 como de dependem de 𝜔. A expressão para 𝐴(𝜔) é: 𝐴(𝜔) = 𝐹 0
1 [ω^2 −ω0^2 )^2 +γ^2 ω^2 ] 1 2
Se 𝛾 é pequeno, a expressão acima pode ser aproximada,
𝐹 0 2 𝑚ω
1 [ω−ω0)^2 +γ^2 / 4 ] 1 2
Essa expressão mostra, em aproximação, que o máximo da
𝐹 0 𝑚ω0γ A mesma expressão mostra que: 𝐴 (𝜔0 ± γ
1 √^2
𝐹 0
Amax √ 2 Ou seja, a distância entre os pontos onde a reta corta a curva de ressonância determina o valor de 𝛾. Esta distância é também chamada de semi-largura de pico. O fator de qualidade Q é definido por: Q = ω γ Ele é uma medida da qualidade, ou seja, da presença de pouco ou muito atrito entre os constituintes do sistema. O objetivo deste experimento caracterizar o sistema oscilante encontrando os parâmetros físicos tais como taxa de amortecimento e a frequência de ressonância, consequentemente o fator de qualidade e, para isso, determina-se a curva de ressonância de um oscilador forçado. II. EXPERIMENTO Para a realização do experimento, usaremos os seguintes materiais:
Figura 1 – (A) Desenho da montagem do experimento oscilador
O oscilador foi montado conforme ilustrado na Figura acima. O fio de nylon preso ao alto-falante ficou entre 2 e 3 cm afastado da garra, para que a transmissão de energia fosse apreciável. Após montar o sistema, fixou-se a barra de alumínio mantendo-se o L, que é a distância da garra até a extremidade livre da haste. Colocou-se então a haste para oscilar até que atingisse a ressonância. Mediu-se assim a amplitude máxima e sua respectiva frequência de oscilação. Encontrada a frequência de ressonância, passou–se a reduzir a frequência da fonte em 0,1Hz por vez, com alterações para melhor aproveitamento, para verificar a variação da amplitude. Depois de verificar, retornou-se à frequência de ressonância e passou-se a aumentar, 0,1Hz por vez, também com alterações momentâneas, a frequência da fonte para também verificar a variação da amplitude. Em seguida, foi deslocado o ponto de fixação do raio na haste, de tal modo que o novo comprimento 𝐿 da parte livre para oscilação fosse reduzida, não foi usado um padrão de tamanho para a redução. O procedimento anterior foi repetido para obter a amplitude máxima. Repetiu-se o procedimento para mais quatro posições da haste. O menor valor de 𝐿 para o qual ainda se pode obter dados com boa precisão de ressonância é L~14 cm. III. RESULTADOS Para a primeira tabela, o comprimento da haste foi de 24, ± 0,05 cm. Tabela 1: Como se pode notar na tabela 1, a maior amplitude ocorre quando a frequência se encontra em 24,0Hz, convertendo para 𝜔, obtemos 150,8 ±0,1. Para a conversão foi usada a equação de frequência de ressonância abaixo: f = ω 2 𝜋
A semi-largura de Pico é dada por: A = Amáx √ 2 , temos: A =
= 3,04cm A taxa de amortecimento é dada por: 𝛾 =∆𝜔 , temos 𝛾= 1 49,5 – 15 2,1 = 2,6 cm E o fator de qualidade é dado por: 𝑄 = ω γ , temos: Q = 150 , 8 2 , 6 = 58, Foi usado os valores referentes a alteração de 0,5Hz acima e abaixo da maior amplitude obtida. 0 1 2 3 4 5 70 90 110 130 150 170 A(cm) 𝜔(rad/s) A(cm) x 𝜔(rad/s) f(Hz) 𝜔 (rad/s) A(cm) 12,9 81,1 ± 0,1 0,1 ± 0, 22,5 141,4 ± 0,1 0,4 ± 0, 23,3 146,4 ± 0,1 0,9 ± 0, 23,5 147,6 ± 0,1 1,4 ± 0, 23,7 148,9 ± 0,1 2,6 ± 0, 23,8 149,5 ± 0,1 3,0 ± 0, 23,9 150,2 ± 0,1 3,4 ± 0, 24,0 150,8 ± 0,1 4,3 ± 0, 24,5 153,9 ± 0,1 2,9 ± 0, 24,6 154,6 ± 0,1 2,0 ± 0, 24,7 155,2 ± 0,1 1,4 ± 0, 24,8 155,8 ± 0,1 1,2 ± 0, 24,9 156,4 ± 0,1 0,8 ± 0, 25,0 157,1 ± 0,1 0,6 ± 0, 25,2 158,3 ± 0,1 0,5 ± 0,
Encontramos também a relação entre a frequência de ressonância ω 0 e o comprimento da haste L, e concluímos que quanto maior o comprimento da haste menor é a frequência de ressonância da mesma.
[1] Halliday, David. Física Teórica 2. 1. Rio de Janeiro: LTC.
[2] Osciladores livres, amortecidos e forçados-Ressonância. Disponível em:< https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5769674/mod_resource/co ntent/1/RoterioAdaptadoOscilações.pdf.> .Acessado em: 03/11/