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Relatorio Oscilador Forçado, Trabalhos de Física

Relatorio Oscilador Forçado, dados obtidos em aula

Tipologia: Trabalhos

2024

Compartilhado em 09/06/2025

thayanecs
thayanecs 🇧🇷

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Relatório Oscilador Forçado
Física Experimental II, 2024.2, Turma 21
Thayane Silva da Cruz; Quéren Conceição da Encarnação; João Vitor Vieira da Silva
Entregue a Rubicely Francisco do Nascimento, professora da disciplina Física Experimental II
Resumo: Um sistema oscilante real está sempre sujeito a algum
tipo de atrito de forma que, se deslocado de sua posição de
equilíbrio, ele inevitavelmente evolui para o estado de equilíbrio
em repouso. Para que este sistema permaneça oscilando, deve
haver algo que restitua a energia dissipada. Quando existe uma
força externa periódica atuando sobre o sistema durante todo o
tempo de oscilação, ela restitui ao oscilador a energia perdida
pelo atrito, mas exigirá que o sistema passe a oscilar com a sua
frequência 𝜔, o que chamamos de oscilações forçadas. As
amplitudes das oscilações forçadas dependem da frequência
natural do sistema 𝜔0, da intensidade da força 𝐹0 e da
frequência 𝜔 da força externa.
Palavras-chave: Frequência, Atrito, Amplitude, Dissipação.
I. INTRODUÇÃO
O oscilador forçado é um experimento que ocorre quando um
sistema oscila sob a ação de uma força externa periódica. Essa
força restitui a energia perdida pelo atrito, mas exige que o
sistema oscile na frequência da força externa.
Um exemplo de oscilador forçado é o sistema massa-mola,
em que a força elástica da mola compensa o peso do corpo na
posição de equilíbrio. Quando a massa é afastada do
equilíbrio, o sistema responde como um oscilador harmônico
convencional. O fenômeno da ressonância é caracterizado
pelo crescimento da amplitude de oscilação do oscilador
forçado. A curva que relaciona a amplitude da oscilação
forçada com a frequência da força externa se chama curva de
ressonância. Se o atrito presente no sistema é pequeno, a
curva tem um máximo em torno da frequência natural do
sistema. Como a energia de um sistema oscilante é
proporcional ao quadrado da sua amplitude, este resultado
indica que a absorção de energia é máxima quando o sistema
é excitado com frequência próxima à sua frequência natural.
Um oscilador harmônico real é caracterizado por duas
grandezas: a sua frequência natural 𝜔0 e a taxa de
amortecimento 𝛾.
No caso do sistema massa-mola 𝜔02 = 𝑘/m e 𝛾 = 𝑏/𝑚, onde 𝑏
é o coeficiente da força de atrito proporcional à velocidade
instantânea da massa.
Para outros osciladores que não o simples sistema massa-
mola é bem mais fácil se determinar o valor de 𝜔0 do que o
de 𝛾. Neste caso, a análise de curvas de ressonância pode ser
usada para se determinar o seu valor. A solução estacionária
da equação diferencial para o oscilador harmônico
amortecido forçado é expressa da seguinte maneira:
𝑥(𝑡) = 𝐴(𝜔) 𝑐𝑜𝑠( 𝜔𝑡 + 𝜑(𝜔))
Onde 𝜔 indica a frequência da força externa e tanto 𝐴 como
de dependem de 𝜔. A expressão para 𝐴(𝜔) é:
𝐴(𝜔) = 𝐹0
𝑚(1
2ω02)22ω2]1
2
)
Se 𝛾 é pequeno, a expressão acima pode ser aproximada,
perto de 𝜔 = 𝜔0, por:
𝐴(𝜔) = 𝐹0
2𝑚ω0 {1
[ω−ω0)22/4]1
2
}
Essa expressão mostra, em aproximação, que o máximo da
curva de ressonância ocorre em 𝜔 = 𝜔0 e é dado por:
𝐴𝑚𝑎𝑥 = 𝐴(𝜔0) = 𝐹0
𝑚ω0γ
A mesma expressão mostra que:
𝐴 (𝜔0 ± γ
2) = 1
2( 𝐹0
𝑚ω0γ) = Amax
√2
Ou seja, a distância entre os pontos onde a reta corta a curva
de ressonância determina o valor de 𝛾. Esta distância é
também chamada de semi-largura de pico.
O fator de qualidade Q é definido por:
Q = ω0
γ
Ele é uma medida da qualidade, ou seja, da presença de pouco
ou muito atrito entre os constituintes do sistema.
O objetivo deste experimento caracterizar o sistema oscilante
encontrando os parâmetros físicos tais como taxa de
amortecimento e a frequência de ressonância,
consequentemente o fator de qualidade e, para isso,
determina-se a curva de ressonância de um oscilador forçado.
II. EXPERIMENTO
Para a realização do experimento, usaremos os seguintes
materiais:
1. Alto-falante;
2. Gerador de áudio frequência;
3. Haste metálica;
4. Régua;
5. Suporte;
6. Folha de dados.
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Relatório Oscilador Forçado

Física Experimental II, 2024.2, Turma 21

Thayane Silva da Cruz; Quéren Conceição da Encarnação; João Vitor Vieira da Silva

Entregue a Rubicely Francisco do Nascimento, professora da disciplina Física Experimental II

Resumo: Um sistema oscilante real está sempre sujeito a algum tipo de atrito de forma que, se deslocado de sua posição de equilíbrio, ele inevitavelmente evolui para o estado de equilíbrio em repouso. Para que este sistema permaneça oscilando, deve haver algo que restitua a energia dissipada. Quando existe uma força externa periódica atuando sobre o sistema durante todo o tempo de oscilação, ela restitui ao oscilador a energia perdida pelo atrito, mas exigirá que o sistema passe a oscilar com a sua frequência 𝜔 , o que chamamos de oscilações forçadas. As amplitudes das oscilações forçadas dependem da frequência natural do sistema 𝜔 0 , da intensidade da força 𝐹 0 e da frequência 𝜔 da força externa. Palavras-chave: Frequência, Atrito, Amplitude, Dissipação. I. INTRODUÇÃO O oscilador forçado é um experimento que ocorre quando um sistema oscila sob a ação de uma força externa periódica. Essa força restitui a energia perdida pelo atrito, mas exige que o sistema oscile na frequência da força externa. Um exemplo de oscilador forçado é o sistema massa-mola, em que a força elástica da mola compensa o peso do corpo na posição de equilíbrio. Quando a massa é afastada do equilíbrio, o sistema responde como um oscilador harmônico convencional. O fenômeno da ressonância é caracterizado pelo crescimento da amplitude de oscilação do oscilador forçado. A curva que relaciona a amplitude da oscilação forçada com a frequência da força externa se chama curva de ressonância. Se o atrito presente no sistema é pequeno, a curva tem um máximo em torno da frequência natural do sistema. Como a energia de um sistema oscilante é proporcional ao quadrado da sua amplitude, este resultado indica que a absorção de energia é máxima quando o sistema é excitado com frequência próxima à sua frequência natural. Um oscilador harmônico real é caracterizado por duas grandezas: a sua frequência natural 𝜔 0 e a taxa de amortecimento 𝛾. No caso do sistema massa-mola 𝜔 02 = 𝑘/m e 𝛾 = 𝑏/𝑚, onde 𝑏 é o coeficiente da força de atrito proporcional à velocidade instantânea da massa. Para outros osciladores que não o simples sistema massa- mola é bem mais fácil se determinar o valor de 𝜔 0 do que o de 𝛾. Neste caso, a análise de curvas de ressonância pode ser usada para se determinar o seu valor. A solução estacionária da equação diferencial para o oscilador harmônico amortecido forçado é expressa da seguinte maneira: 𝑥(𝑡) = 𝐴(𝜔) 𝑐𝑜𝑠( 𝜔𝑡 + 𝜑(𝜔)) Onde 𝜔 indica a frequência da força externa e tanto 𝐴 como de  dependem de 𝜔. A expressão para 𝐴(𝜔) é: 𝐴(𝜔) = 𝐹 0

𝑚 (^

1 [ω^2 −ω0^2 )^2 +γ^2 ω^2 ] 1 2

Se 𝛾 é pequeno, a expressão acima pode ser aproximada,

perto de 𝜔 = 𝜔 0 , por:

𝐹 0 2 𝑚ω

1 [ω−ω0)^2 +γ^2 / 4 ] 1 2

Essa expressão mostra, em aproximação, que o máximo da

curva de ressonância ocorre em 𝜔 = 𝜔 0 e é dado por:

𝐹 0 𝑚ω0γ A mesma expressão mostra que: 𝐴 (𝜔0 ± γ

2 ) =^

1 √^2

𝐹 0

𝑚ω0γ)^ =^

Amax √ 2 Ou seja, a distância entre os pontos onde a reta corta a curva de ressonância determina o valor de 𝛾. Esta distância é também chamada de semi-largura de pico. O fator de qualidade Q é definido por: Q = ω γ Ele é uma medida da qualidade, ou seja, da presença de pouco ou muito atrito entre os constituintes do sistema. O objetivo deste experimento caracterizar o sistema oscilante encontrando os parâmetros físicos tais como taxa de amortecimento e a frequência de ressonância, consequentemente o fator de qualidade e, para isso, determina-se a curva de ressonância de um oscilador forçado. II. EXPERIMENTO Para a realização do experimento, usaremos os seguintes materiais:

  1. Alto-falante;
  2. Gerador de áudio frequência;
  3. Haste metálica;
  4. Régua;
  5. Suporte;
  6. Folha de dados.

Figura 1 – (A) Desenho da montagem do experimento oscilador

forçado. (B) Detalhe da amplitude de vibração da haste.

O oscilador foi montado conforme ilustrado na Figura acima. O fio de nylon preso ao alto-falante ficou entre 2 e 3 cm afastado da garra, para que a transmissão de energia fosse apreciável. Após montar o sistema, fixou-se a barra de alumínio mantendo-se o L, que é a distância da garra até a extremidade livre da haste. Colocou-se então a haste para oscilar até que atingisse a ressonância. Mediu-se assim a amplitude máxima e sua respectiva frequência de oscilação. Encontrada a frequência de ressonância, passou–se a reduzir a frequência da fonte em 0,1Hz por vez, com alterações para melhor aproveitamento, para verificar a variação da amplitude. Depois de verificar, retornou-se à frequência de ressonância e passou-se a aumentar, 0,1Hz por vez, também com alterações momentâneas, a frequência da fonte para também verificar a variação da amplitude. Em seguida, foi deslocado o ponto de fixação do raio na haste, de tal modo que o novo comprimento 𝐿 da parte livre para oscilação fosse reduzida, não foi usado um padrão de tamanho para a redução. O procedimento anterior foi repetido para obter a amplitude máxima. Repetiu-se o procedimento para mais quatro posições da haste. O menor valor de 𝐿 para o qual ainda se pode obter dados com boa precisão de ressonância é L~14 cm. III. RESULTADOS Para a primeira tabela, o comprimento da haste foi de 24, ± 0,05 cm. Tabela 1: Como se pode notar na tabela 1, a maior amplitude ocorre quando a frequência se encontra em 24,0Hz, convertendo para 𝜔, obtemos 150,8 ±0,1. Para a conversão foi usada a equação de frequência de ressonância abaixo: f = ω 2 𝜋

 𝜔 = f. 2 π

A semi-largura de Pico é dada por: A = Amáx √ 2 , temos: A =

= 3,04cm A taxa de amortecimento é dada por: 𝛾 =∆𝜔 , temos 𝛾= 1 49,5 – 15 2,1 = 2,6 cm E o fator de qualidade é dado por: 𝑄 = ω γ , temos: Q = 150 , 8 2 , 6 = 58, Foi usado os valores referentes a alteração de 0,5Hz acima e abaixo da maior amplitude obtida. 0 1 2 3 4 5 70 90 110 130 150 170 A(cm) 𝜔(rad/s) A(cm) x 𝜔(rad/s) f(Hz) 𝜔 (rad/s) A(cm) 12,9 81,1 ± 0,1 0,1 ± 0, 22,5 141,4 ± 0,1 0,4 ± 0, 23,3 146,4 ± 0,1 0,9 ± 0, 23,5 147,6 ± 0,1 1,4 ± 0, 23,7 148,9 ± 0,1 2,6 ± 0, 23,8 149,5 ± 0,1 3,0 ± 0, 23,9 150,2 ± 0,1 3,4 ± 0, 24,0 150,8 ± 0,1 4,3 ± 0, 24,5 153,9 ± 0,1 2,9 ± 0, 24,6 154,6 ± 0,1 2,0 ± 0, 24,7 155,2 ± 0,1 1,4 ± 0, 24,8 155,8 ± 0,1 1,2 ± 0, 24,9 156,4 ± 0,1 0,8 ± 0, 25,0 157,1 ± 0,1 0,6 ± 0, 25,2 158,3 ± 0,1 0,5 ± 0,

Encontramos também a relação entre a frequência de ressonância ω 0 e o comprimento da haste L, e concluímos que quanto maior o comprimento da haste menor é a frequência de ressonância da mesma.

V. REFERÊNCIAS

[1] Halliday, David. Física Teórica 2. 1. Rio de Janeiro: LTC.

[2] Osciladores livres, amortecidos e forçados-Ressonância. Disponível em:< https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5769674/mod_resource/co ntent/1/RoterioAdaptadoOscilações.pdf.> .Acessado em: 03/11/