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RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO DO ENSINO DA PRÁTICA DE ENSINO. SUPERVISIONADA ... 4.1-Autoavaliação das Crianças/ Caracterização Evolutiva do Grupo ……………45.
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Em primeiro lugar queria agradecer aos meus pais, à minha irmã e às minhas amigas Fernanda e Patrícia que me deram o incentivo para frequentar o curso de Educação Básica. Seguidamente, queria agradecer a algumas colegas de trabalho, que me ajudaram a realizar este estágio, dando muita força, nomeadamente à Ana Rute e à educadora Cândida. Agradeço à A.P.A.C. e seus dirigentes por me facultarem o estágio na Instituição. A algumas amigas e amigos de curso que me ajudaram muito a esclarecer todas as dúvidas e me deram muito apoio e amor. E também à minha madrinha académica pelo apoio e ajuda prestados. Ressalvo as professoras que para além de profissionais foram também amigas. Por fim, relembro todos os familiares, amigos e amigas que gostam de mim e que acreditam em mim e no meu trabalho.
Obrigado a todos.
O presente trabalho refere-se à apresentação da prática educativa desenvolvida no âmbito do estágio curricular, realizado na Associação Popular de Apoio à Criança (A.P.A.C), na sala dos 3 anos (Grupo dos Laranjas), constituído por 25 crianças. O principal objetivo deste relatório é a análise de toda a prática de ensino supervisionada desenvolvida durante o estágio curricular do Mestrado de Qualificação para a Docência em Educação Pré-Escolar. A educação pré-escolar é o primeiro contacto que as crianças têm com a escola, sendo uma etapa decisiva na vida das crianças. “A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida”, OCEPE (1997:15). Assim, o Jardim de Infância assume um papel de grande importância no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças, na medida em que proporciona experiências favorecedoras da estruturação dos seus pensamentos e ideias. A educação pré-escolar é o ponto de partida para todo o percurso de sucesso da criança, em toda a sua educação, e por isso cabe ao educador /estagiário permitir à criança desenvolver segurança e equilíbrio afetivo, relacionando-se com os outros e respeitando-os, e também desenvolver a imaginação, criatividade e a observar e compreender o meio onde vive, pois passar por a primeira etapa da educação pode ser decisivo para todo o desenvolvimento da criança tanto pessoal como afetivo e social contribuindo para um futuro de sucesso escolar e profissional. Segundo Hohmann. M (2009:1) ” O papel do adulto é apoiar e guiar as crianças através das aventuras e das experiências que integram a aprendizagem pela ação”. Durante a realização do estágio foi elaborado um portefólio para suporte dos materiais, sendo constituído pelas caracterizações, planificações, relatórios diários, reflexões semanais e pelas fotografias dos trabalhos realizados com as crianças. Durante a realização do portefólio foi possível evidenciar-se uma prática mais coesa com todas a áreas de conteúdo para uma aprendizagem mais completa e por fim
poder avaliar toda aprendizagem das crianças e o seu desenvolvimento, pois segundo as OCEPE (1997:18) “Estimular o desenvolvimento global da criança, no respeito pelas suas características individuais, desenvolvimento que implica favorece aprendizagens significativas e diferenciadas”. A realização deste estágio é uma das fases mais importantes para uma aprendizagem mais coerente e global, pois é nele que vamos colocar em prática toda a nossa teoria pois colocando a teoria em prática é muito mais fácil assimilá-la. É importante existir o contacto com a prática, pois através da aprendizagem pela ação, o estagiário vive experiências diretas, retirando o que para ele é mais significativo para uma melhor reflexão de toda a sua prática, podendo assim melhorá-la no seu futuro. Em termos estruturais, organizámos o relatório em várias partes, sendo que a primeira é a introdução onde é descrito este relatório. A segunda parte descreve a apresentação da prática em ensino supervisionada, constituída pelas caracterizações. A terceira parte apresenta o dilema encontrado durante a realização da prática e o que foi realizado durante a mesma. Na quarta parte, deparamo-nos com a avaliação das crianças e do estagiário. Na quinta e última parte é elaborada uma conclusão reflexiva sobre a prática desenvolvida. Neste sentido este relatório terá como objetivo descrever, analisar e refletir a prática pedagógica desenvolvida durante o estágio.
Em relação aos espaços lúdicos podemos encontrar mesmo ao lado da Instituição Central, o Jardim da Quintinha da Piedade, onde podemos encontrar muitos espaços verdes, uma Quinta Pedagógica, o Palácio Municipal da Quintinha da Piadade onde existe uma biblioteca.
1.2.Caracterização da instituição 1.2.1-Localização da instituição
A instituição onde decorre a prática supervisionada denominada por Associação Popular de Apoio à Criança (A.P.A.C.) tem a sua sede na Rua Américo Costa, Quinta da piedade I Fase, 2625-160, Póvoa de Santa Iria embora o local de estágio seja no Bairro da Chepsi, situado na mesma cidade. A APAC desenvolve a sua ação social e educativa em vários edifícios situados na cidade referida e, assim, embora a instituição cooperante seja a supramencionada, a prática pedagógica, no âmbito do estágio curricular, foi desenvolvida num edifício autónomo, que atende unicamente a uma sala de crianças de 3 anos e que se situa muito próximo do edifício sede.
1.2.2-Tipo de instituição É Instituição Particular de Solidariedade social (IPSS), existente desde 1996, vocacionada para a infância, pretende dar uma resposta social a famílias com crianças entre os 4/5 meses e até aos 15 anos de idade. Esta instituição abrange as valências de creche familiar (amas), creche, pré- escolar, ATL, e atende um total de 750 crianças e jovens. Conforme o Projeto Educativo da Instituição a finalidade da APAC é proporcionar igualdade de oportunidade no acesso à escola e posteriormente, ao sucesso.
1.2.3-Breve história da instituição
Conforme o Projeto Educativo, a Associação Popular de Apoio à Criança nasceu nos finais de 1976, através da constituição de uma comissão instaladora, composta por quatro homens e três mulheres e que funcionava com o regime de voluntariado. Teve início numa vivenda ocupada, dado que se encontrava abandonada e iniciou a sua ação com duas educadoras de infância, duas auxiliares, uma funcionária da limpeza e uma funcionária da cozinha para auxiliar quarenta crianças em infantário. Inicialmente os únicos subsídios eram provenientes da Junta da Freguesia e das contribuições dos pais que pagavam mensalidades simbólicas e iguais para todos. Posteriormente foi construído um edifício, com o contributo do governo Norueguês, em resultado de várias diligências, onde atualmente funciona a sede da instituição. Até à data atual a instituição tem realizado obras na sede e tem criado outros centros sendo que um deles é onde me encontro a realizar o estágio. É uma vivenda com dois andares onde apenas funciona uma sala de jardim de Infância, para atendimento a crianças de 3 anos e que conta também com um recreio no exterior.
1.2.4-Pessoal docente e não docente
Embora a APAC conte com um grupo muito alargado de funcionários desde Educadoras, Técnicas de Tempos Livres, Auxiliares de Educação, Ajudantes de Acão Educativa, Amas, Pessoal de Cozinha, Copa, Pessoal Auxiliar de Serviços Gerais, Pessoal Administrativo, Motoristas, Direção, Coordenação, Psicóloga, Médico, Médico Pediatra, Pessoal de Manutenção, Família e Comunidade, no edifício onde se desenvolve a prática pedagógica existe apenas uma educadora, duas auxiliares e uma auxiliar da limpeza.
1.2.7-Projeto educativo
A análise do Projeto Educativo permite-nos constatar que este documento define como tema ”Cidadania” e aponta quatro grandes pilares para a intervenção: Aprender a conhecer , Aprender a fazer , Aprender a ser e Aprender a viver juntos. Conforme o referido documento a instituição não segue um único modelo pedagógico, desenvolvendo a sua prática educativa sob orientações do modelo democrático onde as crianças participam, pois segundo o mesmo é importante promover um contexto educativo em que a criança cresça aprendendo, num contexto educativo democrático, de participação, interajuda e aprendizagem, assente em valores de justiça, respeito pelo outro, liberdade, autonomia e responsabilidade. Para além deste documento que estabelece a filosofia orientadora da intervenção, a implementar nos vários estabelecimentos de educação da APAC, constatamos a existência de um Plano Anual de Atividades (anexo3) elaborado pelas educadoras responsáveis pelos 3 anos, que decorre do Projeto Educativo e que estabelece as atividades a desenvolver conforme calendarização temática, de acordo com os objetivos gerais estabelecidos.
1.2.8-Articulação da instituição com a comunidade/família
Na APAC valoriza-se a participação dos pais na vida diária dos seus filhos e da própria instituição, realizando reuniões em que todos os pais participem e organizem festas convidando-os a colaborar, promovendo a articulação e a participação na construção de momentos de alegria para todos, adultos e crianças. Estas iniciativas visam possibilitar às crianças momentos facilitadores do seu processo de socialização e individualização, potencializando o desenvolvimento das relações afetivas, trabalhando mais a área de formação pessoal e social para a formação da sua identidade pessoal.
1.3. Caracterização do grupo de crianças
A caracterização do grupo de crianças foi efetuada através da análise da observação direta participada e posteriormente, no registo feito em relatórios diários, nas check-list de verificação, utilizada para a avaliação das competências das crianças. Para a construção da mesma baseámo-nos nas ideias de diversos autores relativamente ao desenvolvimento da criança, e que foram indispensáveis para o apoio de uma melhor adaptação das competências à faixa etária do grupo, autores como Hohmann, M., Weikart, D.P. (2004), Rigolet, S.A. (2006), Sim-Sim, I., Silva, A.C, Nunes, C. (2008), Papalia, D., Old, S. e Feldman, R. (1999). Para uma melhor finalização e conclusão ainda utilizamos os instrumentos de Formosinho (2006) a observação em grelha “Envolvimento na resolução de problemas Sociais” e da Cardona.J.M, “ Ficha para avaliação da organização do espaço e do tempo na sala de jardim-de-infância, para assim poder entender melhor as áreas preferidas de cada criança.
O grupo da sala dos 3 anos é constituído por 25 crianças, sendo 14 do sexo masculino e 11 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os três e os quatro anos (anexo 10).
0
2
4
6
8
10
12
34meses 36 meses
masculino feminino
Gráfico 1 - Sexo e idade das crianças
1.3.2-Interação Criança/ Adulto.
Na interação criança/ adulto podemos verificar, uma boa relação, existindo uma proximidade entre ambos, ou seja, o adulto promove um ambiente para lhe transmitir segurança, autonomia e a sua independência, sendo importante a ajuda do adulto na sua passagem pelo pré-escolar, pois de acordo com Formosinho (2006;78), esta interação é importante pois o papel do adulto caracteriza-se por uma atitude de constante apoio às experiências de aprendizagens ativas.
1.3.3-Interação Criança/ Materiais.
Como podemos observar todos os materiais estão na sala ao dispor de todas crianças para que assim possam manipular de forma autónoma os brinquedos. De acordo com Hohmann, M (2004) as crianças aprendem, explorando, experimentando, manipulando e partilhando, alargando deste modo e progressivamente a sua autonomia, a sua independência e tomada de iniciativa.
1.3.4-Brincadeiras preferidas do grupo.
Para a pesquisa das brincadeiras preferidas do grupo foi realizado um análise dos Diários de Bordo e a Observação durante duas manhãs das escolhas das atividades do grupo (anexo 22)
Gráfico 3: Brincadeiras preferidas pelo grupo Verificando que as brincadeiras preferidas do grupo são: casinha e a garagem, mas também tendo uma motivação pelas atividades de expressão plástica.
1.3.5-Desenho
Para poder observar os desenhos do grupo, utilizávamos fotografias (anexo21) e a observação direta. Na análise desses desenhos verificou-se que as crianças ainda riscam muito as folhas, aspeto que conforme Piaget corresponde à fase da garatuja, o rabisco já é mais controlado, ou seja, os traços circulares já são mais intencionais e as formas circulares repetem frequentemente, mas não deixando de referir que há crianças que já estão numa fase comentada I e II, de acordo com teoria de Piaget, já aperfeiçoam as suas garatujas, dando um nome aos seus rabiscos, dizendo o que desenhou.
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