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Um estudo sobre a adaptação emocional de crianças em instituições educativas, com ênfase na experiência observada na creche e no jardim-de-infância. O autor reflete sobre a separação da criança dos pais, os sentimentos subjacentes e as intervenções possíveis para facilitar a adaptação. O documento também discute a importância dos objetos transicionais e do ambiente físico seguro para a criança.
O que você vai aprender
Tipologia: Exercícios
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Relatório do Projeto de Investigação
Constituição do júri:
compreensão, o incentivo, a confiança e a partilha de alegrias, medos e angústias, que tanto me fizeram crescer enquanto pessoa e enquanto futura profissional.
Aos professores que contribuíram para a minha formação, mas especialmente ao Professor Doutor Augusto Pinheiro por todo o apoio, sugestões e saberes partilhados, bem como pela sua colaboração e orientação neste trabalho. Agradeço-lhe também por ter sempre acreditado em mim, nos momentos em que eu mais precisei e nos momentos em que duvidei das minhas capacidades. Também destaco a professora Sofia, que enquanto minha orientadora de estágio se revelou sempre disponível para me apoiar e para me ajudar a superar algumas dificuldades surgidas, incentivando-me a ser uma pessoa e uma profissional melhor.
À educadora cooperante de creche que, desde o primeiro dia de estágio, se transformou num modelo de referência a seguir, devido ao seu humanismo, aos valores defendidos, à sua ética, às suas crenças e às suas atitudes demostradas a qualquer adulto ou criança, no dia-a-dia, durante o exercício da profissão. Agradeço-lhe também por todo o carinho que me deu e por tudo o quanto aprendi consigo.
À educadora cooperante de jardim-de-infância agradeço-lhe pela sua disponibilidade, a partilha de saberes, a ajuda prestada e por permitir que aprendesse consigo.
Às crianças que tive o privilégio de conhecer na realização deste estudo, agradeço-lhes por me permitirem fazer parte das suas vidas, por partilharem comigo experiências, brincadeiras e vivências, mas sobretudo agradeço-lhes por tudo o quanto aprendi em cada momento que passei com elas.
A todos, um enorme e sincero Obrigada.
Resumo
O presente Relatório do Projeto de Investigação tem como objetivo compreender o processo de adaptação das crianças em contextos de creche e de jardim-de-infância.
Este estudo procurou refletir em que medida a equipa pedagógica pode agir, de forma a suavizar a separação da criança e dos seus pais/familiares; como atenuar os sentimentos dolorosos de todos os elementos que se adaptam; como a criança é acolhida nos contextos de creche e de jardim-de-infância, de forma a facilitar a sua adaptação e que modalidades de intervenção poderão ser utilizadas para que as crianças e as suas famílias se sintam seguras e confiantes nas instituições educativas.
A metodologia utilizada na realização deste projeto foi a Investigação-Ação, enquanto metodologia pertencente à Investigação Qualitativa onde se insere o Paradigma Interpretativo. Para a sua concretização foram utilizados os seguintes dispositivos de recolha, registo e análise de informação: a observação participante, as notas de campo, os registos fotográficos, a análise documental dos projetos pedagógicos de sala, as entrevistas às crianças, os inquéritos por questionários aplicados às respetivas educadoras cooperantes e ainda, o sociograma.
O projeto desenvolvido inclui informações, experiências e sentimentos recolhidos através dos dois contextos de estágio: creche e jardim-de-infância, assim como a minha intervenção enquanto estagiária e a observação das intervenções das educadoras cooperantes relativamente ao processo de adaptação das crianças.
O presente relatório tem ainda o propósito de consolidar os saberes adquiridos ao longo dos estágios e das aulas que decorreram no âmbito do Mestrado de Educação Pré- Escolar.
Pedagógica.
O presente Relatório do Projeto de Investigação foi elaborado a partir das observações, interações e intervenções que realizei com as crianças e com as equipas pedagógicas que acompanhei no decorrer de dois contextos de estágio (creche e jardim-de-infância) efetuados no âmbito no Mestrado em Educação Pré-escolar.
A temática do estudo intitula-se A Adaptação das Crianças às Instituições de Educação de Infância. A motivação para este tema surgiu logo na primeira semana de estágio em creche (primeiro estágio a ser realizado), quando fui incapaz de dar respostas perante o desespero demonstrado por uma das crianças, no momento em que se separou da mãe e entrou, pela primeira vez, na instituição.
Esta situação foi um dos momentos que mais me marcou, negativamente, durante os dois estágios que realizei. A minha incapacidade de resposta ao sofrimento daquela criança foi a primeira grande dificuldade que senti num estágio não conseguindo ter uma reação adequada de forma a ajudar a criança que se encontrava numa situação de desconforto e de dor. Ao observar a criança a chorar por a mãe se ter ido embora e por estar num ambiente novo, com pessoas desconhecidas, senti-me completamente angustiada, desesperada e desamparada por vê-la naquele estado, sem saber o que fazer ou dizer para a ajudar.
Contudo, esta situação foi um pouco mais complexa pelas dificuldades que senti ao vivê-la. Considero que este episódio foi mais marcante devido à minha experiência pessoal sobre este assunto, pois eu recordo-me da minha adaptação difícil, tanto na entrada para o jardim-de-infância, como na entrada para o 1.º Ciclo do Ensino Básico. Estas minhas experiências foram bastante dolorosas e surgiram pela minha dificuldade em me separar da minha mãe quando entrava nas instituições educativas de manhã. Muitas vezes a minha mãe tinha que sair “às escondidas” da instituição para que eu não me agarrasse às suas pernas a chorar. Deste modo evitava-se que os elementos da equipa pedagógica (ou as funcionárias da escola de 1.º ciclo) me retirassem à força, como também aconteceu algumas vezes.
Provavelmente terá sido devido a estes acontecimentos que me senti incapaz de me aproximar para tentar ajudar a criança a ultrapassar este momento; talvez porque este episódio me fez relembrar o sentimento de abandono no momento de separação com a
minha mãe, que muitas vezes vivi em criança; talvez por isso me tenha revisto na mesma situação e vivenciado, de certa forma, a sua dor.
Segundo Miller (1997, in Silveira e Ferreira, 2005: 49), nós não podemos mudar o nosso passado, nem podemos desfazer os males que nos fizeram durante a infância. No entanto, podemos tentar ter outras atitudes diferentes daquelas que tiveram para connosco e assim “reconquistar nossa integridade perdida”.
Tendo em conta a minha experiência pessoal e a minha falta de resposta a esta criança considerei que existia todo um interesse e pertinência para escrever, pesquisar e aprofundar conhecimentos sobre o tema da adaptação para que, no futuro, enquanto educadora, conseguisse fazer com que este processo e os seus momentos sejam o menos desconfortáveis e marcantes, tanto para as crianças como para as famílias, nomeadamente os pais.
O tema escolhido é transversal aos meus dois contextos de estágio, ou seja, à creche e ao jardim-de-infância, pois em qualquer um deles é possível receber uma criança nova na sala e essa criança vai fazer a adaptação de acordo com a sua personalidade e história de vida; também em qualquer contexto educativo a criança pode a dado momento passar por alguma situação difícil e complexa que a leve a realizar um outro processo de adaptação. Seja qual for o caso, cabe aos profissionais que acompanham a criança, ajudarem-na da melhor forma possível, sempre que ela necessite, uma vez que o processo de adaptação é um momento bastante delicado e poderá deixar traumas profundos na pessoa para toda a vida.
De modo a conduzir este estudo segundo o paradigma interpretativo, foi utilizada uma das metodologias da investigação qualitativa, a investigação-ação. Esta metodologia permite que os profissionais de educação possam refletir sobre as suas práticas, procurando inová-las e melhorá-las.
É importante que os profissionais de educação não se deixem contaminar pelo conformismo, mas antes tentem melhorar a sua intervenção e tentem lidar com os seus sentimentos de inquietude. Eles devem procurar questionar-se sobre as suas ações e refletir sobre o que está bem e o que está mal, de modo a poder melhorá-las.
Como se deve refletir, preparar e organizar a equipa pedagógica para receber uma criança na instituição? Como convidar os pais a participar no processo de adaptação da criança para que este seja o mesmo angustiante possível?
De acordo com a minha participação durante os estágios e após decidir o tema em estudo, utilizei diversos dispositivos da metodologia investigação-ação, recorrendo à observação participante, notas de campo, fotografias, análise documental, entrevistas às crianças, sociograma e o inquérito por questionário de modo a compreender as conceções das educadoras cooperantes relativamente a este tema.
A estrutura do presente relatório é constituída, em primeiro lugar, pelo capítulo da introdução, onde explico as motivações que levaram à escolha da temática do estudo, apresento as finalidades do estudo e a estrutura do relatório.
De seguida encontra-se o capítulo I constituído pelo quadro teórico de referência onde abordo algumas considerações teóricas sobre a adaptação e onde exponho aspetos fundamentais a ter em consideração no processo de adaptação das crianças que advêm das perspetivas de vários autores.
No capítulo II, encontra-se a metodologia de estudo utilizada neste projeto, onde descrevo os dispositivos e procedimentos de recolha, registo e análise de informação que utilizei e os contextos educativos de creche e jardim-de-infância.
No capítulo III, apresento a interpretação da intervenção nos dois contextos educativos de estudo, alguns episódios observados por mim e alguns episódios observados relativamente às intervenções das educadoras face ao processo de adaptação das crianças, assim como a análise das entrevistas e do sociograma realizados às crianças.
No último capítulo, constituído pelas considerações finais, reflito sobre o trabalho desenvolvido, apresento as conclusões retiradas da realização deste relatório e relevo as aprendizagens efetuadas e as dificuldades sentidas.
Capítulo I – Quadro teórico de referência^2
Neste capítulo irei abordar algumas considerações teóricas fundamentais, sobre a adaptação das crianças, que advêm das perspetivas de vários autores.
Deste modo, é possível encontrar-se neste capítulo, vários tópicos que considerei serem os mais relevantes de acordo com a temática em estudo, sendo eles: o conceito de adaptação e dos seus subprocessos (assimilação e acomodação); as pessoas e estruturas que se adaptam; o conceito de período crítico e de período sensível no desenvolvimento; a vinculação; o processo de separação/adaptação; a função do educador de infância no processo de adaptação e o papel dos objetos transicionais na adaptação das crianças.
(^2) Algumas partes que constituem este capítulo foram retiradas do produto académico “Fundamentação teórica” realizado no âmbito da U.C. de Seminário de Investigação e de Projeto.
esta criação conduzindo mentalmente as estruturas susceptíveis de se aplicarem às do meio”.
Neste sentido Piaget (1986: 18) explica que:
“no início da evolução mental, a adaptação intelectual é, pois, mais restrita do que a adaptação biológica, mas, quando esta se prolonga, aquela supera-a. […]. Se do ponto de vista biológico, a inteligência é um caso particular da actividade orgânica, e se as coisas que percebemos ou conhecemos são uma parte restrita do meio ao qual o organismo tende a adaptar-se, dá-se em seguida uma inversão destas relações”.
A adaptação é um processo básico inerente a todas as espécies. Contudo existe um outro processo denominado de organização , que consiste na capacidade de integrar as estruturas físicas e psicológicas em sistemas coerentes (cf. Tafner, s.d.).
Piaget também considera que a adaptação ocorre através da organização, pois o organismo distingue os estímulos e as sensações com os quais é confrontado e organiza- os numa estrutura cognitiva. Este processo de adaptação é, deste modo, realizado através de duas operações: a assimilação e a acomodação, que são as responsáveis pelas mudanças nas estruturas cognitivas (cf. idem).
Para Piaget (1986) a adaptação é um equilíbrio entre a assimilação e a acomodação. Contudo, se fosse possível traduzir estes dois processos em palavras, a assimilação teria um sentido conservador, enquanto a acomodação teria um sentido revolucionário.
De acordo com Piaget (1986: 19) “a ligação existente entre os elementos organizados e os elementos do meio” consiste numa relação de assimilação.
Do ponto de vista biológico, a assimilação constitui uma integração dos elementos externos em estruturas evolutivas e complexas do organismo. A assimilação consiste na
capacidade de interpretar e construir o mundo exterior, objetos e ações, em função de um quadro mental disponível em dado momento (cf. Vieira & Lino 2007). Quando a criança tem novas experiências (vendo ou ouvindo coisas novas) ela tenta adaptar esses novos estímulos às estruturas cognitivas que já possui, significando que a criança, de forma continua, tenta adaptar os novos estímulos aos esquemas que ela possui até aquele momento (cf. Tafner, s.d.).
Piaget defende que produzindo-se uma variação do meio que transforma x em x’ o organismo tem duas escolhas: ou não se adapta e há rutura do ciclo de organização, ou adapta-se e o ciclo da organização pode modificar-se, voltando depois a fechar-se sobre ele próprio. Ao resultado das pressões exercidas pelo meio dá-se o nome de acomodação (cf. Piaget, 1986).
Vieira e Lino (2007: 215), consideram que a acomodação:
“[…] corresponde à modificação de um esquema ou estrutura assimilatória através do elemento que assimila. A acomodação implica a alteração do estágio de processamento cognitivo do sujeito em dado momento, de modo a incorporar as novas experiências”.
A acomodação acontece quando a criança não consegue assimilar um novo estímulo, ou seja, não existe uma estrutura cognitiva que assimile a nova informação em função das particularidades desse novo estímulo (cf. Vieira & Lino, 2007).
De acordo com estes autores:
“[…] enquanto a assimilação representa uma continuidade com as percepções passadas, a acomodação corresponde a novas percepções, à reformulação de conhecimento passados, o que implica uma mudança no desenvolvimento” (Vieira & Lino 2007: 125).
Piaget (1986) defende para que a adaptação se transforme num sistema estável tem que existir um equilíbrio entre a assimilação e a acomodação. Na interação entre assimilação e acomodação ocorre um outro processo, chamado de equilibração.
As crianças são as principais autoras da sua adaptação ao novo meio; são elas que, de forma pessoal e voluntária têm de superar os desafios que lhes são apresentados. Os momentos iniciais numa instituição exigem um grande esforço de adaptação da criança dado que implicam a separação, por algumas horas, do mundo familiar, onde se sente segura e protegida (cf. Equipa Pim e Tito, 2011). A criança, frequentando uma instituição pela primeira vez, passa a conviver com um grande número de adultos e outras crianças que não conhece, num ambiente novo. Nos primeiros momentos é natural que a criança se sinta “estranha” porque tudo é novo: as pessoas, o espaço, os objetos e a rotina (cf. Rossetti-Ferreira, Vitória & Goulardins, 1998).
Contudo, não depende exclusivamente da criança adaptar-se ou não à nova situação; também depende da forma como é recebida por todos os elementos da instituição, ou seja, pela forma como ela é acolhida (cf. Ortiz, 2000).
O termo “acolhimento” remete para a dimensão do quotidiano. O acolhimento deve ocorrer em vários momentos do dia, por diversos motivos, como por exemplo, todos os dias, no momento da chegada das crianças; quando a criança está uma temporada sem ir à instituição; quando ocorre algum imprevisto e a criança sai mais tarde, quando as outras já saíram; após um período de doença; por muitos outros motivos (cf. idem).
Um bom acolhimento é fundamental para que as crianças e os familiares se sintam bem recebidos na instituição e posteriormente sintam confiança nas pessoas que as estão a receber.
É natural que, quando se é bem recebido e acolhido, a resposta seja de simpatia e abertura levando a que as pessoas tendam a construir expetativas positivas relativamente àquele ambiente e àqueles profissionais. Quando, pelo contrário se é recebido com frieza, possivelmente, a tendência será ignorar e evitar o envolvimento naquele espaço e com aquelas pessoas. Se enquanto adultos não é natural querermos voltar a determinado lugar em que fomos mal recebidos, então, por que razão deveria ser diferente com as crianças?
Cuidar é atender e respeitar as necessidades físicas e psíquicas das crianças, é ouvir e observar as crianças, é interessar-se verdadeiramente por elas, pelo que pensam e sentem, pela forma como se expressam sobre as coisas, sobre os outros e sobre elas próprias. Cuidar também passa por adotar atitudes e procedimentos adequados e fundamentados sobre as diferentes faixas etárias, níveis de desenvolvimento e realidades socioculturais de modo a apoiar as crianças. Assim, o processo de adaptação e a forma de acolhimento é um dos primeiros cuidados a ter com uma criança que chega, pela primeira vez, a uma instituição (cf. Ortiz, 2000).
Quando uma criança entra para uma instituição, quer seja para a valência de creche ou para a valência de jardim-de-infância, ela inicia um processo ativo de construção de novos conhecimentos e de vínculos (cf. idem).
A criança necessita de um tempo para compreender as diferenças entre a sua casa e a instituição, assim como para transferir os seus sentimentos básicos de confiança e segurança para algum membro da equipa pedagógica. Este tempo de investimento afetivo é bastante individualizado, pelo que os adultos não o conseguem prever, uma vez que, algumas crianças passam por este momento de forma mais rápida e outras de forma mais lenta (cf. idem).
No espaço novo, a criança irá descobrir as suas possibilidades e limitações e deverá adquirir e afirmar a sua autonomia pessoal e desenvolver a socialização. Mas para que isto aconteça ela vai precisar que os adultos estejam presentes e disponíveis para a ajudarem. Contudo essa ajuda não consiste em evitar ou em minimizar os seus sentimentos, mas sim em compreendê-los (cf. Equipa Pim e Tito, 2011).
Ainda é importante ter em consideração que não é só a criança que chega de novo à instituição que passa por um processo de adaptação; as crianças que já frequentam a instituição, e que constituem o grupo no qual a criança recém-chegada se integrou, também têm que se adaptar a esse novo membro. Os adultos têm que compreender os sentimentos que podem surgir nas crianças do grupo ao terem de partilhar atenção, materiais e espaço com mais um elemento; posteriormente têm que fazer entender às restantes crianças que existe mais uma com a qual têm que partilhar todos estes aspetos,