












Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Relatório dos procedimentos para rompimento de corpo de prova
Tipologia: Trabalhos
1 / 20
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Primeiramente devemos ter em mãos as normas NBR NM 67-1998, NBR
5738-2008 e NBR 5739 , sendo de forma digital ou física.
A primeira etapa consiste em definir qual será o nosso traço do concreto,
para isso temos que saber quais materiais serão usados e seus dados e também
quais características queremos no concreto, sendo assim todos os dados que deve-
se ter para começar a dosagem são: Abatimento; desvio padrão (
sd ); resistência do
concreto (
f
ck
); peso específico ( γ ) do: cimento, agregado graúdo e miúdo; módulo de
finura do agregado úmido ( 𝑚𝑓 ); massa unitária ( δ ) do: agregado miúdo no estado
solto (
δ
m
), agregado graúdo no estado solto (
δ
bs
) e compactado (
δ
bc
) e a dimensão
máxima do agregado graúdo (
m á x
Utilizando o método de estudo de dosagem pela ABCP temos que nosso
primeiro passo é saber qual será a resistência do concreto aos 28 dias (
f c
28
) para isso
usamos a seguinte fórmula:
f c
28
= f
ck
, onde
f
ck
será obtido a partir do
cimento que está sendo utilizado o desvio padrão deve ser consultado de acordo com
nossas condições de preparo, em seguida consultaremos a Curva de Abrams do
cimento que nos dará a relação água cimento ( a / c ) e também consultaremos a tabela
de consumo de água aproximado que irá nos dar o consumo de água (
a
Tendo o consumo de água e relação água cimento podemos calcular o
consume de cimento (
c
) utilizando da seguinte fórmula: C
c
a
a / c
, para a próxima
etapa deve-se descobrir o consumo de agregado graúdo (
b
) para isso consultaremos
a tabela que faz relação entre o
e a
máx
, para conseguir o volume de agregado
graúdo (
b
), então deve-se usar da fórmula:
b
b
⋅ δ
bc
, caso seja usado mais de um
agregado graúdo deve-se consultar a tabela com as proporções para cada tipo de
agregado. Então deve-se calcular o consume de agregado miúdo (
m
), mas para isso
devemos calcular o volume de agregado miúdo (
m
) com a seguinte fórmula:
m
c
γ
c
b
γ
b
a
γ
a
, e para o consumo de agregado miúdo usaremos a fórmula:
m
= γ
m
m
Com isso terá o consumo de cada material para fazer 1m³ de concreto e
utilizando da fórmula:
c
c
m
c
b
c
a
c
, tem-se o traço do concreto para um metro
cúbico utilizando uma quantia de cimento (
c
) em quilogramas.
Para a prática proposta deve-se mudar a quantia de 1 m³ para a quantia
passada em sala, caso seja o primeiro a usar a betoneira deve-se subir um pouco a
mais a quantia usada para fazer a imprimação da betoneira.
os outras materiais com exceção da água de forma que siga o traço, então refazer o
Slump Teste até ter o abatimento desejado.
Com o concreto feito e abatimento dentro no limite desejado, coloca-se o
concreto em dois moldes cilíndricos, lembrando de adicionar desmoldante nos moldes
antes do processo. Pela tabela 2 da NBR 5738 , deve-se definir a quantidade de
camadas e golpes em cada camada para realizar o adensamento.
Após a moldagem, os corpos-de-prova devem ser imediatamente cobertos
com material não reativo e não absorvente, com a finalidade de evitar a perda de
água do concreto e protegê-lo da ação das intempéries, a próxima etapa deve ser a
desmolda que terá seu tempo de acordo com o tipo de corpo-de-prova seguindo a
norma, após a desmolda os corpos-de-prova devem ser conservados imersos em
água por 28 dias, assim tecnicamente atingindo nosso
28
anteriormente desejado.
Após os 28 dias retirar os corpos-de-prova da água e deve-se realizar o
capeamento ou retificação para deixar as superfícies planas e prontas para o ensaio
de compressão.
Para o ensaio de compressão usaremos a NBR 5739 , após o processo de
retificação realizado no processo anterior devemos medir utilizando um paquímetro
a altura e o diâmetro em dois sentidos diferentes fazendo a média deste último,
assim tendo a relação h/d e a área do corpo de prova (
), nesse experimento não
será utilizado a relação h/d.
O ensaio deve-se ser realizado da seguinte forma, colocar o corpo-de-prova
no centro do prato inferior, e o prato superior deve ser colocado a alguns milímetros
acima do corpo-de-prova. Com as instruções do professor operar a máquina de
acordo com as instruções sempre tendo cuidado e paciência, ao final do ensaio
teremos os corpos-de-prova rompido e quais foram suas resistências em KN,
utilizando da fórmula:
, temos a resistência do nosso concreto.
Ao final deve-se também analisar qual foi o tipo de rompimento que ocorreu no
corpo-de-prova.
Os materiais usados para o experimento foram areia como agregado miúdo, brita
1 como agregado graúdo e cimento CPV-ARI como aglomerante. Dados dos
materiais:
𝑐𝑘
= 30MPa
𝑠𝑑 = 4 (Condição A)
Abatimento: 90 ± 10 mm
Cimento CPV-ARI (VOTORAM):
𝑐
3
3
Areia:
𝑚
3
3
𝛿
𝑚
3
Brita 1
𝑚 á 𝑥
𝛾
𝑏
3
𝛿
𝑏𝑐
3
𝑏𝑠
3
Seguindo o método da ABCP temos:
28
𝑐𝑘
28
Tabela 03: Determinação do volume de agregado graúdo modificado
𝑏
𝑏
𝑏𝑐
𝑏
3
3
3
𝑚
𝑐
𝑐
𝑏
𝑏
𝑎
𝑎
𝑚
3
𝑚
𝑚
𝑚
𝑚
3
3
3
𝑐
𝑐
𝑚
𝑐
𝑏
𝑐
𝑎
𝑐
= 1 : 1 , 87 : 3 , 24 : 0 , 55 para
𝑐
3
então teremos que fazer a imprimação logo faremos para 25 l: 1 𝑚
3
então 25 𝑙 =0,025 𝑚
3
. Multiplicando nossos consumos por 0,025 teremos a
quantia de material para 25 l é:
𝑐
𝑏
𝑚
𝑎
Separamos o material de acordo com os dados obtidos anteriormente
Figura 01: Materiais
Colocamos os materiais da seguinte forma:
que dure e 5 a 10 segundos, após a retirada do molde, medimos o abatimento do
concreto.
Figura 03: Medição do abatimento
Com o Slump Teste realizado e o abatimento dentro do desejado, pegamos os
dois corpos-de-prova e passamos desmoldastes e suas paredes.
Figura 04: Corpos-de-prova
Em seguida adicionamos metade da altura do corpo-de-prova de cimento e
fizemos 12 golpes para seu adensamento, preenchemos o resto do corpo-de-prova e
fizemos mais 12 golpes sem penetrar a camada inferior, fazendo esse processo nos
dois corpos-de-prova.
Esperamos um dia para que o concreto terminasse seu tempo de pega e o
desmoldamos e colocamos dentro da água por aproximadamente 28 dias para poder
realizar a sua cura.
Conforme citado anteriormente, o corpo de prova foi retirado de sua cura após
28 dias submerso em água.
Figura 06: Corpos-de-prova depois da retificação
Seguindo com o experimento medimos suas alturas e o diâmetro e 2 sentidos
de cada corpo-de-prova e fazemos a média, por coincidência sua médias ficaram
iguais logo:
1
2
, e usando da fórmula da área do cilindro:
2
2
2
, e a altura h1 = 19,2 cm e h2 =
18,8 cm.
Em seguida com a supervisão do professor realizamos o ensaio de
compressão dos corpos-de-prova na Prensa de Concreto, colocando o corpo-de-
prova no centro do equipamento deixando o prato superior a alguns milímetros do
topo do corpo-de-prova, operamos o equipamento tentando deixar sempre o
equipamento em uma velocidade de 4,5 KN/s até ocorrer o rompimento.
Figura 07: Corpos-de-prova sendo rompido
Figura 09: Corpos-de-prova 02 rompido
Pode-se observar que a formato da ruptura bate com o tipo Cônica e cônica
afastada em 25mm do capeamento.
Figura 10: Retirado da norma NBR 5739
Nota-se que nenhuma brita foi rompida, o ponto de fragilidade foi entre a brita e
a argamassa, na chamada zona de transição.
Abaixo temos os resultados obtidos a partir do experimento. Para a obtenção
da tensão de ruptura dividimos a carga de ruptura pela área.
Como mencionado anteriormente, nosso objetivo é dosar e preparas um
concreto com resistência a compressão de 30 MPa (
𝑟𝑢𝑝
). Com base
nos resultados apresentados no ensaio de compressão obtivemos que:
1 −𝑟𝑢𝑝
e
2 −𝑟𝑢𝑝
, lembrando que queremos o concreto que
possui a melhor resistência para utilizar em nossas obras, consideraremos os
resultados do segundo corpo-de-prova como nosso resultado final.
Logo pode-se concluir que nosso concreto conseguiu bater a resistência
mínima de 30 MPa, tendo 4,2 MPa a mais de resistência, isso indica que, ao longo
do processo, houve um controle rigoroso de materiais e técnicas utilizadas,
importante ressaltar que durante os cálculos não foi utilizado a relação de correção
h/d para a resistência dos corpos-de-prova.