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Relatório de rompimento de corpos de prova, Trabalhos de Materiais e Sistemas de Construção

Relatório dos procedimentos para rompimento de corpo de prova

Tipologia: Trabalhos

2023

Compartilhado em 10/06/2025

thiago-pagliosa
thiago-pagliosa 🇧🇷

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIMATER BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
JEFERSON, JULIO, THIAGO E VINICIUS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
RELATÓRIO LABORATÓRIO - DOSAGEM, PREPARO E ROMPIMENTO DE
CORPOS DE PROVAS DE CIMENTO CPV-ARI
PATO BRANCO
2023
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Baixe Relatório de rompimento de corpos de prova e outras Trabalhos em PDF para Materiais e Sistemas de Construção, somente na Docsity!

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIMATER BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

JEFERSON, JULIO, THIAGO E VINICIUS

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I

RELATÓRIO LABORATÓRIO - DOSAGEM, PREPARO E ROMPIMENTO DE

CORPOS DE PROVAS DE CIMENTO CPV-ARI

PATO BRANCO

ÍNDICE

  • 1 - OBJETIVO..........................................................................................................................................
  • 2 - EQUIPAMENTOS E MATERIAIS..........................................................................................................
  • 3 - PROCEDIMENTO...............................................................................................................................
    • 3.1 - DOSAGEM..................................................................................................................................
    • 3.2 - PREPARO...................................................................................................................................
    • 3.3 - ENSAIO DE COMPRESSÃO..........................................................................................................
  • 4 - RESULTADO......................................................................................................................................
    • 4.1 - DOSAGEM..................................................................................................................................
    • 4.2 - PREPARO...................................................................................................................................
    • 4.3 - ENSAIO DE COMPRESSÃO........................................................................................................
  • 5 - CONCLUSÃO...................................................................................................................................

Primeiramente devemos ter em mãos as normas NBR NM 67-1998, NBR

5738-2008 e NBR 5739 , sendo de forma digital ou física.

3.1 - DOSAGEM..................................................................................................................................

A primeira etapa consiste em definir qual será o nosso traço do concreto,

para isso temos que saber quais materiais serão usados e seus dados e também

quais características queremos no concreto, sendo assim todos os dados que deve-

se ter para começar a dosagem são: Abatimento; desvio padrão (

sd ); resistência do

concreto (

f

ck

); peso específico ( γ ) do: cimento, agregado graúdo e miúdo; módulo de

finura do agregado úmido ( 𝑚𝑓 ); massa unitária ( δ ) do: agregado miúdo no estado

solto (

δ

m

), agregado graúdo no estado solto (

δ

bs

) e compactado (

δ

bc

) e a dimensão

máxima do agregado graúdo (

D

m á x

Utilizando o método de estudo de dosagem pela ABCP temos que nosso

primeiro passo é saber qual será a resistência do concreto aos 28 dias (

f c

28

) para isso

usamos a seguinte fórmula:

f c

28

= f

ck

  • 1 , 65 ⋅ sd

, onde

f

ck

será obtido a partir do

cimento que está sendo utilizado o desvio padrão deve ser consultado de acordo com

nossas condições de preparo, em seguida consultaremos a Curva de Abrams do

cimento que nos dará a relação água cimento ( a / c ) e também consultaremos a tabela

de consumo de água aproximado que irá nos dar o consumo de água (

C

a

Tendo o consumo de água e relação água cimento podemos calcular o

consume de cimento (

C

c

) utilizando da seguinte fórmula: C

c

C

a

a / c

, para a próxima

etapa deve-se descobrir o consumo de agregado graúdo (

C

b

) para isso consultaremos

a tabela que faz relação entre o

MF

e a

D

máx

, para conseguir o volume de agregado

graúdo (

V

b

), então deve-se usar da fórmula:

C

b

= V

b

⋅ δ

bc

, caso seja usado mais de um

agregado graúdo deve-se consultar a tabela com as proporções para cada tipo de

agregado. Então deve-se calcular o consume de agregado miúdo (

C

m

), mas para isso

devemos calcular o volume de agregado miúdo (

V

m

) com a seguinte fórmula:

V

m

C

c

γ

c

C

b

γ

b

C

a

γ

a

, e para o consumo de agregado miúdo usaremos a fórmula:

C

m

= γ

m

⋅V

m

Com isso terá o consumo de cada material para fazer 1m³ de concreto e

utilizando da fórmula:

C

c

C

c

C

m

C

c

C

b

C

c

C

a

C

c

, tem-se o traço do concreto para um metro

cúbico utilizando uma quantia de cimento (

C

c

) em quilogramas.

Para a prática proposta deve-se mudar a quantia de 1 m³ para a quantia

passada em sala, caso seja o primeiro a usar a betoneira deve-se subir um pouco a

mais a quantia usada para fazer a imprimação da betoneira.

os outras materiais com exceção da água de forma que siga o traço, então refazer o

Slump Teste até ter o abatimento desejado.

Com o concreto feito e abatimento dentro no limite desejado, coloca-se o

concreto em dois moldes cilíndricos, lembrando de adicionar desmoldante nos moldes

antes do processo. Pela tabela 2 da NBR 5738 , deve-se definir a quantidade de

camadas e golpes em cada camada para realizar o adensamento.

Após a moldagem, os corpos-de-prova devem ser imediatamente cobertos

com material não reativo e não absorvente, com a finalidade de evitar a perda de

água do concreto e protegê-lo da ação das intempéries, a próxima etapa deve ser a

desmolda que terá seu tempo de acordo com o tipo de corpo-de-prova seguindo a

norma, após a desmolda os corpos-de-prova devem ser conservados imersos em

água por 28 dias, assim tecnicamente atingindo nosso

28

anteriormente desejado.

Após os 28 dias retirar os corpos-de-prova da água e deve-se realizar o

capeamento ou retificação para deixar as superfícies planas e prontas para o ensaio

de compressão.

3.3 - ENSAIO DE COMPRESSÃO..........................................................................................................

Para o ensaio de compressão usaremos a NBR 5739 , após o processo de

retificação realizado no processo anterior devemos medir utilizando um paquímetro

a altura e o diâmetro em dois sentidos diferentes fazendo a média deste último,

assim tendo a relação h/d e a área do corpo de prova (

), nesse experimento não

será utilizado a relação h/d.

O ensaio deve-se ser realizado da seguinte forma, colocar o corpo-de-prova

no centro do prato inferior, e o prato superior deve ser colocado a alguns milímetros

acima do corpo-de-prova. Com as instruções do professor operar a máquina de

acordo com as instruções sempre tendo cuidado e paciência, ao final do ensaio

teremos os corpos-de-prova rompido e quais foram suas resistências em KN,

utilizando da fórmula:

, temos a resistência do nosso concreto.

Ao final deve-se também analisar qual foi o tipo de rompimento que ocorreu no

corpo-de-prova.

4 - RESULTADO......................................................................................................................................

4.1 - DOSAGEM..................................................................................................................................

Os materiais usados para o experimento foram areia como agregado miúdo, brita

1 como agregado graúdo e cimento CPV-ARI como aglomerante. Dados dos

materiais:

𝑐𝑘

= 30MPa

𝑠𝑑 = 4 (Condição A)

 Abatimento: 90 ± 10 mm

Cimento CPV-ARI (VOTORAM):

𝑐

3

3

Areia:

𝑚

3

3

𝛿

𝑚

3

Brita 1

𝑚 á 𝑥

𝛾

𝑏

3

𝛿

𝑏𝑐

3

𝑏𝑠

3

Seguindo o método da ABCP temos:

  1. Cálculo da resistência aos 28 dias:

28

𝑐𝑘

28

  1. Verificar relação água cimento: 𝑎 / 𝑐 = 0 , 55

Tabela 03: Determinação do volume de agregado graúdo modificado

  1. Consumo de agregado graúdo:

𝑏

𝑏

𝑏𝑐

𝑏

3

3

3

  1. Volume de agregado miúdo:

𝑚

𝑐

𝑐

𝑏

𝑏

𝑎

𝑎

𝑚

3

  1. Consumo de agregado miúdo:

𝑚

𝑚

𝑚

𝑚

3

3

3

  1. Apresentação do traço:

𝑐

𝑐

𝑚

𝑐

𝑏

𝑐

𝑎

𝑐

= 1 : 1 , 87 : 3 , 24 : 0 , 55 para

𝑐

3

  1. Adaptar o consume de cimento para 20l. Em nosso caso fomos os primeiros

então teremos que fazer a imprimação logo faremos para 25 l: 1 𝑚

3

então 25 𝑙 =0,025 𝑚

3

. Multiplicando nossos consumos por 0,025 teremos a

quantia de material para 25 l é:

𝑐

𝑏

𝑚

𝑎

4.2 - PREPARO...................................................................................................................................

Separamos o material de acordo com os dados obtidos anteriormente

Figura 01: Materiais

Colocamos os materiais da seguinte forma:

  1. Toda a brita
  2. Metade da água
  3. Esperar toda brita ficar úmida com a água
  4. Todo o cimento
  5. Toda a areia

que dure e 5 a 10 segundos, após a retirada do molde, medimos o abatimento do

concreto.

Figura 03: Medição do abatimento

Com o Slump Teste realizado e o abatimento dentro do desejado, pegamos os

dois corpos-de-prova e passamos desmoldastes e suas paredes.

Figura 04: Corpos-de-prova

Em seguida adicionamos metade da altura do corpo-de-prova de cimento e

fizemos 12 golpes para seu adensamento, preenchemos o resto do corpo-de-prova e

fizemos mais 12 golpes sem penetrar a camada inferior, fazendo esse processo nos

dois corpos-de-prova.

Esperamos um dia para que o concreto terminasse seu tempo de pega e o

desmoldamos e colocamos dentro da água por aproximadamente 28 dias para poder

realizar a sua cura.

4.3 - ENSAIO DE COMPRESSÃO........................................................................................................

Conforme citado anteriormente, o corpo de prova foi retirado de sua cura após

28 dias submerso em água.

Figura 06: Corpos-de-prova depois da retificação

Seguindo com o experimento medimos suas alturas e o diâmetro e 2 sentidos

de cada corpo-de-prova e fazemos a média, por coincidência sua médias ficaram

iguais logo:

1

2

, e usando da fórmula da área do cilindro:

2

2

2

, e a altura h1 = 19,2 cm e h2 =

18,8 cm.

Em seguida com a supervisão do professor realizamos o ensaio de

compressão dos corpos-de-prova na Prensa de Concreto, colocando o corpo-de-

prova no centro do equipamento deixando o prato superior a alguns milímetros do

topo do corpo-de-prova, operamos o equipamento tentando deixar sempre o

equipamento em uma velocidade de 4,5 KN/s até ocorrer o rompimento.

Figura 07: Corpos-de-prova sendo rompido

Figura 09: Corpos-de-prova 02 rompido

Pode-se observar que a formato da ruptura bate com o tipo Cônica e cônica

afastada em 25mm do capeamento.

Figura 10: Retirado da norma NBR 5739

Nota-se que nenhuma brita foi rompida, o ponto de fragilidade foi entre a brita e

a argamassa, na chamada zona de transição.

Abaixo temos os resultados obtidos a partir do experimento. Para a obtenção

da tensão de ruptura dividimos a carga de ruptura pela área.

CP Carga de Ruptura Área Tensão de Ruptura

1 231.460,00 N 7.578,46 mm² 30,5 MPa

2 259.030,00 N 7.578,46 mm² 34,2 MPa

5 - CONCLUSÃO...................................................................................................................................

Como mencionado anteriormente, nosso objetivo é dosar e preparas um

concreto com resistência a compressão de 30 MPa (

𝑟𝑢𝑝

). Com base

nos resultados apresentados no ensaio de compressão obtivemos que:

1 −𝑟𝑢𝑝

e

2 −𝑟𝑢𝑝

, lembrando que queremos o concreto que

possui a melhor resistência para utilizar em nossas obras, consideraremos os

resultados do segundo corpo-de-prova como nosso resultado final.

Logo pode-se concluir que nosso concreto conseguiu bater a resistência

mínima de 30 MPa, tendo 4,2 MPa a mais de resistência, isso indica que, ao longo

do processo, houve um controle rigoroso de materiais e técnicas utilizadas,

importante ressaltar que durante os cálculos não foi utilizado a relação de correção

h/d para a resistência dos corpos-de-prova.