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Relatório de medidas, Trabalhos de Psicologia

Relatório da matéria de medidas

Tipologia: Trabalhos

2025

Compartilhado em 28/05/2025

claudia-sobrinho
claudia-sobrinho 🇧🇷

2 documentos

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RELATÓRIO PARCIAL DE MEDIDAS III
INTRODUÇÃO
O presente relatório é destinado para a descrição das apresentações que foram realizadas
no seminário durante a disciplina de Medidas III, referente a área de avaliação psicológica no
contexto clínico e avaliação psicológica no contexto hospitalar (saúde da mulher), no dia 20 de
maio de 2025. A recomendação da docente foi para que fizessem o planejamento das avaliações
psicológicas e apresentassem as informações em formato de seminário.
A atividade teve como propósito integrar os conhecimentos teóricos e práticos
adquiridos na disciplina, promovendo a discussão sobre os instrumentos, técnicas e desafios
inerentes à avaliação psicológica nesses contextos. Além disso, buscou-se refletir sobre as
particularidades do atendimento à saúde mental da mulher, considerando aspectos
biopsicossociais e as demandas específicas desse público.
Por meio deste relatório, pretende-se não apenas registrar os conteúdos apresentados,
mas também sintetizar as principais contribuições, críticas e aprendizados decorrentes das
discussões realizadas durante o seminário.
DESENVOLVIMENTO Avaliação Psicológica no Contexto Clínico
Este relatório descreve a apresentação do seminário que abordou um caso de avaliação
psicológica no contexto clínico, referente a um paciente identificado como J.M., um homem de
32 anos encaminhado para avaliação devido à suspeita de esquizofrenia. A solicitação partiu de
um profissional psiquiátrico que buscava confirmar o diagnóstico, compreender melhor o
quadro clínico e orientar intervenções terapêuticas. O paciente relatava sintomas como
isolamento social, alucinações auditivas e discursos desconexos, indicativos de possível
transtorno psicótico.
O objetivo geral da avaliação foi investigar o funcionamento cognitivo, afetivo e
comportamental de J.M., fornecendo subsídios para o diagnóstico psiquiátrico e para a
indicação de intervenções psicológicas. Entre os objetivos específicos, destacaram-se a
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RELATÓRIO PARCIAL DE MEDIDAS III

INTRODUÇÃO

O presente relatório é destinado para a descrição das apresentações que foram realizadas no seminário durante a disciplina de Medidas III, referente a área de avaliação psicológica no contexto clínico e avaliação psicológica no contexto hospitalar (saúde da mulher), no dia 20 de maio de 2025. A recomendação da docente foi para que fizessem o planejamento das avaliações psicológicas e apresentassem as informações em formato de seminário. A atividade teve como propósito integrar os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos na disciplina, promovendo a discussão sobre os instrumentos, técnicas e desafios inerentes à avaliação psicológica nesses contextos. Além disso, buscou-se refletir sobre as particularidades do atendimento à saúde mental da mulher, considerando aspectos biopsicossociais e as demandas específicas desse público. Por meio deste relatório, pretende-se não apenas registrar os conteúdos apresentados, mas também sintetizar as principais contribuições, críticas e aprendizados decorrentes das discussões realizadas durante o seminário. DESENVOLVIMENTO Avaliação Psicológica no Contexto Clínico Este relatório descreve a apresentação do seminário que abordou um caso de avaliação psicológica no contexto clínico, referente a um paciente identificado como J.M., um homem de 32 anos encaminhado para avaliação devido à suspeita de esquizofrenia. A solicitação partiu de um profissional psiquiátrico que buscava confirmar o diagnóstico, compreender melhor o quadro clínico e orientar intervenções terapêuticas. O paciente relatava sintomas como isolamento social, alucinações auditivas e discursos desconexos, indicativos de possível transtorno psicótico. O objetivo geral da avaliação foi investigar o funcionamento cognitivo, afetivo e comportamental de J.M., fornecendo subsídios para o diagnóstico psiquiátrico e para a indicação de intervenções psicológicas. Entre os objetivos específicos, destacaram-se a

avaliação de possíveis desconexões com a realidade, a análise de aspectos afetivos e interpessoais, a identificação de sintomas psicóticos (como alucinações e delírios) e a construção de dados que orientassem um plano de acompanhamento psicológico adequado. A fundamentação teórica e metodológica do processo avaliativo baseou-se em referenciais que destacam a importância de métodos projetivos e psicométricos para o diagnóstico da esquizofrenia. Foram utilizados instrumentos como a anamnese semiestruturada, que permitiu levantar informações clínicas e sociais relevantes, testes projetivos como o Rorschach e o Zulliger para avaliar aspectos inconscientes e déficits neurocognitivos, escalas de sintomas para mensurar a gravidade do quadro e o teste Matrizes Progressivas de Raven para análise do raciocínio lógico. Todo o processo seguiu as normas éticas do Conselho Federal de Psicologia, garantindo sigilo, consentimento informado e respeito à dignidade do paciente. O cronograma da avaliação foi dividido em quatro sessões. A primeira sessão consistiu em uma anamnese semi-estruturada, abordando dados pessoais, histórico clínico, sintomas e contexto familiar. A segunda sessão focou na aplicação dos testes projetivos (Rorschach e Zulliger), enquanto a terceira incluiu a aplicação da Escala de Avaliação de Sintomas e do teste Matrizes de Raven. A quarta e última sessão foi destinada à devolutiva e às orientações, com duração total aproximada de seis horas. Os resultados obtidos apontaram para a presença de sintomas psicóticos, como alucinações auditivas e discursos desorganizados, compatíveis com critérios diagnósticos de esquizofrenia. Além disso, foram identificados déficits cognitivos, especialmente em atenção e raciocínio lógico, bem como dificuldades afetivas e interpessoais, como isolamento social e baixo insight sobre a própria condição. Com base nesses achados, foram recomendados encaminhamentos para um acompanhamento psiquiátrico contínuo, visando o manejo farmacológico dos sintomas, psicoterapia individual com foco no fortalecimento do ego e no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento, inserção em serviços especializados como o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e apoio familiar para ampliação da rede de suporte. Avaliação psicológica no contexto Hospitalar (Saúde da Mulher) O presente relatório tem como objetivo apresentar os principais pontos abordados no seminário realizado pelo grupo que tratou do tema “Avaliação Psicológica no Contexto Hospitalar, com foco na Saúde da Mulher”, especificamente em gestantes internadas em

ansiedade; e a Escala de Estresse Percebido (PSS), que avalia a percepção do estresse no cotidiano. Esses instrumentos são fundamentais para auxiliar na compreensão do quadro emocional da gestante, permitindo intervenções mais eficazes e um acompanhamento psicológico mais qualificado. Outro ponto relevante abordado foi a importância do trabalho multidisciplinar no contexto hospitalar. O grupo ressaltou que a atuação integrada de diferentes profissionais da saúde, como médicos, enfermeiros, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, entre outros, permite uma visão mais ampla e holística da paciente. Essa integração favorece não apenas um diagnóstico mais preciso, mas também a construção de um plano terapêutico que considere as diversas dimensões da saúde da mulher, otimizando a comunicação entre a equipe, fortalecendo a adesão ao tratamento e contribuindo para a melhora da qualidade de vida das pacientes. A troca constante de saberes entre os profissionais promove uma atuação mais qualificada, permitindo que cada área contribua com seu olhar específico, resultando em um atendimento mais completo e humanizado. A avaliação psicológica, nesse contexto, não se limita a uma análise isolada, mas compõe um processo contínuo de cuidado, fundamental tanto para o bem-estar da paciente quanto para a melhoria dos serviços prestados pela instituição. CONCLUSÃO As duas apresentações do seminário evidenciam o papel central da avaliação psicológica tanto no contexto clínico, no caso de um paciente com suspeita de esquizofrenia, quanto no hospitalar, com gestantes em situação de risco. Em ambos os cenários, a avaliação mostrou-se essencial para um diagnóstico preciso, identificando sintomas psicóticos no caso clínico e transtornos emocionais nas gestantes, o que permitiu intervenções mais direcionadas e eficazes. Além disso, destacou-se a importância de uma abordagem humanizada, que considera não apenas os aspectos patológicos, mas também a história de vida, as relações sociais e o contexto emocional de cada paciente, garantindo um cuidado mais individualizado e sensível. Outro ponto fundamental foi o trabalho multidisciplinar, que integrou psicólogos, médicos, enfermeiros e assistentes sociais, resultando em um atendimento mais completo e articulado. A utilização de instrumentos validados, como testes projetivos (Rorschach e Zulliger) e escalas (Inventários de Beck), assegurou um embasamento científico sólido para as avaliações realizadas. Ficou claro o impacto estratégico dessa prática, fornecendo dados essenciais para decisões clínicas e institucionais, como a ampliação de alas hospitalares. Diante disso, a avaliação psicológica revela-se uma ferramenta indispensável para um sistema de saúde

verdadeiramente integral, que valoriza tanto a saúde mental quanto a física. Seja no acompanhamento de transtornos psiquiátricos ou na assistência a gestantes em risco, ela demonstra seu potencial transformador, melhorando a qualidade do atendimento e, consequentemente, a vida dos pacientes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (CFP). Código de Ética Profissional do Psicólogo. Resolução CFP nº 010/2005, de 21 de julho de 2005. Brasília: CFP, 2005. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-eticapsicologia.pdf. Acesso em: 27 mai. 2025. BRASIL. Conselho Federal de Psicologia. Resolução nº 10, de 27 de agosto de 2005. Aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo. Disponível em: https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-10-2005-aprova-ocodigo- de-etica-profissional-do-psicologo. Acesso em: 27 mai. 2025. BRASIL. Conselho Federal de Psicologia. Resolução nº 9, de 25 de abril de 2018. Estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos – SATEPSI e revoga as Resoluções nº 002/2003, nº 006/2004 e nº 005/2012 e Notas Técnicas nº 01/2017 e nº 02/2017. Disponível em: https://satepsi.cfp.org.br/legislacao.cfm. Acesso em: 12 mai. 2025. FARIA, Marcello de Abreu et al. A utilização do Método de Rorschach no diagnóstico diferencial da Esquizofrenia e Transtorno Dissociativo de Identidade. Psicologia: Teoria e Pesquisa ,v. 35, p. e3521, 2019. Disponivel em: https://www.scielo.br/j/ptp/a/NJtYnRHpWWJ9hVDMWXhBn7v/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 27 mai. 2025.