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Guias e Dicas
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Relatório de fisica1, Provas de Matemática

Relatório de física Ensaios de instrumentos e regras em laboratório. Ilustração Exemplos Procedimento de laboratório

Tipologia: Provas

2023

Compartilhado em 12/05/2025

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Instituto Superior de Transportes e Comunicações
Departamento de Cienciâs Básicas
Fisíca I
Trabalho Laboratórial n1
Medições
Autores:
- Daniel Mabunda
- Edney Eto´o Damião
Docente:Alexandre Dambe
Maputo, Abril de 2023
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Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Departamento de Cienciâs Básicas

Fisíca I

Trabalho Laboratórial n  1

“Medições”

Autores:

  • Daniel Mabunda
  • Edney Eto´o Damião

Docente: Alexandre Dambe

Maputo, Abril de 2023

1. Introdução Teórica:

Neste presente relatório do trabalho laboratorial pretendemos falar da realização de medições feitas em corpos, com o objectivo de acharmos a densidade dos mesmos. Esta experiência foi feita no Laboratório de Física2 do ISUTC no dia 30- 03 - 2023. Para acharmos a densidade dos corpos em estudo (Paralelepípedo recto, um cilindro recto, e uma esfera) precisamos do valor da massa e do volume dos mesmos, para que posteriormente usemos a fórmula da densidade: 𝜌 = 𝑚 𝑉 Explicaremos ao longo deste trabalho como os corpos (Paralelepípedo recto, um cilindro recto, e uma esfera) foram medidos, quais instrumentos foram usados para medição e suas características, de modo a achar-se o volume (com base nas medições) e a massa (com base no uso da balança) aplicaremos a teoria dos erros relativos Determinaremos a densidade dos corpos.

3. Materiais e Instrumentos a utilizar

Para a realizaração deste trabalho laboratorial foram usados: o paquímetro , o micrómetro , e a balança.

4. Procedimentos:

1 - Realização das medições dos corpos:

- Para a esfera: Na medição da esfera, nós usamos o micrómetro como instrumento com o objectivo de encontrar o diâmetro do corpo (esfera). Começamos por abrir o instrumento, e de seguida colocamos o corpo entre o parafuso fixo e o móvel, e fechamos o instrumento até que o corpo inserido se encontra-se fixo. No fim lemos a medida (mm) por ele indicada que correspondia a 16,64mm e registamos a mesma na tabela das esferas que se encontra anexa neste relatório. Repetiu-se o procedimento acima descrito 10 vezes para completar-se a coluna dos diâmetros «d (mm)» na tabela das esferas. - Para o cilindro recto: Na medição da cilindro recto, nós usamos o paquímetro como instrumento com o objectivo de encontrar o diâmetro da base e a altura do corpo (cilindro recto). Começamos por abrir o instrumento (afastando o bico móvel do bico móvel) e colocamos o corpo (cilindro recto) entre os encostos (fixo e móvel) tendo sido o mesmo procedimento para extrair a medida da base e a altura do corpo. Em seguida, lêmos o valor na escala fixa ou principal, tendo como ponto de referência o zero da escala do nónio. Lemos o valor da divisão (traço) do nónio que melhor coincidia com um dos traços da escala fixa que correspondia a mm e registamos a mesma na tabela do cilindro recto anexa no presente relatório.

E no final multiplicamos o valor obtido anteriormente, pela precisão do instrumento que é 0,02mm de modo a obter a medida final como pode ver-se abaixo:

*Pr

EP EN

C  L  L ecisão

  • Para o paralelepído recto: Na medição do paralelepído recto, também usamos o paquímetro como instrumento de medição com o objectivo de encontrar o comprimento, a largura e a altura do corpo (paralelepído recto). Começamos por abrir o instrumento (afastando o bico móvel do bico móvel) e colocamos o corpo (cilindro recto) entre os encostos (fixo e móvel) tendo sido o mesmo procedimento para extrair a medida da base e a altura do corpo. Em seguida, lêmos o valor na escala fixa ou principal, tendo como ponto de referência o zero da escala do nónio. Lemos o valor da divisão (traço) do nónio que melhor coincidia com um dos traços da escala fixa que correspondia a mm e registamos a mesma na tabela do cilindro recto anexa no presente relatório. E no final multiplicamos o valor obtido anteriormente, pela precisão do instrumento que é 0,02mm de modo a obter a medida final. Após a extração das medidas correspondentes aos corpos, foram criadas tabelas para cada um dos corpos para que se encontra-se a médias das medições extraídas e o média do desvio padrão com o objectivo de obter o erro relativo.

C (mm) |C-C| l (mm) |ḹ-l| H |h-h| 1 10 0 10 0 43,5 0, 2 10 0 10 0 43,5 0, 3 10 0 10 0 43,52 0, 4 10 0 10 0 43,5 0, 5 10 0 10 0 43,52 0, 6 10 0 10 0 43,5 0, 7 10 0 10 0 43,52 0, 8 10 0 10 0 43,48 0, 9 10 0 10 0 43,52 0, 10 10 0 10 0 43,52 0, Média 10 0 10 0 43,958 0, Tabela 3.: Dados do Paralelepípedo Em cada uma das tabelas a 1ª coluna representa as dimensões extraídas dos corpos (a Esfera, o cilíndro, e o paralelepído) e no final calculou-se a média dessas mesmas medidas. No caso da esfera e a base do cilíndro que possuiam formatos circulares extraíramos os diâmetros e convertemos-os em raios a partir da fórmula r = 𝒅 𝟐 Cálculo do Desvio Padrão De seguida calculamos o desvio padrão de cada medição feita para cada um dos corpos apartir da fórmula geral: 𝐄𝐀𝐬 = 𝑿𝒎 − 𝑿𝑷 Onde: 𝐄𝐀𝐬 = Desvio Padrão 𝑿𝐦 = Medida da média 𝑿𝐩 = Medida de um ponto

Cálculo do Erro Relativo E com o valor do desvio padrão e a média das medições foi possível determinar o erro relativo de cada uma das medições feitas nos corpos com base na seguinte fórmula: Er = 𝐸𝐴𝑠 𝑀é𝑑 x 100% Obtendo-se no final os seguintes erros relativos:

  1. Erro Relativo da esfera ( r = 0,025% )
  2. Erro Relativo da cilíndro ( h =0,13% e r = 0%)
  3. Erro Relativo do paralelepípedo ( c = 0%; l = 0%; h = 1,02% ) 2 - Determinação da massa dos corpos: Nesta fase transportamos os corpos em estudo (o cilíndro recto, a esfera e o paralelepípedo) para a balança de modo a efectuar-se a pesagem dos corpos para obtermos a massa correspondente de cada um deles, onde foram obtidas as seguintes massas: Paralelepípedo recto: m= 32,78g Cilíndro recto: m= 22,57g Esfera: m= 18,79g

4. Orientação metodológica

Determinação da densidade dos corpos Para determinação das densidades dos corpos em estudo, apenas utilizamos todas as medições extraídas de cada um dos corpos e associamos a fórmula geral da densidade: ρ = 𝑚 𝑉

Densidade do cilíndro 1ªPasso: Volume do cilíndro Dados: Fórmula/Resolução: V =? V = (π x 𝑟^2 ) x h r = 5mm = 0,005m V = (3,14 x 0 , 0052 ) x 0, h = 37,558mm = 0,03775m V = 0,0000029634 𝑚^3 2º Passo: Densidade do cilíndro Dados: Fórmula/Resolução: m = 22,57g ρ = 𝑚 𝑉 V = 0,0000029634 𝑚^3 ou 2,9634 𝑐𝑚^3 ρ = 22 , 57 𝑔 2 , 9634 𝑐𝑚^3 ρ =? ρ = 7,62 g/𝑐𝑚^3 Densidade do paralelepípedo 1º Passo: Volume do paralelepípedo Dados: Fórmula/Resolução: c = 10 mm = 0,1 m V = c x l x h l = 10 mm = 0,1 m V = 0,1m x 0,1m x 0,04395m h = 43,958mm = 0,04395m V = 0, 0004395 𝑚^3 V =?

2º Passo: Densidade Dados: Fórmula/Resolução: m = 32,78 g ρ = 𝑚 𝑉 V = 0,0004395 𝑚^3 = 439,5 𝑐𝑚^3 ρ = 32 , 78 𝑔 439 , 5 𝑐𝑚^3 ρ =? ρ = 0,075 g/𝑐𝑚^3

5. Resultados e Discussão

Analisando os resultados obtidos sobre as densidades dos corpos em estudo (esfera = 32. 96 g/𝑐𝑚^3 ; cilindro = 7,62 g/𝑐𝑚^3 ; paralelepípedo = 0,075 g/𝑐𝑚^3 ) observamos que o paralelepípedo tem menor densidade (0,075 g/𝑐𝑚^3 ), em relação a esfera e ao cilindro. E a esfera possuí maior densidade (32. 96 g/𝑐𝑚^3 ) entre os corpos estudados como pode ser visto na descricão dos cálculos acima. E com base na tabela de materiais encontrada em anexo a este relatório percebe-se que o paralelepípedo e a esfera possuem densidades fora dos padrões tabelados, enquanto que a densidade do cilindro enquadra-se no intervalo da densidade do bronze de alumínio e o ferro fundido BC como observa-se na tabela anexa no presente relatório.

7. Bibliografia:

  1. Alejandro, C., e Cheia, L. (2005). Ficha de Medições. ISUTC. Moçambique.
  2. Alonso, M., e Edward, F, (1971). Física. Vol 1. Mecánica. Madrid. Editora FID.
  3. Resnick, R., Halliday, D. e K, Krane, (2002). Física 1. Quinta Edição. LTC Editora.
  4. Young, H., e Roger, F. (2009). Física Universiária. Volume 1. Decimosegunda edición. Pearson Educación, México.

8. Anexos:

Fig.:1- Instumentos utilizados ( Paquímetro e Micrómetro )