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RELATÓRIO DE ESTÁGIO Stéphanie Souza de Lima 2011, Notas de estudo de Pedagogia

Curso de Pedagogia, da Universidade Federal do Pampa, como requisito parcial para conclusão do Curso. Jaguarão, julho de 2011.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO
CURSO DE PEDAGOGIA
Socialização das Experiências Docentes II
Stéphanie Souza de Lima
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RELATÓRIO DE ESTÁGIO

CURSO DE PEDAGOGIA

Socialização das Experiências Docentes II

Stéphanie Souza de Lima

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS - CAMPUS JAGUARÃO

CURSO DE PEDAGOGIA

Stéphanie Souza de Lima

Professor Orientador:

Paula Trindade da Silva Selbach

Relatório de Estágio desenvolvido na disciplina de Socialização das Experiências Docentes II e apresentado ao Curso de Pedagogia, da Universidade Federal do Pampa, como requisito parcial para conclusão do Curso.

Jaguarão, julho de 2011.

Sumário Página

    1. Resumo
    1. Memorial
    1. Observação
    1. Projeto
    1. Planejamento e Reflexões
    1. Considerações Finais
    1. Referências Bibliográficas
    1. Anexos

1. RESUMO

Este relatório apresenta o desenvolvimento do Estágio Supervisionado, realizado na turma do 2º Ano 21 da ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PIO XII, no primeiro semestre de 2011 como atividade avaliativa

  • obrigatória no 7º Semestre no Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA. Para tanto, este relatório é composto por um memorial descritivo de minha vida e descrições das observações e das experiências vi venciadas no período de regência em sala de aula. Apresento neste relatório o projeto que executei num período de vinte dias, de 25 de maio á 21 de junho de
  1. Considero neste também os aspectos presentes nos currículos escolares como uma das maneiras de contribuir na aprendizagem da criança.

cursando o 1º Ano do Ensino Médio meus pais se separaram, foi um momemto bem conturbado pra mim, a indecisão da escolha com quem ficar me dava a impressão que um deles não iria mais gostar de mim ou iria pensar que eu gostava mais de um que do outro. Foi bem difícil, isso repercutio negativamente em meus estudos, logo reprovei, mas nunca desisti de estudar, sempre fui uma pessoa determinada. Assim, na minha vida escolar, o ensino na qual fui submetida era centrado no professor que possuía como objetivo transmitir os conhecimentos e a cultura para os alunos, que por sua vez tinha que memorizar as informações tal qual foram ensinadas demonstrando no momento da prova, exame ou exercício. O aluno era entendido como um sujeito passivo e o conhecimento era transmitido pela escola através de conteúdos, modelos e demonstrações passadas pelo professor. Após a conclusão do ensino médio, trabalhei com meu pai em publicidade e marketing, como DJ- disc jockey, dei aulas particulares para ensino fundamental, enfim, fiz um pouco de tudo. Meu ingresso na universidade, foi visto por mim como uma oportunidade de cursar o tão sonhado Ensino Superior e a vinda da UNIPAMPA para Jaguarão colocou em enfasê esse sonho. Quando entrei no ano de 2007 haviam apenas dois cursos, sendo eles Letras e Pedagogia, logo optei por fazer o vestibular para Pedagogia por não gostar da gramática, porém cursei a disciplina de espanhol no Curso de Letras. O meu ingresso no curso de pedagogia não foi algo planejado em minha vida, mas foi muito bom saber que tinha passado no vestibular. Quanta empolgação pelo novo, pelos passos que viria a percorrer. Deparei-me com um mundo totalmente diferente do que eu estava acostumada, as disciplinas, os conteúdos, as novas experiências. Tudo era novo para mim. A entrada na universidade me propiciou ainda no primeiro ano do curso, um emprego como professora em uma escola de Educação Infantil. Minha experiência foi com uma turma de maternal, permaneci nesta escola por um ano, esta foi minha primeira experiência docente na minha trajetória profissional. Minha vida universitária foi e ainda é muito boa, a entrada na universidade me possibilitou o contato com os mais variados espaços de formação desde a sala de aula, o movimento estudantil, os congressos, seminários e simpósios científicos. O curso de pedagogia mostrou-me a importância da construção do conhecimento, dos debates e discussões. Fruto deste apredizado comecei a participar de eventos acadêmicos e científicos, que passaram a integrar definitivamente meu processo de formação. Destaca-se o trabalho “Um estudo de Gênero no currículo”¹, onde fui orientada pela Profª. Ms.ª Regina Célia do Couto, na qual sempre esteve ao meu lado em diversos enventos que apresentei oralmente ou por pôster o estudo realizado.

E como qualquer pessoa que tenta abraçar o mundo e fazer tudo ao mesmo tempo, fiz o vestibular na Universidade Aberta do Brasil (UAB) para o curso de Licenciatura em Matemática na cidade de Herval. No entanto para participar das aulas presenciais, era necessário viajar à noite de carro com outros colegas, aproximadamente uma distância de 110 km, que é o percurso de ida e volta entre Jaguarão e Herval. Isso ocorreu até 2008, quando decidi trancar o curso por não haver como assimilar dois cursos superiores ao mesmo tempo. Continuei somente na pedagogia, curso esse que me permitiu um aprendizado diário, um amadurecimento incalculável. Considero que a Universidade abriu os meus horizontes, mostrou-me a vida de outra forma, fez-me mais gente, no sentido de ver o outro como ser capaz e fruto da realidade social em que vive. Em 2009, tranquei a matrícula no Curso de Pedagogia, o fato se deu pelo motivo de ter passado no Concurso Público para Policia Militar do Estado do Rio Grande do Sul, também conhecida como Brigada Militar, passei pelas fases do concurso e fui para Porto Alegre fazer o CBFPM – Curso Básico de Formação Policial Militar. Este foi um momento muito marcante em minha vida, um momento que a caçula do papai e da mamãe foi embora da cidade para ir atrás de futuro melhor para si e para eles, fui fazer o curso na cidade Porto Alegre. Foram sete meses de alegrias, angústias, frustrações, tristezas e etc. Um conjunto de sentimentos que me proporcionaram muitas conquistas e reconhecimento do meu trabalho como policial militar. Confesso que não foi nada fácil esse tempo longe de casa. Chorei muito, senti saudade da família, me sentia sozinha, e chorava sempre escondido, para que meus superiores não me chamassem de fraca; fui subestimada, fui muitas ve zes punida por não aquietar-me com as injustiças, pensei em desistir, mas sempre vinha as lembranças dos estudos e leituras realizadas no que diz respeito a questão de gênero e a luta das mulheres por espaços na sociedade, isso me fez repensar inúmeras vezes antes de desistir, como diria a Major Bianca “Desistir é para os fracos, e nós mulheres somos fortes e devemos ser sempre fortes”. Conclui o curso, trabalhei por alguns meses no 20º Batalhão de Polícia Militar, na 1ª Cia onde fazia parte da PATAMO – Patrulha Tático Móvel, que atuava somente na madrugada atendendo a Zona Norte de Porto Alegre, divisa com Alvorada. Entrei em férias e logo após meu retorno fui trabalhar como motorista de viatura, isso me enchia de orgulho, pois era uma função extremamente executada por homens. Em outubro solicitei transferência para Jaguarão, e em dezembro de 2010, vim transferida para minha cidade, hoje trabalho no 3º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira, onde fui bem recebida e acolhida por todos. Já de volta á cidade resolvi retornar para a universidade retomando os estudos no Curso de Pedagogia, hoje estou no 7º Semestre, e pretendo dar

3. OBSERVAÇÃO

Neste relatório exponho minhas reflexões sobre as observações feitas no segundo ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual de Ensino Fundamental Pio XII. Esta etapa que antecede o estágio é de máxima importância para contato inicial com o grupo no qual será efetivado o estágio, propiciando meios que subsidiem a execução do projeto. Vi também o período de observação como meio de refletir sobre as práticas existentes no sistema educacional brasileiro. As reflexões feitas por mim neste relatório foram construídas com bases nos conhecimentos desenvolvidos através dos nossos estudos no curso de Pedagogia, pela Universidade Federal do Pampa, no Campus Jaguarão. Ao iniciar o 7º período foi proposto pela disciplina de Prática Docente nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental a realização do estágio nas séries iniciais do ensino fundamental. Com este propósito, realizei as observações na Escola Estadual de Ensino Fundamental Pio XII, situado à Rua Augusto Leivas nº 785, na cidade de Jaguarão no período de 04 a 10 de maio de 2011, na turma do 2º Ano

O presente relatório se divide nas seguintes partes: primeiramente apresento a escola e seus aspectos, logo após, mostro os principais tópicos observados quanto à prática pedagógica.

Contextualização da escola

A unidade escolar, Escola Estadual de Ensino Fundamental Pio XII, foi construída na década de 50, atualmente conserva a mesma estrutura física, com algumas modificações. Sendo composta por 7 salas de aula, secretaria, cozinha, banheiros e duas áreas livres onde uma é chamada de quadra e a outra é a praça de recreação. A escola possui 198 alunos, nos turno matutino e vespertino, com uma variação de 15 a 20 alunos por sala. Estes são de classe média baixa, moradores de bairros periféricos. A escola tem um quadro de 13 professores; sendo que destes, todos tem graduação. A unidade possui equipamentos básicos, como máquina de xerox, som e TV, e o material didático, papel oficio, e o livro didático enviado recentemente pelo Mistério da Educação, porém, alguns professores não iram utilizá-los, o motivo segundo eles é que gostam de trabalhar com os livros que já utilizam há anos, e que estão acostumados. A análise de Projeto Político Pedagógico – PPP – da Escola Estadual de Ensino Fundamental PIO XII pressupõe um espaço em que a prática pedagógica é entendida como uma prática de vida, de todos e com todos, na perspectiva de formar cidadãos e cidadãs que integrem e contribuam para sua comunidade. Percebe-se que a educação, o ato e a prática de aprender e ensinar é responsabilidade de todos; o papel da família nesta responsabilidade é bem

definido e a principal finalidade é o pleno desenvolvimento das pessoas, a cidadania é praticada como um ato real dentro da escola. O PPP cita claramente qual o papel de cada um dos componentes escolares que contribuem para o processo educacional. No entanto o PPP prevê o papel dos pais, que o ideal seria que os pais procurassem acompanhar a vida escolar de seus filhos, participando de reuniões e eventos. Partindo, então, dessa concepção de ser humano como sujeito ativo e participativo do seu processo de formação social, os pais devem ou ao menos penso que deveriam assumir juntamente com a escola o compromisso de desenvolver todos os valores importantes para a formação integral priorizando o amor, respeito, solidariedade, honestidade, responsabilidade, organização, união, igualdade, higiene, conscientizando, até mesmo, o aluno a adquirir bons hábitos alimentares, levando os mesmos a refletirem as questões do ambiente, no sentido de que as relações do ser humano com a natureza e com as pessoas, assegurem numa melhor qualidade de vida no futuro, visando uma educação em que todos tenham satisfação de fazer parte. Quanto à estrutura organizacional, todo o espaço, bens, utensílios, disposição, utilização, estado de conservação, quantidade de bens não aparecem no PPP. Penso que o ambiente, a higienização e conservação do patrimônio físico são prioridades já que a escola acredita que é a partir de um ambiente, de um espaço bem organizado e limpo que a educação se inicia. A escola atende educandos em período matutino iniciando seu atendimento as 8:00h e encerrando as atividades as 12:00h, e vespertino iniciando seu atendimento as 13:30h e encerrando as atividades as 17:30h, atendendo atualmente 198 educandos distribuídos entre Educação infantil até a 5ª série. Construído no ano de 2007, o Projeto Político Pedagógico se encontra com a direção à disposição dos professores e também da comunidade, porém não obtive informações concretas sobre quem o construiu.

A construção do projeto político-pedagógico parte dos princípios de igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do magistério. A escola é concebida como um espaço social marcado pela manifestação de práticas contraditórias, que apontam para a luta e/ou acomodação de todos os envolvidos na organização do trabalho pedagógico. (VEIGA, 2004, p. 22)

Penso que a elaboração do PPP da escola precisa contemplar estes princípios porém deve levar em conta os seguintes aspectos tais como: missão, clientela, recursos, diretrizes pedagógicas, plano de ação. Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação que o educador e todos os membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão. Portanto, percebi que o projeto da escola está engavetado, desatualizado, penso que se faz necessário esforços para resgatá-lo. Pois o PPP se torna um documento vivo e eficiente na medida

No primeiro dia de observação, a aula inicia-se com a correção das atividades de casa, os exercícios de matemática consistiam em completar as seqüências numéricas, que eram as seguintes:

  • 35, 36, 37, 38, 39.
  • 45, 46, 47, 48, 49.

Entendo que a matemática é simples e cotidiana, pois foi construída a partir de necessidades do homem de dominar a natureza, garantindo a sua sobrevivência. Penso que os alunos devem construir o conhecimento do número, no entanto percebi que o ensino parece privar o aluno de sua autonomia, pois quanto mais a criança fizer uso de sua inteligência, de seu intelecto, melhor será sua aprendizagem. Constance kammi, p.36, afirma que quando a autonomia se transformar na meta para a educação, os educadores aumentarão o sucesso na escola. A autora enfatiza que uma criança ativa e curiosa não aprende matemática memorizando, repetindo e exercitando, mas resolvendo situações-problema, enfrentando obstáculos cognitivos e utilizando os conhecimentos que sejam frutos de sua inserção familiar e social. Penso que com os avanços conquistados pela didática da matemática é possível afirmar que é com o uso do número, da análise e da reflexão sobre o sistema de numeração que os alunos constroem conhecimentos. Também merecem destaque algumas posturas que os educadores devem levar em conta ao propor atividades numéricas, como encorajar as crianças a colocar objetos em relação, pensar sobre os números e interagir com seus colegas. Durante as observações pude perceber o quanto o ensino ainda esta voltado para concepções tradicionais, que fragmentam e descontextualizam o ensino dando ênfase as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática e acabam minimizando as demais. Percebi também as dificuldades que os alunos possuem em desenvolver seus conhecimentos, mas com o tempo de observação, e o não conhecimento mais profundo da realidade social das crianças, não me permite fazer conclusões acerca do que gera essas dificuldades. Porém, saí desta observação acreditando ainda mais num ensino interdisciplinar e contextualizado. As relações no mundo fora da escola são feitas como redes que se interligam, o conhecimento cada vez mais se constrói desta forma, a escola enquanto instituição social formadora não pode negar esta realidade, e continuar fragmentando o conhecimento, e privando seus alunos de plena participação social.

4. PROJETO

PROJETO INTERDISCIPLINAR

PROJETO: “A importância da família na minha vida”

IDENTIFIC AÇÃO: SÉRIE: 2° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL TOTAL DE ALUNOS: 15. DOCENTE: Stéphanie Souza de Lima.

Desenvolvimento

¬Conversação; ¬Filmes; ¬Histórias; ¬Promover jogos; ¬Conversação sobre a família; ¬Origem do nome; ¬Pesquisa da família montando a árvore genealógica; ¬Trazer fotografias da família; ¬Mural com palavras mágicas que ajudam na boa convivência; ¬Cuidado e respeito com o próximo.

Metodologia ¬Adaptar filmes sobre a família; ¬Trabalhar histórias em quadrinhos, fantoches, teatro partindo do tema; ¬Discutir o desempenho de cada membro da família, as diferenças e semelhanças; ¬Fazer mural da família (com fotos ou recortes), mostrando as diversas estruturas familiares, ressaltando a importância do amor, respeito, solidariedade, perdão.

Conteúdo

¬Linguagem oral e escrita: textos coletivos, utilização da escrita, recorte de palavras relacionadas com o tema, leitura de textos complementares; ¬Lógico-matemático: contagem de letras, gravuras e situações-problemas; ¬Estudos Sociais: árvore genealógica, comparar fotos, localização da escola em relação da residência de cada aluno; ¬Ciências: cuidados com a higiene; ¬Ensino Religioso; confecção de cartazes, ressaltar a importância da família e o respeito ao próximo.

Toda essa situação acaba gerando uma série de sentimentos conflitantes, não só entre pais mas principalmente para os filhos. É preciso trabalhar o tema da família dentro da escola. É preciso que uma parceria com as famílias, é preciso ensinar ás crianças o respeito aos vários tipos de estruturas familiares, é preciso acolher as famílias e as crianças na instituição para que juntas passem a colaborar de forma mais efetiva com o processo de educar. É preciso, portanto, compartilhar responsabilidades e não transferi-las. A família deve, portanto, se esforçar em estar presente em todos os momentos da vida de seus filhos. Presença que implica envolvimento, comprometimento e colaboração. Deve estar atenta a dificuldades não só cognitivas, mas também comportamentais. Deve estar pronta para intervir da melhor maneira possível, visando sempre o bem de seus filhos, mesmo que isso signifique dizer sucessivos “nãos” às suas exigências. Em outros termos, a família deve ser o espaço indispensável para garantir a sobrevivência e a proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como se vêm estruturando. Educar, portanto, não é uma tarefa fácil, exige muito esforço, paciência e tranqüilidade. Exige saber ouvir, mas também fazer calar quando é preciso educar. O medo de magoar ou decepcionar deve ser substituído pela certeza de que o amor também se demonstra sendo firme no estabelecimento de limites e responsabilidades. Deve-se fazer ver às crianças e jovens que direitos vêm acompanhados de deveres e para ser respeitado, deve-se também respeitar. No entanto é importante fazer algumas considerações que, se não trazem soluções definitivas, podem apontar caminhos para futuras reflexões. Assim, é preciso compreender, por exemplo, que no momento em que escola e família conseguirem estabelecer um acordo na forma como irão educar suas crianças, muitos dos conflitos hoje observados em sala de aula serão superados. No entanto, para que isso possa ocorrer é necessário que a família realmente participe da vida escolar de seus filhos. Cito, para contribuir, os Sete hábitos dos b ons pais e dos pais b rilhantes que Augusto Cury re vela para o bom desenvolvimento intelectual e emocional dos educandos, são eles: 1. Bons pais dão presentes, pais brilhantes dão seu próprio ser; 2. Bons pais nutrem o corpo, pais brilhantes nutrem a personalidade; 3. Bons pais corrigem os erros, pais brilhantes ensinam a pensar; 4. Bons pais preparam os filhos para os aplausos, pais brilhantes preparam os filhos para os fracassos;

  1. Bons pais conversam , pais brilhantes dialogam como amigos; 6. Bons pais dão informações, pais brilhantes contam histórias, 7. Bons pais dão oportunidades, pais brilhantes nunca desistem. Diante dessas belas palavras de Augusto Cury penso que pais e mães devem comparecer à escola não apenas para entrega de avaliações ou quando a situação já estiver fora de controle. O comparecimento e o envolvimento devem ser permanentes e, acima de tudo, construtivos, para que a criança e o jovem possam se sentir amparados, acolhidos e amados. E, do mesmo modo, deve-se

lutar para que pais e escola estejam em completa sintonia em suas atitudes, já que seus objetivos são os mesmos. Devem, portanto, compartilhar de um mesmo ideal, pois só assim realmente estarão formando e educando, superando conflitos e dificuldades que tanto vêm angustiando os professores, como também pais e os próprios alunos.

- Objetivos Objetivo Geral Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo o tema família no processo ensino-aprendizagem, estimulando o crescimento do aluno, resgatando sua história de vida e o fortalecendo seus valores.

Objetivos Específicos

Visando sempre o bem estar e a aprendizagem dos alunos, o referido projeto tem como objetivos:

  • Oferecer aos alunos oportunidade de participar das atividades partilhando seus conhecimentos;
  • Valorizar a cultura e os saberes das crianças;
  • Favorecer ao aluno, através da participação, oportunidades de aprofundar conhecimentos sobre: respeito, cultura, atitudes e valores;
  • Valorizar dentro do ambiente escolar e familiar a importância do diálogo;
  • Ressaltar a importância da afetividade na escola e na família;
  • Trabalhar o lógico-matemático, lingüística e produção de textos coletivos;
  • Orientar os alunos sobre os direitos e deveres de cada um;
  • Adotar atitudes de solidariedade, companheirismo, respeito e cooperação;
  • Aprender a resolver conflitos por meio do diálogo, ouvir e respeitar os outros;
  • Avaliar os alunos o desenvolvimento das atividades. É importante que todos os passos do projeto sejam registrados de forma variada: em fotos, cadernos, murais e etc.

Primeiramente a professora distribuirá uma ficha aos alunos e um balão. Então, todos terão que completar a ficha abaixo e colocar dentro do balão.

N Ida de:om e C om pl et o: Q fa mí li a Eu gost o de:ue m é minha? Eu b rinc o Minha fa mí li a é: c om: Minha es col a é : Eu sou a ssi m...

N ome Com p Idade: leto: N ome da m ãe N ome do pai:: Eu g osto d e Eu br inco com :: M inha famíli M inha escola é:a é: Eu s ou as sim ...

Depois, os alunos deverão colocar a ficha dentro do balão, encher e amarrá-lo. Quando todos os alunos tiverem com os balões cheios e amarrados, jogarão para o alto. Cada aluno deverá pegar um balão. Quando todos os alunos estiverem com um balão na mão, irão formar um círculo na sala de aula, e então um aluno de cada vez irá estourar o balão que pegou, lendo a ficha do colega e apresentando-o para o restante da turma. Recreio 3º Momento: No momento em que as crianças retornarem do intervalo do recreio a professora apresentará o vídeo com a música: “Sobrenome” do Toquinho. Após o vídeo a professora conversará sobre formação do nome completo. Encaminhamento de atividade para próxima aula. Tarefa para casa: preenchimento da folha “Árvore Genealógica”, solicitar que o aluno faça a atividade com auxílio dos pais e/ou responsáveis.

Avaliação:

Será avaliada a participação, o envolvimento e o conhecimento que o aluno possui no que tange a respeito de identidade, identificar se o aluno consegue reconhecer-se como parte integrante de um grupo social, bem como integrante de um grupo familiar.

Diário refletido

Ao chegar à sala de aula, fui bem recebida pelos alunos, eles ficaram bem contentes com meu retorno a sala. A professora titular se retirou da sala e disse que estaria na biblioteca caso fosse necessário chamá-la, pedi a lista da chamada, porém ela me falou que não tinha, fiz em meu caderno a lista com o nome das crianças. Fiz a chamada, havia uma aluna nova, e alguns faltaram à aula, talvez por causa do tempo chuvoso. Logo após a chamada dei início às atividades. O primeiro momento da aula foi muito produtivo, as crianças conversaram bastante sobre o tema. No momento em que elas iam falando palavras que conceituavam a família, eu escrevia no quadro as palavras e frases ditas por eles. Ver anexos foto 1. Expliquei para os alunos que na segunda feira todos juntos iríamos fazer um painel com as palavras que eles haviam me dito. Eles ficaram muito contentes com a idéia. No segundo momento da aula falei da importância de nos conhecermos melhor, expliquei a proposta da atividade, distribui as fichas de identificação pessoal. Eles tiveram um pouco de dificuldade na interpretação das frases que estavam na atividade. Fui de classe em classe para auxiliá-los quando necessitavam. Após terem feito a parte de leitura e escrita eles fizeram o desenho de si mesmos no espaço em branco, achei interessante que uns foram até o espelho para se olhar antes de realizar o desenho. No término da confecção do desenho expliquei que naquele momento iríamos colocar as fichas dentro de balões. Já com os balões prontos convidei os alunos para sentar no chão formando uma roda, durante toda a dinâmica eles se mostraram agitados e alegres com a novidade. Consegui realizar a atividade com a turma, foi bem produtivo. Eles levantaram do chão, guardaram atividade, merendaram e foram para o recreio. Ao retornar do recreio, dei início ao terceiro momento do plano, peguei o nome de aluno como exemplo e escrevi no quadro, perguntei a eles de onde vinham os sobrenomes, e qual eram por parte de pai e qual por parte de mãe, eles ficaram bem interessados no assunto e fizeram várias perguntas. Mostrei o vídeo sobre Sobrenome para eles, eles não tiveram muita atenção, se mostraram dispersos. Após o vídeo conversei um pouco mais com eles, expliquei como seria o encaminhamento de atividade para casa, a formação da Árvore