Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

RELATORIO DE ESTAGIO PEDAGOGIA, Provas de Pedagogia

Por meio deste relatório, iremos falar sobre a observação feita no estagio curricular obrigatório

Tipologia: Provas

2019

Compartilhado em 01/08/2019

JES-CAROL
JES-CAROL 🇧🇷

4.9

(7)

3 documentos

1 / 11

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
CAMPO MOURÃO
2018
Sumário
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Qual o papel do pedagogo na escola
2.2 Qual a maior dificuldade encontrada na gestão da escola?
2.3 Qual a formação dos professores que trabalha na escola?
2.4 A escola atende alunos com necessidades educacionais especiais? Quais são as
deficiências? E qual a formação dos professores para trabalhar com os alunos
especiais?
2.5 com relação ao material didático, quem forneça para a escola? Os alunos estão
sendo atendidos com o material didático?
2.6 Para as crianças de período integral, quantas refeições são servidas diariamente?
2.7 Quais são os projetos desenvolvidos pela escola?
2.8 Como é a participação da família na escola?
2.9 Como é elaborado o PPP da escola?
2.10 Como acontece a medicação das crianças na escola?
2.11 Qual o perfil das crianças matriculadas na escola?
2.12 A escola já registrou casos de maus tratos infantis familiares?
2.13 Como é feita a distribuição dos alunos e professores por sala?
2.14 A escola possui equipe multidisciplinar? E quem a compõem?
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
4 REFERÊNCIAS
1
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa

Pré-visualização parcial do texto

Baixe RELATORIO DE ESTAGIO PEDAGOGIA e outras Provas em PDF para Pedagogia, somente na Docsity!

CAMPO MOURÃO

Sumário

1 INTRODUÇÃO 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Qual o papel do pedagogo na escola 2.2 Qual a maior dificuldade encontrada na gestão da escola? 2.3 Qual a formação dos professores que trabalha na escola? 2.4 A escola atende alunos com necessidades educacionais especiais? Quais são as deficiências? E qual a formação dos professores para trabalhar com os alunos especiais? 2.5 com relação ao material didático, quem forneça para a escola? Os alunos estão sendo atendidos com o material didático? 2.6 Para as crianças de período integral, quantas refeições são servidas diariamente? 2.7 Quais são os projetos desenvolvidos pela escola? 2.8 Como é a participação da família na escola? 2.9 Como é elaborado o PPP da escola? 2.10 Como acontece a medicação das crianças na escola? 2.11 Qual o perfil das crianças matriculadas na escola? 2.12 A escola já registrou casos de maus tratos infantis familiares? 2.13 Como é feita a distribuição dos alunos e professores por sala? 2.14 A escola possui equipe multidisciplinar? E quem a compõem?

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

4 REFERÊNCIAS

1 INTRODUÇÃO

Por meio deste relatório, iremos falar sobre a observação feita no estagio curricular obrigatório do curso de pedagogia da UNESPAR campus que nos apresentou a escola, e respondeu ao questionário sobre como é exercer a função de pedagoga, quais os métodos de ensino realizados na instituição.

Neste dia visitamos a sala de recursos multifuncional, onde são atendidos os alunos com baixa visão ou com deficiência visual severa, pudemos observar o consultório odontológico, conhecemos a dependências da escola, e visitamos as salas do berçário ao nível 2 que são do CMEI, que é anexo a instituição; tiramos nossas duvidas em relação ao dia a dia e como é a realidade dentro da escola.

Não observamos alunos em sala de ensino fundamental, por se tratar da ultima semana de aula e as crianças não estarem comparecendo, mas como relatou a orientadora, se tivéssemos realizado nosso estagio 20 dias antes, poderíamos perceber a realidade de um pedagogo, que não só realiza suas funções de pedagogo mais esta ali como um suporte para toda as outras ocorrências da escola.

Solicitamos que a orientadora nos respondesse algumas questões, tais como: 1- Qual o papel do pedagogo na escola? 2- Qual a maior dificuldade encontrada na gestão da escola? 3- Qual a formação dos professores que trabalham na escola? 4- A escola atende alunos com necessidades educacionais especiais? Quais são as deficiências? E qual a formação dos professores para trabalharem com os alunos especiais? 5- Com relação ao material didático, quem fornece para a escola? Os alunos estão sendo atendidos com material didático? 6- Para as crianças em período integral, quantas refeições são fornecidas diariamente? 7- Quais são os projetos desenvolvidos pela escola? 8- Como é a participação da família na escola? 9- Como é elaborado o PPP da escola? 10- Como acontece a medicação das crianças na escola? 11- Qual o perfil das crianças matriculadas na escola? 12- A escola já registrou casos de maus tratos infantis familiares? 13- Como é feita a distribuição de alunos e professores por sala? 14- A escola possui equipe multidisciplinar? E quem a compõem?

A partir das respostas da orientadora tomamos conhecimento de experiências vividas em sala de aula, e as dificuldades que a escola enfrenta no decorrer do ano letivo.

2 DESENVOLVIMENTO

Encontra-se diferentes formações, magistérios, pedagogia, pós graduação e diversas licenciaturas; mas ate o momento nenhum mestrado.

Com as mudanças constantes na forma de aprender e ensinar, os cursos de licenciatura devem preparar os futuros professores para dialogarem com a nova realidade da sala de aula, atuando como mediadores e designers de aprendizagem. (LOPES, Marina, 2015. p.102). Durante o período de formação do futuro professor encontra na teoria fundamentação para realizar a pratica.

2.4 A escola atende alunos com necessidades educacionais especiais? Quais são as deficiências? E qual a formação dos professores para trabalhar com os alunos especiais?

Sim, um aluno com deficiência visual, que é atendido em uma sala preparada para alunos nessa condição, na qual há uma professora especializada na área, que nos relatou que atende no Maximo três crianças/alunos por vez, pois cada qual necessita de um atendimento especifico. A instituição tem toda a área de educação especial, porem não há alunos, todos foram dispensados; possui uma sala de recurso multifuncional equipada com os materiais que os alunos necessitam para prosseguir no desenvolvimento do aprendizado. No momento não encontra nenhum aluno com síndrome de down, porem há alunos com TDA (Transtorno de Déficit de Atenção), TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e um com dislexia.

A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino, não se restringe aos esforços da escola, inclui também a construção de redes de colaboração com família e a sociedade fortalecendo o combate à intolerância e às barreiras atitudinais, bem como a compreensão da diversidade no desenvolvimento infantil. (ARRUDA; ALMEIDA, 2004, p.16) A inclusão de crianças com deficiência em escola de ensino regular, ajuda no desenvolvimento educacional nãos apenas da criança inclusa, mas também das demais.

2.5 Com relação ao material didático, quem forneça para a escola? Os alunos estão sendo atendidos com o material didático?

É elaborada uma lista com os materiais necessários que e aluno ira utilizar no decorrer do ano letivo, essa lista é entregue aos pais, já os livros didáticos são fornecidos pelo governo.

Portanto, os materiais didáticos são de importância fundamental para uma aprendizagem significativa, desde que sejam utilizados como meios e não como fins

em si mesmos, por professores que conheçam de fato a realidade na qual estão atuando, possibilitando ao aluno um estudo mais dinâmico, ampliando a capacidade de observação do mundo que o rodeia e a construção de sua autonomia.( BENÍTEZ,

  1. p.121) O material didático é uma ferramenta importante que o professor utiliza para dar suporte ao ensino de seu aluno, no Brasil é o governo que disponibiliza os livros para as escolas.

2.6 Para as crianças de período integral, quantas refeições são servidas diariamente?

São servidas quatro refeições: café da manha, lanche, almoço, lanche da tarde, e jantar. As etapas para a produção da alimentação escolar devem estar conforme as boas práticas de fabricação, que estabelecem os procedimentos a serem seguidos em seu preparo. Estes procedimentos envolvem os cuidados desde os recebimentos dos gêneros alimentícios, armazenamento, manipulação, técnicas de preparo, temperaturas, equipamentos e utensílios utilizados, estrutura das instalações, higiene no processo de produção, saúde e higiene dos manipuladores, qualidade da água utilizada e controle de pragas e vetores. (GOMES, 2012. p.221) Como vimos na citação à cima, não basta fornecer alimentação a criança, mas deve-se fornecer um alimento de qualidade que supra todas as necessidades nutricionais dessa criança; levando em consideração que muita dessas crianças fazem a suas únicas refeições na escola.

2.7 Quais são os projetos desenvolvidos pela escola? O handebol é ofertado pela escola, os alunos freqüentam o SESC e o centro da juventude, tem projetos que vem de fora e são desenvolvidos em sala de aula, as oficinas do SESC são feitas em contra turno, e são realizados projetos do Agrinho. O especifico do educador, neste sentido, não se restringe à informação que oferece, mas exige sua inserção num projeto social, a partir do qual desenvolva a capacidade de desafiar, de provocar, de contagiar, de despertar o desejo, o interesse, a vida no educando, a fim de possa se dar a interação educativa e a construção do conhecimento, bem como a instrumentalização, de forma que educando possa continuar autonomamente a elaboração do conhecimento. (VASCONCELLOS 2005. p. 75).

Aquela criança que possui o laudo de medicação controlada, quem ministra a medicação é a orientadora. No caso de medicação esporádica apenas com receita medica podem ser ministrada pelo professores.

O conceito de medicação foi utilizado em diversos estudos, especialmente a partir da década de 70 do século XX, para tratar de uma maneira com base na qual os “problemas de aprendizado das crianças” foram frequentemente traduzidos. Medicalizar um fenômeno teve, tradicionalmente, o sentido geral de reduzir as problemáticas sociopolíticas a questões de foro privado, individual. (GUARIDO,

  1. p.241) Podemos notar que a medicação na fase escolar é importante para as crianças que necessitam para ajudar no seu processo de aprendizagem, pois, ajudam á manter essas crianças com um comportamento mais adequado às necessidades de aprendizagem.

2.11 Qual o perfil das crianças matriculadas na escola? Na maioria dos casos de renda media/baixa, mas algumas dela com condições melhores têm também crianças pobres, mas, não abaixo da linha da pobreza.

A maneira como a escola trata a pobreza constitui uma avaliação importante do êxito de um sistema educacional. Crianças vindas de famílias pobres são, em geral, as que têm menos êxito, se avaliadas através dos procedimentos convencionais de medida e as mais difíceis de serem ensinada através dos métodos tradicionais. Elas são as que têm menos poder na escola, são as menos capazes de fazer valer suas reivindicações ou de insistir para que suas necessidades sejam satisfeitas, mas são, por outro lado, as que mais dependem da escola para obter sua educação. (GENTILI, 2005. p. 11) Todas as crianças necessitam, e tem direito a educação, porem aquelas mais pobres necessita mais do que as outras, pois a educação é o único caminho que elas têm para um futuro melhor.

2.12 A escola já registrou casos de maus tratos infantis familiares? Sim, já houve, nesses casos é acionado o conselho tutelar, para que se tomem as medidas cabíveis, pois se a família for a visada a criança corre mais risco. Nem só os casos de violência devem ser observados, questões de higiene, de questões do que pertence a quem. A violência física corresponde ao uso de força física no relacionamento com a criança ou o adolescente por parte de seus pais ou por quem exerce a autoridade no

âmbito familiar. Esta relação de força baseia-se no poder disciplinador do adulto e na desigualdade adulto-criança. (AZEVEDO, 2001. p.172) A violência infantil é uma realidade de muitas famílias, e cabe ao professor observar comportamentos em seu aluno que demonstre que ele esta passando isso, devendo ajudá-lo amparado pela lei.

2.13 Como é feita a distribuição dos alunos e professores por sala?

Segue a legislação, que normalmente distribui 24 alunos por sala, algumas chegam a 28 alunos ou mais. A quantidade de professores por turma segue a matriz do município, para o primeiro ano são designadas duas professoras por turma, três apenas quando se consegue um professor de educação física, Já no fundamental a matriz trabalha igual em todos os anos.

Uma professora ou um professor para cada 6 a 8 crianças de 0 a 2 anos, uma professora ou um professor para cada 15 crianças de três anos;uma professora ou um professor para cada 20 crianças acima de de 4 ano. Alem disso, o texto também afirma que a quantidade máxima de crianças por agrupamento ou turma e proporcional ao tamanho das salas que ocupam. Esses textos são, contudo diretrizes e não leis; e não determinam uma relação de crianças por sala. (LOVELBERG, Catarina. 2011) Embora as diretrizes digam que existe um numero fechado de crianças por professor, na realidade não é bem assim que ocorre, pois, o que encontramos são salas super lotadas e professores que mal conseguem controlar a quantidade de alunos que lhe é designado, ficando assim a aprendizagem das crianças com falhas, não por mau trabalho do professor, mas sim, por não conseguir atingir todos os alunos dentro da sala.

2.14 A escola possui equipe multidisciplinar? E quem a compõem?

Sim, a escola possui um consultório odontológico, tem nutricionista compartilhado pela rede, quando precisa de fono e psicólogo é feita a triagem pela secretaria da educação e em caso de confirmação da necessidade é encaminhado a UBS (Unidade Básica de Saúde) o município tem o programa caminhos da aprendizagem, que dispõem de equipes com fono psicólogos e entre outros. Classe especial tem um numero definido de vagas a demanda é maior que o numero de vagas por esse motivo muitas crianças ficam sem conseguir o acesso a educação que necessita

As equipes Multidisciplinares são instancias de organização do trabalho escolar preferencialmente coordenada pela Equipe Pedagógica, e instituídas por Instrução

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pudemos observar durante a realização do estagio supervisionado que o trabalho do pedagogo é de suma importância dentro do âmbito escolar, sendo o mediador da relação professor/aluno/família, e por outro lado, não apenas o mediador, mas sendo um ser ativo em todas as áreas dentro da escola, percebemos que todo trabalho realizado em sala com os alunos necessita de uma fundamentação, que recebemos em forma de teoria na universidade.

Ao visitar a escola municipal Florestan Fernandes-CAIC, durante realizado do nosso estagio, tivemos o acompanhamento da orientadora da escola Rita, que nos apresentou a escola e nos relatou como é a vivencia do pedagogo na escola, suas dificuldades e carências. Durante o período do estagio vistamos a dependências da escola, ficamos curiosos ao observar a sala equipada com materiais para alunos com deficiência visual, onde uma professora profissional na área auxilia essas crianças no aprendizado, como já dissemos antes ela nos relatou que atende no máximo três crianças por vez. Na escola também há um consultório odontológico que observamos de longe.

Diante das questões que a orientadora se propôs a responder, conseguimos compreender melhor como realmente acontece a educação em nosso país, tiramos duvidas e discutimos a respeito da profissão, como ela mesmo falou durante a entrevista, ser um profissional d educação não é algo fácil, tem que ser feito não apenas pensando em recursos materiais mas na educação em si, pois, o pedagogo ou professor não tem seu trabalho reconhecido pelo governo, que cada vez mais diminui a quantidade de contratações tornando o trabalho dos que já estão na ativa, algo pesado, com isso ocasionando as super lotações em salas de aula.

4. REFERÊNCIAS

ARRUDA, Marco Antônio; ALMEIDA Mauro de. Cartilha da inclusão escolar: Inclusão Baseada em evidências Cientifica. Rio Preto: ABDA, 2014. AZEVEDO, Maria Amélia, GUERRA, Viviane Nogueira de Azevedo , Mania de Bater: a punição corporal. IGLU, 2001. FRONCHETTI, Márcia Helena, Coordenação Pedagógica, 2014. Disponível em: <http:// www.cadernosdapedagogia.ufscar.br/index.php/cp/article/viewFile/621/237> Acesso em: 16 dez. 2017.

GENTILI, P. Educar na esperança em tempos de desencanto / Pablo Gentili, Chico Alencar-7.E- Petrópolis, RJ: Vozes, 2007 GOMES, N. A. A. A.; CAMPOS, M. R. H.; MONEGO, E. T. Aspectos higiênico-sanitários no processo produtivo dos alimentos em escolas públicas do Estado de Goiás, Brasil, Revista de Nutrição, v. 25, n. 4, p. 473-485, 2012. GUARIDO, VOLTOLINE, 2009, p.241 Disponível em: <http://www.pgsskroton.com.br/seer/ index.php/educ/article/viewFile/2136/2033> Acesso em: 05 jan. 2018. LOPES, Mariana, serie formação de professores , 2015. Disponível em: <http:// www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2290-6.pdf> Acesso em: 17 dez.2017.

PIAGET, Jean. Para onde vai a educação? Rio de Janeiro: José Olímpio, 2007, p. 50. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. Libertad, 2005. VEIGA, Ilma P. Projeto Político-Pedagógico da escola: uma construção possível.11. Ed. Campinas, são Paulo: Papirus, 2000