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Guias e Dicas
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Relatório de Estágio Curricular Obrigatório no Curso de Licenciatura em Artes, Trabalhos de Artes

1 INTRODUÇÃO 2 APRESENTAÇÃO DA ESCOLA 3 PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES 4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 5 CONCLUSÃO 6 REFERÊNCIAS Ancorado nos pressupostos citados, buscou-se a realização do Estágio no Ensino Médio, vez que esta área é a mais demandada e exigida pela sociedade, chegando o Ensino Médio a ser comumente compreendido como o “término dos estudos”, onde observa-se através das falas de educandos dessa regionalidade o entendimento de que o estudo fecha seu ciclo nesta etapa, quando em essência ele apenas inicia uma nova etapa da educação, a educação numa vida adulta, a educação profissionalizante, a educação técnica, a educação superior. Ou seja, um grande marco divisório, um verdadeiro cruzamento onde determina-se as direções das vidas das pessoas.

Tipologia: Trabalhos

2023

À venda por 22/08/2023

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FACVEST-UNIFACVEST
LICENCIATURA EM ARTES
HALAN CRYSTIAN MENDES MOTA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Estágio Curricular Supervisionado
Guaratinguetá
2023
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CENTRO UNIVERSITÁRIO FACVEST-UNIFACVEST

LICENCIATURA EM ARTES

HALAN CRYSTIAN MENDES MOTA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Estágio Curricular Supervisionado Guaratinguetá 2023

HALAN CRYSTIAN MENDES MOTA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Relatório apresentado ao Curso de Licenciatura em Artes, para demonstrar as atividades de Estágio Curricular Supervisionado Estágio Curricular Supervisionado em EE Professor José Félix / Secretaria Estadual de Educação de SP. Guaratinguetá 2023

1 INTRODUÇÃO

O processo formativo profissional do educador é demasiadamente complexo, pois, diferentemente de profissões que exigem habilidades intelecto-cognitivas mais motoras do que psicológicas, a de educador exige habilidades amplas de relacionamento, de técnicas, de inter-relação de conceitos, de metodologia e métodos de realização de ações, de alta sensibilidade e de um inumerável conjunto de conhecimentos e saberes para intervir na formação de uma outra pessoa através do educar, do fazer-se educador, o qual inicia-se pela exemplificação de ser educador, perpassa pela escola em que atua-se, perpassa pela sociedade em que vive-se e culmina em tudo que esta sociedade oferece e recebe, simultaneamente. Ancorado nos pressupostos citados, buscou-se a realização do Estágio no Ensino Médio, vez que esta área é a mais demandada e exigida pela sociedade, chegando o Ensino Médio a ser comumente compreendido como o “término dos estudos”, onde observa-se através das falas de educandos dessa regionalidade o entendimento de que o estudo fecha seu ciclo nesta etapa, quando em essência ele apenas inicia uma nova etapa da educação, a educação numa vida adulta, a educação profissionalizante, a educação técnica, a educação superior. Ou seja, um grande marco divisório, um verdadeiro cruzamento onde determina-se as direções das vidas das pessoas. Este estágio fora relevante por propiciar a experienciação em campo, pois, sendo a teoria entendida pelo intelecto, sua compreensão completa-se no campo, na vivenciação “in loco”. Portanto, o estágio vai para muito além de um alinhamento de teoria e prática. Ele transcorre por dimensões de sentimentos que o vocabulário humano é incapaz de esgotar em suas vertentes e múltiplas expressões. Neste período de 12/06/2023 à 18/08/2023 em que realizou-se este estágio, novamente levei-me não apenas para novos patamares de compreensão, mas para outros andares de consciência os quais apresentaram-me novos cruzamentos e direções, novas dimensões de mundos possíveis, os quais são inexoráveis o adentrar.

2 APRESENTAÇÃO DA ESCOLA

A “Escola da Praça”, nome popular dado à Escola Estadual Professor José Félix, começou com 4 (quatro) salas de aulas isoladas no ano de 1948. Nos anos de 1960, durante o governo de Carvalho Pìnto no Estado de São Paulo, fora construído um bloco de salas de aulas em frente à Praça Miguel Corrêa dos Ouros. Tempos depois, novas salas foram construídas. Então, em 1976, o Grupo Escolar torna-se Escola Estadual de 1° Grau, e em 1985, Escola Estadual de 1° e 2° Grau Professor José Félix. Atualmente sua denominação é Escola Estadual de Ensino Médio Professor José Félix. O patrono da escola, a qual carrega o seu nome, fora professor do antigo primário no atual município de Potim-SP, emancipado no ano de 1991, situado no Vale do Paraíba à 167 Km da capital São Paulo. A Escola Estadual Professor José Félix atualmente possui 32 professores, 460 alunos matriculados no Ensino Regular e 120 alunos matriculados na modalidade de Educação para Jovens e Adultos - EJA. A escola tem como filosofia o aprimoramento do trabalho pedagógico solidário, buscando adequar-se cada vez mais às reais necessidades de seus educandos trabalhadores e aprendizes, de modo a propiciar o domínio dos conteúdos, habilidades e competências dos Componentes Curriculares, objetivando a formação de cidadãos e trabalhadores dotados de competência, bom senso, capazes de atuar com desenvoltura na sociedade e no mercado de trabalho, nesta região preponderantemente turística religiosa e agricultural. Assim, uma vila de pescadores e trabalhadores rurais que surgira desde o período cafeeiro no município de Guaratinguetá-SP no Vale do Paraíba, tornando-se o Distrito de Potim em 1981, torna-se Município de Potim em 30/12/1991, onde sua principal escola vem sendo o centro de formação e o centro de ensinagem-aprendizagem do que propõe-se formar e como formar potinenses no ano de 2023, quando mais do que nunca antes visto houve tanta exigência, especificidade e singularidade na demanda da educação de cada uma das escolas, vez que a sociedade tem estado cada vez mais líquida.

4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Planejara, analisara, registrara, colaborara, participara, acompanhara, elaborara, executara, desenvolvera, delineara antes de tudo uma pesquisa de informações acerca do próprio campo de estágio, caracterizando a instituição escolar, e a partir deste ponto, iniciara a etapa de aproximação com a atividade de Licenciatura em Arte no campo de estágio definido para tal, enveredara pela etapa definida como participação e posteriormente pela etapa definida como regência. Assim, planejara a metodologia de observação da instituição educacional, analisara seu espaço de trabalho numa postura crítica-reflexiva, no intuito de apreender práticas e recursos utilizados pelos educadores e demais profissionais da entidade. Durante este processo, registrara ocorrências de destaque numa perspectiva analítica pedagógica, colaborara no planejamento de atividades escolares intra e extra sala de aula, em elaboração de planos de aulas, projetos, eventos profissionais e eventos festivos. Participara de reuniões de equipes profissionais pedagógicas e reunião de gestão escolar. Participara de reuniões com pais e responsáveis. Analisara a cultura e a política de alimentação escolar, sua orientação nutricional, seu cardápio, sobretudo em seu aspecto variedade, diversidade e naturalidade - compreendendo frutas, legumes e verduras - seu processo, a estrutura da cozinha, do refeitório, entre outros. Analisara os recursos tecnológicos e sua utilização, aplicação, manutenção. Utilizou-se destes recursos para agregar e complementar as atividades de sala de aula. Auxiliara os docentes no planejamento, na elaboração e na execução de aulas atraentes, didáticas andragógicas-pedagógicas. Regera atividades em conjunto com professores titulares, objetivando fazer de todas as atividades realizadas uma obra de arte em si.

5 CONCLUSÃO

Observou-se através das atividades desenvolvidas no campo de estágio que Arte vai além da reprodução técnica de habilidades e competências, envolvendo uma experiência interativa, dinâmica, onde o artista e arte, embora seres distintos, confundem-se, onde professor e aluno cooperam numa mesma construção artística, implicando num processo de aprendizagem-ensinagem-aprendizagem, fomentando o engajamento de todos os envolvidos. Arte é comunicar consigo próprio e com o mundo, ouvindo-se e ouvindo o mundo, fazendo que todos os envolvidos ainda que não consigam escutar, possam ouvir algo, ainda que em seu inconsciente. Através da manifestação artística expressando ideias, emoções, reflexões e ações promove-se conexões e compreensão entre sujeitos de distintas culturas, de distintas ignorâncias e distintos saberes. Conclui-se que Arte também é ética, estética, democracia, crítica, transformação e muito pouco é fazer desenhos, figuras, colorir, fazer prato de gesso em molde na pré-escola no dia das mães, fazer um vaso de argila durante um ano letivo no ensino fundamental I, fazer bandeirinhas de festa junina no ensino fundamental II, fazer nem imagino o que no ensino médio, fazer aulas de pintura, visitar museu ou qualquer outra coisa sem conexão direta com a vida de uma escola em sua especificidade, sendo a vida da escola os gestores escolares, os professores e principalmente os alunos, as alunas e os alun@s. Parece que Arte é algo de sentir o que o outro sente e compartilhar estes sentimentos na intencionalidade de amenizar os impactos da tragédia humana e da tragédia escolar e de ampliar os impactos da virtude. Ah, esta sim uma bela obra de Arte, de estética indiscutível, insubmissível, percebida apenas em níveis altamente sensíveis, apenas com o perpassar de um razoável tempo, talvez anos, décadas, séculos e milênios, conforme o aprofundamento das relações com os sujeitos comparativamente entre si como mais virtuosos de uma escola. A virtude, única realidade possível, expande-se pelos campos da ignorância quanto mais bela é a obra do artista. Esta obra, para infinitamente

REFERÊNCIAS

ACHOR, Shawn. O jeito Harvard de ser feliz. Rio de Janeiro: Saraiva, 2012. ARANTES, Ana Cristina / HAETINGER, Max Gunther. Educação, Corpo e Movimento. Curitiba: IESDE, 2013. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. 1. Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Difel, 1989. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação. Base Nacional Comum Curricular - BNCC: MEC, 2017. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais Brasília: MEC, 2002. COSTA, Margarete Terezinha de Andrade. Formação Docente para a Diversidade. Curitiba: IESDE Brasil, 2018. COVIELLO, João. Arte Contemporânea. Curitiba: IESDE Brasil, 2020. FILHO, Clóvis de Barros / DAINEZE, Gustavo. Devaneios sobre a atualidade do Capital. São Paulo: CDG, 2014. MEDEIROS, M. Metodologia da pesquisa na iniciação científica: aspectos teóricos e práticos. Goiânia: Vieira, 2006. MILCHESKI, Alana. NASCIMENTO, Flávia Gisele. Arte e Cultura. Curitiba: IESDE Brasil, 2020. PAES, Luciana Lourenço. História da Arte no Brasil. Curitiba: IESDE Brasil, 2020. PAES, Luciana Lourenço. Metodologia do Ensino da Arte: Anos finais do ensino fundamental e ensino médio. Curitiba: IESDE Brasil, 2021. PROSSER, Elisabeth Seraphim. Ensino de Artes. Curitiba: IESDE, 2012.

Sites pesquisados BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação. Base Nacional Comum Curricular - BNCC: MEC, 2021. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_s ite.pdf>. Acesso em: 19 de agosto de 2023. Detalhes da EE Professor José Félix. Disponível em: http://www.educacao.sp.gov.br/cgrh/escolas/jose-felix-prof/. Acesso em: 19 de agosto. 2023. Detalhes da História do Professor José Félix. Disponível em:https://equipejofe.wixsite.com/projofe/about-us. Acesso em: 19 de agosto.

Inter-relação em Arte, Tecnologia e Educação. Disponível em:https://lumina.ufrgs.br/course/view.php?id=251. Acesso em: 19 de agosto.

NEVES, Lisandra Olinda Roberto. O lúdico nas interfaces das relações educativas. Disponível em:< http://www.centrorefeducacional.com.br/ludicoint.htm>. Acesso em: 19 de agosto de 2023.