Experiência de Estágio em Construção Civil na Empresa Primus Construcora, Resumos de Engenharia Civil

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO

PATROCÍNIO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

ESTAGIÁRIO: Patrícia Ribeiro Silva

PATROCÍNIO – MG

OUTUBRO - 2021

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO

PATROCÍNIO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

Relatório Final apresentado à Coordenação de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório I, como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheiro Civil.

ESTAGIÁRIO: Patrícia Ribeiro Silva

PATROCÍNIO – MG

OUTUBRO - 2021

1 – INTRODUÇÃO

O estágio curricular é uma etapa fundamental no processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno, porque promove oportunidades de vivenciar na prática conteúdos acadêmicos desenvolvidos durante o curso, por isso o estagio curricular é de extrema importância para a formação do discente, é nessa etapa que todo conhecimento é aplicado de forma prática, configurando assim uma ótima oportunidade de unir teoria e prática adquirindo-se experiencia. Por isso percebe-se o estágio como uma ótima oportunidade de crescimento profissional. O presente relatório descreve as atividades desenvolvidas pela estagiária para a empresa PRIMUS CONSTRUTORA LTDA, durante o período de 3 mês, tendo início em 15 de Setembro de 2021 e finalizando em 15 de Outubro de 2021, totalizando uma carga horária de 170 horas e proporcionando a união de conhecimento prático e teórico a discente. A empresa PRIMUS CONSTRUTORA configura-se de médio porte e abrange Patrocinio,MG e as cidades da região oferecendo serviços de engenharia civil. A empresa produz desde serviços básicos, como monitoramento de construção até projeto e execução de obras. Para o desenvolvimento do estágio, a estagiária foi supervisionada pelo Engenheiro Diego Gonçalves Xavier acompanhando-o na execução de uma obra residencial adquirindo-se conhecimento prático a cerca de todos os processos de uma construção residencial. 2 - OBJETIVOS DO ESTÁGIO No período de estágio como pretendido nos objetivos pessoais desenvolveram-se e aprofundaram-se conhecimentos de ordem técnica, onde foram dados a conhecer e entender novos materiais de construção, soluções de aplicação, licenciamento de projetos e vivencia no ambiente de construção que ajudaram a estruturar e desenvolver as propostas, além de agregar quanto a experiencia profissional. A possibilidade de aprender em contextos reais e práticos é mais muito motivante, do que seguir a área teórica da construção civil em uma dissertação ou mesmo de um projeto acadêmico, por esse motivo o estágio sanou todas os objetivos pretendidos inicialmente.

3 - DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE

A atividades como estagiária foram desenvolvidas na empresa PRIMUS CONSTRUTORA LTDA, sediada a Rua João de Carvalho, 142, Patrocínio MG, inscrita no CNPJ: 34.421906/0001-00 que tem como atividade principal a construção residencial e foram realizadas durante o período de 3 meses. A empresa PRIMUS CONSTRUTUTORA LTDA teve início de suas atividades no ano de 2019 e conta com um engenheiro, um colaborador, um mestre de obras, um pedreiro, dois serventes e escritório responsável pela parte administrativa da empresa. A missão da empresa é projetar, construir e adequar as edificações com comprometimento, ética e princípios que são indispensáveis para a execução de qualquer parte dos projetos. O compromisso é em atender os clientes, conhecendo suas necessidades e desenvolver projetos com excelência em design, otimização de espaços, conhecimento em tecnologias que possam ter utilidade para seus clientes e sensibilidade em relação a custos e também prazos. A visão tem em foco ser referencial futuramente na cidade de Patrocínio, MG e região para a engenharia civil e futuramente arquitetura, com propostas inovadoras e transparência, para que se torne a melhor opção para a prestação de serviços atendendo as expectativas de seus clientes. Os valores estão conectados ao compromisso com o cliente, a inovação em cada projeto, bem como ousadia e desempenho profissional. 4 - EMBASAMENTO TÉCNICO De acordo com GEHBAUER (2002), o planejamento deve ser desenvolvido de forma acentuada, desde os primeiros estudos que envolvem o empreendimento, procurando-se as melhores alternativas para orientar as decisões. Além disso, os envolvidos poderão já ter em mente como estará disposto o projeto no lote. Desse modo, o estudo preliminar e a planilha orçamentária são de suma importância para a construção, já que são nessa fazer que acentua- se a ligação entre a parte teórica (projeto) e a parte prática do empreendimento. A fundação é a grande responsável pela segurança da obra. Ela contribui para que seja distribuído adequadamente o peso da construção para o solo, de maneira segura, revisando

as vigotas, os quais são componentes pré-fabricados com diferentes materiais inertes (cerâmica, concreto, EPS), podendo ser maciços ou vazados a fim de reduzir o volume de concreto e o peso da laje; e também uma capa de concreto complementar cuja espessura é medida a partir da face superior do elemento de enchimento. Essa norma foi utilizada pois especifica os requisitos para os elementos pré-fabricados estruturais quanto à fabricação, recebimento e utilização dos componentes empregados na construção de lajes, para qualquer tipo de edificação. Segundo a NBR 14859-1 (ABNT, 2016) o escoramento (cimbramento) se trata de uma estrutura provisória (quando houver necessidade), com a finalidade de auxiliar as pré-lajes a suportar a carga de trabalho durante a montagem da laje e durante o período de cura do concreto complementar lançado na obra. As formas servem como molde para as estruturas de concreto, as mesmas podem ser metálicas, madeira ou mistas, feitas de madeira e metal. Os principais elementos necessários ao adequado escoramento das lajes são definidos por Azeredo (1997):  Travessões: peça de suporte utilizada somente no escoramento dos painéis das lajes, feita de sarrafos ou caibros.  Guias: peça que serve de suporte ao travessão, feitas de caibros ou tábuas em cutelo (espelho), sendo que quando forem utilizadas tábuas é possível suprimir o uso dos travessões. Trabalham como vigas contínuas apoiadas nos pés-direitos.  Pé-direito (ou pontaletes): serve de suporte para as formas das lajes, apresentando comprimento constante em um mesmo pavimento e recebendo cargas das guias.  Chapuzes: peças feitas de sarrafos utilizadas como suporte e reforço na pregação do escoramento.  Cunhas: peças prismáticas, geralmente usadas aos pares para reforçar o contato entre escoramentos e formas e também facilitar a retirada de tais elementos.  Calços: peças de madeira em que se apoiam os pés direitos com auxílio das cunhas.  Travamento: ligação transversal das peças de escoramento que trabalham diminuindo o comprimento de flambagem e aumentando a resistência. Para o preparo da base é utilizado o chapisco, ele tem a função de regularizar a absorção e a porosidade da base, aumentando também a rugosidade adequada para a aplicação do emboço e reboco.

Segundo Azeredo (2004) o chapisco é uma argamassa de aderência que garante a fixação de outro elemento no substrato. É empregado principalmente em superfícies lisas, como por exemplo, paredes externas de alvenaria. É composto de cimento e areia grossa, com traço na proporção de 1:3 (1 saco de cimento de 50 kg, e 3 padiolas de 20x31x40, em centímetros, de areia grossa lavada). Já o emboço se refere a uma argamassa de regularização, protegendo a superfície contra infiltração, atuando como uniformizador. Nessa etapa foi feita a execução e aplicação do chapisco e reboco nas paredes de alvenaria de tijolos. A composição do chapisco foi definida na proporção de 1:3, conforme estabelecido pelo projetista da obra. Nesta obra verificou-se a correta confecção e aplicação das argamassas. A produção foi realizada de acordo com os procedimentos descritos na seção “Produção de Argamassa” presente na norma NBR 7200/1998 - Execução de Paredes e Tetos de Argamassas Inorgânicas. Os pontos mais importantes realizados conforme a norma foram os seguintes:

• "7.1.3 O traço deve ser expresso em massa" (NBR 7200/1998). Na obra o traço foi definido na quantidade de padiolas do material.
• "7.2.1 A medição dos materiais constituintes da argamassa pode ser feita em volume, cabendo ao construtor à responsabilidade da conversão do traço especificado em 16 massa" (NBR 7200/1998). Neste caso os volumes foram convertidos para unidades de medidas como quantidades de padiolas. - "7.3.1 As argamassas devem ser misturadas por processo mecanizado" (NBR 7200/1998). O processo de mistura ocorreu com auxílio de uma betoneira. Segundo Azeredo (2004) a pintura possui como principal função combater a deterioração de materiais, formando sobre a superfície uma película que resistirá aos agentes causadores de destruição ou corrosão. De acordo com a NBR 13245/1995 a seleção do sistema de pintura depende de alguns fatores, como por exemplo, tipo de substrato, condições do ambiente: interno seco, interno úmido, externo agressivo, externo não agressivo seco ou externo não agressivo úmido. A pintura também deve ser realizada atendendo os fatores de temperatura e umidade, sendo correta a aplicação a uma temperatura entre 10°C e 40°C, e umidade relativa do ar não superior a 80%. Além disso, a execução deve ser feita com a ausência de ventos fortes e partículas em suspensão.

utilizou como fundação a estaca sobre o bloco de coroamento. No dia seguinte as serragens foram descidas e fez-se a concretagem das mesmas. Com a concretagem das estacas pronta faz-se a escavação das vigas baldrames o corrimento das canaletas, coloca-se as ferragens e concreto. Com a base pronta passou-se um impermeabilizante, manta asfáltica e iniciou-se o processo de alvenaria. 5.6 Alvenaria A Alvenaria é um conjunto de tijolos, blocos ou peças sobrepostas colocadas por uma argamassa, formando um elemento vertical. A argamassa é uma mistura de cimento, areia, cal e água. Sua principal função é servir como uma cola e ajudar na aderência dos blocos. Um dia após a passagem da manta asfáltica já deu-se início ao levantamento dos tijolos, levantou-se 6 fiadas de tijolos em toda casa e depois fez-se o travamento dos pilares. A alvenaria levantada até o nível de laje, faltando uma fiada que seria a canaleta para o travamento da laje. Esse processo demorou 1 mês para que a casa estivesse a ponto de laje. A última parte foram as canaletas, colocando-se as ferragens para apoiar a laje e fazer seu travamento em relação a alvenaria. 5.7 Laje e Platibandas A Laje é uma estrutura plana projetada para sustentar um determinado peso. Nessa construção utilizou-se a laje pré-moldada treliçada com lajotas de cerâmica, esse tipo de laje é geralmente empregada em pequenas residências. A laje pré-moldada treliçada com lajotas possui vigotas de concreto armado que servem de apoio para a lajota de fechamento. O primeiro passo para montagem da laje foi o escoramento, após o escoramento passou-se para a montagem. Distribuídas as vigas de cada vão de acordo com seu sentido e tamanho, iniciou-se a montagem com a viga junto a uma das extremidades e prosseguiu-se com a distribuição sempre no esquadro. A armação negativa foi feita posteriormente com o intuído de fazer a ligação entre laje e vidas proporcionado rigidez, evitando fissuras. A ferragem negativa é utilizada para garantir a situação de apoio das vigas tanto nas laterais como nos apoios intermediários formando a continuidade nos encontros de vigas. Devendo-se ser distribuída no mesmo sentido das vigas. Posteriormente toda tubulação de energia e hidráulica foram feitas embutidas na laje. Após as tubulações passadas, passou-se para a concretagem da laje como o concreto usinado, concreto com uma medida de 3:1. Com a laje feita, o próximo passo foi a platibanda, uma espécie de mureta vertical, como um prolongamento das paredes da casa que esconde o telhado, colocada ao redor de toda fachada. A platibanda é utilizada com o intuito de modernizar a construção auxiliando também nos custos com a cobertura, e reduz o tempo de construção. Para essa construção 5 fiadas de tijolos foram levantadas por cima da laje. Posteriormente partiu-se para a montagem do telhado, utilizando o telhado de fibrocimento com estrutura de madeira. Finalizando com o reboco a parte do telhado por cima, por dentro dos caixotes e por fora.

5.8 Acabamentos O chapisco é importante para propiciar uma superfície rugosa, adequada para a aplicação do reboco é ele que torna a superfície da parede mais áspera e porosa, segurando com maior facilidade a segunda camada. É uma fina camada feita de cimento e areia grossa. Inicialmente para execução do chapisco as paredes foram molhadas, garantindo que a alvenaria não absorva a água da argamassa. Esta foi lançada vigorosamente sobre o substrato com a utilização de uma colher de pedreiro. Assim obteve-se uniformidade e aspereza necessária a superfície Após o chapisco feito passou-se para o reboco, rebocando primeiro a parte externa da casa e posteriormente a parte interna. O reboco é uma superfície lisa e impermeabilizante que cobre as paredes e tetos. O reboco feito teve cerca de 2cm e foi feito com uma argamassa composta por cimento, areia fina e cal. Esse processo levou 2 semanas para parte externa da casa e 2 semanas para parte interna da casa. Após a parte de chapisco e reboco passou-se para a canalização da casa. A montagem do encanamento envolve a instalação de todas as tubulações de água, tubulações de esgoto e tubulações do banheiro. O sistema de esgoto contém tubulações que captam a água utilizada em descargas, torneiras, pias e ralos em geral, utilizando tubos e conexões e o ramal interno é ligado a uma caixa de gordura levando o esgoto para rua. Com a canalização feita foi feito o contrapiso. O contrapiso é uma camada intermediaria de argamassa entre a estrutura de uma construção e o revestimento do piso ela tem a função de nivelar e regularizar o solo. Sem o contrapiso e impossível instalar o piso da forma mais adequada e a resistência do conjunto fica comprometida podendo originar trincas. Antes da aplicação do contrapiso a terra foi compactada e estaqueada. O Contrapiso foi feito com cimento e areia na proporção de 1:4. 6 - CONCLUSÃO O estágio supervisionado é responsável por uma grande parte do aprendizado do aluno, além de colocar todos os conhecimentos adquiridos em sala de aula em pratica, o aluno

GEHBAUER, F. Planejamento e gestão de obras. Um resultado prático da cooperação técnica Brasil –Alemanha. 2ª edição. Curitiba: CEFET – PR. 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 8545. Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos. Rio de Janeiro, RJ: ABNT,

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,NBR 15696: Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto - Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos. Rio de Janeiro, 2009. 27 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,NBR 14859-1: Lajes pré- fabricadas de concreto - Parte 1: Vigotas, minipainéis e painéis - Requisitos. Rio de Janeiro,

2016. 8 p. AZEREDO, Hélio A. de. O edifício até sua cobertura. 2. Ed. São Paulo: Editora Blucher,
2017. 178p. 8 - ANEXOS Anexo 1: Convênio firmado entre o UNICERP e a instituição concedente; Anexo 2: Termo de Compromisso entre aluno(a) e instituição concedente; Anexo 3: Carta de Início de Estágio Anexo 4: Relatório de Atividades

Anexo 5: Relatório Fotográfico Anexo 6: Declaração de Estágio Anexo 7: Ficha de Avaliação

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES

Nome do Estagiário: Patrícia Ribeiro Silva Número de Matrícula: 21825014 Apólice do Seguro: Coordenador de Estágio: Marina Instituição Concedente: CNPJ: Endereço: Telefone / e-mail: Responsável Técnico na empresa concedente: CREA: Profissional de Engenharia Civil responsável na empresa concedente:

CREA:

Data Horário Atividades Desenvolvidas Total de Horas Assinatura Profissional de Engenharia Civil 01/ 02/ 03/

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

ESTAGIÁRIO: Patrícia Ribeiro Silva (foto) (foto) Fotografia 1: Descrição Fotografia 2: Descrição (foto) (foto) Fotografia 3: Descrição Fotografia 4: Descrição (foto) (foto) Fotografia 5: Descrição Fotografia 6: Descrição (foto) (foto) Fotografia 7: Descrição Fotografia 8: Descrição (foto) (foto) Fotografia 9: Descrição Fotografia 10: Descrição

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FICHA DE AVALIAÇÃO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

ESTAGIÁRIO: PATRÍCIA RIBEIRO SILVA

Itens Aspectos avaliados S I NA 01 Tema associado à área de formação 02 Introdução relacionada a temática do estágio 03 Objetivos relevantes e viáveis 04 Descrição detalhada das atividades desenvolvidas 05 Diagnóstico da instituição concedente relacionado à(s) temática(s) do estágio 06 Conclusão de acordo com os objetivos 07 Referências bibliográficas adequadas e de acordo com o Manual de Normas do UNICERP 08 Anexos – Apresentação de toda documentação exigida para o estágio Legenda : S – satisfatório I - insatisfatório N.A. – Não se aplica PARECER DO COORDENADOR DE ESTÁGIOS: _____________

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Assinatura do Coordenador de Estágio Supervisionado Patrocínio-MG , ___ de _________ de 20__