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RELATORIO DE EDUCAÇÃO INFANTIL, Trabalhos de Pedagogia

Relatório feito a partir de uma revisão bibliográfica sobre o Estágio Supervisionado em Educação infantil e sua importÂncia para a conclusão da graduação.

Tipologia: Trabalhos

2021

Compartilhado em 28/01/2021

gloria-thacyane
gloria-thacyane 🇧🇷

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FACULDADE DE ENSINO REGIONAL ALTERNATIVA FERA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
MARIA SANTOS DE AZEVEDO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL
ARAPIRACA-AL
2020
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FACULDADE DE ENSINO REGIONAL ALTERNATIVA FERA

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

MARIA SANTOS DE AZEVEDO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL

ARAPIRACA-AL

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

MARIA SANTOS DE AZEVEDO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL

ARAPIRACA-AL

Relatório de Estágio elaborado sob a orientação da Profª Esp. Carla Patricia Silva, como requisito obrigatório da disciplina de Estágio Supervisionado em Educação Infantil.

1. INTRODUÇÃO

O presente relatório trata-se de uma revisão bibliográfica sobre o Estágio Supervisionado na educação infantil diante da prática pedagógica. Tendo como o objetivo relatar a importância do estágio ao analisar e descrever as práticas dentro de meu futuro campo de atuação, aprofundando o conhecimento teórico e mostrando uma prévia do que pode ser encontrado no ambiente escolar. Tal instrumento de pesquisa é enriquecedor para a formação acadêmica, sendo um objeto de integração do aluno-professor na realidade profissional, o preparando para o trabalho produtivo e proporcionando o compartilhamento de experiências entre docentes e estagiários, e relatos da vivência para qualquer outro estudante da área, permitindo uma formação sólida, qualificada e preparatória para um desenvolvimento educacional de sucesso. Dessa forma, concluímos que o estágio propicia que o docente adquira conhecimentos especializados, saberes e competências específicas ao relacionar o teórico ao prático, conhecendo além do que é visto em sala de aula, como também o físico e administrativo no âmbito escolar, e assim, desenvolvendo valores e atitudes que agregam a instituição, garantindo uma formação crítica, reflexiva e competente.

2. A IMPORTÂNCIA E OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL O estágio supervisionado na educação infantil estabelece uma etapa de extrema relevância para a formação acadêmica e profissional dos futuros docentes, a medida que essa experiência acarreta no processo de ser e tornar-se professor. De modo que na procura do profissional que trabalha com essa faixa etária é posto um grau teórico-metodológico capaz de retratar o processo de aprendizagem, cuidados, orientação pedagógica que objetiva o desenvolvimento educacional.

É notório que o estágio propicia a vivência em prática no qual foi visto em teoria ao decorrer da graduação e qualificação profissional. Durante o processo concede o momento de observar, analisar e descrever as rotinas dentro e fora da sala de aula, dando estratégias que colaboram no desenvolvimento da escola, seja em sua estrutura ou medidas administrativas e de ensino, e no seu próprio crescimento profissional ao viver desafios e situações no cotidiano. Desse modo, pode-se dizer que o estágio supervisionado é contribuinte para a formação docente, pois se trata do momento em que o estagiário experimenta suas atitudes, comportamentos, conhecimentos, valores e habilidades diante da especificidade de ser professor, tornando real todo seu aprendizado durante a graduação em conjunto com seus próprios valores. Nessa perspectiva, o estágio em Educação Infantil proporciona um espaço para os futuros professores vivenciarem como é o trabalho no dia a dia deste nível de ensino. Assim, os saberes das práticas formativas do graduando contribui para a construção e fortalecimento do desenvolvimento na categoria profissional, deixando evidente que esse é um processo indispensável à profissão de docência, pois prepara o futuro docente para enfrentar os desafios e situações de sua vida profissional.

3. LEIS E CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL 3.1 LEI DE DIRETRIZES E BASES – LDB A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996, é composta pela sessão II titulada “Da Educação Infantil” onde possui três artigos implementados para melhor atender as necessidades da criança. Assim, com base no Art. 29. “A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 6 anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”. Em seguida, o Art. 30. “é oferecida em: I – creches, ou

3.3 BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR – BNCC

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é definida pelo Ministério de Educação como “um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE)”, sendo um documento normativo que deve ser aplicado exclusivamente à educação escolar que visa a formação humana e uma construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, sendo orientado por princípios éticos, estéticos e políticos, como fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Dessa forma, a BNCC busca cumprir o que obrigatoriamente é exigido pela lei, a garantia de formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais (CARTA CONSTITUCIONAL, BRASIL, 1988), estruturando competências e diretrizes para a educação infantil, e demais níveis escolares, direcionando os currículos e seus conteúdos mínimos, para assegurar a formação básica potencializando a aprendizagem e desenvolvimento infantil. Sendo assim, vimos que a relevância da BNCC, como o Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil e as Leis de Diretrizes e Bases, é determinada ao orientar a estruturação de todos os currículos nacionais, com o objetivo de estabelecer o que é crucial para os alunos para ampliar as experiências, habilidades e conhecimento delas, sendo diferenciados pela obrigatoriedade e a não obrigatoriedade.

4. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 4.1 O perfil do professor de Educação Infantil O professor é um facilitador que esclarece os variados processos dentro do quesito educação em determinadas fases da vida, a primeira infância é o momento da

vivência escolar determinador para as experiências em toda sua vida estudantil, pois se trata do primeiro contato com outras crianças e pessoas fora do seu âmbito familiar, por isso é exigido do professor uma postura aperfeiçoada e desenvolvida, sendo criativo e possa propor diversas abordagens como o uso dos nomes em cantigas, identificação de familiares e colegas em retratos e até mesmo a escrita do nome como identificação em um desenho. O docente precisa estar preparado para situações inesperadas, por se tratar de uma fase de descoberta e criando sua percepção, portanto o professor deverá desenvolver as técnicas para lidar com essa realidade, e assim, auxiliar no físico, cognitivo, emocional e social dos alunos. Por fim, o educador infantil que adere as características necessárias poderá trazer uma confiança para a criança e os pais, que passam a ser mais seguros no trabalho pedagógico. 4.2 A importância da rotina na educação infantil A rotina na educação infantil é entendida como a organização e repetição de tarefas e hábitos essenciais no dia a dia, sendo fundamental para o desenvolvimento da segurança e estabilidade da criança, possibilitando um raciocínio organizacional para que ela possa crescer livre do estresse causado pela desorganização, e a preestabelecer o futuro de forma autônoma e responsável. No entanto, não deve ser entendida como obrigação e rigidez, o cotidiano deve ser elaborado e planejado pela equipe pedagógica e docentes para proporcionar alegria, diversão, prazer e acima de tudo o engajamento e participação da criança, fazendo- a se sentir sempre motivada e interessada no processo de ensino e aprendizagem. No mais, mesmo que o ambiente escolar seja repleto de imprevistos, tendo uma carência de atenção e cuidado, a rotina auxilia no bom andamento da prática educacional, pois desperta na criança o hábito de independência, aos poucos ela sabe o que precisa ser feito e começa a desenvolver a atividade que rotineiramente é proposta, e assim evita correria e alvoroço.

5. O PAPEL DAS BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

5.1 Plano de Aula 1 Brincadeiras no parque Abordagem didática: Movimentar-se é essencial para a formação da personalidade e da autonomia nos primeiros anos de vida. E assim desenvolver interação com o mundo, onde manifestem sentimentos, emoções e pensamentos. Os ambientes externos se tornam espaços favoráveis para estimular desafios corporais para as crianças. É crucial que a escola oferte oportunidades onde elas possam se movimentar livremente, porém os ambientes precisam estar seguros e acolhedores, para que não seja necessário da ajuda incessante de um adulto. Portanto, essas brincadeiras permite que as crianças aprendam sobre necessidades, limites e possibilidades suas e dos outros. Contextos prévios: Na realização dessa atividade é importante que as brincadeiras no parque sejam rotineiras na vida das crianças na escola. É preciso conversar com as crianças sobre o que há no parque e do que elas gostam de brincar nele, mostrar fotos ou desenhos das crianças sobre o brincar no parque para ajudá-las durante a conversa. Entender que o brincar no parque é um momento farto de interações e criatividade de brincadeiras das crianças e também para sua observação. Materiais: Lista de materiais: No gira-gira: gravetos e talheres fazendo batuques para criar sons. No trepa-trepa ou outro brinquedo com barras horizontais e verticais para escalar: cordas que possam ser penduradas ou tecidos para montar cabanas. No tanque de areia: caixas e copos para brincadeiras de casinha e percepção de pesos, funis, peneiras e panelas. No escorregador: bolas e carretéis para deslizar. No balanço: tocos de madeira para rolar. Demais materiais: caixas de papelão, tecidos de vários tamanhos para amarrarem no corpo, cabos de vassoura, tábuas de madeira, sementes de vários tamanhos.

Espaços: Para atividade inicial é preciso um local que permita uma conversa com todo o grupo. Em sequência, ela será realizada no parque da escola onde elas poderão brincar nele em interação acompanhada de os novos materiais selecionados. Não é necessário ser definido nenhum agrupamento específico, porém terá o incentivo para que elas se organizem nesse espaço com autonomia, escolhendo por vontade própria realizar as brincadeiras em grupos ou individual. Tempo sugerido: Cerca de 01 hora, a depender da rotina ou do tempo destinado. 5.2 Plano de Aula 2 Caça aos tesouros Abordagem didática: O movimento faz parte da formação da personalidade e da autonomia das crianças, onde ela desenvolve a interação com o mundo, demonstram sentimentos, emoções e pensamentos. Os ambientes ao ar livre são espaços que estimulam desafios corporais para as crianças. É crucial que a escola oferte oportunidades onde elas possam se movimentar livremente, porém os ambientes precisam estar seguros e acolhedores, para que não seja necessário da ajuda incessante de um adulto. Portanto, essas brincadeiras permite que as crianças aprendam sobre necessidades, limites e possibilidades suas e dos outros. Entretanto, as famílias podem participar da exploração do espaço externo com as crianças. Contextos prévios: Para realização desta atividade é preciso enviar com antecedência um convite aos familiares. É sugerido que a atividade seja marcada em um horário perto da entrada, ou saída das crianças, para maior êxito de participações dos pais e responsáveis. Elaborar uma lista com os confirmados e também chamar outros adultos da escola, para acompanharem principalmente as crianças sem nenhum familiar para formar uma dupla. Materiais: Preparar papéis com consignas para a caça ao tesouro e separar canetas, gizes, também pode ser outro material de escrita que a escola tenha para

Materiais: É necessário disponibilizar terra (ou adubo), pás, regadores com água e um aparelho fotográfico. Utilizar os materiais disponíveis na escola, como potes, colheres e garrafas. Ter a quantidade suficiente para que todos possam escolher o material de sua preferência. Se possível, utilizar fotos, livros ou materiais impressos grandes com imagens de plantas em diferentes situações, para maior interesse das crianças folhearem. Espaços: Deve ser feito no parque, quando as crianças estiverem brincando. Onde serão convidadas a participar da proposta. Logo mais, haverá um aprofundamento, por meio de fotos, que serão tiradas por duplas ou trios. Pra finalizar, os alunos vão se dirigir para uma sala ou outro espaço que possibilite uma conversa e a finalização da atividade. Tempo sugerido: Aproximadamente uma hora.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Estágio Supervisionado na Educação Infantil traz a possibilidade do discente conhecer e vivenciar na prática a experiência de ser professor, de modo enriquecedor, pois é nessa etapa da graduação onde surge a conveniência de agregar os conhecimentos teóricos com a prática. Assim, ressalta a importância dos conhecimentos teóricos na ação docente, pois ao compreender o ambiente da sala de aula observa-se a necessidade de acorrer alguns teóricos que lidam com assuntos sobre determinadas situações que são específicas a habilidade de ensinar. Portanto, para progredir em um trabalho no estágio exige interesse, comprometimento e colaboração, pois durante o trajeto atenta-se para a indispensabilidade de conhecer as variadas relações existentes no âmbito educacional, os alunos na sua particularidade, os dilemas no ambiente da sala de aula, e fora dela, dando a oportunidade de reflexão sobre as próprias ações.

BIBLIOGRAFIA

SENADO FEDERAL. LDB LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO

NACIONAL. Brasília, p.22-23, 2017. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR , Educação é a Base. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL, Conhecimento de mundo. Brasília, volume 3, 1998. CARVALHO, Scarllet O’hara Costa; et al. REFLEXÕES ACERCA DA EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL , Práticas educativas, Memórias e Oralidades-Rev. Pemo 2 (1), 2020. LIMA, Giovana Zanella de; et al. EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA REALIDADE POSSÍVEL? , Revista de Educação do Ideau, Vol. 13-Nº27, Janeiro-Julho 2018. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SUBSÍDIOS PARA CONSTRUÇÃO DE UMA SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO , Trabalho instituído pela portaria número1.147/2011. MONTEIRO, Adriana Lima; et al. ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: IMPLICAÇÃO NA FORMAÇÃO INICIAL , Educere; Curitiba, 2013.