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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E SOCIEDADE
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO
EDUCACIONAL
Nova Iguaçu
2022
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relatorio conclusao de curso em gestao, Resumos de Relatórios e Produção
relatorio conclusao de curso em gestao
Tipologia: Resumos
2022
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E SOCIEDADE
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO
EDUCACIONAL
Nova Iguaçu 2022
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO...................................................................................................
- CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E GESTÃO..........................
- 1.1 – EQUIPE GESTORA..................................................................................
- OBSERVADAS E REALIZADAS........................................................................ CAPÍTULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES
- 1 - QUESTÕES ADMINISTRATIVAS E PEDAGÓGICAS...............................
- 2.2 - BNCC E O NOVO ENSINO MÉDIO
- 2.3 - CONSELHO ESCOLAR.............................................................................
- 2.4 – PROJETOS...............................................................................................
- 2.5 - SOCIABILIDADE ENTRE OS ALUNOS E VIOLÊNCIA NA ESCOLA........
- EDUCAÇÃO....................................................................................................... 2.6 - PROCESSO FORMATIVO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE
- 2.7 – INCLUSÃO................................................................................................
- 2.8 - PPP – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.............................................
- CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................
- REFERÊNCIAS.................................................................................................
organizacional e como se dá a relação entre pais, professores e gestores, bem como, perceber se o processo de gestão está em consonância com a legislação e se há uma gestão democrática. O bairro no dia 01 de abril de 2022 passou por uma forte enchente na qual escola foi fortemente atingida e prejudicada, uma das maiores perdas foi na secretaria foram mais de 5.000 pastas de alunos dos arquivos perdidos, levados pela água. A coordenadora informou que não foi enviada uma verba de manutenção para a restauração do que foi danificado. Além dos documentos, obras literárias da biblioteca foram perdidas, móveis, livros didáticos, computadores, portas de madeira das salas do térreo foram danificados. No dia da enchente foi algo nunca visto até mesmo pelos moradores mais antigos do bairro, em algumas ruas a água chegou a ficar em torno de 1 metro e meio. O presente relatório tem como objetivo apresentar as experiências e atividades desenvolvidas durante o período vivido no estágio e nas atividades realizadas no campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. As atividades realizadas na Rural contaram com duas rodas de conversa com a participação de gestores de escola privada e pública. Este relatório irá descrever uma experiência de estágio na coordenação pedagógica de uma escola da rede estadual de ensino que atende do 6° ano ao 3° ano do Ensino Médio (Ensino regular e Curso Normal – Formação de Professores).
CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E GESTÃO
O estágio foi realizado no Colégio Estadual Milton Campos no período de 26 /0 7 /20 22 à 16 / 08 /20 22 , totalizando 10 dias de estágio. A instituição fica localizada na Rua Tupinambá, 271, bairro Moquetá – Nova Iguaçu. A escola faz parte da rede pública de ensino, e faz parte da Coordenadoria Regional Metropolitana I. O colégio foi fundado no dia 11 de março de 1976, através do ato de criação Decreto Nº 643 de 11 de março de 1976, registrado em Diário Oficial. O funcionamento do Ensino Médio aconteceu através da Portaria Nº 97 de 24 de junho de 1980, publicado em Diário Oficial. O Colégio Estadual Milton Campos oferece uma educação que visa o crescimento e o desenvolvimento do ser humano em sua totalidade, preparando o seu aluno para um processo de educação permanente. A instituição possuí 21 turmas do 6° ao 3° ano do Ensino Médio (Regular e Curso Normal) e funciona em dois turnos: manhã e tarde, tem em média 44 docentes e cerca de 619 alunos matriculados. Oferecendo um ensino de qualidade num ambiente acolhedor, além de ampliar múltiplos interesses socioeducativos, facilitando a socialização entre os estudantes. Em relação às condições físicas, a escola possui um térreo e o 1º andar, 12 salas de aula, sendo que no andar de cima conta com dois banheiros para os alunos e no andar de baixo mais 2 banheiros que ficam no pátio possuem 1 banheiro com acessibilidade, 1 banheiro para funcionários, 1 para professores e 1 banheiro interno na sala da Direção. O ambiente escolar possui uma sala de secretaria, uma sala de direção, 1 pátio coberto, 1 pátio descoberto, além de 1 quadra poliesportiva. Possui porteiro, equipe de Serviços Gerais, que cuida da limpeza constantemente, e na organização das salas. No pátio além das lâmpadas, o espaço possui uma boa iluminação, por causa da área de sol. Todas as salas de aula possuem aparelhos de climatização que atualmente necessitam de troca e/ou manutenção adequada oferecida pela SEEDUC. A unidade escolar possui um auditório com cadeiras perfiladas e estrutura adaptada a apresentações de projetos e palestras. Conta também com um equipamento de projeção e uma sala de vídeo climatizada com cadeiras adequadas, bloqueio de iluminação excessiva, TV de LED e aparelho
CAPÍTULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES
OBSERVADAS E REALIZADAS
Durante o estágio, observei a rotina e demandas que a coordenadora pedagógica, articuladora pedagógica e orientadora educacional desenvolvem na instituição. No dia a dia da coordenadora pedagógica, começa sempre atendendo demanda dos alunos e professores nas mais urgentes das reivindicações para o bom transcorrer do dia letivo. A orientadora educacional em seu dia de trabalho da entrada e recepção dos alunos, a coordenadora em junção com a equipe diretiva e pedagógica programa a execução do Projeto Político Pedagógico, busca de forma dinâmica apresentar aos docentes, sugestões de atividades, propostas e intervenção pedagógica para sanar as dificuldades apresentadas, proporciona uma reflexão sobre as práticas pedagógicas, evidenciando a importância de trabalhar os conteúdos de forma interdisciplinar. Durante o período de estágio pude participar de reunião de responsáveis do ensino fundamental, ensino médio e curso normal. Cada reunião assuntos diferentes foram abordados, dúvidas de responsáveis tiradas e propostas foram pensadas para as mais diversas situações que foram surgindo. Assuntos tratados durante a reunião do Ensino Fundamental e correção de fluxo: Rendimento dos alunos, faltas e sua justificativa, uso do uniforme, atrasos, cadernos de ocorrência, fugas, questões comportamentais, função da assistente social no colégio. A escola instituiu alguns recursos como proposta de intervenção nas fugas dos alunos da escola e para monitoramento do uso de uniforme e horário que os alunos chegam na escola. A instituição possuí um caderno de atrasos e de uso do uniforme que fica com uma mãe do projeto logo na entrada da escola. Cada turma possuí um caderno de ocorrências e cada caderno possuí uma folha para cada aluno, a escola também fez crachás para a liberação das turmas quando são liberadas, crachás para ida ao banheiro, e durante a fila do almoço é distribuído fichas com números para que fique organizado e ninguém fure fila. Após o retorno das aulas 100% presenciais foi necessário fazer um diagnóstico, uma análise de como está o rendimento dos alunos, tal diagnóstico contou com a participação da comunidade escolar para determinar suas forças
e fraquezas, buscando as possíveis soluções para os problemas detectados. Um dos maiores problemas que a escola encontrou nesse diagnóstico foram de alunos que estão no 6° ano e não estão alfabetizados e agora a escola está buscando formas para que esses alunos possam ser alfabetizados. A princípio a coordenadora juntamente com os professores pensou na possibilidade de formar uma turma com todas as crianças que não são alfabetizadas, para que possam alfabetizar, mas é uma questão que a escola não pode fazer por conta própria, precisa da autorização da Secretaria de Educação então a gestão está analisando as possibilidades. Esse ano a escola voltou a ter uma turma de correção de fluxo por conta da pandemia, a turma de correção de fluxo visa atender aos estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, que tenham 02 anos ou mais de distorção idade/ano de escolaridade, dando a eles a oportunidade de fortalecimento da sua trajetória escolar, por meio da vivência de uma nova organização dos processos de ensino e de aprendizagem, buscando sanar as defasagens evidenciadas ao longo do percurso. Por conta da enchente que a escola passou, os funcionários da secretaria juntamente com a direção e funcionários estão tendo que ajudar na reorganização da documentação. Usaram a sala ‘’maker’’ que a escola possuí para colocar os documentos molhados que foram encontrados para que pudesse secar, porém os documentos que secaram ficaram mofados e acabaram prejudicando a saúde de quem estava fazendo o trabalho de organização. Durante o período de estágio a diretora adjunta pediu que eu pudesse ajudar nesse processo de reorganização. Era para preencher uma ficha com as informações que continham na capa da pasta dos alunos (as que tivessem legíveis) e depois de preenchido colocasse em um plástico junto com os documentos que estavam secos, mas muitos deles grudados, mofados e ilegíveis. Todo esse processo foi necessário pois muitos alunos se formam e não voltam para buscar a documentação, e por isso a equipe teve que pensar em estratégias para que a documentação do aluno fosse salva. O colégio recebeu kits ENEM para que pudesse ser entregue aos alunos do 3° ano do Ensino Médio. Os alunos do Curso Normal tiveram bastante interesse sobre pegar os kits, mas os alunos da formação regular reclamaram
2. 1 - QUESTÕES ADMINISTRATIVAS E PEDAGÓGICAS
O provimento no cargo de Direção escolar se deu da seguinte maneira: O colégio possuía uma Diretora Geral que praticamente fundou a escola, ela ficou no cargo por aproximadamente uns 40 anos e devido há alguns problemas administrativos teve que ser afastada. Nessa época a Diretora adjunta recebeu a oportunidade de se tornar D.G. mas a mesma não quis. Foi então que a coordenadoria regional metropolitana I enviou uma Diretora Interina e por meio de eleição se elegeu, de forma democrática. Já a atual Coordenadora Pedagógica era professora da instituição há 10 anos e foi por meio de cargo de confiança que assumiu a função há 3 meses. Com o objetivo de promover uma educação inovadora através de práticas pedagógicas que oportunizem a aprendizagem significativa para formar cidadãos criativos, críticos, éticos, tolerantes, proativos, participativos e solidários. A escola possuí inúmeras formas de alcançar tais objetivos como por exemplo: Diminuir o nível de reprovação dos alunos; Aumentar o índice de desempenho de nossos alunos nas avaliações sistêmicas; Formar alunos conscientes de sua função enquanto cidadãos; Formar leitores competentes; Formar alunos críticos em relação à realidade. (Fonte: PPP – Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Milton Campos) Este quadro mostra o resultado do diagnostico realizado, aplicado à escola, o diagnóstico é o levantamento, análise e interpretação de dados e informações sobre os fatores que são indispensáveis e que contribuem para melhorar o rendimento do processo ensino-aprendizagem. Partindo desta perspectiva, o diagnóstico do Colégio Estadual Milton Campos contou com a participação de sua comunidade escolar para determinar suas forças e fraquezas, buscando as possíveis soluções para os problemas detectados.
2021 APROVAÇÃO REPROVAÇÃO ABANDONO
EFII 96,2 0,7 3,
EM 97,3 2,7 0,
O desempenho acadêmico até o presente momento está de forma tranquila, por conta da enchente que houve durante o 1° bimestre, houve necessidade de dar nota 5,0 para todo mundo que era frequente. A escola ficou alguns dias sem funcionar em virtude da enchente, pois precisava ser limpa e reorganizada. Além dessas questões os professores que já tinham aplicado algum tipo de avaliação, os diários foram levados pela enchente já que muitos deixavam dentro de suas pastas no armário destinado na escola para isso. Tem alunos ainda sim com nota vermelha mesmo tendo recebido a média que é 5,0. Os alunos vêm para a escola com problemas muitos graves e difíceis, a escola faz o que está ao alcance para ajudar esses estudantes, mas sabemos que nem tudo é possível e/ou suficiente. A escola oferece apoio educacional, apoio da assistente social, mas cotidianamente é possível perceber que os alunos vêm muito imaturos e com muitos problemas psicológicos e emocionais essas questões se acentuaram muito mais depois da pandemia. A impressão que temos é que os alunos estão muito mais inseguros, com mais medo e mais questões de sociabilidade. Com o intuito de ajudar os estudantes que estão com baixo rendimento escolar, a escola fez questão de que os pais desses alunos pudessem ficar sabendo da reunião e de preferência pudessem comparecer à reunião de responsáveis com o principal intuito de conversar com os responsáveis desses alunos para que possam ver o que podem fazer sobre cada caso e compreender as questões levantadas. A Unidade escolar segue a Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013, no seu sistema de Avaliação. Além das avaliações que a escola possuí os alunos fazem outras avaliações externas como: Prova Brasil, OBMEP, entre outras, mas como a coordenadora está a pouco tempo na função ainda não teve acesso aos dados dos resultados dessas avaliações
2.3 - CONSELHO ESCOLAR
A escola possuí um conselho escolar composto por 19 pessoas. É feito através de votação e tem reuniões para que decisões venham ser tomadas, ele é democrático, funciona, e toda comunidade escolar está envolvida, acontece de acordo com demandas que vão surgindo. O conselho escolar é estruturado da seguinte forma: Presidente nato Vice presidente Secretário Professor titular I Professor titular II Professor Suplente I Professor Suplente II Funcionário titular I Funcionário titular II Funcionário Suplente I Funcionário Suplente II Aluno titular I Aluno titular II Aluno Suplente I Aluno Suplente II Responsável Titular I
Responsável Titular II Responsável Suplente I Responsável Suplente II O Conselho Escolar constitui uma ferramenta indispensável no processo de democratização no espaço da escola pública de educação básica, seu papel volta-se para os interesses e perspectivas da escola pública na sociedade e comunidade, constituindo-se no motor propulsor de fortalecimento da gestão escolar democrática do ensino público no âmbito da escola, pois é composto pela representação de pais e /ou responsáveis, profissionais da educação, estudantes, servidores, direção e coordenação pedagógica. Por conseguinte, há um longo caminho a ser percorrido, com o intuito de problematizar as possibilidades e os desafios em se constituir instrumento de democratização da gestão escolar.
Cada turma enfeita a sala com um tema escolhido democraticamente pela turma, há palestras formativas durante a semana pedagógica há apresentação de contação de história, dança, teatro realizado pelos alunos do Curso Normal, nesse projeto só participam as turmas de formação de professores. Toda semana pedagógica possuí um tema específico, todo ano uma temática diferente é abordada e em cima desses temas, são convidadas pessoas dentro da área do tema para palestrar.
2.5 - SOCIABILIDADE ENTRE OS ALUNOS E VIOLÊNCIA NA ESCOLA
A sociabilidade entre os alunos olhando de uma forma geral ela se encontra normal, mas é possível perceber que ela vem com muitos traços marcados pela pandemia da Covid-19. A indisciplina é uma questão que marca cotidianamente o espaço escolar, a violência também é algo que está presente dentro do espaço escolar, antes os alunos se respeitavam mais, hoje por qualquer motivo querem brigar, e bater uns nos outros, a escola possuí está com o desafio de tentar fazer o aluno entender o que é estar na escola, qual é a postura que se deve ter dentro da instituição. No cenário pós pandêmico a questão indisciplinar dos alunos se acentuou e a questão emocional também, muitos alunos todos os dias têm crises de ansiedade, síndrome do pânico, estresse no ambiente escolar. O distanciamento da sala de aula durante os últimos anos impactou de forma significativa a saúde dos alunos e dos docentes. Notícias recentes relatam surtos coletivos de ansiedade e tentativas de suicídio de adolescentes nas escolas, e depressão, crises de ansiedade por parte dos professores. Além de olhar o desenvolvimento das questões socioemocionais e indisciplinares dos estudantes, o atual momento em que muitas pessoas sentem ainda os impactos da pandemia também pede um cuidado redobrado e um olhar atento para o emocional dos educadores. Muitos profissionais estão desmotivados, sem saber lidar com as questões emocionais próprias e também as dos alunos. Múltiplos são os danos que cada indivíduo traz consigo após um período tão bruto. Privações, perdas, luto: tudo o que já faz parte das trajetórias, porém, intensificado e compactado em dois anos.
2.7 - INCLUSÃO
A Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, cujo fundamento se pauta em princípios filosóficos, políticos e legais dos Direitos Humanos, é uma modalidade de ensino da Educação Básica, de caráter transversal que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades de atendimento escolar no que se refere às crianças, adolescentes e adultos com deficiências, aos que apresentam transtornos globais de desenvolvimento e superdotação/altas habilidades. Assim sendo, entende-se que o AEE - Atendimento Educacional Especializado deve integrar o processo educacional. Partindo dessa premissa, o trabalho desenvolvido no Colégio Estadual Milton Campos orienta sua ação com base na legislação. Neste ano letivo, há aproximadamente 1 5 matrículas de alunos público-alvo da Educação Especial nas salas regulares de ensino devidamente laudados. A inclusão escolar não é um trabalho que podemos classificar como fácil, mas também não é impossível, todas as pessoas têm o direito educação, portanto aqueles que tem algum tipo de deficiência também tem, e é com essa perspectiva que a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) se torna um grande marco na área da educação especial. O Colégio Estadual Milton Campos, por meio de sua equipe gestora, pedagógica e comunidade escolar, vem estabelecendo metas que contemplem a política pública para a educação especial/inclusiva ao valorizar e incentivar a troca de experiências de professores no desenvolvimento de atividades em sala de aula regular inclusiva, articulando-se intersetorialmente com o posto de saúde do bairro e demais órgão da saúde e assistência social locais, visando agilizar laudos médicos e garantir os direitos dos alunos incluídos nas classes regulares; ao estreitar o vínculo com o NAPES – Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado – objetivando a criação de uma sala de recursos multifuncionais e demais serviços oferecidos pelo referido Núcleo.
2.8 - PPP – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Colégio Estadual Milton Campos, elaborou o Projeto Político Pedagógico 2022/2023, com o tema “A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL.” ( Albert Einstein), tendo como principais objetivos a melhoria na qualidade do ensino, a correção da defasagem na aprendizagem nos dois anos anteriores devido ao ensino remoto, por conta da pandemia da Covid-19, e a construção de uma escola cidadã, democrática e igualitária que aponte um caminho a seguir para este compromisso estabelecido coletivamente pela Educação e que respeite as diferenças e particularidades de cada membro da comunidade escolar. O PPP pode ser entendido como um processo de mudança e de antecipação do futuro, estabelecendo princípios, diretrizes e propostas de ação para a organização e sistematização das atividades desenvolvidas pela escola como um todo. O principal perigo da democracia na escola é de uma falsa participação, havendo a necessidade de reforçar a criação de uma cultura de participação, de modo que todos os segmentos envolvidos no processo educativo possam construir uma gestão participativa e democrática, sendo de fato, este o ponto de importância e de necessidade do PPP para a escola. O PPP é um articulador das diversas ações da escola, é uma ação consciente e organizada, que tem como objetivo romper com o isolamento dos diferentes segmentos da instituição educativa e com a visão burocrática que se tem de construção de um documento para ficar engavetado e cumprir uma tarefa solicitada por instâncias majoritárias, é possível ver que durante as ações tanto dos professores quanto da gestão nota – se que as ações que estão no PPP são realizadas do cotidiano. Embora nem tudo o que se prevê no PPP é executável no dia a dia da escola, há realmente um interesse de se efetivar na sua totalidade o que foi definido pelos membros escolares no ato de sua elaboração. Percebe-se que o PPP é de fato importante recurso de suporte para orientar a escola no seu processo de organização. Mesmo havendo dificuldades no decurso do gerenciamento das ações, busca-se por meio dele subsídios para gerir a