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Este documento fornece uma análise detalhada de um terreno localizado no bairro jardim camburi, em vitória, es, brasil, com base em informações de mapas, fotos e legislações relevantes. O terreno está situado em uma esquina, com uso misto predominantemente residencial e parte comercial e serviços. A topografia do município de vitória tem mudanças significativas de elevação e boa permeabilidade à água. Além disso, o documento aborda as questões de orientação solar, fontes de ruído, legislações e normas a serem respeitadas, e os índices urbanísticos do pdm da serra para a construção de uma biblioteca parque no local.
Tipologia: Notas de estudo
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Serra 2019
Trabalho apresentado ao Curso Arquitetura e Urbanismo da UCL - Universidade do Centro Leste, para a disciplina Projeto Interdisciplinar de Arquitetura V. Prof. Adriano Segantini Serra 2019
Foto da Rua Carlos Gomes Lucas. Foto da Rua Gelu Vervloet dos Santos.
Rua Gelu Vervloet dos Santos. Rua Gelu Vervloet dos Santos (local com alto índice de acidentes).
O acesso ao terreno se dá por duas vias, sendo elas: a Rua Gelu Vervloet dos Santos (principal) com dimensões de 10,04m cada pista e canteiro com e a Rua Carlos Gomes Lucas (secundária) com dimensão de aproximadamente 9,78m. O fluxo de veículos nas adjacências do terreno é intenso. O fluxo de pedestres é baixo, podendo ressaltar a falta de calçada cidadã - sendo a do local inadequada, variando de 3,99 m a 6,42 m. Devido ao grande fluxo e a existência de um pontos de ônibus, o estacionamento na Rua Gelu Vervloet dos Santos é proibido e na Rua Carlos Gomes Lucas não existe sinalização, porém as pessoas estacionam. Calçada sem acessibilidade a todos (foge do padrão de uma calçada cidadã):
As coordenadas geográficas do terreno são: latitude -20,256°, longitude -40,273°. A topografia do município de Vitória possui mudanças muito significativas de elevações, contendo altitude média acima do nível do mar de aproximadamente cinquenta e cinco metros. Sua vegetação de origem caracteriza-se pela Mata Atlântica (um dos biomas com maior diversidade do planeta, que agrega os ecossistemas como mangues, restingas e campos de altitude). Quanto a sua variedade botânica, encontram-se: bromélias, begônias, orquídeas, ipês, palmeiras, quaresmeira, pau- brasil, cipós, briófitas, jacarandá, peroba, jambo, jequitibá-rosa, imbaúba, cedro, tapiriria, andira, ananás, figueiras, entre outras, ou seja, inúmeras árvores e arbustos nativos constituindo uma mata bastante densa.
Já no terreno, a presença de vegetação é de extrema importância, devido ao fato de umidificar o ar e reduzir a incidência solar – que por consequência auxilia na redução da sensação térmica e contribui para um clima mais agradável. Nesse caso, no próprio lote há a existência de árvores, assim como em suas adjacências. Fotos do terreno com parte de sua vegetação, disponível em: https://www.google.com.br/maps/@- 20.3806338,-40.3139672,15z O solo que predomina na região é classificado como latossolo vermelho-amarelado distrófico, com fertilidade que varia de média à baixa, e com PH em torno de 5, (ácido). Além disso, possui boa permeabilidade à água, ou seja, promovem infiltração quando há precipitação ou outra forma de água presente, o que pode ocasionar algum tipo de problema futuro para uma edificação não planejada devidamente de acordo com esta característica relatada.
Considerando que em 61% do período do ano, as condições são de desconforto devido ao calor, as estratégias bioclimáticas que devem ser adotadas são a ventilação natural, o sombreamento e a inércia térmica para aquecimento, esquematizadas abaixo: Fonte: http://projeteee.mma.gov.br/estrategias-bioclimaticas/
Relacionado aos ventos predominantes da região, pode-se analisar predomínio de vento Nordeste na primavera, verão e outono e vento Sul no inverno. Font e: Analysis SOL-AR As fontes de ruídos presentes nas proximidades do terreno são os veículos e as pessoas que transitam nas vias, caracterizando um grande fluxo, logo alto nível de ruído em todas as ruas próximas ao lote.
Referente as legislações e normas que devem ser respeitadas para execução do projeto, destacam-se: PDM da Serra, Código de Obras da Serra, regras do Corpo de Bombeiros, NBR 9050 e Lei 6766/79.
1. PDM da Serra No PDM (Plano Diretor Municipal) da Serra encontra-se o zoneamento onde está localizado o lote em análise, EE 01/04:
¹. Lei nº 4.459 de 2016 – Câmara Municipal da Serra Estado do Espírito Santo. Com isso, correlaciona-se no PDM da Serra os índices urbanísticos que deverão ser respeitados para elaboração do projeto da Biblioteca Parque, que mais se enquadra nas tipologias do Grupo 1. Tabela retirada da lei nº 4.459 – Câmara Municipal da Serra Estado do Espírito Santo. Na tabela de controle urbanístico, em locais de usos conforme o Grupo 1, são tolerados: Coeficiente de aproveitamento máximo (CA): 3,0. Taxa de ocupação máxima (TO): 65% Taxa de permeabilidade mínima (TP): 10% Os afastamentos mínimos devem ser: Frontal: 10m. Lateral: 1,5m com abertura para edificações com até 2 pavimentos. Fundos: 1,5m com abertura para edificações com até 2 pavimentos. No parcelamento do terreno, a testada mínima é de 15m e área mínima é de 450m².
150 lugares, e no caso em que o escoamento se fizer para dois logradouros, este acréscimo poderá ser reduzido à metade; v. dimensões e formato das escadas para acesso ou saída de público; vi. dimensões das portas para escoamento de público; vii. instalação preventiva contra incêndio; viii. instalações sanitárias de uso público para cada sexo; ix. dimensões e medidas em auditórios e ginásios; x. entre outros.
3. Corpo de Bombeiros Na NR 23 (Medidas de proteção e combate a incêndio) no item - 23.1 está citado que “todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis”. Medidas a serem adotadas de acordo com o grupo referente a tipologia da biblioteca: Anexo Tabela 1 - Classificação das edificações quanto à ocupação ou uso Fonte: NORMA TÉCNICA 01/2014 – Procedimentos Administrativos – Anexo A. Anexo Tabela 2 - Classificação das edificações quanto à altura
Fonte: NORMA TÉCNICA 01/2014 – Procedimentos Administrativos – Anexo A. Anexo Tabela 3 - Classificação das edificações quanto ao risco de incêndio Fonte: NORMA TÉCNICA 01/2014 – Procedimentos Administrativos – Anexo A. Anexo Tabela A.1 - Valores das cargas de incêndio específicas Fonte: NORMA TÉCNICA 04/2009 – Carga de incêndio nas edificações e áreas de risco. Anexo Tabela 1 - Exigências para edificações com área igual ou inferior a 900m² e altura igual ou inferior a 9m
Fonte: NORMA TÉCNICA 10/2010 - Saídas de Emergência Parte 1 - Condições Gerais. Anexo Tabela 3 - Distâncias máximas a percorrer NT10/2010 - Saídas de Emergência Parte 1 - Condições Gerais
4. NBR 9050 (Acessibilidade)
Norma que caracteriza medidas que asseguram uma edificação a ser acessível a todos os tipos de público possíveis. Abaixo, foram listadas as principais providências e dimensões de alguns fatores construtivos: Rota Acessível As áreas de qualquer espaço ou edificação de uso público ou coletivo devem ter um ou mais rotas acessíveis, sendo necessário um trajeto contínuo, sem obstruções e sinalizado. Dessa forma, deve conectar os ambientes externos e internos dos espaços, podendo ser utilizado de forma autônoma e segura por todas as pessoas. A rota acessível externa deve incorporar estacionamentos, calçadas, faixas de travessia de pedestres, rampas, escadas, passarelas e outros elementos de circulação. A rota acessível interna incorpora corredores, pisos, rampas, escadas e elevadores. Acessos Nas edificações e equipamentos urbanos existentes, todas as entradas devem ser acessíveis. A entrada principal do prédio ou a entrada de acesso que abriga o maior número de pessoas, tem a obrigatoriedade de atender a todas as condições de acessibilidade. Sinalização de vaga reservada para veículo As vagas reservadas para veículos no estacionamento devem ser sinalizadas e demarcadas conforme normas específicas, da mesma forma quando estiverem em vias e logradouros públicos. Rampas Para garantir que uma rampa seja acessível, são definidos os limites máximos de inclinação, os desníveis a serem vencidos e o número máximo de segmentos. As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na NBR 9050. Para inclinação entre 6,25 e 8,33%, é recomendado criar áreas de descanso nos patamares, a cada 50m de percurso. Circulação interna