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outros vegetais: briófitas (musgos e hepáticas), pteridófitas (como samambaias e avencas), gimnospermas (como pinheiros) e angiospermas (ipê,.
Tipologia: Exercícios
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Abrange os organismos pluricelulares, eucariontes e autótrofos. Nesse reino, também conhecido como reino das plantas, incluem-se certas algas e todos os outros vegetais: briófitas (musgos e hepáticas),
pteridófitas (como samambaias e avencas), gimnospermas (como pinheiros) e angiospermas (ipê, limoeiro, feijão, capim, etc.)
Características básicas
ALGAS PLURICELULARES
Compreende:
1. Clorofíceas : são algas que possuem clorofila conferindo a cor verde característica 2. Rodofíceas : são algas que possuem além da clorofila e outros pigmentos, a ficoeritrina, um pigmento vermelho responsável por sua cor característica. 3. Feolíceas : são algas que possuem além da clorofila, a fucoseantina, um pigmento marrom responsável por sua coloração.
Critérios de Classificação das plantas
a) Organização do corpo
Considerando a organização do corpo de uma planta, o reino vegetal subdivide-se em:
b) A presença de tecidos e transporte: plantas vasculares
Os tecidos especializados de transporte, presentes, portanto, apenas em plantas vasculares, são representados pelo:
Algas Pluricelulares clorofíceas rodofíceas feofíceas
Briófitas musgos hepáticas
Pteridófitas samambaias avencas
Gimnospermas pinheiros ciprestes
Angiospermas lírio jacarandá
Reino Metaphyta
feijão
c) Órgãos de reprodução:
Considerando o grau de desenvolvimento dos órgãos reprodutores, as plantas classificam-se em:
Possuem órgãos de reprodução pouco desenvolvidos, não se verificando a produção de flores e sementes. Nesse grupo estão incluídas as algas, as briófitas e as pteridófitas.
São plantas portadoras de órgãos reprodutores nitidamente visíveis, representados pelas flores. Compreendem as gimnospermas e as angiospermas.
BRIÓFITAS
As briófitas são vegetais de porte mínimo. Não são formadas por caule, folhas ou raízes verdadeiras. São criptógamas, isto é, não apresentam tecidos vasculares.
Classificação
Compreendem três divisões:
Bryophyta Hepatophyta Anthocerophyta
A divisão Bryophyta engloba os musgos, as briófitas mais conhecidas. O talo possui estrutura semelhante a um caule, o caulídeo, onde se prendem rizóides e filóides, estruturas semelhantes a raízes e folhas respectivamente. São plantas terrestres comuns em
bosques e florestas sombreadas. Também encontradas em climas temperados.
Na divisão Hepatophyta estão às hepáticas, as briófitas mais primitivas. São plantas de ambientes mais úmidos que os musgos e não possuem porte ereto.
As antoceráceas, representantes da divisão Anthocerophyta , também possuem talos e vivem em ambientes semelhantes às hepáticas.
Reprodução das Briófitas
As briófitas podem apresentar reprodução assexuada e sexuada. Na reprodução assexuada, estruturas pluricelulares clorofiladas, os propágulos , existentes no interior de conceptáculos , desprendem-se originando novos seres. Os conceptáculos encontram-se na superfície do talo. A reprodução sexuada acontece por alternância de gerações. A geração gametofítica é permanente , enquanto a esporofítica é temporária.
PTERIDÓFITAS
São as primeiras plantas vasculares ou traqueófitas e os primeiros vegetais a apresentarem vasos condutores de seiva. São criptógamas, pois não formam flores ou sementes. Possuem raiz, caule e folhas.
A raiz absorve do solo água e sais minerais. O caule transporta substâncias da raiz às folhas e das folhas à raiz. As folhas produzem matéria orgânica através da fotossíntese. As pteridófitas são predominantemente terrestres. Algumas espécies vivem em água doce. Não existem representantes marinhos.
Classificação
As gimnospermas são classificadas em quatro divisões:
Coniferophyta Ginkgophyta Cycadophyta Gnetophyta
Divisão Coniferophyta – as coníferas são as gimnospermas mais conhecidas. São pinheiros, cipestres, cedros e sequóias, vegetais de grande porte que forma grandes e densas florestas, preferencialmente em regiões temperadas.
Divisão Ginkgophyta – o único representante dessa divisão é o Gingko biloba, uma árvore de grande porte com folhas em forma de leque.
Divisão Cycadophyta – as espécies mais representativas são as Cycas sp. Caule forte e folhas semelhantes a palmeiras
Divisão Gnetophyta – é composta de apenas três gêneros bem diferentes entre si: Ephedra , Gnetum e Welwitschia.
Reprodução das Gimnospermas
As gimnospermas apresentam reprodução sexuada com alternância de gerações, o esporófito é a fase predominante. Ao amadurecer sexualmente, o esporófito desenvolve ramos reprodutores, os estróbilos , os cones ou as pinhas , que correspondem às flores e são sempre de um só sexo, ou masculino ou feminino. Em cada estróbilo, estão inseridas folhas modificadas, os esporófilos. Os esporófilos masculinos são os microsporófilos e os femininos, os megasporófilos. Os esporófitos formam esporângios.
Esporângios masculinos são microsporângios e os femininos megasporângios. No interior dos esporângios desenvolvem-se esporos. Os esporos masculinos são os micrósporos e os femininos, os megásporos.
Grão de Pólen
No interior dos microsporângios, centenas de micrósporos haplóides (n) são originados por meiose. Cada micrósporo, por mitose, origina duas células haplóides (n) que permanecem juntas, a célula geradora e a célula do tubo. Essas células envolvidas por uma camada de proteção, compõem o grão de pólen , que é o gametófito masculino. Ao penetrar no óvulo, o grão de pólen germina, formando uma projeção, o tubo polínico. Esse tubo, que tem a forma de um sifão, é que conduzira o núcleo masculino até o gameta feminino.
Óvulo
Cada megasporângio é envolvido por um tegumento, possui pequena abertura, a micrópila por onde penetrarão os grãos de pólen. O conjunto formado pelo megasporângio e o tegumento denomina-se óvulo.
Polinização e Fecundação
A polinização é o transporte dos grãos de pólen até os óvulos, podendo ser feito pelo vento (anemófila), por insetos (entomófila), morcegos (quiropterófila), pássaros (ornitófila) ou pela água. Ao atingir o óvulo, o grão de pólen germina formando o tubo polínico, dentro do qual está o núcleo masculino.
O tubo polínico cresce, por meio da micróplia, em direção ao arquegônio, perfura-o e o núcleo masculino funde-se com a oosfera originando o zigoto (2n). A fusão da célula espermática com a oosfera é a fecundação.
Germinação
A germinação ocorre quando o embrião perfura a casca da semente. Durante esse processo, nutre-se do endosperma primário. Posteriormente, com o esgotamento das reservas nutritivas, a pequena planta já é capaz de retirar do solo, pelas raízes, seus nutrientes, bem como produzi-los pela fotossíntese.
ANGIOSPERMAS
As angiospermas apresentam sementes protegidas por frutos. Podem ser herbáceas (ervas), arbustivas (arbustos) ou lenhosas (árvores). Vivem, predominantemente, em terra, mas podem ser encontradas em água doce e, mais raramente, no mar. As angiospermas apresentam reprodução sexuada por alternância de gerações e seu órgão de reprodução sexual é a flor.
A Flor
Uma flor completa possui três elementos: pedúnculo – haste que sustenta a flor unindo-a ao caule; receptáculo – porção dilatada do pedúnculo, onde se insere os verticilos florais; e verticilos florais – que são cálice e corola (verticilos de proteção) e androceu e gineceu (verticilos de reprodução).
Estrutura da Flor
Reprodução das Angiospermas
O esporófito que corresponde ao vegetal é a geração diplóide e se reproduz por meio de esporos. O gametófito, geração haplóide, está presente na flor do esporófito, onde se nutre e desenvolve, é pequeno, de curta duração, e se reproduz por meio de gametas. Os micrósporos, esporos masculinos, são produzidos por meiose, no interior de microsporângios ou sacos polínicos localizados na antera. Cada micrósporo origina um grão de pólen. O grão de pólen no início do seu desenvolvimento apresenta a célula geradora e a célula do tubo, ambas haplóides (n). Antes de amadurecer, a célula geradora, por mitose, origina duas células espermáticas (n), que são os gametas masculinos.
Quando o grão de pólen entra em contato com o estigma da flor, germina, e a célula do tubo alonga-se em direção a micróplia do óvulo formando o tubo polínico. Através dele, as células espermáticas deslizam até o óvulo, dispensando a água para realizar a fecundação.
Frutos:
Estrutura e Classificação
Após a fertilização, o óvulo se desenvolve e dá origem a semente, enquanto o ovário se transforma no fruto. Quando maduros, os frutos apresentam-se constituídos de pericarpo e de semente.
O pericarpo se subdivide em: Epicarpo – que é o revestimento externo do fruto;
Mesocarpo – porção intermediária do fruto;
Endocarpo – porção interna às vezes endurecida, conhecida popularmente como caroço do fruto.
Classificação dos Frutos
Os frutos podem ser classificados basicamente em dois tipos:
Os frutos carnosos podem ser do tipo:
1. Baga – apresenta sementes livres, isto é, sem caroço. Ex.: laranja, melancia, mamão, uva, tomate. 2. Drupa – as sementes se encerram em um caroço.
Ex.: pêssego, azeitona, manga e abacate.
3. Secos – frutos dotados de pericarpo seco, que envolve a semente. É o caso da ervilha e do feijão, entre outros.
Os frutos secos podem ser do tipo:
1. Indescentes – não se abrem quando maduros.
Tipos de frutos indescentes:
Cariopse – a semente é inteiramente aderida ao pericarpo. Ex.: milho, trigo e arroz.
Aquênio – a semente é ligada ao fruto por um ponto. Ex.: girassol e castanha de caju.
2. Desicentes – se abrem quando maduros. Ex.: feijão, soja, ervilha.
Obs.: Nos frutos partenocárpicos, o ovário desenvolve-se sem ser fecundado. Ex.: a banana.
Pseudofrutos
O pseudofruto é resultado do desenvolvimento de outras partes da flor, ou de mais flores unidas. (inflorescências). Na maçã e na pêra, a parte comestível deriva do receptáculo da flor: o fruto verdadeiro é apenas a pequena “bolsa” interna que abriga as sementes. No caju, a parte comestível corresponde ao pedúnculo floral: o fruto verdadeiro é a castanha. No morango, no abacaxi e no figo, a parte carnosa é representada pelo receptáculo desenvolvido: no morango, os verdadeiros frutos são os pontinhos escuros verificados em sua superfície e são frutos secos, do tipo aquênio; no abacaxi, os frutos verdadeiros situam-se na “casca”, no figo, os frutos verdadeiros são aquelas estruturas popularmente chamadas de “sementes”, que se encontram em seu interior.
Abacaxi, pseudofruto múltiplo.
Região Suberosa
Com a queda dos pêlos absorventes o tecido periférico se suberiza, resultado; a região suberosa que se torna imprópria para absorção. A suberização impede a penetração de bactérias e fungos pelas aberturas formadas com a queda dos pêlos. É na região suberosa que surgem as raízes secundárias ou radicelas, sobre as quais se desenvolvem, posteriormente, as raízes terciárias ou de terceira ordem e assim por diante. As raízes de várias ordens, enquanto novas, apresentam constituição morfológica semelhante a da raiz principal, antes de sua transformação em raiz pivotante.
Axiais Raiz principal de onde saem outras raízes
Subterrâneas
Fasciculadas Sem raiz principal, todas semelhantes. Escoras Para sustentar as plantas ou seus galhos Cinturas Para fixar, sem parasitar, em cima de outra planta Estrangulantes Engrossam ao redor e estrangulam outra planta Tabulares Laterais e achatadas. Para respirar e fixar melhor Respiratórias Crescem para cima. De plantas de mangue
Aéreas
Grampiformes Em forma de grampos. De plantas trepadeiras Haustórios Sugadoras de plantas parasitas Aquáticas Aquáticas Para fixação ou flutuação
O Caule
Partes do caule O caule consta, principalmente de: nós, entre -nós ou meritalos, gemas.
Nós Os nós são pequenas elevações no caule, onde se inserem os órgãos apendiculares, tais como as folhas, as estípulas, as brácteas, as escamas, as gavinhas foliares, etc.
Entre – nós
Os entre-nós são os intervalos entre dois nós sucessivos. Ao longo do caule, o comprimento dos entre- nós é constante entretanto, na região do crescimento, próxima á extremidade, os intervalos diminuem, progressivamente, de tamanho na direção apical.
Gemas
As gemas, também chamadas botões, são um esboço de órgão vegetal, susceptível de evoluir de forma e que dá origem ou a um ramo dotado de folhas ou a uma flor. A própria flor não passa de um ramo rudimentar provido de folhas modificadas de órgãos reprodutores, que podem ser acompanhados ou não de órgãos protetores.
Crescimento e origem dos tecidos
A organização do meristema apical do caule mostra-se mais complexa que a da raiz. O meristema apical do caule , além de produzir células para o corpo primário da planta, está também envolvido na formação de primórdios foliares e, muitas vezes de primórdios de gemas, os quais formam ramos laterais. O meristema apical do caule difere de um revestimento protetor comparável à coifa.
A Folha
Órgão fotossintetizante das plantas. Em geral, nasce sobre o caule ou seus ramos e possui estrutura achatada e fina, de modo que o tecido clorofiliano, responsável pela fotossíntese, fica próximo à superfície.
As folhas, embora apresentem grande variedade de formas e tamanhos, são constituídas basicamente de:
A base com freqüência desenvolve uma bainha e/ou estípulas. A lâmina foliar caracteriza-se por ser achatada e larga. Tal forma otimiza a captação de luz e gás carbônico. A lâmina é de grande importância na identificação do vegetal, pois em cada planta apresenta características específicas de forma, tamanho, tipo de margem, ápice, base, etc. Quanto à forma, os principais tipos de lâmina são: simples (limbo indiviso) e composta (limbo dividido em folíolos).
De acordo com o número e a disposição dos folíolos, as folhas são chamadas de:
A nervação ou venação da lâmina foliar também pode ser de diversos tipos:
Dentre as inúmeras modificações apresentadas pelas folhas, podemos citar:
Transpiração
A transpiração é a eliminação de água na forma de vapor que ocorre nos vegetais e animais por uma necessidade fisiológica, sendo controlada por mecanismos físicos, morfológicos, anatômicos e fisiológicos. Nos vegetais a transpiração ocorre principalmente através das folhas, que é a principal superfície de contato do vegetal com o ambiente.
O fenômeno da transpiração é fundamental para a vida do vegetal, mas deve ocorrer de modo a permitir a sobrevivência do mesmo, pois o excesso de perda de água na forma de vapor pela transpiração pode levar à morte do vegetal. Os vegetais apresentam várias adaptações para evitar a transpiração excessiva, de acordo com o ambiente onde vivem.
A organização do corpo do vegetal está relacionada diretamente com o fenômeno da transpiração. O número de folhas e a superfície foliar são fatores que determinam maior ou menor taxa de transpiração pelo vegetal. Numa primeira análise, a perda de água na forma de vapor parece ser algo extremamente prejudicial aos vegetais. A perda excessiva de água pode levar ao ressecamento, à desidratação e à morte do vegetal. Podemos dizer que a transpiração é um mal necessário, para que atividades fisiológicas vitais possam ocorrer no vegetal. A transpiração evita o aquecimento exagerado, principalmente das folhas do vegetal, através da eliminação do excesso de calor na forma de vapor através dos estômatos. Um outro aspecto importante é a própria ascensão de seiva bruta ou inorgânica (água e
sais), desde as raízes até as folhas, que é mantida graças à transpiração contínua através das folhas. Com a transpiração é mantida uma coluna de água e sais minerais dentro do corpo do vegetal, das raízes até as folhas, funcionando como uma bomba propulsora de água e sais minerais de baixo para cima.
HISTOLOGIA VEGETAL
Os vegetais da mesma forma que os animais, são formados por células, que na fase embrionária se diferenciam, tanto na estrutura, quanto no funcionamento, constituindo os tecidos. Os tecidos vegetais são divididos em dois grupos: os meristemas (ou tecidos embrionários) e tecidos permanentes ou diferenciados.
Tecidos Meristemáticos
Os meristemas são tecidos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento da planta. Formam-se a partir de sucessivas divisões mitóticas, desde o zigoto. Suas células são pequenas e não apresentam diferenciações.
Podem ser divididos em dois tipos: Meristema primário – responsável pelo crescimento longitudinal da planta. Suas células originam-se a partir do embrião. São encontrados nas partes em que ocorre crescimento: região apical da raiz e do caule, gemas apicais e gemas laterais. À medida que as células do meristema primário se proliferam, dão origem a epiderme (função de revestimento), ao córtex (acumula reservas) e ao cilindro central (vasos condutores). Na raiz, além dessas três variedades citadas, forma-se também o caliptogênio , que dará origem a coifa , estrutura rígida que protege a ponta da raiz.
Meristema secundário – responsável pelo crescimento em espessura, é dividido em dois tipos: o felogênio e o câmbio.
Lenho ou xilema – responsável por transportar água e sais minerais, absorvidos do solo, e transportar essas substâncias inorgânicas até as folhas, onde são utilizados no processo da fotossíntese.
Líber ou floema – responsável pelo transporte da seiva orgânica ou elaborada para todas as partes do corpo do vegetal.
Principais características dos vasos lenhosos ou xilema:
Formados por células mortas, impregnadas de lignina. O material que forma a célula, ao se decompor, deixa canais através dos quais uma célula se comunica com a outra, recebendo o nome de traquéias ou elementos dos vasos.
Principais características dos vasos liberianos ou floema:
Formados por células vivas, que contêm aberturas em formas de canais. Esses canais sofrem interrupções de espaço em espaço, por uma fina membrana em posição transversal aos canais. Essa membrana apresenta perfurações denominadas crivos ou placas crivadas. A seiva elaborada escoa pelos canais atravessando as placas crivadas, e é distribuída por toda a planta.
Fisiologia da Condução de Seiva
O sistema de condução de materiais pelos corpos dos seres vivos deve garantir a distribuição de nutrientes e retiradas de substâncias tóxicas das células dos tecidos de todo organismo.
Nos vegetais a condução de seiva, isto é, soluções salinas e soluções açucaradas, são realizadas através dos sistemas de vasos, que se distribuem ao longo do corpo das traqueófitas.
A distribuição de seiva bruta ou inorgânica (água e sais minerais) é realizada pelos vasos de xilema ou lenho. A distribuição de seiva elaborada ou orgânica (água e açúcares) é realizada pelos vasos de floema ou líber.
O Mecanismo da Condução de Seiva Bruta ou Inorgânica
O transporte da seiva bruta ou inorgânica é realizado em duas etapas, apresentando um transporte horizontal e um transporte vertical de ascensão de seiva.
O transporte horizontal de seiva ocorre desde os pêlos absorventes da epiderme, até os vasos de xilema. A ascensão da seiva ocorre até as folhas, onde ocorrem os fenômenos da fotossíntese e da transpiração.
A melhor explicação para a ascensão de seiva bruta nos vegetais é a teoria da coesão tensão transpiração ou teoria de Dixon, que está baseada no fato de as folhas exercerem uma força de sucção que garante a ascensão de uma coluna de água pelo corpo do vegetal, conforme ocorre a transpiração.
Nos vasos condutores de xilema, existe uma coluna contínua de água, formada por moléculas de água, fortemente coesas, ligadas por pontes de hidrogênio.
Além da força de coesão entre as moléculas de água, estas estão fortemente aderidas às paredes dos vasos de xilema.
Conforme ocorre a saída de água na forma de vapor através das folhas, existe um movimento da coluna de água através dos vasos, desde as raízes até as folhas, pois estão coesas e submetidas a uma força de tensão que movimenta a coluna de água através do xilema.
À medida que a água é perdida pela transpiração ou usada na fotossíntese, ela é removida do caule e retirada da raiz, sendo absorvida pelo solo. Para este movimento de água no corpo do vegetal é imprescindível a força de sucção exercida pelas folhas.
Para ocorrer a ascensão da seiva bruta nos vasos de xilema, não deve ocorrer a formação de bolhas de ar nos vasos condutores, pois estas romperiam a coesão entre as moléculas de água, obstruindo a ascensão da coluna de água através do xilema.
O Mecanismo da Condução de Seiva Elaborada ou Orgânica
A seiva elaborada ou orgânica formada nas células dos parênquimas clorofilianos das folhas através da fotossíntese é distribuída por todo o corpo do vegetal através dos vasos de floema ou líber, que estão localizados próximos à casca dos vegetais.
Apesar de a força da gravidade ser favorável a este transporte, existe um fluxo sob pressão das folhas em direção às raízes conforme o modelo físico de Münch.
No vegetal deve ser mantida a diferença de concentração de açúcar entre o órgão produtor, que são as folhas onde ocorre a fotossíntese; e o órgão consumidor, que é a raiz, onde ocorre apenas a respiração. Mantido este gradiente de concentração entre folhas e o resto do corpo do vegetal, ocorrerá o fluxo sob pressão de seiva elaborada através do floema.
Se retirarmos um anel completo da casca (anel de Malpighi) que envolve o vegetal, interrompemos a distribuição de seiva elaborada em direção à raiz, pois os vasos liberianos são lesados, levando à morte das raízes depois de certo tempo. Com a morte das raízes, não ocorre absorção de água e sais minerais do solo e, conseqüentemente, ocorrerá à morte do vegetal, pois as folhas não receberão mais água.
FISIOLOGIA DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
Os Hormônios Vegetais
Os hormônios vegetais, ou fitormônios,são mensageiros químicos capazes de controlar o desenvolvimento, o crescimento, a diferenciação celular, a floração, o amadurecimento dos frutos e outros fenômenos que ocorrem com as plantas. Os principais fitormônios são: auxinas, giberelinas, citocininas, ácido abscísico e etileno.
Auxinas (ácido indolacético)
As auxinas são produzidas no ápice do vegetal, sendo distribuídas por um transporte polarizado do ápice para o resto do corpo do vegetal.
Um dos efeitos das auxinas está relacionado com o crescimento do vegetal, pois atuam sobre a parede celular do vegetal, provocando sua alongação ou distensão e, conseqüentemente, o crescimento do vegetal.
Ações das Auxinas
Formação do fruto: após a fecundação, as sementes em desenvolvimento produzem auxinas, que determinam o crescimento do ovário. Quando aplicados a flores antes da fecundação, os ovários crescem e originam frutos sem sementes, denominados partenocárpicos. Dependendo da concentração das auxinas, tanto podem inibir como estimular o crescimento de raízes, caules e gemas.
Giberelinas
Estimulam a distensão celular, promovem o desenvolvimento do fruto, estimulam a floração em muitas plantas, quebram a dormência de gemas e da semente.
Citocininas
Estimulam a divisão celular. As citocininas também são conhecidos como hormônios anti- envelhecimento das folhas, permitindo que elas fiquem verdes por muito tempo.
Ácido Abscísico
Inibem efeitos de outros hormônios, principalmente das auxinas e giberelinas. Acumulando- se em grande quantidade na base do ovário, provoca o envelhecimento e a quebra de folhas, flores e frutos e a dormência de algumas sementes.
Etileno
Fitormônio gasoso que acelera o amadurecimento dos frutos e a queda das folhas. Frutos maduros ou podres liberam grande quantidade de etileno
3. (Fuvest-SP) Grama, musgo, pinheiro, avenca e bolor constituem, respectivamente, exemplos dos seguintes grupos:
a) angiospermas, fungos, coníferas, pteridófitas e musgos. b) monocotiledôneas, pteridófitas, angiospermas, briófitas e fungos. c) monocotiledóneas, briófitas, gimnospermas, pteridófitas e fungos. d) dicotiledônea, briófitas, gimnospermas, pteridófitas e algas. e) dicotiledôneas, hepáticas, espermatófitas, briófitas e cianofíceas.
4. (UNITAU-SP) A aquisição de tecidos condutores foi um importante passo para a conquista definitiva do meio terrestre pelas plantas. As primeiras a apresentá-los foram:
a) as briófitas. b) as traqueófitas. c) as embriófitas. d) as pteridófitas. e) as gimnospermas.
5. (FCC) Encontram-se nas gimnospermas mas não nas pteridófitas:
a) flores. b) frutos. c) raízes. d) folhas verdes. e) vasos condutores.
6. (MACK-SP) Para diferenciar gimnospermas de angiospermas, posso me basear na:
a) ausência de frutos nas angiospermas b) ausência de sementes nas gimnospermas. c) ausência de flores nas gimnospermas. d) presença de frutos nos gimnospermas. e) ausência de frutos nas gimnospermas.
7. (Unimep-SP) Com relação às gimnospermas, temos as seguintes afirmações:
I. São vegetais fanerógamos vasculares. II. São plantas lenhosas, tipicamente terrestres e de clima temperado.
III. Apresentam fruto que encerra matéria nutritiva de reserva e que se destina à proteção da semente.
Assinale:
a) se todas as afirmações forem incorretas. b) se apenas uma afirmação for correta. c) se todas as afirmações forem corretas. d) se apenas as afirmações I e II forem corretas. e) se apenas as afirmações II e III forem corretas.
8. (Fuvest-SP) Plantas traqueófitas, isto é, possuidoras de sistemas condutores de seiva bruta elaborada são:
a) algas, fungos e briófitas. b) algas, pteridófitas e angiospermas. c) briófitas, pteridófitas e angiospermas. d) briófitas, gimnospermas e angiospermas. e) pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
9. (Cesgranrio-RJ) As samambaias, devido a certas particularidades de seu ciclo reprodutivo, proliferam mais facilmente:
a) nas caatingas b) nos solos secos c) nas águas oceânicas. d) nos manguezais e) nos solos úmidos.
10. (UFSCar-SP) O bolor, musgo, a samambaia e o pinheiro-do-paraná são, respectivamente:
a) briófita, fungo, pteridófita, gimnosperma. b) fungo, briófita, pteridófita, angiosperma. c) fungo, briófita, pteridófita, gimnosperma. d) fungo, briófita, gimnosperma, pteridófita. e) fungo, clorofícea, pteridófita, gimnosperma.
11. (UFSCar-SP) Entre as alternativas abaixo assinale a que apresenta os grupos vegetais em série ordenadas, domais primitivo (antigo) para o mais evoluído (recente):
a) Briófitas, algas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. b) Algas, pteridófitas, gimnospermas, briófitas e angiospermas.
c) Angiospermas, gimnospermas, briófitas, pteridófitas e algas. d) Pteridófitas, briófita, angiospermas, algas e gimnospermas. e) Algas, briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
12. (UFSCar-SP) No quadro abaixo (+) significa presença e (-) ausência. Nesse quadro há erro na caracterização das:
a) gimnospermas. b) briófitas c) angiospermas d) pteridófitas e) nenhuma das anteriores
13. (Vunesp-SP) Araucária, eucalipto, samambaia e orquídea são exemplos, respectivamente, de:
a) pteridófita, angiosperma, gimnosperma e monocotiledônea. b) monocotiledônea, pteridófita, gimnosperma e dicotiledónea c) pteridófita, gimnosperma, monocotiledônea e dicotiledônea. d) gimnosperma, monocotiledônea, dicotiledónea e pteridófita. e) gimnosperma, dicotiledônea, pteridófita e monocotiledônea.
Taxonomia
I. Conceito
Processo pelo qual os seres vivos são divididos em grupos considerando-se o conjunto de suas características.
II. Sistema de Classificação
a) Classificação Artificial
Aristóteles foi o primeiro homem que tentou ordenar os seres vivos de uma forma elaborada. De acordo com seu sistema de classificação os seres vivos encontravam-se distribuídos em 2 grandes grupos:
b) Classificação Natural
O botânico sueco, Karl Von Linée (Lineu), em 1753, criou uma nova nomenclatura biológica. Lineu procurou observar o parentesco existente entre os seres vivos, sendo por isso a sua classificação dita natural. Na 10ª edição do livro Systema Natural, ele propôs as regras que deveriam ser utilizadas pela nomenclatura dos seres vivos e a partir desta edição suas regras passaram a ser aceitas universalmente.
Nota: O sistema de classificação de Lineu continha falhas e foi, por isso, muitas vezes modificado.
Principais Regras da Nomenclatura Binominal
1ª O nome científico deve ser escrito em latim. Ex .: Canis familiaris, Felis catis
2ª O nome científico deve ser formado por 2 termos. (Gênero – espécie) Ex .: Homo – sapiens
3ª O gênero deve ser iniciado com letra maiúscula e a espécie com letra minúscula. Ex .: Drosophila melanogaster
Estrutura
Divisão raiz caule folha flor fruto semente vasos
Briófitas - + + - - - -
Pteridófitas + + + - - - +
Gimnospermas + + + + + - +
Angiospermas + + + + + + +