Regulação da Glicose no Organismo: Um Estudo da Fisiologia do Sistema Digestório, Slides de Fisiologia

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Professor: Dr. Michel Barros Faria Cursos de Saúde: Educação física, Biomedicina, Enfermagem, Farmácia e Nutrição

Carboidratos

e Controle

da

Glicemia

Aula Prática:

Objetivo dessa Aula:

• Compreender a classificação dos carboidratos;
• Compreender a regulação da glicose no organismo;
• Associar valores de glicose sanguínea tendo como base parâmetros

de: jejum, dieta, sexo e idade.

Aula prática Aula : Fisiologia do sistema digestório: controle da glicemia Disciplina: Fisiologia I Curso: Medicina

Aula prática Aula : Fisiologia do sistema digestório: controle da glicemia Disciplina: Fisiologia I Curso: Medicina Carboidratos

• São compostos orgânicos
• As moléculas são formadas geralmente por carbono, hidrogênio e oxigênio (em alguns casos nitrogênio)
• De acordo com a complexidade de suas moléculas, os carboidratos podem ser classificados como: ❖Monossacarídeos ❖Oligossacarídeos ❖Polissacarídeos

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Polissacarídeos

• São carboidratos mais complexos
• Suas macromoléculas resultam da união de muitas

unidades de monossacarídeos (às vezes milhares delas)

• Dividem-se em :

❖Homopolissacarídeos

❖Heteropolissacarídeos

Resultam da polimerização de apenas uma espécie de monossacarídeos. Exemplo: Amido (reserva vegetal), glicogênio (reserva animal), celulose e quitina Resultam da associação de diferentes tipos de monossacarídeos. Exemplo: Ácido hialurânico e heparina Carboidratos

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• Ligação glicosídica – um dos monossacarídeos perde um de

seus hidrogênios (-H) e o outro perde uma hidroxila (-OH), os

monossacarídeos se unem e o hidrogênio mais a hidroxila (-OH)

se juntam formando uma molécula de H²O.

Formação do dissacarídeo sacarose a partir da união dos monossacarídeos glicose e frutose Carboidratos

Oligossacarídeos

Aula prática Aula : Fisiologia do sistema digestório: controle da glicemia Disciplina: Fisiologia I Curso: Medicina Entre os oligossacarídeos, destacam-se os dissacarídeos maltose, sacarose e lactose.

• Maltose – é encontrada em alguns vegetais (cevada) e também provém da digestão (quebra) do amido que ocorre no tubo digestório de muitos animais.
• Tem um importante papel energético (sua hidrólise no tubo digestório fornece moléculas de glicose, que são absorvidas e utilizadas como fonte de energia. Carboidratos

Oligossacarídeos

Aula prática Aula : Fisiologia do sistema digestório: controle da glicemia Disciplina: Fisiologia I Curso: Medicina Entre os oligossacarídeos, destacam-se os dissacarídeos maltose, sacarose e lactose.

• Lactose – é um dissacarídeo resultante da união da glicose com a galactose. É encontrada no leite e derivados, tem papel energético.
• Sua hidrólise fornece as hexoses glicose e galactose Carboidratos

Oligossacarídeos

Aula prática Aula : Fisiologia do sistema digestório: controle da glicemia Disciplina: Fisiologia I Curso: Medicina

• São carboidratos mais simples
• Suas moléculas não precisam sofrer hidrólise para serem absorvidas pelas células
• Nelas, há um pequeno número de moléculas de carbono
• Com algumas exceções, obedecem à seguinte fórmula geral:
• Conforme o número de átomos de carbono

presentes nas moléculas, o monossacarídeos

podem ser subdivididos em:

Carboidratos Monossacarídeos

Aula prática Aula : Fisiologia do sistema digestório: controle da glicemia Disciplina: Fisiologia I Curso: Medicina Entre as hexoses destacam-se a glicose, a frutose e a galactose.

• Todas elas têm importante função energética Glicose, utilizada para obtenção de energia por meio de reações químicas da respiração celular Carboidratos Monossacarídeos

Aula prática Aula : Fisiologia do sistema digestório: controle da glicemia Disciplina: Fisiologia I Curso: Medicina

Função da glicose

Os carboidratos tem pouca função estrutural na célula, exceto como partes de

moléculas de glicoproteína, contudo desempenham papel principal na

nutrição da célula.

O carboidrato na forma de glicose dissolvida está sempre presente no líquido

extracelular, prontamente disponível para ser usado como fonte de energia.

Pequena quantidade de glicogênio é sempre armazenado na célula este que é

um polímero insolúvel da glicose e que pode ser despolimerizado e utilizado

com rapidez para suprir as necessidades energéticas da célula.

Glicose

Aula prática Aula : Fisiologia do sistema digestório: controle da glicemia Disciplina: Fisiologia I Curso: Medicina Glicose

GLICEMIA

SECREÇÃO INSULINA SECREÇÃO GLUCAGON SECREÇÃO INSULINA SECREÇÃO GLUCAGON RAZÃO INSULINA GLUGAGON RAZÃO INSULINA GLUGAGON

Aula prática Aula : Fisiologia do sistema digestório: controle da glicemia Disciplina: Fisiologia I Curso: Medicina Assim, em vez de considerar apenas a concentração circulante de insulina, ou apenas a concentração circulante de glucagon, precisa-se considerar a razão insulina/glucagon, pois é essa razão que determina o predomínio das ações da insulina ou do glucagon nos diferentes estados do organismo. Por exemplo, durante uma refeição, os nutrientes são digeridos e absorvidos no TGI. Durante esse período de absorção, o organismo se encontra no estado alimentado, ou no estado absortivo, um estado que pode durar em torno de duas a 4 horas após a refeição Glicose

Aula prática Aula : Fisiologia do sistema digestório: controle da glicemia Disciplina: Fisiologia I Curso: Medicina No fígado a insulina estimula o armazenamento da glicose na forma de glicogênio, estimulando a síntese de glicogênio A insulina estimula a glicólise e a síntese de ácidos graxos e triacilglicerol que pode ficar estocado no fígado A insulina pode também estimular a captação de aminoácidos e síntese de proteínas que eventualmente foram degradados nesse tecido. Glicose

A insulina

Aula prática Aula : Fisiologia do sistema digestório: controle da glicemia Disciplina: Fisiologia I Curso: Medicina Nos músculos esqueléticos a insulina estimula a captação de glicose e o armazenamento na forma de glicogênio, assim como no fígado. Além disso, a insulina pode estimular também a glicólise, a síntese de ácidos graxos, triacilglicerol e a captação de aminoácidos e a síntese de proteínas nos músculos esqueléticos. Glicose

A insulina