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Neste documento, aprenda sobre as propostas de regionalização econômica do brasil feitas pelos geógrafos pedro pinchas geiger e milton santos. Descubra as características de cada região geoeconômica, o centro-sul, nordeste e amazônia, e as diferenças entre suas economias e históricas.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Região geoeconômicas Proposta em 1967 pelo geógrafo Pedro Pinchas Geiger, tem por base as características histórico-econômicas do Brasil, ou seja, os aspectos da economia e da formação histórica e regional. Ela reflete os arranjos espaciais resultantes da industrialização do país e o divide em três regiões geoeconômicas ou complexos regionais: Centro-Sul, Nordeste e Amazônia. Na época em que essa proposta foi formulada, o Centro-Sul despontava como núcleo dinâmico da economia brasileira, tanto na agricultura como na indústria e nos serviços urbanos. O complexo regional nordestino destacava-se pela grande pobreza e pelas correntes migratórias que deixavam a região. A Amazônia, por sua vez, era uma região fracamente povoada, que apenas começava a ser incorporada ao conjunto da economia nacional. Divisão proposta por Milton Santos Proposta pelo geógrafo Milton Santos em 2001, é conhecida como os “quatro brasis" e pretende registrar a "difusão diferencial do meio técnico-científico-informacional", ou seja, a forma diferenciada com que circulam o dinheiro, a tecnologia e as informações no Brasil. Na região concentrada abrange as regiões Sul e Sudeste do IBGE. Segundo Milton Santos, nessa região estão concentradas as maiores mudanças tecnológicas do país. É a região mais moderna do Brasil, com centros de pesquisa, de tecnologia, universidades etc. Caracteriza-se pela densidade de relações que intensifica os fluxos de mercadorias, capitais e informações. O seu núcleo é a metrópole paulista, que desempenha funções de cidade global e reforça o comando sobre o território nacional. O “encaixe’ do Sul ao Sudeste em uma só região reflete a descentralização industrial recente e a implantação de infraestruturas técnicas que a sustentam. O Centro-Oeste emerge como área de ocupação periférica, fundada na especialização agropecuária e na modernização subordinada às necessidades das firmas que têm sede na Região Concentrada. O estado do Tocantins, estranhamente deslocado para a Região Norte pela Constituição de 1988, reincorpora-se ao Centro- Oeste. O Nordeste define-se pelo peso das heranças: "é uma área de povoamento antigo, onde a constituição do meio mecanizado se deu de forma pontual e pouco densa", ou seja, a má distribuição de renda que resulta na pobreza é insuficiente para estimular a economia com suas indústrias. A administração oligárquica (por
Tema/ Conhecimento: Regiões Geoeconômicas do Brasil Habilidades: (GO-EF07GE14) Comparar e analisar as diferentes propostas de divisão regional do Brasil, elaboradas tanto por órgãos do poder público federal quanto por pesquisadores/estudiosos da ciência geográfica. NOME: DATA: UNIDADE ESCOLAR:
famílias tradicionais), centralizada e atrasada, se torna incompatível com a forma moderna com que se estimula a economia. A instalação das infraestruturas e redes de informação realiza-se de modo disperso, "sobre um quadro sócio espacial praticamente engessado". A Amazônia caracteriza-se pela escassez demográfica e baixa densidade de tecnologias. Os sistemas de informação aparecem como formas externas, representadas, por exemplo, pelos satélites e radares do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia). Pelo distanciamento dos centros urbanos no Brasil, os grandes projetos ali ficam ilhados, isolados num ambiente pré-mecânico. Texto disponível: https://mundoedu.com.br/uploads/pdf/545293e201c41.pdf (editado) Acesso em 05 de maio de 2020. ATIVIDADES