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Tipologia: Exercícios
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Em uma província da República Popular da China, em dezembro de 2019, foi identificada uma nova doença causada por um vírus da família viral dos coronavírus (CoV), a COVID-19,. Após milhares de casos confirmados, a COVID-19 foi classificada como pandemia pela Organização Mundial da Saúde, em 11 de março de 2020, representando, portanto, uma emergência de saúde pública de âmbito internacional que mobiliza diferentes poderes de países por todo o mundo, sendo indispensável para a manutenção da saúde sua contenção, minimização da transmissão e controle dos casos já existentes. Nesse sentido, no Brasil, assim como em diversos outros lugares, uma das principais medidas adotadas para evitar a disseminação viral em massa, é a do isolamento social, na qual os indivíduo deixam de participar de quaisquer atividades que envolvam a aglomeração de pessoas, sejam elas relativas ao trabalho, ao entretenimento, entre outros âmbitos. As suspensões temporárias das aulas presenciais e a instauração do modelo de ensino a distância em diversas escolas e universidades representam uma mudança instituída no âmbito da educação, como uma tentativa de adaptação ao atual contexto mundial, e mostram que os efeitos da pandemia do novo coronavírus não se restringem à esfera da saúde, mas sim, a todas as instâncias da vida individual e coletiva. A excepcionalidade desse momento impõe a necessidade de ajustes e adequações em diversos aspectos, como por exemplo, a imprescindibilidade do isolamento social, a paralisação dos serviços não essenciais e, no caso de estudantes, a mudança de interface das atividades universitárias, que passou de presencial, para à distância. A nova modalidade de ensino instituída, apesar de configurar como a alternativa mais viável para substituir o modelo habitual durante a pandemia, apresenta diversos desafios, tanto para discentes quanto para docentes, que tiveram que se acostumar a ela de forma rápida e sem aviso prévio, devido à urgência de cancelamento das aulas presenciais. Nesse contexto, a instituição da modalidade de ensino a distância veio acompanhada de uma série de fatores que podem impactar o estado de saúde mental e o bem-estar como um todo dos estudantes. A falta de habituação ao novo modelo tanto por parte dos professores, quanto por parte dos alunos, e os erros e tentativas falhas decorrentes disso, em um primeiro momento foram pontos de estresse que geraram angústia e ansiedade em todos. Depois de algum tempo de manejo dos recursos disponibilizados para a realização do EAD, os estudantes, mesmo que estejam mais adaptados à modalidade, podem ter sua saúde mental afetada por outros fatores do processo, como por exemplo o fato de não haver um horário fixo para assistir as aulas mas ter atividades que possuem prazo, o que pode dificultar a organização individual, e fazer com que o estudante se sinta sobrecarregado. Além disso, pelo mesmo motivo da falta de um período definido para determinada atividade acadêmica, o cronograma biológico da pessoa pode ser impactado, como: o horário destinado a fazer refeições, que muitas vezes será deixado em segundo plano; o tempo e a qualidade do sono do aluno podem ser afetados, o que além propiciar maior risco de desenvolvimento de transtornos mentais também pode desencadear problemas no organismo de forma generalizada; entre outros efeitos. Ademais, a ministração do conteúdo de forma online pode prejudicar o aprendizado quando comparada com o ensino presencial, pois a relação professor-aluno durante a apresentação do conteúdo é minimizada ou até mesmo inexistente, o que dificulta, por exemplo, o processo de retirada de eventuais dúvidas que surgem durante a aula. Mesmo que a metodologia de ministração adotada seja de aulas sincrônicas, a relação interpessoal ainda é comprometida pois a qualidade da aula dependerá, não somente do professor ou do aluno, mas de vários
fatores externos, como a disponibilidade de uma rede de internet adequada, a disposição de um ambiente apropriado................................................