Crash no Limite – Preconceitos
Ao contrário de algumas teses predominantes até bem pouco tempo, a maioria das
sociedades de hoje já começam a reconhecer e a existência de distinção entre raça,
religião, homens, mulheres, classe social, pessoas de outra orientação sexual e
nacionalidade. Não há diferença de caráter intelectual ou de qualquer outro tipo que
permita considerar aqueles superiores a estas.
Com efeito, o passar do tempo está a mostrar a participação do preconceito na
sociedade contra cor, é denominado de racismo existente principalmente em relação a
negros. No Brasil surgiu com a escravidão e muito presente até hoje. Há também o
racismo contra brancos, amarelos, vermelhos, pardos. Preconceitos contra loira, quem
nunca ouviu uma piadinha sobre loiras?
Cabe ressaltar que essa participação não pode nem deve ser analisada apenas pelo
prisma quantitativo. Convém observar o progressivo crescimento do preconceito
religioso, hoje em dia o maior exemplo deste preconceito são os conflitos do Oriente
Médio. A luta entre judeus e islâmicos custa dezenas de vidas diariamente. Grupos
extremistas no Iraque matam inocentes cruelmente somente porque são de outra
religião.
Ainda o preconceito contra as mulheres é denominado de machismo e existe por causa
do antigo papel das mulheres como dona de casa. Na classe social, ricos discriminam
pessoas de baixa classe social, com famosas frases do tipo, “Isso é coisa de pobre..”, ou
vice-versa. Entretanto os preconceitos com os homossexuais e bissexuais são
moralmente agredidos e até fisicamente só por não serem “iguais”.
Se tratando da nacionalidade a maioria dos brasileiros critica os nortes americanos,
apesar de estar sempre os imitando. Brasileiros sofrem de preconceitos em outros
países, assim como muitos estrangeiros são discriminados no Brasil. Precisamos
aprender que nem todo português é burro e nem todo brasileiro é malandro.
Muitos preconceitos foram ultrapassados, mas muitos ainda perduram e emperram essa
revolução de costumes. A igualdade na sociedade ainda não se efetivou por completo.
Tomando-se por base o crescimento qualitativo da conscientização de todos, é uma
questão de tempo a conquista da real equiparação entre os seres humanos, sem
preconceitos.
