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Recursos Pedagógicos Acessí...nativa - Fascículo 6 do MEC - fasciculo 6, Notas de estudo de Pedagogia

Recursos Pedagógicos Acessíveis e Comunicação alternativa

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 12/03/2013

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A Educação Especial na
Perspectiva da Inclusão Escolar
Recursos Pedagógicos Acessíveis e Comunicação
Aumentativa e Alternativa
Marcos Seesp-Mec Fasciculo VI - B.qxd 28/10/2010 11:49 Page 3
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A Educação Especial na

Perspectiva da Inclusão Escolar

Recursos Pedagógicos Acessíveis e Comunicação

Aumentativa e Alternativa

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Sumário

Aos leitores 7

1. Recursos pedagógicos acessíveis 8 1.1. Produção escrita 1.2. Acesso à leitura 1.3. Manejo de ferramentas, produção gráfica e artística 2. Comunicação aumentativa e alternativa - CAA 21 2.1. O que é comunicação aumentativa e alternativa e a quem se aplica? 2.2. O que considerar ao projetar um recurso de CAA? 2.2.1. Vocabulário 2.2.2. Símbolos gráficos 2.2.3. Recursos de comunicação 2.3. Os Símbolos 2.3.1. Tamanho do símbolo 2.3.2. Organização dos símbolos na prancha 2.4. A CAA para alunos com surdocegueira e deficiências múltiplas 2.4.1. Formas de comunicação para alunos com cegueira e surdocegueira 2.4.1.1. Formas de comunicação dinâmicas 2.4.1.2. Forma de comunicação estática 2.5. O Trabalho com a CAA 2.6. A CAA e os recursos pedagógicos de acessibilidade na escola comum 2.6.1. Objetivos dos recursos na escola comum 2.6.2. Utilização de recursos de CAA na elaboração de estratégias de ensino e aprendizagem 2.6.3. Avaliação utilizando a CAA na escola 2.7. A CAA no Atendimento Educacional Especializado - AEE 2.7.1. Objetivos da CAA no atendimento educacional especializado 2.7.2. Avaliação da CAA no AEE 2.7.2.1. Avaliação da competência operacional 2.7.2.2. Avaliação da competência funcional 2.8. Parceria entre os professores da Sala Comum e o AEE na utilização dos recursos

A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar Recursos Pedagógicos Acessíveis e Comunicação Aumentativa e Alternativa

Aos Leitores

Este fascículo parte de uma coleção sobre educação especial na escola comum, que tem por objetivo desafiar gestores, professores do AEE da escola comum, e alunos a re- pensarem a função dos recursos como facilitadores do acesso à aprendizagem na escola e fora dela. Orientar os professores na seleção, confecção e indicação de recursos pedagógicos acessíveis que dêem condições aos alunos de participarem ativamente de todas as estra- tégias de ensino oferecidas pela escola, eliminando as barreiras de qualquer natureza, que dificultem ou impeçam a aprendizagem - eis o desafio que estamos propondo com este material. Na primeira parte, dedicada aos recursos pedagógicos acessíveis, procuramos apre- sentar, de forma clara e objetiva, os recursos de baixa e de alta tecnologia, não como ins- trumentos capazes de, por si sós, eliminar as barreiras encontradas pelas pessoas com deficiência para construírem aprendizagem, mas como facilitadores que, se usados com sabedoria, criatividade e seleção adequada, contribuirão de maneira efetiva para o bom desempenho acadêmico de seus usuários. Utilizando fotos e esclarecimentos sobre objetivos, materiais utilizados na sua confec- ção ou como adquiri-los, procuramos fornecer aos professores as informações básicas para a sua utilização com sucesso. Na segunda parte, abordamos a comunicação aumentativa e alternativa como área da tecnologia assistiva que torna o aluno com impedimentos na comunicação oral e/ou es- crita mais participativo nas relações comunicativas, podendo, assim, construir conheci- mentos e ser avaliado neste processo. Salientamos a importância da observação acurada do aluno para a seleção e indicação correta do recurso, e procuramos esclarecer a função diferenciada do trabalho do profes- sor do AEE e da escola comum na sua utilização. Procuramos mostrar que a parceria entre professor da classe comum, do atendimen- to educacional especializado e a família do aluno contribui para que os recursos cum- pram a sua função: eliminar barreiras que impeçam qualquer aluno, em qualquer ambi- ente e em todas as atividades propostas pela escola, de participar, nas melhores condi- ções possíveis, de todas as atividades da escola comum.

A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar Recursos Pedagógicos Acessíveis e Comunicação Aumentativa e Alternativa

1. RECURSOS PEDAGÓGICOS ACESSÍVEIS

A escola que acolhe e tira partido das diferenças busca construir coletivamente uma pe- dagogia que parte das diferenças dos seus alunos como impulsionadoras de novas formas de organizar o ensino. Atendendo a essas diferenças, os recursos pedagógicos e de acessibilidade colaboram para que pessoas com deficiência participem ativamente do processo escolar. Os recursos podem ser considerados ajudas, apoio e também meios utilizados para al- cançar um determinado objetivo; são ações, práticas educacionais ou material didático projetados para propiciar a participação autônoma do aluno com deficiência no seu per- curso escolar. Quando nos referimos aos recursos de acessibilidade na escola, estamos fa- lando em Tecnologia Assistiva (TA) aplicada à educação, sob a forma de Atendimento Educacional Especializado (AEE). A Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento e de atuação que desenvolve ser- viços, recursos e estratégias que auxiliam na resolução de dificuldades funcionais das pessoas com deficiência na realização de suas tarefas. A atual Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva propõe uma nova abordagem teórico-prática do ensino especial. Para exercer suas funções de acordo com os preceitos dessa nova orientação, o professor de educação especial volta-se para o conhecimento do aluno. Para isso, ele precisa desenvolver a habilidade de obser- var e de identificar as possíveis barreiras que limitam ou impedem o aluno de participar ativamente do processo escolar. Precisa também aprender a estabelecer parcerias que o apoiarão no atendimento a esse aluno. O que é importante observar e registrar sobre os alunos para a identificação de neces- sidades, habilidades e dificuldades? Um roteiro de perguntas pode nos ajudar na coleta de dados para selecionar o recur- so adequado às necessidades do aluno.

l Quem é o aluno? l Quais as principais habilidades manifestadas pelo aluno e/ou relatadas por seus familiares? l Quais as necessidades específicas deste aluno, decorrentes da deficiência ou im- posta pelo ambiente escolar? l Como a família resolve os problemas decorrentes destas necessidades no ambi- ente familiar? l Que tipo de atendimento na área da saúde ou da educação o aluno já recebe e quais são os profissionais envolvidos neste atendimento? l Qual a impressão do professor da escola comum sobre o aluno? l Como está organizado o plano pedagógico do professor comum e quais são os objetivos educacionais e as respectivas atividades que ele propõe à sua turma?

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Diversas atividades exigem dos alunos competências como leitura, escrita, produção gráfica, manifestação oral, exploração de diversos ambientes e materiais. A dificuldade do aluno com deficiência para realizar essas atividades acaba limitando ou impendido sua participação na turma.

1.1. PRODUÇÃO ESCRITA

Aprender a ler e a escrever é desafiador para qualquer aluno.

Ao escrever, a criança estabelece novas relações com o meio, internaliza conceitos, ex- põe suas idéias, ressignifica seus conhecimentos a respeito da língua escrita, registra-os e comunica-os. Segurar um lápis ou uma caneta da forma convencional e conseguir enxer- gar o que está sendo escrito não é pré-requisito para aprender a escrever. A aprendiza- gem da leitura e da escrita é conceitual e não mecânica. Muitas alternativas podem ser construídas para facilitar a preensão do lápis ou da ca- neta quando detectamos prejuízos na motricidade fina do aluno.

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Foto 1 - Recurso que auxilia a escrita. Na imagem visualiza-se uma bola de espuma furada com um lápis encaixado neste orifício.

Foto 2 - O aluno pega o lápis especial e escreve. Uma mão segura a bola de espuma que molda-se facil- mente a ela, facilitando a preensão.

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Foto 3 - Lápis e canetas engrossados. Na imagem um lápis e duas canetinhas estão engrossados com tubos de espuma, que originalmente servem para revestimento térmico de canos. Um elástico é costurado no tubo de espuma para facilitar a fixação do lápis à mão e, em um dos casos, o tubo de espuma é perfurado pelo lápis trans- versalmente, modificando-se assim a forma de preensão.

Ilustração 5 - Soletração por apontamento de prancha de letras. Na imagem, visualiza-se uma folha de fundo amarelo com letras pretas e grandes (Prancha de letras). Ao lado está um desenho representativo de uma mão apontando. O recurso é utilizado para que o aluno possa escrever e comunicar o que deseja através do apon- tamento das letras na prancha.

Foto 4 - Acessório para preensão e limitação de movi- mentos involuntários. Na fotografia um aluno utiliza uma pulseira imantada e uma caneta com engrossador de espuma. A folha é fixada sobre uma chapa de metal. A pulseira com imã lhe auxilia na inibição de movi- mentos involuntários.

Pranchas de letras são indicadas para o aluno que escolhe, letra a letra, enquanto um co- lega, ou o professor realiza o registro da escrita. Quando o aluno não consegue apontar a le- tra, alguém faz por ele o apontamento (varredura das letras). Para escolher a letra, o aluno emite um som, pisca ou faz qualquer outro sinal que possa ser compreendido como a sele- ção da letra a ser escrita.

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A escrita pode ser feita pelo computador através do apoio de órteses nas mãos ou utiliza- ção de teclados especiais. Existem teclados expandidos, reduzidos, programáveis de acordo com a sensibilidade e conteúdos das teclas.

Foto 9 - Teclado convencional e órtese moldável. Aluno digita em teclado convencional utilizando uma órtese. Esta órtese é moldável, ajustada e fixada à sua mão. Na ponta da órtese, local que toca as teclas, existe uma ventosa de borracha que possibilita a aderência do recurso à tecla.

Foto 10 - Teclado coberto por uma colméia de acrílico transparente. A colméia é uma placa com furação coincidente às teclas e utilizada por alunos com problemas de coordenação motora. Esse recur- so tem o objetivo de eliminar ou diminuir os erros de digitação.

Foto 11 - Teclado expandido e programável em seu leiaute. Menino de 11 anos utilizando o teclado onde aparece uma atividade de matemática com numerais em tamanho ampliado, especialmente construída para resolver os problemas de baixa visão e de dificuldades motoras apresentadas pelo aluno.

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Foto 12 - Teclado de tamanho reduzido com acessório de uma caneta que pode ser utilizada para facilitar a di- gitação. O objetivo deste teclado é possibilitar aos alunos com diminuição na amplitude de movimento e pou- ca força muscular a realizar atividade no computador.

Foto 13 - Mouses especiais. Sete mouses de dife- rentes formatos, onde o direcionamento do cursor é feito com joystick ou manuseando-se uma gran- de bola colocada sobre o mouse. Os botões de ati- vação do clique e da tecla direita são dispostos no próprio mouse.

O aluno pode utilizar-se de teclados virtuais; nesse caso, as letras aparecem na tela do computador e são por ele selecionadas de várias formas, dependendo de sua habilidade. O acesso às letras acontece por meio de mouses especiais ou acionadores. O acionador é uma chave que realiza o "clique do mouse" e define a escolha da letra. Existem acionadores de pressão, de tração, de piscar, de sopro, de contração muscular e outro. Com uma habilidade motora mínima, o aluno é capaz de selecionar uma letra e escrever.

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Cabe ao professor do AEE constatar a necessidade do aluno selecionar o recurso adequa- do, oferecer oportunidade de aprendizagem, ensinar o manejo do recurso, encaminhá-lo à escola comum e orientar, tanto o professor quanto os colegas, sobre como poderão interagir com o aluno que utiliza este recurso. É importante lembrar que os recursos devem ser ava- liados e modificados para acompanhar as necessidades que surgem à medida que o aluno realiza novas experiências na escola.

1.2. ACESSO À LEITURA

O ato de ler exige compartilhamento entre o professor, o aluno e seus colegas.

O impedimento de acesso ao texto para alguns alunos se dá em razão da forma ou da mídia por meio da qual ele é comumente apresentado na escola: livros, textos im- pressos, textos lidos na tela do computador, textos escritos no quadro, nos cadernos dos colegas, etc. O meio pelo qual o texto é apresentado na escola pode limitar a acessibilidade do alu- no com deficiência e privá-lo da participação nas aulas. A dificuldade que um aluno en- contra na leitura deve ser bem avaliada e precisamos identificar se ela está, ou não, no formato como o texto foi apresentado. Alunos com impedimentos na expressão oral utilizam as pranchas de comunicação pa- ra expressarem sua compreensão e interpretação daquilo que está sendo lido. Os recur- sos devem sempre mediar a ação que se realiza entre o aluno e o texto e possibilitar que o professor da classe comum interprete o processo de aquisição de conhecimento que es- tá sendo construído pelo aluno e planeje suas intervenções. O texto com símbolos apóia o aumento de vocabulário gráfico dos alunos que utili- zam a comunicação alternativa. Os alunos surdos, disléxicos ou com outras dificuldades específicas na leitura podem ter o apoio dos símbolos para compreensão das palavras e do seu sentido no texto.

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Ilustração 17 - Texto apoiado com símbolos representativos de cada palavra. O texto fala sobre ecologia aler- tando para os perigos da poluição e destruição da natureza. Cada palavra escrita (signo) é representada por um desenho (símbolo). A palavra é escrita embaixo do desenho que a representa. O texto foi construído em um software especial para escrita com símbolos.

Foto 18 - Fichas de palavras em várias cores e tama- nhos, com a representação do objeto, em desenho. A primeira letra desta palavra é representada pelo alfa- beto manual.

Foto 19 - Criança de 8 anos, cega, utilizando um livro de história com as imagens em relevo e texto em Braille, com o objetivo de possibilitar a realizar ativi- dades de leitura e interpretação.

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Foto 26 - Ampliador de texto onde o livro é colocado em uma superfície. O texto, ou imagem, é captado por câmeras para visualização ampliada no monitor.

Foto 27 - Sistema de ampliação de texto onde uma câ- mera é manuseada pelo aluno, que passa o equipa- mento sobre o texto ou gravura e este é ampliado na te- la de um computador ou monitor de TV.

1.3. MANEJO DE FERRAMENTAS, PRODUÇÃO GRÁFICA E ARTÍSTICA

No cotidiano da escola, os alunos vivenciam experiências variadas.

Para o desenvolvimento das atividades ligadas às disciplinas escolares é comum o uso de tesoura, cola, papéis, tintas, materiais esportivos, microscópio, tubos de ensaio, vídeos, etc. Em cada uma destas situações, o aluno com deficiência necessita de uma avaliação que tem por objetivo identificar a necessidade de se introduzir um recurso diferenciado que lhe possibilite participar das atividades com seus colegas. Ao introduzir um recurso, o professor precisa ter clareza do objetivo educacional que es- tá sendo pretendido por meio daquela atividade. Não é o resultado da execução da tarefa que deve ser avaliado, mas se o recurso permitiu ao aluno participar da atividade e atingir o objetivo educacional pretendido por ela. Por exemplo, quando o professor propõe ao aluno realizar uma pesquisa sobre um tema específico e expressar seu conhecimento através de uma produção textual escrita, o resulta- do final esperado não é o texto em si, mas o conhecimento adquirido após a pesquisa e este pode ser manifestado pelos alunos de várias formas. Um aluno com dificuldade motora e impedimentos para escrever textos longos pode demonstrar o que aprendeu por meio da fa- la; o aluno que não fala, pode expressar-se pela escrita ou pelas pranchas de comunicação. O projeto e os materiais utilizados na criação de recursos pedagógicos devem levar em consideração as habilidades motoras, visuais, auditivas e cognitivas do aluno. Os recursos são construídos de forma que o aluno consiga manuseá-los, podendo assim participar das atividades variadas com sua turma. Não somente os professores e colegas na escola, mas também a família deve ser orienta- da sobre a maneira mais eficiente de utilizar os recursos. Seguem algumas sugestões de materiais escolares e pedagógicos com acessibilidade:

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Foto 28 - Tesoura elétrica que se ativa por um botão acionador permitindo ao aluno com dificuldades motoras realizar atividades de recorte.

Foto 29 - Modelos variados de tesouras com acessó- rios que facilitam alunos com diferentes dificuldades motoras recortar.

Foto 30 - Tubo de cola colorida que é engrossado com espuma de isolamento térmico para facilitar a preen- são e alunos com dificuldades de preensão.

Foto 31 - Aluno com 7 anos jogando bola com apoio de um andador.

Foto 32 - Ábaco confeccionado com caixa de papelão forrada com papel de cor neutra, letras em EVA e pa- litos coloridos; tem por objetivo facilitar as atividades de contagem e realização de operações matemáticas.

Foto 33 - Placas em EVA nas cores amarelo e azul, com a representação de cálculos matemáticos.