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Gabriella oliveira lopes discute a importância da reciclagem, coleta seletiva e gestão de resíduos sólidos na sociedade globalizada. Ela aborda as influências sociais que afetam o comportamento ambiental e o impacto dos resíduos na natureza e na vida dos seres humanos. A autora propõe soluções para o problema do lixo, como a compostagem e a reciclagem, e enfatiza a responsabilidade de todos em preservar o meio ambiente.
Tipologia: Notas de estudo
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Gabriella Oliveira Lopes
Reciclagem, coleta seletiva e resíduos sólidos: três termos intercalados que se destacam no mundo globalizado. Infelizmente a atenção é voltada para a preocupação e urgência do tema. O modo de vida no mundo capitalista aumenta a procura de facilidades para ganhar mais tempo e conseqüentemente aumenta o consumo de artigos descartáveis. As influências sociais possuem forte relação com o comportamento ambiental das pessoas na sociedade. O meio Ambiente em que as pessoas se desenvolvem está tão ligado ao comportamento dessas pessoas que muitas chegam ao ponde de apresentar patologias (SZABÓ, 2008). A mídia sufocante encontrada na televisão, no rádio e nas ruas contribui para esse crescimento. A apresentação (slogan) e a embalagem dos produtos são mais do que convidativos, tornam-se referências na hora da compra de comidas congeladas, refrigerantes, laticínios, caixas de leite entre outros. Inúmeros exemplos podem ser encontrados no comércio e nas residências, participando do cotidiano das populações. No final de cada dia o “lixo” é posto para fora das casas e o que ocorrerá com ele? Muitos provavelmente não se questionam, pois estando fora de suas residências não há mais com o que se preocupar. Um pensamento completamente equivocado, a “casa mundo”, onde todos os seres humanos residem, não desintegram os materiais num passe de mágica. Em tese, não há nada do lixo que não posso ser transformado em algo útil à humanidade, inclusive os materiais orgânicos, que podem ser reciclados como adubos ou como fonte de energia (SINGER, 2005, prefácio). Há todo um processo que precisa ser analisado para compreender o trajeto desses resíduos e como eles influenciam na natureza e na vida dos seres humanos.
Mediante pesquisas bibliográficas sobre disposição final dos resíduos sólidos, a solução ideal para o problema do lixo seria: fazer retornar ao solo, nas áreas agrícolas, os elementos que dele foram retirados, através da compostagem (BRANCO, 2008). Já na gestão dos resíduos sólidos e sua reciclagem a principal finalidade é fazer com que os resíduos gerados sejam coletados em separado, para que os resíduos recicláveis sejam vendidos ou doados, e os não-recicláveis destinados aos locais apropriados, evitando a contaminação do ambiente (SZABÓ, 2008).
Fonte: Resolução CONAMA n° 275, de 25 de abril de 2001.
Segundo a norma NBR 10004, os resíduos sólidos são classificados em:
Classe 1: Resíduos perigosos: Correspondem a ¼ do total de resíduos gerados no território brasileiro. Precisam ser retirados, transportados e destinados aos locais apropriados por pessoas e empresas devidamente qualificadas e em conformidade com as normas e lei em vigência, pois oferecem sérios riscos ao meio ambiente.
Classe 2: Resíduos orgânicos em geral: Embora não sejam considerados perigosos, poluem, pois quando em decomposição geram chorume e gás metano.
Classe 2B: Resíduos inertes, ou seja, resíduos que não interagem com o meio ambiente: Não são perigosos e não poluem, mas ocupam lugar no espaço. Devem ser encaminhados para reciclagem, diminuindo, assim, a quantidade desse tipo de resíduo no planeta e a extração de recursos naturais. Com a reciclagem dos resíduos de classe 2B, torna-se possível aumentarmos a vida útil dos aterros.
A maior parte desses resíduos sólidos é lançada a céu aberto (vazadouros), o que representa um desperdício de matéria-prima e de energia, resultando numa grave degradação ambiental o qual ainda é agravada pela falta de planejamento ambiental. Com o crescimento populacional, o consumo aumenta e o volume dos resíduos também. Isto vem esgotando a vida útil dos aterros e lixões brasileiros contaminando o ar, a terra, o lençol freático; propagando doenças transmitidas por vetores prejudicando quem trabalha nesses locais. Tal questão, embora conflitante, precisa ser tratada com seriedade que o caso merece, pois todos nós somos responsáveis pela preservação do meio. Não há como não produzir “lixo”. Podemos, no entanto, reduzir essa produção, reutilizando sempre que possível os materiais recicláveis.
BRANCO, Samuel Murgel.