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Guias e Dicas
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Carvão Brasileiro na Siderurgia: Volta Redonda, Santa Catarina e Rio de Janeiro, Notas de aula de Energia

Este documento discute a importância da utilização de carvão nacional na indústria siderúrgica no brasil, especificamente na usina de volta redonda, companhia siderúrgica paulista (cosipa), usina siderúrgica de minas gerais (usiminas) e na região de santa catarina. O texto também aborda a produção prevista de carvão mineral, as novas unidades mineiras e as necessidades de transporte para atender à demanda de carvão nacional.

O que você vai aprender

  • Quais são as principais regiões produtoras de carvão mineral no Brasil?
  • Quais são as principais desafios para o transporte de carvão nacional para as indústrias consumidoras?
  • Quais usinas siderúrgicas no Brasil utilizam carvão nacional?
  • Qual a importância da utilização de carvão nacional na indústria siderúrgica no Brasil?
  • Quanto de carvão nacional é utilizado anualmente na indústria siderúrgica brasileira?

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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ARTIGOS
COMUNICAÇÃO
TRANSCRIÇÃO
TIPOS
E
ASPECTOS
DO
BRASIL
fNDICES
DO
ANO
Rev.
bras.
Geogr.
SUMARIO
Transformacões técnicas e relações de trabalho
na
agri-
cultura brasileira
em
áreas
de
nível médio de moderniza-
ção
Ney Rodrigues lnnocêncio
Tereza Maria
Ramos
de
Oliveira
O carvão mineral como fonte alternativa de energia
José Cezar
de
Magalhães Filho
Arnaldo Boaretto
263
Waterloo Moraes Soares
et
alii
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Alteração
da
cobertura vegetal do sul da Bahia
Edgar Kuhlmann
João
Batista
da
Silva Pereira
Zélia Lopes
da
Silva
et
alii
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Síntese
da
trajetória das idéias e preocupações
do
Clube
de
Roma
e
as
idéias
da
Fundação Bariloche
Edmon Nimer
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A absorção da agricultura no modo de produção capita-
lista
Claude Servolin
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Rochas maravilhosas no sertão piauiense
Barboza Leite
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ARTIGOS

COMUNICAÇÃO

TRANSCRIÇÃO

TIPOS E ASPECTOS DO BRASIL

fNDICES DO ANO

Rev. bras. Geogr.

SUMARIO

Transformacões técnicas e relações de trabalho na agri- cultura brasileira em áreas de nível médio de moderniza- ção Ney Rodrigues lnnocêncio Tereza Maria Ramos de Oliveira O carvão mineral como fonte alternativa de energia José Cezar de Magalhães Filho Arnaldo Boaretto

263

Waterloo Moraes Soares et alii........................ 311 Alteração da cobertura vegetal do sul da Bahia Edgar Kuhlmann João Batista da Silva Pereira Zélia Lopes da Silva et alii .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 393

Síntese da trajetória das idéias e preocupações do Clube de Roma e as idéias da Fundação Bariloche Edmon Nimer ...... .. ... .. ... ... ..... .... ... .. .... ... 419

A absorção da agricultura no modo de produção capita- lista Claude Servolin .... .. .. ... ... .. .. .. ..... .... .. .. .. ... .. 425

Rochas maravilhosas no sertão piauiense Barboza Leite .. ...... ... .. .. .. .. .. .... ......... .. .... 441

Sumários.............................................. 445 fndices de Autores.................................... 447

1 Rio de Janeiro I ano 45 I n.os 3/4 I p. 261-448 I jul./dez. 1983

FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATfSTICA - IBGE

Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro

20 021 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

ISSN 0034-723X

Revista brasileira de geografia I Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatfstica • - ano 1, n. 1 (1939, jan./mar.)- • - Rio de Janeiro : IBGE, 1939- Trimestral. Orgão tficial do IBGE. Inserto : Atlas de relações internacionais, no per!odo de jan./mar. 1967 - out./dez. 1976. lndices : autor-trtulo-assunto, v. 1-10(1939-1948) divulgado em 1950 sob o titulo : Revista bras i \eira de geografia : !ndices dos anos I a X, 1939-1948 • - lndices anuais de autor- titulo-assunto. ISSN 0034-723X = Revista brasileira de geografia.

  1. Geografia- Periódicos. 1. IBGE.

IBGE. Biblioteca Central RH BGE/81-44 CDU 91(05)

Impresso no Brasii/Printed in Brazil

O IBGE não se responsabiliza por conceitos emitidos em mat~ria assinada.

ARTIGOS

Transformações técnicas

e relações de trabalho

na agricultura brasileira

em áreas de nível médio

de modernização*

A

área em estudo (Mapa 1),

foi a que apresentou nível

intermediário quanto à in-

corporação de máquinas e insumos

modernos ao processo de produção

agrícola, no período de 1970-75.

Ver-se-á em que medida esse nível

de modernização acarretou modifi-

cações na composição da mão-de-

obra rural, nos produtores rurais e

na estrutura fundiária.

As microrregiões homogêneas a

serem estudadas nesta parte do

trabalho são as que se encontram

inseridas num contexto em que a

penetração do capitalismo se faz

não tanto via modernização, mas

pela incorporação da área ao pro-

cesso produtivo.

O processo de modernização que

vem ocorrendo na área em estudo

Ney Rodrigues Innocêncio ** Tereza Maria Ramos de Oliveira**

é reflexo da própria maneira como

se caracteriza o capitalismo agrí-

cola em geral, isto é, apresentando

uma multiplicidade de formas.

Assim, uma parte das microrre-

giões inseridas na área de estudo

se caracterizou por apresentar uma

transição da economia agrícola

tradicional para uma mais moder-

na, como é o caso daquelas locali-

zadas no Nordeste. Outras situam-

se entre aquelas de penetração

mais recente do capitalismo, como

é o caso das microrregiões situadas

no Norte e Centro-Oeste. Finalmen-

te, tem-se as do Sul e Sudeste que

se inserem numa região mais anti-

ga de penetração do capitalismo

no setor agrícola.

Antes de descer às especificida-

des do comportamento da força de

trabalho na área em questão, veri-

  • Este artigo faz parte de um trabalho mais amplo que focaliza as transformações de mão-de-obra na agricultura brasileira no período 1970-75, Iniciado na Revista Brasileira de Geo- grafia, 45 (1). •• Técnicos da Divisão de Estudos Rurais do DEGEO/SUEGE/DT/ffiGE.

R. bras. Geogr., Rio de Janeiro, ~(3/4) : 263-309, jul./dez. 1983

ficar-se-á as suas tendências dentro

de um quadro mais geral da popu-

lação ocupada na agricultura no

período 1970-75.

O desenvolvimento que ocorreu

no período intercensitário, no espa-

ço agrário em questão, não foi

acompanhado por uma substitui-

ção integral das formas tradicio-

nais de trabalho pelas formas mo-

dernas, apesar da intensidade e ra-

pidez da penetração de práticas ca-

pitalistas no setor agropecuário.

Portanto, "a afirmação do capital

na agricultura não pressupõe, nem

necessita, da destruição total das

formas não especificamente capita-

listas" 1 •

Nas áreas a serem analisadas, co-

mo aliás também ocorreu nas de-

mais do País, um fato é significati-

vo para corroborar esta assertiva.

Trata-se do acentuado predomínio

da mão-de-obra familiar em relação

às outras modalidades de trabalha-

dores do campo.

Como se pode observar na ta-

bela 1, no período intercensitário

1970-75, os trabalhadores incluídos

na categoria de responsáveis e

membros não remunerados da fa-

mília, na área em questão, apresen-

taram uma participação superior a

78%, para um e outro ano. Se com-

parada com a participação das de-

mais categorias da força de traba-

lho, observa-se que estas ainda não

possuem a representatividade da

mão-de-obra familiar. Isto demons-

tra que este contingente da força

de trabalho tem uma presença

marcante no cenário agrícola des-

tas regiões. Porém, se levarmos em

conta a variação relativa do pes-

soal ocupado na agricultura, veri-

fica-se que o segmento da força de

trabalho que teve um crescimento

mais significativo no período foi

o dos empregados permanentes,

44%, seguindo-se a mão-de-obra

familiar, 18%, e empregados tem-

porários, 15%. Deve-se ressaltar

que a mão-de-obra familiar, embo-

ra não tivesse tido, no período, um

crescimento relativo expressivo, re-

velou-se superior, em termos abso-

lutos, se comparada às demais ca-

tegorias, apresentando um aumen-

to de 1.019.440 trabalhadores.

TABELA 1

Pessoal ocupado nos estabelecimentos agropecuários, segundo a

categoria de ocupação - 1970-

PESSOAL OCUPADO

CATEGORIA DE OCUPAÇÃO (^) Números absolutos % sobre o to ta I Variação (1975/1970)

I

(^1975 1970 11975) Absoluta I Relativa (%)

TOTAL. •............•••.•..............••... 7 144 284 8 339 687 100,00 100,00 1 195 403 16,

Responsáveis e membros não remunerados da famllia 5 630 288 6 649 728 78,81 79.74 1 019 440 18, Empregados permanentes ......................... 369 080 534 628 5,17^ 6.41 165 548 44, Empregados temporários ......................... 648 330 746 715 9,07 8,95 98 385 15, Parceiros ........................................ 368 921 323 157 5,16^ 3,88^ -45^764 -12. Outra condição .................................• 127 665 85 459 1,79 1,02 -42 206 -33,

FONTE - Censos Agropecuários de 1970 e 1975, IBGE

(^1) SILVA, José Graziano, A Modernização Dolorosa-Estrutura agrana, fronteira agrícola e trabalhadores rurais no Brasil. Rio de Janeiro. Zahar Editores, 1981.

A concentração dos pequenos

produtores se dá nos estabeleci-

mentos de área inferior a 20 ha, o

que se delineia como um grave pro-

blema na medida em que estes pro-

dutores, preteridos em relação às

políticas oficiais, ficam sem muitas

condições de sobrevivência, tendo

necessidade de vender sua força de

trabalho em outros estabelecimen-

tos a fim de completar sua subsis-

tência.

Esta situação acarreta um rom-

pimento do equilíbrio interno na

organização de produção destes

produtores. De um modo geral, a

força de trabalho familiar é man-

tida porque os pequenos produto-

res, em sua grande maioria, cons-

tituem uma reserva da força de

trabalho da qual podem dispor os

grandes proprietários nos períodos

do ano em que a necessidade de

mão-de-obra rural em seus estabe-

lecimentos se torna mais premen-

te. Assim, esta força de trabalho,

que ainda é básica na agricultura

e no processo de acumulação capi-

talista, assume a característica de

"reserva de mão-de-obra" para os

estabelecimentos capitalizados.

No contexto em estudo destaca-

se a importância, no qüinqüênio;

do crescimento relativo da força de

trabalho dos empregados perma-

nentes superior ao aumento per-

centual da mão-de-obra familiar.

O crescimento significativo do em-

prego permanente, em 44%, repre-

sentou, em números absolutos, um

aumento da ordem de 165.548 tra-

balhadores, e sua participação na

composição da mão-de-obra passou

de 5 para 6%. A mão-de-obra

temporária, porém, embora tenha-

se posicionado, em termos absolu-

tos, em segundo lugar - após a fa-

miliar-, apresentou menor varia-

ção relativa, - da ordem de 15%,

bem inferior à dos empregados

permanentes 2 • Todavia, a sua par-

ticipação no total da mão-de-obra

ainda foi superior a destes, pois,

nos anos em análise, situou-se aci-

ma de 8%.

Observa-se que a parceria e os

empregos sob a denominação de

"outra condição" viram sua parti-

cipação decrescer no período em

análise, sendo esta perda de ex-

pressão uma decorrência da redu-

ção, em termos absolutos, que cor-

respondeu a variações relativas da

ordem de 12% para os parceiros

e 33% para os empregados de

"outra condição".

Como foi visto, houve um au-

mento do emprego de assalariados,

constituindo-se num dado impor-

tante do espraiamento do modo de

produção e de relações de produção

capitalistas. Se, por um lado, a

proletarização se tornou visível

neste período, por outro, as catego-

rias mais tradicionais no universo

estudado, como os trabalhadores

parceiros e os de "outra condição",

viram sua participação afetada de

1970 para 1975. Isto quer dizer que

as formas mistas de pagamento-

salário em dinheiro e in natura -,

estão desaparecendo no espaço

agrícola nacional, cedendo lugar a

relações de trabalho capitalistas.

Quando se analisam as variações

referentes ao número e área dos

estabelecimentos rurais, no qüin-

qüênio, verifica-se que para todos

os estratos fundiários houve um

aumento, tanto em número quan-

to em área, dos estabelecimentos

agropecuários. Todavia, delineia-se

uma desagregação nos estratos de

área inferiores a 100 ha, os quais,

conforme se pode ver na tabela 2,

reduziram sensivelmente a área

  • Com relação aos empregados temporários, há dois problemas quanto à forma pela qual são levantados os dados do Censo Agropecuário. Um decorre do fato de que, por ocasião da realização deste, a atividade agricola não se encontra na fase do emprego desta mão-de-obra. () outro, se verifica em virtude de que nem sempre o empregado temporário é contratado diretamente pelo produtor, caso em que deixa de constar das estatist!cas cens!tárias.

média. Por outro lado, os médios

estabelecimentos, na faixa de 100

a 500 ha, se caracterizaram pela

estabilidade, enquanto os grandes,

aqueles de mais de 500 ha, apre-

sentaram comportamento diverso,

segundo as diferentes classes de

área. Assim é que aqueles estabele-

cimentos incluídos na categoria de

5000 ha e mais, que viram a mesma

ção quanto à área média, enquanto

os de 1000 a 5000 ha, apresentaram

um expressivo aumento desta, o

mesmo não ocorrendo com os de

5000 ha e mais, que viram a

mesma reduzida no período em

questão.

Neste particular, o que se pode

apreender é que esteja se proces-

sando uma reorganização da ma-

lha fundiária, já indicando uma

tendência à redução da área média

dos pequenos estabelecimentos e

dos muito grandes e um aumen-

to dos médios e grandes.

Ao se observar a tabela 3, verifi-

ca-se que está havendo uma reor-

ganização no que concerne aos pro-

dutores rurais. Com relação a estes,

pode-se verificar que os proprietá-

rios e os ocupantes acusaram au-

mento no período de 1970 a 1975,

enquanto que os arrendatários

e os parceiros apresentaram uma

redução acentuada. Em relação

à área dos estabelecimentos ex-

plorados por estes produtores, ve-

rifica-se que, no período, a área ex-

plorada por proprietários teve um

acréscimo de 12%, fato este que

não ocorreu com as demais catego-

rias de produtores, que viram suas

áreas decrescerem no qüinqüênio.

Pelos dados da tabela, supõe-se es-

tar havendo um processo de expro-

priação dos arrendatários, parcei-

ros e ocupantes, enquanto que a

terra se concentra cada vez mais

nas mãos dos proprietários dos es-

tabelecimentos rurais, que passam

a deter o controle do processo pro-

dutivo.

A reorganização observada ante-

riormente na estrutura fundiária

das áreas em foco, assim como as

transformações que estão ocorren-

do entre os produtores rurais, são

decorrentes do processo de capita-

lização que vem se verificando nas

atividades agrícolas e que reper-

cutem diretamente sobre as formas

de relações de trabalho no meio ru-

ral. Assim, o processo de desenvol-

vimento do capitalismo na agri-

cultura tem levado, nas microrre-

giões em questão, a uma concen-

tração de terras e, esse monopólio

nas mãos dos proprietários tem co-

mo resultado uma desagregacão

dos pequenos produtores, haja vis-

ta que está havendo uma redução

dos pequenos estabelecimentos. A

.medida que os grandes proprietá-

rios controlam o processo produti-

vo, observa-se que já vai se desta-

cando o trabalho assalariado, seja

permanente ou temporário, embo-

ra esse contingente da força de

trabalho ainda não se notabilize

quanto à participação na composi-

ção da mão-de-obra. Tal realidade

está de acordo com a intensidade

da modernização que, de forma

ainda não muito acentuada, se

processa na área em estudo. Mes-

mo assim, pode-se observar que a

penetração das práticas capitalis-

tas nas atividades rurais redunda

numa gradativa desvinculação en-

tre os trabalhadores e os meios de

produção. O caráter ainda pouco

expressivo da modernização nesta

área não impede, como foi obser-

vado, aue as formas não capitalis-

tas de produção, baseadas no arren-

damento e parceria, tenham redu-

zido a sua participação entre 1970

e 1975.

O processo de expansão do capi-

talismo nas regiões a serem anali-

sadas não se deu de forma linear. O

que ocorre, na realidade, é um de-

senvolvimento desigual do capita-

lismo o qual concorreu, em grande

parte, para as diferentes situações

identificadas entre os anos de 1970

e 1975, que revelam tendências, C()-

mo se verá a seguir, com relação à

Portanto, na Região Nordeste,

foram identificadas, no período de

1970-1975 três extensas áreas 3 en-

globando ' grande número de mi-

crorregiões que formavam conjun-

tos bem caracterizados com relação

à estrutura da mão-de-obra.

Um destes conjuntos abrange

microrregiões localizadas nos Es-

tados do Ceará e Rio Grande do

Norte, principalm~nte nas áreas

pertencentes aos sistemas gado al-

godão e gado policultura do litoral

e serras do norte cearense 4 • Torna-

se evidente que, pelos dados da ta-

bela 4, no período intercensitário,

os responsáveis e membros não re-

munerados da família constituíam

um contingente da força de traba-

lho bastante importante para a

economia agrícola destas regiões,

uma vez que sua participação, tan-

to em 1970 como em 1975, foi supe-

rior a 65%, atingindo mesmo, em

várias delas, percentuais superiores

a 80%. Segue-se em importância o

trabalhador permanente, que apre-

sentou um aumento na participa-

ção no período em análise. Quanto

às demais categorias da força de

trabalho - os trabalhadores tem-

porários, parceiros e os de "outra

condição" - observa-se que, na

maior parte das microrregiões, elas

vêm perdendo importância. Embo-

ra a parceria em algumas micror-

regiões evidencie-se na participa-

ção da força de trabalho, já se de-

lineia uma perda da importância

desta categoria de mão-de-obra, o

mesmo observando-se em relação

aos trabalhadores temporários.

Pelo que foi descrito, depreende-

se que nestas microrregiões ainda

há uma relativa debilidade nas

transformações capitalistas no se-

tor agropecuário, na medida em

que o capital não conseguiu reali-

zar a expropriação completa do tra-

balhador rural e nem transformar

o processo de produção propria-

mente dito.

Na área em análise, essa fraca

transformação da composição da

mão-de-obra se deve ao fato de que

é o capital comercial, e não o finan-

ceiro, que domina o setor de ativi-

dade agropecuária.

Com relação ao capital financei-

ro, pode-se depreender que nestas

áreas a sua penetração ocorre via

política oficial, sob o encargo da

SUDENE, a qual visa basicamente

o setor pecuário. Tal fato reflete-se

numa certa projeção assumida pe-

lo trabalho assalariado, no caso o

trabalho permanente, que tende a

se tornar mais solicitado na ativi-

dade criatória à medida que ela se

moderniza. Por outro lado, as ca-

tegorias tradicionais, como é o caso

da parceira, tendem a reduzir sua

participação nesta atividade.

Com relação aos produtores, ob-

serva-se, pelos dados da tabela 5,

que os proprietários dos estabeleci-

mentos agropecuários figuraram

de forma bem mais expressiva,

apresentando em várias microrre-

giões percentuais superiores a 65%.

Todavia, os parceiros, arrendatá-

rios e ocupantes ainda têm impor-

tância nesta porção do espaço nor-

destino, embora em algumas mi-

crorregiões sua participação venha

acusando decréscimo. Dentre esses

últimos produtores chama-se aten-

ção para os ocupantes, supondo-se

que esta situação se deva a um pro-

cesso de expropriação dos parceiros

e arrendatários que, uma vez desa-

lojados dos estabelecimentos nos

quais desempenhavam suas ativi-

dades produtivas, tendem a se tor-

nar posseiros, assalariados ou mi-

grarem para outras áreas do País.

  • A caracterização do espaço agrário nordestino, levada em consideração nesta parte do trabalho, é aquela estabelecida por Mario Lacerda de Melo em seu estudo sobre a Regionalização Agrária. do Nordeste, publicado pela SUDENE em 1978.
  • Neste primeiro conjunto incluem-se as Microrregiões 68, 69, 73, 74 e 79, da área do sistema gado algodão; 50, 60, 61, 62 e 65, da área do sistema gado pollcultura do lltoral e serras do norte cearense; 80 e 83, da área do sistema gado policultura, e 84, do sistema canavieiro.

TABELA 4

Distribuição do pessoal ocupado por categoria, segundo as

microrregiões do Nordeste - 1970-

(continua)

DISTRIBUIÇÃO DO PESSOAL OCUPADO (%)

MICRORREGIOES

Responsáveis e membros não Empregados per- Empregados tem- (^) Parceiros Outra condição

remunerados da manentes porá rios famflia

1970 11975 1970 1 1975 1970 1 1975 1970 1 1975

97,88 88,63 0.52 (^) 0.33 1.47 10,90 0.13 0, 96.73 45,53 0,36 0,27 2,68 6,09 0,15 0, 91,62 93,07 1.37 1,73 6,55 5,06 0,33 0, 84.48 96,33 1,12 0,60 9.73 2,22 2.63 0. 98,53 95,81 0.47 1,08 0,29 2,60 0.13 0, 72.99 72,00 10,72 15,89 10,59 10,16 0,89 0.

74.50 78.1 o 2,56 3,00 19,81 18.44 0,67 0,

60,38 71,95 2,03 5,21^ 6,02^ 12.30 7.78 9,

71.56 76,21 0.79 1,50 9,08 1,95 15,1 o 17,

85.52 89,13 3.46 5,22 10.37 5.43^ 0,08^ 0,1^ o

60.29 53.49 1.54 1,80^ 5,69^ 4,59^ 31,70^ 38,
S1.40 90,23 2,02 1.76 4,09 3,59 2.31 3.

91.36 93,02 2,28 2,12 5,60 3,56 0,05 0,1 o

TABELA 5

Distribuição dos estabelecimentos agropecuários e da área dos

estabelecimentos, por condição do produtor, segundo as

microrregiões do Nordeste - 1970-

(continua)

DISTRIBUIÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS (^) E DA AREA (%)

Proprietários (^) Arrendatários

MICRORREGifiES Estabelecimentos Are a Estabelecimentos Are a

I

I

I

I

033 13,21^ 14.78^ 89,20^ 90,50^ 31,38^ 45.48^ 3,23^ 5,
036 5,91^ 8,10^ 89,97^ 89,69^ 78,69^ 73,39^ 8.48^ 8,
039 13,85 18,17^ 87,16^ 92.46 0,05^ 5,29^ 0,51^ 0,
054 60,00 73,36^ 93,41^ 96,62^ 11,29^ 0,15^ 1,26^ 0,
059 67,14 66,11^ 91,55^ 93,18^ 5.45 9,34^ 2,19^ 1,
060 71,31^ 70.79^ 87,40^ 93,24^ 4,22^ 7,80^ 1,07^ 0,
061 73.74 70,56^ 89,24^ 90,00^ 9,41^ 7,44^ 3,05^ 2,
062 75,19^ 75,80^ 73.09^ 82,23^ 1,27^ 11,19^ 0,64^ 9,
068 57,83 45,39^ 91.11 88,22^ 9,30^ 8,30^ 1,20^ 1,
069 83,27 88,68^ 93.73 93,21^ 20.45^ 1,32^ 1,16^ 1,
073 86,85^ 79,02^ 91.80^ 88,98^ 3.70 1,53^ 2,18^ 1,
074 72,16^ 85,10^ 84,61^ 90.75^ 9,92^ 4,60^ 5.70^ 1,
079 59,79^ 54,40^ 86,50^ 89,06^ 9,85^ 4,52^ 3.41^ 1.
080 50,42^ 47.45^ 96.43^ 94,10^ 18,05^ 5.42^ 1.45^ 0,
083 49,50 45,12 85,18^ 89,59^ 7.22 8,49^ 4,03^ 3,
084 49,81 58,16^ 93.76 95,36^ 28,66^ 17,91^ 2,19^ 1,
085 75,21 76.73 83,04^ 89.41^ 3,88^ 1,03^ 2.42^ 2,
089 84,90^ 87,35^ 88,65^ 93,98^ 3,05^ 1,89^ 4,93^ 1,
090 74,16^ 73.79^ 90,65^ 92,17^ 8,62^ 2,33^ 3,59^ 1,
091 73,19 53,87^ 93,46^ 91.45 12,60^ 17.79 2,25^ 2,
092 63,99 45.48 89,83^ 89,49^ 25,14^ 33,22^ 5,20^ 6,
094 76,85 88,05^ 83,21^ 92.49^ 11,58^ 3,98^ 7,27^ 2,
095 79,00^ 77,27^ 91,66^ 90,99^11 ,06^ 7,36^ 4.47^ 3,
096 73,17^ 61,03^ 90,26^ 92.45^ 15,02^ 10,08^ 1.40^ 0,
097 48,14 51,51^ 84.70 88,98^ 24,10^ 19,15^ 4,96^ 3,
098 61,81 57,09^ 81,04^ 89,23^ 18,06^ 16,91^ 7,38^ 4.
099 27,29^ 27,10^ 85,69^ 85,62^ 62,17^ 48,36^ 12,24^ 8,
103 68,63^ 75,03^ 90,18^ 92,95^ 6.42^ 2,94^ 1,33^ 0,
107 45,55^ 54,50^ 79,82^ 83,88^ 42.45^ 31,21^ 13.79^ 9.
108 64,90^ 67,60^ 90,77^ 93,10^ 8,47^ 7.74^ 1,72^ 1,
109 62,96 73,35^ 88.40^ 92.44^ 14,36^ 8.72^ 4.42^ 2,
114 85,02 72,82^ 95,55^ 94,82^ 2,54^ 6,92^ 0,42^ 1,

TABELA 5

Distribuição dos estabelecimentos agropecuários e da área dos

estabelecimentos, por condição do produtor, segundo as

microrregiões do Nordeste - 1970-

(continua)

DISTRIBUIÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS E DA ÁREA (%)

Parceiros Ocupantes MICRORREGIÕES Estabe Jecimentos Área Estabelecimentos Área

1970 I

I

I

I

033 23,87 12,63^ 1,57^ 1,16^ 31,54^ 27,11^ 6,00^ 2,
036 0,10 0,06^ 0,02^ 0,01^ 15.30^ 18,45^ 1,53^ 2,
039 0,21 0,19 0,01 0,01 85,90^ 76,35 12,32 7,
054 0,35 0,54 0,06^ 0,04^ 28,36^ 25,96^ 5,27^ 3,
059 12,38 12.16 1,73^ 1,68^ 15,02^ 12,40^ 4,53^ 3,
060 13,92 11.71 5,48^ 1,86^ 10,55^ 9,69^ 6,05^ 4,
061 6,45^ 6,50^ 2,80^ 2,27^ 10.40^ 15.50^ 4,90^ 5,
062 15.73 1,75^ 16,59^ 2.10^ 7,81^ 11,26^ 9,68^ 5,
068 12,87 17.08 2,15^ 2.41 20,00^ 29,23^ 5,54^ 8,
069 2,67 0,50^ 1,21^ 0.44 11,61^ 9,51^ 3,91^ 5,
073 1,33 2,99^ 1.40 1.66 8,12^ 16.46 4,52^ 8,
074 5,04 2,51^ 2,95^ 2.30^ 12,89^ 7,80^ 6.74^ 5,
079 1,42^ 10,68^ 1,35^ 2,61^ 28,94^ 30.40^ 8.74^ 6,
080 0,27 1.71 0.43 0,64^ 31,26^ 45.42 1,69^ 4,
083 1,27 1,05^ 4.74 0,56^ 42,01^ 45,34^ 6,05^ 6,
084 1,96^ 1.75^ 0,21^ 0,16^ 19,58^ 22,18^ 3,84^ 2,
085 1,99 3.44 2,65 2.48 18,92 18,80 11,89 5,S
089 1,50 0,53^ 0,65^ 0,19^ 10,55^ 10,23^ 5.76 4.
090 3,83^ 3,89^ 2.47 1.73 13.40^ 19,99^ 3,29^ 4,
091 0,52^ 7,82^ 0,19^ 1,96^ 13,68^ 20,52^ 4,10^ 3,
095 2,52 4,33^ 1,29^ 2,26^ 7.41 11,03 2,58 3,
096 3,58 5.75 1,80^ 1.24 8,23^ 23.14 6,54^ 5,
097 9,00^ 7,79^ 2.43^ 1.81^ 18.77^ 21,56^ 7,91^ 5,
098 9,53^ 8,82^ 3,64^ 2,02^ 10,59^ 17.19^ 7,94^ 4,
103 10,67^ 4,01^ 2,80^ 0,93^ 14,28^ 18,02^ 5.70^ 5.
107 0,47 0,22^ 0,64^ 0,26^ 11.53^ 14,07^ 5.75 6,
108 2,67^ 2,50^ 0,66^ 0,59^ 23,96^ 22.16^ 6,85^ 5,
109 1,86^ 1.79^ 0,52^ 0.41^ 20,82^ 16,15^ 6,66^ 4,
114 2,28^ 2,45^ 0,20^ 0,32^ 10,15^ 17,81^ 3,83^ 3.

Distribuição dos estabelecimentos agropecuários e da área dos

(conclusão)

DISTRIBUIÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS E DA AREA (%)

Parceiros Ocupantes

MICRORREGIOES Estabelecimentos Are a Estabelecimentos^ Are a

I I 1 I

Com relação aos arrendatários

deve-se mencionar que sua partici-

pação ainda se revela expressiva,

o que se explica pela preferência

que os proprietários vêm dando a

esta condição de produtor na cultu-

ra algodoeira. O sistema de arren-

damento propicia, em caso de fra-

casso da iniciativa, uma ausência

de prejuízo para o proprietário.

Constata-se, então, que nestas

áreas houve, no período, uma reor-

ganização na condução do proces-

so produtivo no que diz respeito aos

pequenos produtores, uma vez que

já se delineia uma tendência à ex-

propriação de parceiros, arrendatá-

rios e ocupantes, assim como de

proprietários. O controle da produ-

ção passou a ser feito diretamente

pelos proprietários mais capitaliza-

dos, utilizando formas mais moder-

nas de trabalho.

Sendo estas áreas ainda subordi-

nadas ao -capital comercial em fun-

ção de sua estreita vinculação com

o setor agroexportador, constatou-

se que este continuava se apropri-

ando dos "excedentes" arrancados

das "formas atrasadas" 5 , no caso

a parceria e arrendamento, daí ain-

da sua importância nas áreas em

estudo. Por outro lado, observa-se

que, nas microrregiões onde a par-

ticipação de ocupantes decresceu

no qüinqüênio, a contrapartida foi

o aumento da participação de pro-

prietários. Isto pode significar uma

tendência ao fortalecimento do re-

gime de propriedade, em detrimen-

to dos trabalhadores desprovidos da

propriedade da terra.

Na área em questão, os peque-

nos estabelecimentos, sobretudo

os de menos de 20ha, tiveram uma

participação numérica expressiva,

a qual, na maior parte das micror-

regiões, se revelou ascendente.

Conforme se pode observar na ta-

bela 6, a participação desses esta-

belecimentos foi sempre superior a

60%, chegando por vezes a se situar

acima de 80%. Tais condições jus-

tificam os elevados percentuais ob-

servados com relação à participa-

ção da categoria dos responsáveis

e membros não remunerados da

família.

Com relação aos estabelecimen-

tos agropecuários situados na fai-

xa de 100 a 500 ha observou-se que,

no conjunto das microrregiões da

área em foco, estava ocorrendo

uma tendência ao decréscimo de

sua parti-cipação tanto em número

quanto em área. O fato desta redu-

ção ter se revelado mais in tensa

quanto à área das unidades produ-

tivas é indicador de uma diminui-

ção da área média dos mesmos, im-

plicando numa perda de expressão

dos médios produtores.

Quanto aos grandes estabeleci-

mentos, observou-se que os de clas-

se de área entre 500 e 1.000 ha

apresentaram tendência para am-

pliação da área média, enquanto

que os inseridos nas faixas superio-

res não revelaram uma tendência

homogênea nas diferentes micror-

regiões.

De um modo geral, as alterações

observadas colaboram para justifi-

car a participação crescente dos

empregados permanentes e parcei-

ros na maior parte das microrre-

giões, pois estas categorias de mão-

de-obra são bastante empregadas

na atividade pecuária, atividade

esta, de grande importância nos

estabelecimentos de estratos de

área mais elevados.

Constatou-se, então, que neste

conjunto de microrregiões onde

ainda não se verifica grande ex-

pansão da atividade econômica,

ocorreu um aumento da pequena

produção ligada à policultura, jus-

tificando a elevada participação

dos responsáveis e membros não re-

munerados da família. Os pequenos

produtores, neste caso, não se en-

  • SILVA, José Gra.ziano, A Modernização Dolorosa - Estrutura agrária, fronteira agrícola e trabalhadores rurais no Brasil. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1981, p. 29.

Distribuição dos estabelecimentos agropecuários e da área dos

(continua) DISTRIBUIÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS E DA ÁREA (%) Menos de 20 ha 20 a menos de 100 ha MICRORREGIÕES I

Estabelecimentos I I Are a

Estabelecimentos I Are a I

 - TABELA - microrregiões do Nordeste - 1970- 
  • 90,06 92,
  • 62,96 84,
  • 94,56 94,
  • 79,58 87,
  • 94,40 93,
  • 92.79 94.
  • 92,35 84,
  • 85,05 81,
  • 89,22 90.
  • 86,84 80,
  • 92.76 82,
  • 91,86 91,
  • 85,25 83,
  • 76,50 77.
  • 89,59 91,
  • 89,87 92,
  • 91,11 89,
  • 73.74 75,
  • 76.78 79,
  • 91.43 92,
  • 91.75 87,
  • 72,67 85,
  • 78,08 68, 87,78 87,1 o
  • 53,13 46,
    • 54,08 49,
  • 81,33 56.
  • 82,91 72,
  • 63.41 71.
  • 77,29 78,
  • 71,68 70,
  • 55,26 71,
  • 69,19 61,
  • 67,33 74, - 3,13 4, - 1,37 2. - 1.05 1, - 7.46 4, - 1,61 1. - 1.42 0, - 3,68 2, - 10,35 5, - 1,13 1, - 0,73 1. - 1.44 1, - 0.78 1, - 1.24 1, - 4,80 5, - 0,80 1, - 1,58 1, - 2.41 1, - 9,27 9, - 2,99 4, - 2,00 1, - 0,97 1, - 6,99 4, - 4,88 4, - 7,89 12, - 22,32 26, - 25,33 37. - 5,86 21. - 4,40 13. - 3,29 4, - 2,35 2, - 4,91 2. - 9,45 17, - 5,98 7, - 1,82 5, - 1970 porários - 6,09 2, - 13,23 9, - 4,03 3, - 5,96 6, - 3,90 4, - 5,66 4, - 3,81 12, - 4,27 11, - 4,07 7, - 10.76 17, - 5,1 o 15, - 4,31 5, - 9,91 12, - 15,57 13, - 7,97 5, - 5,05 5, - 4,17 7. - 11,39 12, - 4,89 7, - 5,51 5. - 3,43 9, - 19,57 8, - 5,01 7. - 13,27 18, - 19.47 11. - 19,03 12. - 9.42 12. - 10,57 7, - 31,79 22. - 16,12 15, - 18,33 23. - 31,67 8, - 19,22 28, - 27,00 15, - 0, - 13, - 0. - 4, - 0, - 0, - 0, - 0, - 0, - 0. - 0, - 1, - 0, - 0, - 1, - 0. - 1, - 2, - 1, - 0, - 1, - 0, - 0, - 0, - 4, - 0, - 1, - 0. - 0, - 0, - 1, - 3, - 3, - 3, - 0, - 1, - 0, - 0. - 0, - 0, - 0, - 0, - 0, - 0, - 0, - 0. - 0. - 0, - 1, - 0, - 0, - 2, - 0, - 0, - 1. - 0, - 0, - 0, - 1, - 0, - 0. - 0, - 0, - 1. - 1, - 0, - 1, - 4, - 0, - 9, - 0, - 2, - 0, - 0, - 0, - 0, - 5, - 1, - 0, - 1, - 2, - 0, - 0, - 3, - 1, - 3, - 13, - 0, - 1, - 0, - 1, - 0, - 5, - 0, - 1, - 1, - 0, - 3, - 3, - 0, - 1, - 0, - 0, - 2, - 0, - 0, - 0, - 0, - 0, - 0, - 0, - 0. - 0, - 0, - 1, - 3, - 0. - 0, - 0, - 2, - 8, - 0. - 1, - 1, - 0. - 0, - 13, - 0, - 8, - 4, - 1, - 2. - 1. - 2, - 0, - 0. - TABELA - microrregiões do Nordeste - 1970- estabelecimentos, por condição do produtor, segundo as
    • 115 0,08 0,44 0,03 0,11 8,54 16.70 3,22 3.
  • 121 0,22 12.54 0.46 1,27 6,80 5,90 3,86 3,
    • 123 1,57 5,63 0,11 0,21 11.48 20,53 2,38 1.
    • 124 0,21 0,03 0.04 0,03 6,04 13,39 1,64 1.
      • 125 0,44 0,01 0.04 0,00 13,23 23,37 3,02 2.
    • 127 0,16 0,08 0,02 0,01 10,36 15,01 2.11 2.
    • 128 0,51 0,37 0,28 0,03 9,58 4,88 2,00 1,
    • 129 0,23 0,08 0,02 0,01 23.48 14,02 2,16 1,
    • 130 0,06 0.47 0,08 0,04 3,81 2,61 3,83 0,
    • 131 2,27 1,21 0,08 0,83 22,77 27,77 4.45 2,
    • 134 0,57 0,15 0,34 0,04 40,73 40,22 9.70 13,
      • 136 .3.78 1,72 1,83 0,87 7,38 6,86 6,24 2,
    • 137 1,25 0,32 0,85 0,11 8,80 4,71 4.73 3,
    • 139 0,23 0,06 0,12 0,05 5,44 3,50 2.79 1,
    • 140 1,28 1,33 4,07 0,22 3,26 5,94 1,59 5,
    • 142 0,15 0,01 0,19 0,00 12,06 6,35 3,93 1,
      • 143 0,62 0,64 0,20 0,14 15.75 12,19 3,67 2,
      • 144 3,29 1,62 0,59 0,19 7,99 5.75 1,89 1,
    • 145 0.71 0,12 0,05 0,03 4,13 3.74 3,87 2,
      • 147 0,03 0,08 0,16 0,01 4,08 2,03 3,99 0.
      • 148 0.48 0,30 0,22 0,03 11,02 6,66 3,91 2,
      • 149 0.40 0,37 0,05 0,08 21,39 15,05 2,58 1,
    • 151 4,69 1,65 2,09 1,52 13,63 14,09 2.75 3,
      • 152 2,10 0,94 0,98 0.70 9,28 7,53 4,11 2,
      • 153 5,25 0,10 0,36 0,01 6,27 4,19 5,40 2,
      • 154 0,99 0,11 0,55 0,20 8,01 5.78 2,34 1,
      • 155 0,94 0,14 0,68 0,04 9,57 1,53 2,57 0.
      • 156 3,01 0,18 1,19 0,18 9,09 3.42 4,98 3,
      • 157 0,20 0,49 0,12 0,02 16,38 11,58 4,54 0,
      • 158 0,29 1,25 0,05 0,13 14,64 4,58 7,23 1,
      • 159 1,00 0,14 0,31 0,04 6,32 4,00 1,91 1,
      • 161 0,85 0.43 0,37 0,05 19,54 23,67 5,77 4,
      • 162 0,63 1,15 0,1ô 0,17 12,20 9,66 5,14 2,
      • 163 0,02 1,38 1,21 2,32 14,80 8,09 7,27 4,
        • TABELA
  • microrregiões do Nordeste - 1970- estabelecimentos, por grupos de área, segundo as
    • 90.77 92,68 7, 1975 1970 I
    • 91,91 95,87 4,
    • 75,59 73,52 6,
    • 82,62 83,91 5,
    • 53,69 58,29 4,
  • 81,22 85,16 10,
    • 77,65 80,60 13,
    • 70,01 71,76 8,
    • 73.76 72.08 16,
    • 76,07 73,60 15,
    • 54,90 65,48 4,
    • 51,48 47,07 8,
      • 56,48 57,64 11,
      • 65,88 59,31 13,
    • 56,48 61,28 4,
    • 82,00 81,90 5,
    • 75,24 75,65 5,
    • 89,67 91,66 10,
    • 74,92 73,39 14,
    • 68,45 65,56 9.
      • 73,78 73,14 14,
    • 8 2,68 89,62 14,
      • 88,47 93,16 18,
    • 61,67 62,06 14.
      • 66,92 63,02 9,
      • 74,01 78,78 10,
    • 93,54 93,74 26,
    • 92,65 94,53 26,
    • 94,28 95,11 17.
    • 66,49 62,79 7.
    • 96,83 96,09 46,
    • 90,74 90,54 28,
      • 93,33 91,97 37,
    • 80,89 84,72 20. - 9,86 5, - 8,42 1, - 4,56 11, - 4,62 8, - 4,76 31, - 12,05 13, - 14,52 16, - 14,39 22, - 14,22 21. - 11,97 18, - 7,02 29, - 8,20 37, - 11,64 34, - 12,53 27, - 4,15 30, - 5,88 12, - 5,09 15, - 11.23 6, - 14,37 19, - 8,26 23, - 12,34 19, - 17,24 12, - 22,15 7, - 12,87 31, - 8,15 23, - 10,92 18, - 24,54 4, - 29,14 4, - 19.45 3, - 7,51 22, - 44,27 2, - 27,19 7, - 34,24 5, - 22,60 15, - 4, - 1, - 14, - 7, - 27, - 10, - 15, - 21. - 22, - 20, - 23, - 40, - 33, - 32. - 27, - 13, - 15, - 5, - 20, - 24, - 19, - 7, - 4, - 30, - 26, - 15, - 4, - 3, - 3, - 25, - 3, - 7, - 6, - 12, - 13, - 3. - 11, - 6, - 19, - 19, - 23, - 19, - 30, - 30, - 14, - 32, - 35, - 33, - 17, - 12, - 13, - 15, - 28, - 21, - 26, - 18, - 17, - 38, - 20, - 20, - 16, - 14, - 10, - 20, - 20, - 26, - 26, - 31, - 14, - 4, - 13, - 7, - 17. - 19, - 22, - 31, - 28, - 28, - 16, - 33, - 36, - 34, - 15, - 11, - 10, - 13, - 29, - 20, - 25, - 17, - 17, - 36, - 20, - 19, - 15, - 15, - 12, - 21. - 23, - 26, - 27, - 30, - TABELA
  • microrregiões do Nordeste - 1970- estabelecimentos, por grupos de área, segundo as
    • 89,
    • 89,
    • 61,
    • 88,
    • 85,
    • 96,
    • 90,
    • 75,
    • 68,
    • 57,
    • 46,
    • 48,
    • 84,
    • 71,
    • 81,
    • 57,
    • 26,
    • 68,
      • 87,
      • 73,
    • 87,
    • 63,
    • 35,
    • 16,
    • 18,
    • 27,
    • 44,
    • 13,
    • 35,
    • 24, - 89, - 91, - 70, - 86, - 86, - 96, - 89, - 89, - 78, - 59, - 59, - 80, - 42, - 47, - 88. - 72, - 80. - 51, - 25, - 74, - 85, - 70, - 86, - 62, - 32, - 38, - 11. - 19, - 32, - 51, - 49, - 22. - 39, - 18, - 26, - 26, - 7, - 17, - 15, - 34, - 23, - 14, - 24, - 6, - 5. - 16, - 8. - 4, - 28, - 15, - 16, - 6. - 3, - 8, - 30, - 6, - 20. - 13. - 2. - 5, - 1, - 1, - 2, - 5, - 6, - 0, - 2, - 2, - 24, - 24, - 9, - 14. - 15, - 35, - 22, - 12, - 24, - 3, - 3, - 15. - 6, - 4, - 21. - 16, - 15, - 5, - 3, - 13, - 26, - 5, - 22, - 13, - 2, - 5, - 0, - 1, - 2, - 5, - 5, - 0, - 2. - 1, - 8, - 8, - 9, - 7, - 11, - 2, - 6, - 6, - 21, - 23, - 30, - 12, - 42, - 37, - 13, - 23, - 14, - 30, - 54, - 23, - 10, - 17, - 9, - 31, - 40, - 47, - 53, - 55, - 49, - 43, - 41, - 30, - 38, - 47, - 8, - 7, - 22, - 9, - 10. - 3, - 7, - 7, - 19, - 27, - 26. - 14, - 44. - 37. - 8, - 22. - 15, - 33, - 54, - 19, - 12, - 19. - 11, - 32, - 40, - 47, - 53, - 51, - 46, - 37, - 37. - 24, - 35, - 52. - 29, - 27, - 27, - 23, - 29, - 16, - 22, - 17, - 42, - 16, - 19, - 21, - 36, - 21. - 34. - 35, - 25. - 20, - 26, - 23, - 29, - 17, - 24, - 41. - 14, - 32, - 22. - 24. - 15. - 25. - 26. - 2, - 11. - 16, - 27, - 25, - 27, - 21, - 28, - 19, - 22, - 16, - 41, - 10, - 11, - 22, - 34, - 20. - 22, - 35, - 24, - 19, - 27, - 24, - 31, - 16, - 27. - 38, - 12, - 33, - 18, - 18, - 16, - 22, - 18, - 1, - 12, - 17.

TABELA 6

Distribuição dos estabelecimentos agropecuários e da área dos

estabelecimentos, por grupos de área, segundo as

microrregiões do Nordeste - 1970-

MICRORREGIÕES

(continua)

DISTRIBUIÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS E DA ÁREA (%)

100 a menos de 500 ha

Estabelecimentos Are a

1970 I

I

500 a menos de 1 000 ha

Estabelecimentos

1970

I

Are a

1970 l

1 o,88 15, 13,88 17, 10.74 917 11.49 12. 13,66 11, 11,76 12, 14,44 12, 6,27 8. 12,92 13, 13,53 14. 12,82 16, 11.76 8, 16,15 15, 15,38 12, 7,28 6. 9,53 10, 6.74 8, 8,89 8,