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ARTIGOS
COMUNICAÇÃO
TRANSCRIÇÃO
TIPOS E ASPECTOS DO BRASIL
fNDICES DO ANO
Rev. bras. Geogr.
SUMARIO
Transformacões técnicas e relações de trabalho na agri- cultura brasileira em áreas de nível médio de moderniza- ção Ney Rodrigues lnnocêncio Tereza Maria Ramos de Oliveira O carvão mineral como fonte alternativa de energia José Cezar de Magalhães Filho Arnaldo Boaretto
263
Waterloo Moraes Soares et alii........................ 311 Alteração da cobertura vegetal do sul da Bahia Edgar Kuhlmann João Batista da Silva Pereira Zélia Lopes da Silva et alii .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 393
Síntese da trajetória das idéias e preocupações do Clube de Roma e as idéias da Fundação Bariloche Edmon Nimer ...... .. ... .. ... ... ..... .... ... .. .... ... 419
A absorção da agricultura no modo de produção capita- lista Claude Servolin .... .. .. ... ... .. .. .. ..... .... .. .. .. ... .. 425
Rochas maravilhosas no sertão piauiense Barboza Leite .. ...... ... .. .. .. .. .. .... ......... .. .... 441
Sumários.............................................. 445 fndices de Autores.................................... 447
1 Rio de Janeiro I ano 45 I n.os 3/4 I p. 261-448 I jul./dez. 1983
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATfSTICA - IBGE
Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro
20 021 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil
ISSN 0034-723X
Revista brasileira de geografia I Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatfstica • - ano 1, n. 1 (1939, jan./mar.)- • - Rio de Janeiro : IBGE, 1939- Trimestral. Orgão tficial do IBGE. Inserto : Atlas de relações internacionais, no per!odo de jan./mar. 1967 - out./dez. 1976. lndices : autor-trtulo-assunto, v. 1-10(1939-1948) divulgado em 1950 sob o titulo : Revista bras i \eira de geografia : !ndices dos anos I a X, 1939-1948 • - lndices anuais de autor- titulo-assunto. ISSN 0034-723X = Revista brasileira de geografia.
- Geografia- Periódicos. 1. IBGE.
IBGE. Biblioteca Central RH BGE/81-44 CDU 91(05)
Impresso no Brasii/Printed in Brazil
O IBGE não se responsabiliza por conceitos emitidos em mat~ria assinada.
ARTIGOS
Transformações técnicas
e relações de trabalho
na agricultura brasileira
em áreas de nível médio
de modernização*
A
área em estudo (Mapa 1),
foi a que apresentou nível
intermediário quanto à in-
corporação de máquinas e insumos
modernos ao processo de produção
agrícola, no período de 1970-75.
Ver-se-á em que medida esse nível
de modernização acarretou modifi-
cações na composição da mão-de-
obra rural, nos produtores rurais e
na estrutura fundiária.
As microrregiões homogêneas a
serem estudadas nesta parte do
trabalho são as que se encontram
inseridas num contexto em que a
penetração do capitalismo se faz
não tanto via modernização, mas
pela incorporação da área ao pro-
cesso produtivo.
O processo de modernização que
vem ocorrendo na área em estudo
Ney Rodrigues Innocêncio ** Tereza Maria Ramos de Oliveira**
é reflexo da própria maneira como
se caracteriza o capitalismo agrí-
cola em geral, isto é, apresentando
uma multiplicidade de formas.
Assim, uma parte das microrre-
giões inseridas na área de estudo
se caracterizou por apresentar uma
transição da economia agrícola
tradicional para uma mais moder-
na, como é o caso daquelas locali-
zadas no Nordeste. Outras situam-
se entre aquelas de penetração
mais recente do capitalismo, como
é o caso das microrregiões situadas
no Norte e Centro-Oeste. Finalmen-
te, tem-se as do Sul e Sudeste que
se inserem numa região mais anti-
ga de penetração do capitalismo
no setor agrícola.
Antes de descer às especificida-
des do comportamento da força de
trabalho na área em questão, veri-
- Este artigo faz parte de um trabalho mais amplo que focaliza as transformações de mão-de-obra na agricultura brasileira no período 1970-75, Iniciado na Revista Brasileira de Geo- grafia, 45 (1). •• Técnicos da Divisão de Estudos Rurais do DEGEO/SUEGE/DT/ffiGE.
R. bras. Geogr., Rio de Janeiro, ~(3/4) : 263-309, jul./dez. 1983
ficar-se-á as suas tendências dentro
de um quadro mais geral da popu-
lação ocupada na agricultura no
período 1970-75.
O desenvolvimento que ocorreu
no período intercensitário, no espa-
ço agrário em questão, não foi
acompanhado por uma substitui-
ção integral das formas tradicio-
nais de trabalho pelas formas mo-
dernas, apesar da intensidade e ra-
pidez da penetração de práticas ca-
pitalistas no setor agropecuário.
Portanto, "a afirmação do capital
na agricultura não pressupõe, nem
necessita, da destruição total das
formas não especificamente capita-
listas" 1 •
Nas áreas a serem analisadas, co-
mo aliás também ocorreu nas de-
mais do País, um fato é significati-
vo para corroborar esta assertiva.
Trata-se do acentuado predomínio
da mão-de-obra familiar em relação
às outras modalidades de trabalha-
dores do campo.
Como se pode observar na ta-
bela 1, no período intercensitário
1970-75, os trabalhadores incluídos
na categoria de responsáveis e
membros não remunerados da fa-
mília, na área em questão, apresen-
taram uma participação superior a
78%, para um e outro ano. Se com-
parada com a participação das de-
mais categorias da força de traba-
lho, observa-se que estas ainda não
possuem a representatividade da
mão-de-obra familiar. Isto demons-
tra que este contingente da força
de trabalho tem uma presença
marcante no cenário agrícola des-
tas regiões. Porém, se levarmos em
conta a variação relativa do pes-
soal ocupado na agricultura, veri-
fica-se que o segmento da força de
trabalho que teve um crescimento
mais significativo no período foi
o dos empregados permanentes,
44%, seguindo-se a mão-de-obra
familiar, 18%, e empregados tem-
porários, 15%. Deve-se ressaltar
que a mão-de-obra familiar, embo-
ra não tivesse tido, no período, um
crescimento relativo expressivo, re-
velou-se superior, em termos abso-
lutos, se comparada às demais ca-
tegorias, apresentando um aumen-
to de 1.019.440 trabalhadores.
TABELA 1
Pessoal ocupado nos estabelecimentos agropecuários, segundo a
categoria de ocupação - 1970-
PESSOAL OCUPADO
CATEGORIA DE OCUPAÇÃO (^) Números absolutos % sobre o to ta I Variação (1975/1970)
I
(^1975 1970 11975) Absoluta I Relativa (%)
TOTAL. •............•••.•..............••... 7 144 284 8 339 687 100,00 100,00 1 195 403 16,
Responsáveis e membros não remunerados da famllia 5 630 288 6 649 728 78,81 79.74 1 019 440 18, Empregados permanentes ......................... 369 080 534 628 5,17^ 6.41 165 548 44, Empregados temporários ......................... 648 330 746 715 9,07 8,95 98 385 15, Parceiros ........................................ 368 921 323 157 5,16^ 3,88^ -45^764 -12. Outra condição .................................• 127 665 85 459 1,79 1,02 -42 206 -33,
FONTE - Censos Agropecuários de 1970 e 1975, IBGE
(^1) SILVA, José Graziano, A Modernização Dolorosa-Estrutura agrana, fronteira agrícola e trabalhadores rurais no Brasil. Rio de Janeiro. Zahar Editores, 1981.
A concentração dos pequenos
produtores se dá nos estabeleci-
mentos de área inferior a 20 ha, o
que se delineia como um grave pro-
blema na medida em que estes pro-
dutores, preteridos em relação às
políticas oficiais, ficam sem muitas
condições de sobrevivência, tendo
necessidade de vender sua força de
trabalho em outros estabelecimen-
tos a fim de completar sua subsis-
tência.
Esta situação acarreta um rom-
pimento do equilíbrio interno na
organização de produção destes
produtores. De um modo geral, a
força de trabalho familiar é man-
tida porque os pequenos produto-
res, em sua grande maioria, cons-
tituem uma reserva da força de
trabalho da qual podem dispor os
grandes proprietários nos períodos
do ano em que a necessidade de
mão-de-obra rural em seus estabe-
lecimentos se torna mais premen-
te. Assim, esta força de trabalho,
que ainda é básica na agricultura
e no processo de acumulação capi-
talista, assume a característica de
"reserva de mão-de-obra" para os
estabelecimentos capitalizados.
No contexto em estudo destaca-
se a importância, no qüinqüênio;
do crescimento relativo da força de
trabalho dos empregados perma-
nentes superior ao aumento per-
centual da mão-de-obra familiar.
O crescimento significativo do em-
prego permanente, em 44%, repre-
sentou, em números absolutos, um
aumento da ordem de 165.548 tra-
balhadores, e sua participação na
composição da mão-de-obra passou
de 5 para 6%. A mão-de-obra
temporária, porém, embora tenha-
se posicionado, em termos absolu-
tos, em segundo lugar - após a fa-
miliar-, apresentou menor varia-
ção relativa, - da ordem de 15%,
bem inferior à dos empregados
permanentes 2 • Todavia, a sua par-
ticipação no total da mão-de-obra
ainda foi superior a destes, pois,
nos anos em análise, situou-se aci-
ma de 8%.
Observa-se que a parceria e os
empregos sob a denominação de
"outra condição" viram sua parti-
cipação decrescer no período em
análise, sendo esta perda de ex-
pressão uma decorrência da redu-
ção, em termos absolutos, que cor-
respondeu a variações relativas da
ordem de 12% para os parceiros
e 33% para os empregados de
"outra condição".
Como foi visto, houve um au-
mento do emprego de assalariados,
constituindo-se num dado impor-
tante do espraiamento do modo de
produção e de relações de produção
capitalistas. Se, por um lado, a
proletarização se tornou visível
neste período, por outro, as catego-
rias mais tradicionais no universo
estudado, como os trabalhadores
parceiros e os de "outra condição",
viram sua participação afetada de
1970 para 1975. Isto quer dizer que
as formas mistas de pagamento-
salário em dinheiro e in natura -,
estão desaparecendo no espaço
agrícola nacional, cedendo lugar a
relações de trabalho capitalistas.
Quando se analisam as variações
referentes ao número e área dos
estabelecimentos rurais, no qüin-
qüênio, verifica-se que para todos
os estratos fundiários houve um
aumento, tanto em número quan-
to em área, dos estabelecimentos
agropecuários. Todavia, delineia-se
uma desagregação nos estratos de
área inferiores a 100 ha, os quais,
conforme se pode ver na tabela 2,
reduziram sensivelmente a área
- Com relação aos empregados temporários, há dois problemas quanto à forma pela qual são levantados os dados do Censo Agropecuário. Um decorre do fato de que, por ocasião da realização deste, a atividade agricola não se encontra na fase do emprego desta mão-de-obra. () outro, se verifica em virtude de que nem sempre o empregado temporário é contratado diretamente pelo produtor, caso em que deixa de constar das estatist!cas cens!tárias.
média. Por outro lado, os médios
estabelecimentos, na faixa de 100
a 500 ha, se caracterizaram pela
estabilidade, enquanto os grandes,
aqueles de mais de 500 ha, apre-
sentaram comportamento diverso,
segundo as diferentes classes de
área. Assim é que aqueles estabele-
cimentos incluídos na categoria de
5000 ha e mais, que viram a mesma
ção quanto à área média, enquanto
os de 1000 a 5000 ha, apresentaram
um expressivo aumento desta, o
mesmo não ocorrendo com os de
5000 ha e mais, que viram a
mesma reduzida no período em
questão.
Neste particular, o que se pode
apreender é que esteja se proces-
sando uma reorganização da ma-
lha fundiária, já indicando uma
tendência à redução da área média
dos pequenos estabelecimentos e
dos muito grandes e um aumen-
to dos médios e grandes.
Ao se observar a tabela 3, verifi-
ca-se que está havendo uma reor-
ganização no que concerne aos pro-
dutores rurais. Com relação a estes,
pode-se verificar que os proprietá-
rios e os ocupantes acusaram au-
mento no período de 1970 a 1975,
enquanto que os arrendatários
e os parceiros apresentaram uma
redução acentuada. Em relação
à área dos estabelecimentos ex-
plorados por estes produtores, ve-
rifica-se que, no período, a área ex-
plorada por proprietários teve um
acréscimo de 12%, fato este que
não ocorreu com as demais catego-
rias de produtores, que viram suas
áreas decrescerem no qüinqüênio.
Pelos dados da tabela, supõe-se es-
tar havendo um processo de expro-
priação dos arrendatários, parcei-
ros e ocupantes, enquanto que a
terra se concentra cada vez mais
nas mãos dos proprietários dos es-
tabelecimentos rurais, que passam
a deter o controle do processo pro-
dutivo.
A reorganização observada ante-
riormente na estrutura fundiária
das áreas em foco, assim como as
transformações que estão ocorren-
do entre os produtores rurais, são
decorrentes do processo de capita-
lização que vem se verificando nas
atividades agrícolas e que reper-
cutem diretamente sobre as formas
de relações de trabalho no meio ru-
ral. Assim, o processo de desenvol-
vimento do capitalismo na agri-
cultura tem levado, nas microrre-
giões em questão, a uma concen-
tração de terras e, esse monopólio
nas mãos dos proprietários tem co-
mo resultado uma desagregacão
dos pequenos produtores, haja vis-
ta que está havendo uma redução
dos pequenos estabelecimentos. A
.medida que os grandes proprietá-
rios controlam o processo produti-
vo, observa-se que já vai se desta-
cando o trabalho assalariado, seja
permanente ou temporário, embo-
ra esse contingente da força de
trabalho ainda não se notabilize
quanto à participação na composi-
ção da mão-de-obra. Tal realidade
está de acordo com a intensidade
da modernização que, de forma
ainda não muito acentuada, se
processa na área em estudo. Mes-
mo assim, pode-se observar que a
penetração das práticas capitalis-
tas nas atividades rurais redunda
numa gradativa desvinculação en-
tre os trabalhadores e os meios de
produção. O caráter ainda pouco
expressivo da modernização nesta
área não impede, como foi obser-
vado, aue as formas não capitalis-
tas de produção, baseadas no arren-
damento e parceria, tenham redu-
zido a sua participação entre 1970
e 1975.
O processo de expansão do capi-
talismo nas regiões a serem anali-
sadas não se deu de forma linear. O
que ocorre, na realidade, é um de-
senvolvimento desigual do capita-
lismo o qual concorreu, em grande
parte, para as diferentes situações
identificadas entre os anos de 1970
e 1975, que revelam tendências, C()-
mo se verá a seguir, com relação à
Portanto, na Região Nordeste,
foram identificadas, no período de
1970-1975 três extensas áreas 3 en-
globando ' grande número de mi-
crorregiões que formavam conjun-
tos bem caracterizados com relação
à estrutura da mão-de-obra.
Um destes conjuntos abrange
microrregiões localizadas nos Es-
tados do Ceará e Rio Grande do
Norte, principalm~nte nas áreas
pertencentes aos sistemas gado al-
godão e gado policultura do litoral
e serras do norte cearense 4 • Torna-
se evidente que, pelos dados da ta-
bela 4, no período intercensitário,
os responsáveis e membros não re-
munerados da família constituíam
um contingente da força de traba-
lho bastante importante para a
economia agrícola destas regiões,
uma vez que sua participação, tan-
to em 1970 como em 1975, foi supe-
rior a 65%, atingindo mesmo, em
várias delas, percentuais superiores
a 80%. Segue-se em importância o
trabalhador permanente, que apre-
sentou um aumento na participa-
ção no período em análise. Quanto
às demais categorias da força de
trabalho - os trabalhadores tem-
porários, parceiros e os de "outra
condição" - observa-se que, na
maior parte das microrregiões, elas
vêm perdendo importância. Embo-
ra a parceria em algumas micror-
regiões evidencie-se na participa-
ção da força de trabalho, já se de-
lineia uma perda da importância
desta categoria de mão-de-obra, o
mesmo observando-se em relação
aos trabalhadores temporários.
Pelo que foi descrito, depreende-
se que nestas microrregiões ainda
há uma relativa debilidade nas
transformações capitalistas no se-
tor agropecuário, na medida em
que o capital não conseguiu reali-
zar a expropriação completa do tra-
balhador rural e nem transformar
o processo de produção propria-
mente dito.
Na área em análise, essa fraca
transformação da composição da
mão-de-obra se deve ao fato de que
é o capital comercial, e não o finan-
ceiro, que domina o setor de ativi-
dade agropecuária.
Com relação ao capital financei-
ro, pode-se depreender que nestas
áreas a sua penetração ocorre via
política oficial, sob o encargo da
SUDENE, a qual visa basicamente
o setor pecuário. Tal fato reflete-se
numa certa projeção assumida pe-
lo trabalho assalariado, no caso o
trabalho permanente, que tende a
se tornar mais solicitado na ativi-
dade criatória à medida que ela se
moderniza. Por outro lado, as ca-
tegorias tradicionais, como é o caso
da parceira, tendem a reduzir sua
participação nesta atividade.
Com relação aos produtores, ob-
serva-se, pelos dados da tabela 5,
que os proprietários dos estabeleci-
mentos agropecuários figuraram
de forma bem mais expressiva,
apresentando em várias microrre-
giões percentuais superiores a 65%.
Todavia, os parceiros, arrendatá-
rios e ocupantes ainda têm impor-
tância nesta porção do espaço nor-
destino, embora em algumas mi-
crorregiões sua participação venha
acusando decréscimo. Dentre esses
últimos produtores chama-se aten-
ção para os ocupantes, supondo-se
que esta situação se deva a um pro-
cesso de expropriação dos parceiros
e arrendatários que, uma vez desa-
lojados dos estabelecimentos nos
quais desempenhavam suas ativi-
dades produtivas, tendem a se tor-
nar posseiros, assalariados ou mi-
grarem para outras áreas do País.
- A caracterização do espaço agrário nordestino, levada em consideração nesta parte do trabalho, é aquela estabelecida por Mario Lacerda de Melo em seu estudo sobre a Regionalização Agrária. do Nordeste, publicado pela SUDENE em 1978.
- Neste primeiro conjunto incluem-se as Microrregiões 68, 69, 73, 74 e 79, da área do sistema gado algodão; 50, 60, 61, 62 e 65, da área do sistema gado pollcultura do lltoral e serras do norte cearense; 80 e 83, da área do sistema gado policultura, e 84, do sistema canavieiro.
TABELA 4
Distribuição do pessoal ocupado por categoria, segundo as
microrregiões do Nordeste - 1970-
(continua)
DISTRIBUIÇÃO DO PESSOAL OCUPADO (%)
MICRORREGIOES
Responsáveis e membros não Empregados per- Empregados tem- (^) Parceiros Outra condição
remunerados da manentes porá rios famflia
1970 11975 1970 1 1975 1970 1 1975 1970 1 1975
97,88 88,63 0.52 (^) 0.33 1.47 10,90 0.13 0, 96.73 45,53 0,36 0,27 2,68 6,09 0,15 0, 91,62 93,07 1.37 1,73 6,55 5,06 0,33 0, 84.48 96,33 1,12 0,60 9.73 2,22 2.63 0. 98,53 95,81 0.47 1,08 0,29 2,60 0.13 0, 72.99 72,00 10,72 15,89 10,59 10,16 0,89 0.
74.50 78.1 o 2,56 3,00 19,81 18.44 0,67 0,
60,38 71,95 2,03 5,21^ 6,02^ 12.30 7.78 9,
71.56 76,21 0.79 1,50 9,08 1,95 15,1 o 17,
85.52 89,13 3.46 5,22 10.37 5.43^ 0,08^ 0,1^ o
60.29 53.49 1.54 1,80^ 5,69^ 4,59^ 31,70^ 38,
S1.40 90,23 2,02 1.76 4,09 3,59 2.31 3.
91.36 93,02 2,28 2,12 5,60 3,56 0,05 0,1 o
TABELA 5
Distribuição dos estabelecimentos agropecuários e da área dos
estabelecimentos, por condição do produtor, segundo as
microrregiões do Nordeste - 1970-
(continua)
DISTRIBUIÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS (^) E DA AREA (%)
Proprietários (^) Arrendatários
MICRORREGifiES Estabelecimentos Are a Estabelecimentos Are a
I
I
I
I
033 13,21^ 14.78^ 89,20^ 90,50^ 31,38^ 45.48^ 3,23^ 5,
036 5,91^ 8,10^ 89,97^ 89,69^ 78,69^ 73,39^ 8.48^ 8,
039 13,85 18,17^ 87,16^ 92.46 0,05^ 5,29^ 0,51^ 0,
054 60,00 73,36^ 93,41^ 96,62^ 11,29^ 0,15^ 1,26^ 0,
059 67,14 66,11^ 91,55^ 93,18^ 5.45 9,34^ 2,19^ 1,
060 71,31^ 70.79^ 87,40^ 93,24^ 4,22^ 7,80^ 1,07^ 0,
061 73.74 70,56^ 89,24^ 90,00^ 9,41^ 7,44^ 3,05^ 2,
062 75,19^ 75,80^ 73.09^ 82,23^ 1,27^ 11,19^ 0,64^ 9,
068 57,83 45,39^ 91.11 88,22^ 9,30^ 8,30^ 1,20^ 1,
069 83,27 88,68^ 93.73 93,21^ 20.45^ 1,32^ 1,16^ 1,
073 86,85^ 79,02^ 91.80^ 88,98^ 3.70 1,53^ 2,18^ 1,
074 72,16^ 85,10^ 84,61^ 90.75^ 9,92^ 4,60^ 5.70^ 1,
079 59,79^ 54,40^ 86,50^ 89,06^ 9,85^ 4,52^ 3.41^ 1.
080 50,42^ 47.45^ 96.43^ 94,10^ 18,05^ 5.42^ 1.45^ 0,
083 49,50 45,12 85,18^ 89,59^ 7.22 8,49^ 4,03^ 3,
084 49,81 58,16^ 93.76 95,36^ 28,66^ 17,91^ 2,19^ 1,
085 75,21 76.73 83,04^ 89.41^ 3,88^ 1,03^ 2.42^ 2,
089 84,90^ 87,35^ 88,65^ 93,98^ 3,05^ 1,89^ 4,93^ 1,
090 74,16^ 73.79^ 90,65^ 92,17^ 8,62^ 2,33^ 3,59^ 1,
091 73,19 53,87^ 93,46^ 91.45 12,60^ 17.79 2,25^ 2,
092 63,99 45.48 89,83^ 89,49^ 25,14^ 33,22^ 5,20^ 6,
094 76,85 88,05^ 83,21^ 92.49^ 11,58^ 3,98^ 7,27^ 2,
095 79,00^ 77,27^ 91,66^ 90,99^11 ,06^ 7,36^ 4.47^ 3,
096 73,17^ 61,03^ 90,26^ 92.45^ 15,02^ 10,08^ 1.40^ 0,
097 48,14 51,51^ 84.70 88,98^ 24,10^ 19,15^ 4,96^ 3,
098 61,81 57,09^ 81,04^ 89,23^ 18,06^ 16,91^ 7,38^ 4.
099 27,29^ 27,10^ 85,69^ 85,62^ 62,17^ 48,36^ 12,24^ 8,
103 68,63^ 75,03^ 90,18^ 92,95^ 6.42^ 2,94^ 1,33^ 0,
107 45,55^ 54,50^ 79,82^ 83,88^ 42.45^ 31,21^ 13.79^ 9.
108 64,90^ 67,60^ 90,77^ 93,10^ 8,47^ 7.74^ 1,72^ 1,
109 62,96 73,35^ 88.40^ 92.44^ 14,36^ 8.72^ 4.42^ 2,
114 85,02 72,82^ 95,55^ 94,82^ 2,54^ 6,92^ 0,42^ 1,
TABELA 5
Distribuição dos estabelecimentos agropecuários e da área dos
estabelecimentos, por condição do produtor, segundo as
microrregiões do Nordeste - 1970-
(continua)
DISTRIBUIÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS E DA ÁREA (%)
Parceiros Ocupantes MICRORREGIÕES Estabe Jecimentos Área Estabelecimentos Área
1970 I
I
I
I
033 23,87 12,63^ 1,57^ 1,16^ 31,54^ 27,11^ 6,00^ 2,
036 0,10 0,06^ 0,02^ 0,01^ 15.30^ 18,45^ 1,53^ 2,
039 0,21 0,19 0,01 0,01 85,90^ 76,35 12,32 7,
054 0,35 0,54 0,06^ 0,04^ 28,36^ 25,96^ 5,27^ 3,
059 12,38 12.16 1,73^ 1,68^ 15,02^ 12,40^ 4,53^ 3,
060 13,92 11.71 5,48^ 1,86^ 10,55^ 9,69^ 6,05^ 4,
061 6,45^ 6,50^ 2,80^ 2,27^ 10.40^ 15.50^ 4,90^ 5,
062 15.73 1,75^ 16,59^ 2.10^ 7,81^ 11,26^ 9,68^ 5,
068 12,87 17.08 2,15^ 2.41 20,00^ 29,23^ 5,54^ 8,
069 2,67 0,50^ 1,21^ 0.44 11,61^ 9,51^ 3,91^ 5,
073 1,33 2,99^ 1.40 1.66 8,12^ 16.46 4,52^ 8,
074 5,04 2,51^ 2,95^ 2.30^ 12,89^ 7,80^ 6.74^ 5,
079 1,42^ 10,68^ 1,35^ 2,61^ 28,94^ 30.40^ 8.74^ 6,
080 0,27 1.71 0.43 0,64^ 31,26^ 45.42 1,69^ 4,
083 1,27 1,05^ 4.74 0,56^ 42,01^ 45,34^ 6,05^ 6,
084 1,96^ 1.75^ 0,21^ 0,16^ 19,58^ 22,18^ 3,84^ 2,
085 1,99 3.44 2,65 2.48 18,92 18,80 11,89 5,S
089 1,50 0,53^ 0,65^ 0,19^ 10,55^ 10,23^ 5.76 4.
090 3,83^ 3,89^ 2.47 1.73 13.40^ 19,99^ 3,29^ 4,
091 0,52^ 7,82^ 0,19^ 1,96^ 13,68^ 20,52^ 4,10^ 3,
095 2,52 4,33^ 1,29^ 2,26^ 7.41 11,03 2,58 3,
096 3,58 5.75 1,80^ 1.24 8,23^ 23.14 6,54^ 5,
097 9,00^ 7,79^ 2.43^ 1.81^ 18.77^ 21,56^ 7,91^ 5,
098 9,53^ 8,82^ 3,64^ 2,02^ 10,59^ 17.19^ 7,94^ 4,
103 10,67^ 4,01^ 2,80^ 0,93^ 14,28^ 18,02^ 5.70^ 5.
107 0,47 0,22^ 0,64^ 0,26^ 11.53^ 14,07^ 5.75 6,
108 2,67^ 2,50^ 0,66^ 0,59^ 23,96^ 22.16^ 6,85^ 5,
109 1,86^ 1.79^ 0,52^ 0.41^ 20,82^ 16,15^ 6,66^ 4,
114 2,28^ 2,45^ 0,20^ 0,32^ 10,15^ 17,81^ 3,83^ 3.
Distribuição dos estabelecimentos agropecuários e da área dos
(conclusão)
DISTRIBUIÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS E DA AREA (%)
Parceiros Ocupantes
MICRORREGIOES Estabelecimentos Are a Estabelecimentos^ Are a
I I 1 I
Com relação aos arrendatários
deve-se mencionar que sua partici-
pação ainda se revela expressiva,
o que se explica pela preferência
que os proprietários vêm dando a
esta condição de produtor na cultu-
ra algodoeira. O sistema de arren-
damento propicia, em caso de fra-
casso da iniciativa, uma ausência
de prejuízo para o proprietário.
Constata-se, então, que nestas
áreas houve, no período, uma reor-
ganização na condução do proces-
so produtivo no que diz respeito aos
pequenos produtores, uma vez que
já se delineia uma tendência à ex-
propriação de parceiros, arrendatá-
rios e ocupantes, assim como de
proprietários. O controle da produ-
ção passou a ser feito diretamente
pelos proprietários mais capitaliza-
dos, utilizando formas mais moder-
nas de trabalho.
Sendo estas áreas ainda subordi-
nadas ao -capital comercial em fun-
ção de sua estreita vinculação com
o setor agroexportador, constatou-
se que este continuava se apropri-
ando dos "excedentes" arrancados
das "formas atrasadas" 5 , no caso
a parceria e arrendamento, daí ain-
da sua importância nas áreas em
estudo. Por outro lado, observa-se
que, nas microrregiões onde a par-
ticipação de ocupantes decresceu
no qüinqüênio, a contrapartida foi
o aumento da participação de pro-
prietários. Isto pode significar uma
tendência ao fortalecimento do re-
gime de propriedade, em detrimen-
to dos trabalhadores desprovidos da
propriedade da terra.
Na área em questão, os peque-
nos estabelecimentos, sobretudo
os de menos de 20ha, tiveram uma
participação numérica expressiva,
a qual, na maior parte das micror-
regiões, se revelou ascendente.
Conforme se pode observar na ta-
bela 6, a participação desses esta-
belecimentos foi sempre superior a
60%, chegando por vezes a se situar
acima de 80%. Tais condições jus-
tificam os elevados percentuais ob-
servados com relação à participa-
ção da categoria dos responsáveis
e membros não remunerados da
família.
Com relação aos estabelecimen-
tos agropecuários situados na fai-
xa de 100 a 500 ha observou-se que,
no conjunto das microrregiões da
área em foco, estava ocorrendo
uma tendência ao decréscimo de
sua parti-cipação tanto em número
quanto em área. O fato desta redu-
ção ter se revelado mais in tensa
quanto à área das unidades produ-
tivas é indicador de uma diminui-
ção da área média dos mesmos, im-
plicando numa perda de expressão
dos médios produtores.
Quanto aos grandes estabeleci-
mentos, observou-se que os de clas-
se de área entre 500 e 1.000 ha
apresentaram tendência para am-
pliação da área média, enquanto
que os inseridos nas faixas superio-
res não revelaram uma tendência
homogênea nas diferentes micror-
regiões.
De um modo geral, as alterações
observadas colaboram para justifi-
car a participação crescente dos
empregados permanentes e parcei-
ros na maior parte das microrre-
giões, pois estas categorias de mão-
de-obra são bastante empregadas
na atividade pecuária, atividade
esta, de grande importância nos
estabelecimentos de estratos de
área mais elevados.
Constatou-se, então, que neste
conjunto de microrregiões onde
ainda não se verifica grande ex-
pansão da atividade econômica,
ocorreu um aumento da pequena
produção ligada à policultura, jus-
tificando a elevada participação
dos responsáveis e membros não re-
munerados da família. Os pequenos
produtores, neste caso, não se en-
- SILVA, José Gra.ziano, A Modernização Dolorosa - Estrutura agrária, fronteira agrícola e trabalhadores rurais no Brasil. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1981, p. 29.
Distribuição dos estabelecimentos agropecuários e da área dos
(continua) DISTRIBUIÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS E DA ÁREA (%) Menos de 20 ha 20 a menos de 100 ha MICRORREGIÕES I
Estabelecimentos I I Are a
Estabelecimentos I Are a I
- TABELA - microrregiões do Nordeste - 1970-
- 90,06 92,
- 62,96 84,
- 94,56 94,
- 79,58 87,
- 94,40 93,
- 92.79 94.
- 92,35 84,
- 85,05 81,
- 89,22 90.
- 86,84 80,
- 92.76 82,
- 91,86 91,
- 85,25 83,
- 76,50 77.
- 89,59 91,
- 89,87 92,
- 91,11 89,
- 73.74 75,
- 76.78 79,
- 91.43 92,
- 91.75 87,
- 72,67 85,
- 78,08 68, 87,78 87,1 o
- 53,13 46,
- 81,33 56.
- 82,91 72,
- 63.41 71.
- 77,29 78,
- 71,68 70,
- 55,26 71,
- 69,19 61,
- 67,33 74, - 3,13 4, - 1,37 2. - 1.05 1, - 7.46 4, - 1,61 1. - 1.42 0, - 3,68 2, - 10,35 5, - 1,13 1, - 0,73 1. - 1.44 1, - 0.78 1, - 1.24 1, - 4,80 5, - 0,80 1, - 1,58 1, - 2.41 1, - 9,27 9, - 2,99 4, - 2,00 1, - 0,97 1, - 6,99 4, - 4,88 4, - 7,89 12, - 22,32 26, - 25,33 37. - 5,86 21. - 4,40 13. - 3,29 4, - 2,35 2, - 4,91 2. - 9,45 17, - 5,98 7, - 1,82 5, - 1970 porários - 6,09 2, - 13,23 9, - 4,03 3, - 5,96 6, - 3,90 4, - 5,66 4, - 3,81 12, - 4,27 11, - 4,07 7, - 10.76 17, - 5,1 o 15, - 4,31 5, - 9,91 12, - 15,57 13, - 7,97 5, - 5,05 5, - 4,17 7. - 11,39 12, - 4,89 7, - 5,51 5. - 3,43 9, - 19,57 8, - 5,01 7. - 13,27 18, - 19.47 11. - 19,03 12. - 9.42 12. - 10,57 7, - 31,79 22. - 16,12 15, - 18,33 23. - 31,67 8, - 19,22 28, - 27,00 15, - 0, - 13, - 0. - 4, - 0, - 0, - 0, - 0, - 0, - 0. - 0, - 1, - 0, - 0, - 1, - 0. - 1, - 2, - 1, - 0, - 1, - 0, - 0, - 0, - 4, - 0, - 1, - 0. - 0, - 0, - 1, - 3, - 3, - 3, - 0, - 1, - 0, - 0. - 0, - 0, - 0, - 0, - 0, - 0, - 0, - 0. - 0. - 0, - 1, - 0, - 0, - 2, - 0, - 0, - 1. - 0, - 0, - 0, - 1, - 0, - 0. - 0, - 0, - 1. - 1, - 0, - 1, - 4, - 0, - 9, - 0, - 2, - 0, - 0, - 0, - 0, - 5, - 1, - 0, - 1, - 2, - 0, - 0, - 3, - 1, - 3, - 13, - 0, - 1, - 0, - 1, - 0, - 5, - 0, - 1, - 1, - 0, - 3, - 3, - 0, - 1, - 0, - 0, - 2, - 0, - 0, - 0, - 0, - 0, - 0, - 0, - 0. - 0, - 0, - 1, - 3, - 0. - 0, - 0, - 2, - 8, - 0. - 1, - 1, - 0. - 0, - 13, - 0, - 8, - 4, - 1, - 2. - 1. - 2, - 0, - 0. - TABELA - microrregiões do Nordeste - 1970- estabelecimentos, por condição do produtor, segundo as
- 115 0,08 0,44 0,03 0,11 8,54 16.70 3,22 3.
- 121 0,22 12.54 0.46 1,27 6,80 5,90 3,86 3,
- 123 1,57 5,63 0,11 0,21 11.48 20,53 2,38 1.
- 124 0,21 0,03 0.04 0,03 6,04 13,39 1,64 1.
- 125 0,44 0,01 0.04 0,00 13,23 23,37 3,02 2.
- 127 0,16 0,08 0,02 0,01 10,36 15,01 2.11 2.
- 128 0,51 0,37 0,28 0,03 9,58 4,88 2,00 1,
- 129 0,23 0,08 0,02 0,01 23.48 14,02 2,16 1,
- 130 0,06 0.47 0,08 0,04 3,81 2,61 3,83 0,
- 131 2,27 1,21 0,08 0,83 22,77 27,77 4.45 2,
- 134 0,57 0,15 0,34 0,04 40,73 40,22 9.70 13,
- 136 .3.78 1,72 1,83 0,87 7,38 6,86 6,24 2,
- 137 1,25 0,32 0,85 0,11 8,80 4,71 4.73 3,
- 139 0,23 0,06 0,12 0,05 5,44 3,50 2.79 1,
- 140 1,28 1,33 4,07 0,22 3,26 5,94 1,59 5,
- 142 0,15 0,01 0,19 0,00 12,06 6,35 3,93 1,
- 143 0,62 0,64 0,20 0,14 15.75 12,19 3,67 2,
- 144 3,29 1,62 0,59 0,19 7,99 5.75 1,89 1,
- 145 0.71 0,12 0,05 0,03 4,13 3.74 3,87 2,
- 147 0,03 0,08 0,16 0,01 4,08 2,03 3,99 0.
- 148 0.48 0,30 0,22 0,03 11,02 6,66 3,91 2,
- 149 0.40 0,37 0,05 0,08 21,39 15,05 2,58 1,
- 151 4,69 1,65 2,09 1,52 13,63 14,09 2.75 3,
- 152 2,10 0,94 0,98 0.70 9,28 7,53 4,11 2,
- 153 5,25 0,10 0,36 0,01 6,27 4,19 5,40 2,
- 154 0,99 0,11 0,55 0,20 8,01 5.78 2,34 1,
- 155 0,94 0,14 0,68 0,04 9,57 1,53 2,57 0.
- 156 3,01 0,18 1,19 0,18 9,09 3.42 4,98 3,
- 157 0,20 0,49 0,12 0,02 16,38 11,58 4,54 0,
- 158 0,29 1,25 0,05 0,13 14,64 4,58 7,23 1,
- 159 1,00 0,14 0,31 0,04 6,32 4,00 1,91 1,
- 161 0,85 0.43 0,37 0,05 19,54 23,67 5,77 4,
- 162 0,63 1,15 0,1ô 0,17 12,20 9,66 5,14 2,
- 163 0,02 1,38 1,21 2,32 14,80 8,09 7,27 4,
- microrregiões do Nordeste - 1970- estabelecimentos, por grupos de área, segundo as
- 90.77 92,68 7, 1975 1970 I
- 91,91 95,87 4,
- 75,59 73,52 6,
- 82,62 83,91 5,
- 53,69 58,29 4,
- 81,22 85,16 10,
- 77,65 80,60 13,
- 70,01 71,76 8,
- 73.76 72.08 16,
- 76,07 73,60 15,
- 54,90 65,48 4,
- 51,48 47,07 8,
- 56,48 57,64 11,
- 65,88 59,31 13,
- 56,48 61,28 4,
- 82,00 81,90 5,
- 75,24 75,65 5,
- 89,67 91,66 10,
- 74,92 73,39 14,
- 68,45 65,56 9.
- 8 2,68 89,62 14,
- 61,67 62,06 14.
- 66,92 63,02 9,
- 74,01 78,78 10,
- 93,54 93,74 26,
- 92,65 94,53 26,
- 94,28 95,11 17.
- 66,49 62,79 7.
- 96,83 96,09 46,
- 90,74 90,54 28,
- 80,89 84,72 20. - 9,86 5, - 8,42 1, - 4,56 11, - 4,62 8, - 4,76 31, - 12,05 13, - 14,52 16, - 14,39 22, - 14,22 21. - 11,97 18, - 7,02 29, - 8,20 37, - 11,64 34, - 12,53 27, - 4,15 30, - 5,88 12, - 5,09 15, - 11.23 6, - 14,37 19, - 8,26 23, - 12,34 19, - 17,24 12, - 22,15 7, - 12,87 31, - 8,15 23, - 10,92 18, - 24,54 4, - 29,14 4, - 19.45 3, - 7,51 22, - 44,27 2, - 27,19 7, - 34,24 5, - 22,60 15, - 4, - 1, - 14, - 7, - 27, - 10, - 15, - 21. - 22, - 20, - 23, - 40, - 33, - 32. - 27, - 13, - 15, - 5, - 20, - 24, - 19, - 7, - 4, - 30, - 26, - 15, - 4, - 3, - 3, - 25, - 3, - 7, - 6, - 12, - 13, - 3. - 11, - 6, - 19, - 19, - 23, - 19, - 30, - 30, - 14, - 32, - 35, - 33, - 17, - 12, - 13, - 15, - 28, - 21, - 26, - 18, - 17, - 38, - 20, - 20, - 16, - 14, - 10, - 20, - 20, - 26, - 26, - 31, - 14, - 4, - 13, - 7, - 17. - 19, - 22, - 31, - 28, - 28, - 16, - 33, - 36, - 34, - 15, - 11, - 10, - 13, - 29, - 20, - 25, - 17, - 17, - 36, - 20, - 19, - 15, - 15, - 12, - 21. - 23, - 26, - 27, - 30, - TABELA
- microrregiões do Nordeste - 1970- estabelecimentos, por grupos de área, segundo as
- 89,
- 89,
- 61,
- 88,
- 85,
- 96,
- 90,
- 75,
- 68,
- 57,
- 46,
- 48,
- 84,
- 71,
- 81,
- 57,
- 26,
- 68,
- 87,
- 63,
- 35,
- 16,
- 18,
- 27,
- 44,
- 13,
- 35,
- 24, - 89, - 91, - 70, - 86, - 86, - 96, - 89, - 89, - 78, - 59, - 59, - 80, - 42, - 47, - 88. - 72, - 80. - 51, - 25, - 74, - 85, - 70, - 86, - 62, - 32, - 38, - 11. - 19, - 32, - 51, - 49, - 22. - 39, - 18, - 26, - 26, - 7, - 17, - 15, - 34, - 23, - 14, - 24, - 6, - 5. - 16, - 8. - 4, - 28, - 15, - 16, - 6. - 3, - 8, - 30, - 6, - 20. - 13. - 2. - 5, - 1, - 1, - 2, - 5, - 6, - 0, - 2, - 2, - 24, - 24, - 9, - 14. - 15, - 35, - 22, - 12, - 24, - 3, - 3, - 15. - 6, - 4, - 21. - 16, - 15, - 5, - 3, - 13, - 26, - 5, - 22, - 13, - 2, - 5, - 0, - 1, - 2, - 5, - 5, - 0, - 2. - 1, - 8, - 8, - 9, - 7, - 11, - 2, - 6, - 6, - 21, - 23, - 30, - 12, - 42, - 37, - 13, - 23, - 14, - 30, - 54, - 23, - 10, - 17, - 9, - 31, - 40, - 47, - 53, - 55, - 49, - 43, - 41, - 30, - 38, - 47, - 8, - 7, - 22, - 9, - 10. - 3, - 7, - 7, - 19, - 27, - 26. - 14, - 44. - 37. - 8, - 22. - 15, - 33, - 54, - 19, - 12, - 19. - 11, - 32, - 40, - 47, - 53, - 51, - 46, - 37, - 37. - 24, - 35, - 52. - 29, - 27, - 27, - 23, - 29, - 16, - 22, - 17, - 42, - 16, - 19, - 21, - 36, - 21. - 34. - 35, - 25. - 20, - 26, - 23, - 29, - 17, - 24, - 41. - 14, - 32, - 22. - 24. - 15. - 25. - 26. - 2, - 11. - 16, - 27, - 25, - 27, - 21, - 28, - 19, - 22, - 16, - 41, - 10, - 11, - 22, - 34, - 20. - 22, - 35, - 24, - 19, - 27, - 24, - 31, - 16, - 27. - 38, - 12, - 33, - 18, - 18, - 16, - 22, - 18, - 1, - 12, - 17.
TABELA 6
Distribuição dos estabelecimentos agropecuários e da área dos
estabelecimentos, por grupos de área, segundo as
microrregiões do Nordeste - 1970-
MICRORREGIÕES
(continua)
DISTRIBUIÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS E DA ÁREA (%)
100 a menos de 500 ha
Estabelecimentos Are a
1970 I
I
500 a menos de 1 000 ha
Estabelecimentos
1970
I
Are a
1970 l
1 o,88 15, 13,88 17, 10.74 917 11.49 12. 13,66 11, 11,76 12, 14,44 12, 6,27 8. 12,92 13, 13,53 14. 12,82 16, 11.76 8, 16,15 15, 15,38 12, 7,28 6. 9,53 10, 6.74 8, 8,89 8,