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Pressupomos que, em média, eles ficaram doentes a meio do ano: 6 meses em risco, seis meses sem estar em risco. Assim ficaria: Page 4. Epidemiologia. 1ª Aula ...
Tipologia: Notas de aula
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significado, qualquer indivíduo incluído no denominador tem de ter o potencial para se tornar parte do grupo que é contado no numerador.
NOTA: Na prática, quando falamos em incidência estamos a falar de taxa de incidência porque a incidência é só o número de casos novos.
Qual a diferença entre incidência e prevalência? A prevalência pode ser vista como uma “fotografia” tirada à população numa determinada altura onde é apenas determinado quem tem a doença e quem não tem. Não estamos a determinar quando é que a doença se desenvolveu. Assim, quando estudamos uma comunidade a prevalência de uma doença, não temos geralmente em conta a duração da doença. Assim, o numerador da prevalência contém uma mistura de pessoas com diferentes
durações da doença e, como consequência disto, não temos uma medida de risco. Se quisermos medir o risco temos de usar a incidência porque, em contraste com a prevalência, só inclui novos casos ou eventos.
Se a prevalência não é uma medida de risco, qual é o interesse de a calcular? A prevalência é uma medida importante e útil do peso da doença na comunidade. Por exemplo, para sabermos quantas pessoas com artrite existem na comunidade, Isto pode ajudar-nos a determinar os recursos necessários, como clínicas e profissionais de saúde, Assim, a prevalência é uma medida importante para o planeamento de serviços de saúde.
Razão – quociente entre duas medidas relacionadas entre si; (o denominador não inclui o numerador, são duas entidades separadas e distintas). – muitas vezes os índices (medida sumária comparativa entre dois ou mais fenómenos) são expressos como razões.
Ex.: b
a
Proporção – quociente entre duas medidas, estando o numerador incluído no denominador. Pode ser usada para estimar a probabilidade de um evento.
Ex.:
Taxa – variação de uma medida y em função da variação de uma medida x; referida a um determinado tempo, estando associada com a rapidez de mudança de fenómenos.
Frequência absoluta – número total (de casos, de elementos…); é uma contagem absoluta, não tem denominador. Frequência relativa – quociente entre a frequência absoluta e o número total. Distribuição de frequências – indica de que modo a variável se distribui, conjunto de frequências obtido em cada grupo.
Taxa de Incidência cataratas no primeiro ano
Ou seja, a todos aqueles que estiveram em risco no primeiro ano [(2477-310)x1] vamos retirar aquele tempo em que as 35 pessoas que ficaram doentes já não estão em risco (que assumimos que é meio ano).
Taxa de incidência de cataratas ao fim dos 5 anos:
TxCAT.
Podíamos ainda fazer de outra maneira:
TxCAT
O resultado é 0,015, ou seja, 15 casos por 1000 pessoas-tempo.
RETINOPATIA DIABÉTICA:
Coorte real = 2477 – 67 = 2410 indivíduos Total de casos = 67 + 24 = 91 (novos casos = 24)
Prevalência no início do estudo
Incidência cumulativa
IC = = aos 5 anos
Pessoas em risco
Número de anos que estiveram em risco
Subtraímos o número de anos que as pessoas não estiveram em risco (as 35 que ficaram doentes no primeiro ano não estiveram em risco 4,5 anos, etc)
As 35 pessoas que ficaram doentes no primeiro ano estiveram em risco meio ano, as 35 pessoas que ficaram doentes no segundo ano estiveram em risco 1,5 anos,…..
Subtraímos ao coorte (2167) todas aquelas pessoas que foram ficando doentes ao longo dos 5 anos (155) e multiplicamos por 5, porque essas pessoas estiveram em risco os 5 anos.
Taxa de incidência de Retinopatia diabética:
Como não nos dão nenhuma informação acerca de quantos ficaram doentes por ano, assumimos que os 24 doentes estiveram em risco durante metade do tempo (2,5 anos).
TxRD 2410 5 24 2 , 5
ou
TxRD 24 2 ' 5 ( 2410 24 ) 5
Região A – Janeiro’90 a Dezembro ’92 (3 anos) – 2.400.000 hab.; 120 casos Região B – Janeiro’89 a Junho’93 (4,5 anos) – 1.600.000 hab.; 81 casos Região C – Janeiro’89 a Dezembro’92 (4 anos) – 3.100.000 hab.; 145 casos Região D – Janeiro’89 a Dezembro’92 (4 anos) – 2.025.000 hab.; 162 casos
Registo da doença – é uma base de dados com o número de pessoas que têm determinada doença. Ex.: doenças de declaração obrigatória, doenças oncológicas, malformações à nascença… O seu interesse refere-se ao facto de, através dele, ser possível estabelecer relações de causalidade, ver as diferenças encontradas de acordo com a região, estabelecer medidas preventivas e planear cuidados de saúde. As dificuldades prendem-se com o facto de as pessoas nem sempre recorrerem ao médico quando estão doentes, ou o médico fazer o diagnóstico e não as declarar.
Total de casos = 120 + 81 + 145 + 162 = 508 Taxa de incidência cumulativa: (somar as taxas de incidência de cada população) TxCrohn=
= 15 casos por milhão de habitantes-tempo (ano)
TxA= 120 / (2400000 x 3 – 120 x 1,5) = 1,67 x 10- TxB = 81 / (1600000 x 4,5 – 81 x 2,25) = 1,13 x 10- TxC = 145 / (3100000 x 4 – 145 x 2) = 1,2 x 10- TxD = 162 / (2025000 x 4 – 162 x 2) = 2 x 10-
= 2 casos por 1000 pessoas-tempo
A (^) B C D