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Doença de Adolescência: Sinais Radiográficos e Considerações - Prof. Panizza, Notas de estudo de Radiologia

Informações sobre a doença de adolescência (dad) ou doença de legg-perthes, incluindo sinais radiográficos, considerações finais e etiologias. A dad é uma necrose isquémica da cabeça femoral que pode causar deformidades nas superfícies articular e osso subcondral.

Tipologia: Notas de estudo

2022

À venda por 06/03/2024

KissilaGuterres
KissilaGuterres 🇧🇷

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Radiologia Aula 01 2ª Avaliação
Doenças articulação
Articulação escapuloumeral:
úmero. Estruturas: espinha,
escápula, acrômio, cavidade
glenoide, cabeça do úmero (muita
doença de filhote na cabeça do
úmero (ombro) específicas em
raça de labrador acaba fazendo
osteocondrose).
Ver o que é normal
radiograficamente para poder
encontrar as diferenças.
Articulação
escapuloumeral (ombro):
- Luxações podem ser congênitas e
adquiridas.
a) Osteocondrose - ombro:
Acarreta sempre na cabeça do
úmero e na porção mais caudal
(mais fácil de ver, mais comum,
grande dor um atraso no
processo da cartilagem se
transformar em osso)
Processo patológico onde o
fenômeno de ossificação
endocondral (que transforma a
cartilagem em osso), sofre
lentidão ou atraso nessa
“transformação”, acarretando a
uma reação de retenção excessiva
desta cartilagem, fragilizando a
porção osteocartilagínea do osso,
afetando a articulação do ombro
na porção caudal da cabeça
umeral.
- Acomete cães jovens de raça
grande, de crescimento rápido. Da
etiologia desconhecida, mas
suspeita-se de fator
genético/hereditário ou aumento
de atividade (microtrauma).
- Sinais clínicos entre 6-9 meses.
Ocorre quando a cartilagem
epifisária necrosa, havendo falha
da ossificação endocondral.
Consegue visualizar quando se
encontra mineralizado, na fase
adulta é uma fase inflamatória
com dor aguda, ocorre necrose.
Não tem linha de crescimento na
imagem porque já é adulto.
- É bilateral (um membro só ou nos
dois membros)? É uma mudança
genética, podendo ser tanto do
lado direito quanto esquerdo.
Sempre fazer raio X dos dois lados.
- EX: Labrador demora para dar
sinal.
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Baixe Doença de Adolescência: Sinais Radiográficos e Considerações - Prof. Panizza e outras Notas de estudo em PDF para Radiologia, somente na Docsity!

Radiologia – Aula 01 – 2ª Avaliação Doenças articulação Articulação escapuloumeral: úmero. Estruturas: espinha, escápula, acrômio, cavidade glenoide, cabeça do úmero (muita doença de filhote na cabeça do úmero (ombro) específicas em raça de labrador – acaba fazendo osteocondrose). Ver o que é normal radiograficamente para poder encontrar as diferenças.

  • Articulação escapuloumeral (ombro):
  • Luxações podem ser congênitas e adquiridas. a) Osteocondrose - ombro: Acarreta sempre na cabeça do úmero e na porção mais caudal (mais fácil de ver, mais comum, grande dor – um atraso no processo da cartilagem se transformar em osso) Processo patológico onde o fenômeno de ossificação endocondral (que transforma a cartilagem em osso), sofre lentidão ou atraso nessa “transformação”, acarretando a uma reação de retenção excessiva desta cartilagem, fragilizando a porção osteocartilagínea do osso, afetando a articulação do ombro na porção caudal da cabeça umeral.
  • Acomete cães jovens de raça grande, de crescimento rápido. Da etiologia desconhecida, mas suspeita-se de fator genético/hereditário ou aumento de atividade (microtrauma).
  • Sinais clínicos entre 6-9 meses. Ocorre quando a cartilagem epifisária necrosa, havendo falha da ossificação endocondral. Consegue visualizar quando se encontra mineralizado, na fase adulta é uma fase inflamatória com dor aguda, ocorre necrose. Não tem linha de crescimento na imagem porque já é adulto.
  • É bilateral (um membro só ou nos dois membros)? É uma mudança genética, podendo ser tanto do lado direito quanto esquerdo. Sempre fazer raio X dos dois lados.
  • EX: Labrador demora para dar sinal.
  • Doença genética tendência a ser bilateral. A condromalácia progressiva leva ao desenvolvimento de fendas ou fissuras estendendo-se da superfície da cartilagem ao osso subcondral. Quando um fragmento condral ou osteocondral se separa do osso subcondral adjacente ao distúrbio “Flap cartilaginoso” – Osteocondrite dissecante.
    • Diferença de Osteocondrite (fase inicial) e Osteocondrose (caso agudo). Inicialmente há demarcação do osso subcondral com necrose, sem comprometimento macroscópico da cartilagem sobrejacente. Posteriormente, adjacente ao osso necrótico, forma-se uma zona de transição, que é preenchida por tecido de granulação, composta por tecido fibrocartilaginoso e capilares vasculares. Nesta etapa, a lesão pode ter cura espontânea ou evoluir com separação do fragmento ósseo com ou sem alteração cartilaginosa. Por fim, há extrusão do fragmento, com formação de corpo livre intra-articular e cratera na superfície óssea.
    • Achados radiográficos de Osteocondrose e Osteocondrite dissecante: Aplainamento ou concavidade da superfície do osso subcondral e esclerose subcondral; alargamento do espaço articular; Flap de cartilagem visível pela mineralização adjacente, mas geralmente não são visíveis.
    • Diagnóstico: Clínico, radiográfico (mediolateral e caudocranial), artroscopia, tomografia e ressonância magnética (padrão ouro).
      • Articulação Umeroradioulnar (cotovelo): RX laterolateral direito, mediolateral direito e crânio-caudal.
    • O úmero em cima, o rádio apoia (dedão) e ulna abraça.

a avaliação entre a ulna e o processo ancôneo.

  • NUPA: Sinais radiográficos: Linha radiotransparente separando o processo ancôneo do olecrano (esta linha pode ser definida ou de formato irregular). Já era para estar fechado a articulação. b) Fragmentação do processo coronóide medial da ulna: Uma das causas de displasia de cotovelo, é o distúrbio de desenvolvimento mais comum. Ocorre em raças médias e grandes e os sinais clínicos podem ser observados de 4 - 6 meses de idade. Diagnóstico radiográfico é realizado indiretamente, sendo o TC (tomografia) o mais sensível. Saber diferenciar e saber avaliar as articulações.
  • Sinais radiográficos: Contornos anormais ou de pobre definição da margem cranial do processo coronóide na projeção ML. CrCa: margem medial do processo coronóide medial pode parecer arredondada. Secundários: formação de osteófitos na margem proximal do processo ancôneo. Sinais iniciais de DAD (doença articular degenerativa) – consequências da displasia, incongruência articular. Tomografia da Ulna (cotovelo) com fragmentos. c) Doença articular degenerativa (DAD): Consequência das doenças acontecendo. Doença lentamente progressiva das articulações sinoviais caracterizada pelo derrame sinovial e degradação da cartilagem. A alteração mais facilmente identificada é a formação de entesófito e osteófito, seguida de neovascularização da junção condrossinovial com

resultante formação de fibrocartilagem, que ossifica gradualmente com a formação de novo osso pericondral.

  • Displasia coxofemoral: Várias espécies dentre ela o cão. Diferentes graus de lassitude e frouxidão e não tem um encaixe adequado. O “rebolar” dói porque tenta encaixar o osso no outro. O articular da doença, causa a doença degenerativa. Pastor alemão tem muito problema articular, tem a bunda “caída”, costuma ter displasia, erro de aprumo. A doença é multifatorial: biomecânica, velocidade de crescimento sobre desenvolvimento, interação entre a musculatura pélvica e tecido ósseo, lassitude articular , influência hormonal e metabólica, sobrepeso e ambiente – ambiente com chão liso. Acomete cães de raça grande e gigante. Pode acometer cães de pequeno porte e felinos. Não tem predileção sexual. Uni ou Bilateral. Unilateral é quando a conformação da cabeça parecia menor que a outra lateral, já nasceu assim. Acha que é só displasia, mas não é. Ver o cachorro andar.
  • Diagnóstico: Anamnese; exame físico (palpação) sendo ideal a sedação por conforto muscular, evitar stress do animal e otimizar tempo – a força muscular atrapalha muito, principalmente em pitbull. Amarra as patas da frente para fixação e para posicionar, mas se tem muita massa muscular, a musculatura vai contrair e não vai dar para posicionar, por isso tem que ser anestesiado.
  • Exame radiográfico: idade 12 meses (pré-laudo e 70% de confiabilidade) e idade 24 meses (definitivo, tem mais 95% de confiabilidade). Contenção química: Sedação profunda ou anestesia geral. - Posicionamento padrão: Ventrodorsal e laterolateral (porque cachorro grande pode ter alteração lombossacra). Importância das duas projeções. Duas vértebras (L7-S1) até o joelho – final da coluna, início do sacro e até o joelho. Forçar a lassitude.
  • Grau B: Cabeça femoral e acetábulos ligeiramente incongruentes; Ângulo de Norberg de 100-105º. BAC limítrofe.
  • DCF leve:
  • Grau C: Cabeça femoral e acetábulos incongruentes, ângulo de Norberg = 100º; ligeiro achatamento da borda acetabular cranial e pequenos sinais degenerativos.
  • DCF moderada:
  • Grau D: Evidencia da incongruência entre a cabeça femoral e acetábulo; acetábulo arrasado; Ângulo de Norberg mais ou menos 95º; Achatamento da BAC (borda acetabular) e sinais degenerativos. Processo inflamatório com dor.
  • DCF grave:
  • Grau E: Incongruência entre cabeça femoral e acetábulo com sinais de distinta subluxação; Ângulo de Norberg menor do que 90º. Evidente achatamento da BAC (borda acetabular) e sinais degenerativos. Imaginar um animal com 8 anos andando rebolando, sem encaixe, incongruente. ~ Sempre analisar e aprender sobre a parte normal das radiografias para poder encontrar e entender o que tem de normalidades e alterações. Como por exemplo, cabeça femoral com bastante contato com o acetábulo (encaixou, sem alteração e degeneração), cólon bonito e o que se quer achar no raio X.
    • Displasia de quadril moderada: A subluxação da cabeça do fêmur está acompanhada do remodelamento do acetábulo, notar que o espaço articular em forma de cunha é criado pela subluxação.
    • Displasia de quadril avançado: Acetábulo e a cabeça femoral sofreram remodelamento. Osteófitos se formaram no colo e cabeça femoral, bem como na margem acetabular cranial. O novo osso formado preencheu a fossa acetabular e a opacidade do osso subcondral acetabular está aumentada. Estes são os sinais de DAD – articulação fica suja, artrose (doença articular degenerativa).
  • Um sinal precoce de DAD é a Linha de Morgan. Representa formação de enteseófito no aspecto caudal do colo do fêmur, medial à fossa trocantérica. A displasia pode ser genética ou adquirida, analisar o histórico do animal, saber do ambiente em que vive (piso liso, animal de quintal, piso crespo, etc).
    • Caso clínico: buldogue, 2 anos, castrado. Claudicando, mas havendo melhora com antiinflamatório: R: Tem asamento, com um ângulo mais fechado que o outro visto bilateral, subluxação, incongruência articular, borda acetabular pouco acentuada.
      • Mal posicionamento radiográfico: Rotação da pelve, forâmens obturadores (olho).
      • Não rotação dos fêmores, fêmores não paralelos, patelas não estão sobre sulcos trocleares.
      • Alterações subsequentes a DCF (displasia coxofemoral):
    • Doença articular degenerativa (DAD): Osteófitos, remodelamento da cabeça e colo femorais, remodelamento do acetábulo e aumento da radiopacidade do osso subcondral da cabeça do fêmur e do acetábulo. – Esclerose subcondral.
      • Displasia do quadril: Projeção Ventrodorsal estendida é pouco sensível para avaliar a frouxidão da articulação. Para fazer de uma forma confiável, utiliza-se uma projeção VD em posição de distração, visto: índice de frouxidão (ID), raça e probabilidade de futuras alterações degenerativas.

hormônios sexuais, conformação anatômica, tamponamento intracapsular, obstrução da drenagem venosa do colo e cabeça femural e fator hereditário. Só consegue dar diagnóstico quando está com necrose, que está limitando.

  • Apresentação clínica: Cães jovens com 3-13 meses, raças de pequeno porte (menor ou igual a 10kg), sem predileção sexual, grande maioria bilateral e Claudicação absurda.
  • NACF (Cabeça femoral): Alterações radiográficas iniciais incluem: Áreas irregulares de lise na epífise proximal do fêmur. Com a incongruência articular, o colapso do osso subcondral da cabeça femoral e a evolução da doença, ocorre uma deformidade das superfícies
  • Considerações finais: Acomete cães jovens de raça de pequeno porte principalmente poodle, York e pinscher. Não há predilação sexual.
  • Osteocondrose do JOELHO: Geralmente acometem o aspecto medial da margem articular do côndilo femoral lateral, geralmente bilateral e clinicamente observam-se claudicação, aumento de volume da articulação e dor na palpação.
  • Sinais radiográficos: Faz uma boca no joelho; opacidade de tecido mole intra articular; achatamento do osso subcondral a grandes defeitos côncavos do osso fêmur; no local do defeito nota-se aumento do espaço articular; fragmentos livres no interior da articulação; aumento de volume intra articular e DAD secundária.
  • Osteocondrose do TARSO: Acomete geralmente a crista medial do tálus; pé. Rotweiller, retriever do labrador e bull terriers.
  • Sinais radiográficos: Achatamento da tróclea medial do talo; aumento do espaço articular no foco da lesão; efusão articular (aumento de volume de partes

moles – fica em volta); fragmentos livres podem estar presentes e DAD.

  • Tomografia do Tarso: Com fragmentos e portes diferentes.
    • Distúrbios de etiologia desconhecida: 1) PANOSTEÍTE: Ocorre muito em raças grandes, como pastor alemão. Doença autolimitante que afeta principalmente ossos longos, animal sente muita dor. Lesões podem comprometer um osso ou vários locais (multifocal) com vários órgãos comprometidos. Vê no raio X claramente isso. - Sinais radiográficos: Manchas e acentuado trabeculação de osso longo afetado; há opacidade nodular circunscritas dentro da cavidade medular da diáfise dos ossos longos; geralmente próxima ao forame nutrício e depois da doença, a opacidade regride deixando o osso trabecular grosseiro e espessado e que eventualmente, assume uma aparência normal. É no osso todo.

tumor primário é diagnosticado. Radiografr o pulmão e vai ver o que é uma lesão líptica e tem diagnóstico neoplásico. Quantas projeções para diagnosticar metástase: São 3, sendo: Ventrolateral esquerda/direita e Ventrodorsal. Fez a projeção e não encontrou metástase. É feito a amputação e, o problema da amputação é que mexe em célula neoplasia e mexe na corrente sanguínea, podendo fazer com que o paciente em 1 mês tenha metástase pulmonar então tem que fazer no tempo certo e acompanhar o pulmão.

  • Articulações: Variam quanto à estrutura como quanto à disposição dos seus elementos e frequentemente são caracterizadas por funções particulares. É considerada articulações verdadeiras aquelas que são “completas”, com cartilagem, etc. São classificadas como: 1) Articulação fibrosa: ou chamada de Sinoartrose. Neste grupo, os segmentos estão unidos por tecido fibroso de tal modo que praticamente impedem os movimentos. – não verdadeira 2) Articulação cartilaginosa: Os ossos e as articulações estão unidos por fibrocartilagens ou cartilagem hialina, ou cominação entre ambas. 3) Articulação sinovial: É caracterizada pela presença de uma cavidade articular com uma membrana sinovial na cápsula articular e por sua MOBILIDADE. São denominadas de ARTICULAÇÕES VERDADEIRAS (consegue movimentar completamente).
  • Posições radiográficas: Duas projeções feitas em ângulo reto entre si (mediolateral/laterolateral; craniocaudal/caudocranial; oblíquas). Paciente em decúbito X estação (avaliação do espaço articular)
  • O que observar? Radiopacidade, alinhamento, cápsula articular, espaço articular, calcificações intra ou peri-articulares e proliferações ósseas. Articulações quando tem espaço tanto menor quanto maior, são doenças distintas. Articulações devem estar coladas umas nas outras.
  • Por que se tem proliferação óssea? São os osteófitos, pra dizer que aquela articulação está doente.
  • Avaliação Radiográfica do Sistema Musculoesquelético:
  1. COTA
  2. Cartilagem
  3. Osso 4) Tecidos moles – não pode esquecer
  4. Alinhamento
  • Projeções radiográficas: Projeções perpendiculares e membro contralateral. SINAIS DE DOENÇA ARTICULAR Aumento do volume sinovial; alteração da espessura do espaço articular; alteração da radiopacidade do osso sub condral; formação de cistos subcondrais; alteração de radiopacidade do osso pericondral; proliferação ósseas peri-articulares; incongruência articular – quando a articulação está doente ; perda de relação articular; mal formação articular; gás intra-articular (quem pode produzir gás no nosso corpo? Bactéria – come, destrói e precisa de um ambiente para viver).. **1 - ****Aumento de massa sinovial – provavelmente por conta de uma reação inflamatória; 2 - Oteófito pericondral 3 - Formação de superfície óssea subcondral 4 - Erosão da superfície óssea subcondral 5 - Fragmento mineralizado livre na articulação 6 - Aumento de opacidade do osso subcondral 7 - Formação de cisto ósseo subcondral Necessário saber porque todos os problemas articulares estão ligados a essa alteração. SINAIS RADIOGRÁFICOS DE DOENÇA ARTICULAR
  • Aumento de volume sinovial:** aparece como edema do tecido mole periarticular. Identificado

Imagem: Edema dos tecidos moles periarticulares e erosão do osso subcondral visto no carpo de um cão com uma poliartropatia erosiva. Como resultado, os ossos carpais ficam deformados.

- Aumento da radiopacidade do osso subcondral: DAD – doença articular degenerativa: osso subcondral pode ser mais opaco do que o normal - > estresse de remodelação. EX: displasia animal com 8 anos Geralmente aparece como uma zona subcondral de opacidade aumentada de 1-2mm de largura. Imagem: Desalinhamento crônico do joelho tem resultado na redução do aspecto lateral da articulação femorotibial, provavelmente por causa da degeneração de menisco lateral. A carga alterada secundária do côndilo lateral da tíbia tem resultado em esclerose secundária. – Paciente não consegue articular, degeneração do menisco. Não pode só avaliar o osso, é todo um contexto. - Mineralização do tecido mole articular: Pode ocorrer dentro da cápsula articular, membrana sinovial ou líquido sinovial. Consequência ou doença crônica. - Osteófitos: Carga anormal sobre a cartilagem articular - > desgaste e perda. Produtos de degradação levam à hiperplasia sinovial e desenvolvimento de osteófitos. Inicialmente, consistem em cartilagens e depois tornam-se visíveis radiograficamente quando mineralizados. São protuberâncias ósseas na periferia da cartilagem articular. Um dos componentes da doença articular degenerativa (DAD).

- Êntese e Enteseófitos: Êntese: ponto de inserção de um tendão, ligamento, cápsula articular ou fáscia do osso. Enteseófito: espondilopatia óssea que se desenvolve numa êntese. Imagem: Um grande enteseófito decorrente em êntese na origem do músculo gastrocnêmio. **AFECÇÕES ARTICULARES

  1. Congênitas** : Ver por histórico , bilateral , Mediolateral. **Articulação “suja”. – ex: displasia.
  2. Traumáticas** : Histórico, unilateral , Mediolateral. Articulação “limpa”. – ex: ruptura de ligamento. Podem ser: Fraturas, entorses, subluxação (geralmente é dinâmica) ou luxações (escapuloumeral, Umeroradioulnar, coxofemoral e femorotibiopatelar). *****- Fraturas: Solução de continuidade ou “quebra” da continuidade óssea. Podendo ser: *****Trauma (primário – ex: atropelado) e fragilidade óssea causada por uma doença (secundário – ex: quando o osso não está saudável, quando tem tumor ~ Por consequência e por fragilidade óssea, o tumor destrói (bactéria também mas é diferente a lise) e tendo fratura **secundária).*****
    • Como a bactéria chega no osso? Por cirurgia ou implante, arame farpado, mordida, etc. ******- Quais razões para se** radiografar uma fratura? Para confirmar diagnóstico clínico, demonstrar o tipo de fratura, obter informações para o tratamento, determinar a idade da fratura; acompanhar a evolução do calo ósseo e viabilizar uma fratura não **determinada clinicamente. *****
    • A classificação da fratura pode ser: aberta/fechada; completa/incompleta; avulsão; epifisária; compressão ou patológicas. Distal – distante do corpo; proximal – próxima do corpo. Epifisária / metafisária / diafisária

- Aspectos radiográficos das fraturas: Por que precisa saber a idade da fratura? Só tem 3 dias para poder corrigir a fratura porque se tem muito tempo de fratura, dificulta por conta de fibrose. O osso fica livre e o organismo começa a agir para tentar restaurar. Fase aguda (2- 3 semanas): aumento de tecido mole adjacente; reação periosteal proliferativa (ao longo da diáfise e raramente acometendo a articulação). Linha radiotransparente entre o novo osso formado e a córtex. Lise óssea cortical e medular. Fase crônica: Área de esclerose ao redor da lise; formação de sequestro ósseo; proliferação periosteal; aumento dos tecidos moles adjacentes. NÃO ESQUECER: Fratura na mandíbula: - Reparação da fatura: Como ter uma formação de calo ósseo com sucesso? Higienização. Formação de calo ósseo : periósteo e endósteo são estimulados a iniciar um processo de reabsorção e temos 5 fases de reparação, sendo: 1 - Fratura recente (2- 3 dias ): Bordos afilados, linha de fratura visível, aumento de volume de

partes moles. “Fratura limpa” sem reação periosteal. 2 - Reabsorção óssea (7-10 dias): Fase de granulação, onde há neoformação de vasos e formação de tecido de granulação. “Osso remodelando tentando reparar a fratura”. 3 - Remodelamento ósseo “Reação periosteal” (2- 3 semanas): Fase cartilagínea, saindo do tecido de granulação e indo para a fase de fibrose (ocorre sempre da periferia para o centro). Nesta fase tem elevação do periósteo = Formação do calo ósseo. 4 - Calo ósseo provisório (4- 8 semanas): Reação de periósteo exuberante, onde a cartilagem começa a ossificar, ou seja, lesão exuberante apenas na área fraturada, fazendo saliência para os tecidos moles adjacentes. 5 - Formação do calo ósseo definitivo: Reabsorção do tecido ósseo em excesso (modelando adequadamente o osso); depósito de minerais (dureza); formação de calo ósseo definitivo (estabelecendo a união da fratura) = não se vê mais a linha da fratura, não há a possibilidade de uma nova fratura devido a “dureza” do osso. 0 semanas/4semanas/5semanas

  • Entorses que afetam as articulações: Aspectos radiográficos de torções graves: edema de tecido mole periarticular; fraturas por avulsão nos pontos de inserção dos ligamentos, tendões e cápsula no osso (êntese); instabilidade articular ou subluxação (como vê? Anestesia e causa estresse. Se estiver luxada não consegue movimentar); desarranjo espacial dos componentes ósseos de uma articulação. Palpação e manipulação de uma articulação com entorse geralmente é a melhor forma de diagnóstico. RX são ferramentas importantes para o planejamento do tratamento enquanto documentam a presença e magnitude da torção e identificam fragmentos ósseos avulsionados. RX de estresse = força na articulação para demonstrar o deslocamento! Ruptura do ligamento colateral lateral.