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Doenças Ósseas em Animais: Diagnóstico e Classificação por Radiografia, Notas de estudo de Diagnóstico por Imagem

As doenças ósseas em animais, com foco na interpretação de radiografias. Explica como o osso reage a diferentes lesões, detalhando os padrões radiográficos e as principais doenças ósseas, como osteosarcoma, osteomielite e hiperparatireoidismo. O documento também destaca a importância da análise do histórico clínico e da biópsia para o diagnóstico preciso.

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 24/02/2025

laura-lage
laura-lage 🇧🇷

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Doenças ósseas
-o osso reage a várias lesões da mesma
forma mas só é possível detectar pelo raio
x quando o déficit mineral for >30%
-um déficit <30% n é detectável pelo raio x
-como o osso reage da msm forma para
várias lesões o jeito de descobrir de fato
qual a lesão é através de biópsia (é feita
retirando um fragmento do osso cirurgia
complicada – mas a maioria dos casos
parte para amputação por quase sempre
ser osteosarcoma mesma após a
amputação o tempo de vida é 6 meses)
formas de reação a lesões
-redução da opacidade: fica mais
radioluscente resposta a traumatismo,
desuso, doença metabólica, infecção ou
neoplasia
osteopenia: redução da opacidade (grande parte do osso)
osteólise tbm reduz opacidade mas em regiões localizados
aumento da opacidade: produz mais osso
e fica devido a mineralização mais
radiopaco
-devido a algum déficit mineral (redução da
radiopacidade) o organismo tenta repor
esclerose: aumento da radiopacidade
osteófito: tbm relacionado a produção óssea mas em ponta
óssea (bico de papagaio)
entesófito: deposição mineral em lugar de tecido mole (ex
ruptura de ligamento q calcifica)
reação periosteal: * periósteo: camada de tec conjuntivo
q reveste o osso responsável pelo crescimento ósseo pode ser
de varios formas lisa ou suave, irregular,
pele de cebola, explosão solar, triângulo de
codman
alteração de tamanho e contorno:
resultante de doença ou traumatismo
durante fase de crescimento
-mais comum em animais de grande porte
-valgus e varus (perninhas com joelho pra dentro ou
pra fora)
**radiografia mal exposta pode confundir
por deixar o osso mais radioluscente
-importante associar o histórico ao
resultado da radiografia (ex 1 cão claudicando.
tutor relata q fugiu e voltou mancando — trauma) (ex 2:
cão idoso começou a claudicar e depois nem encosta mais
a patinha no chão — doença óssea)
-lesão óssea é mais difícil de ver q a fratura
-fratura decorrente de alguma doença
óssea é classificada apenas em fratura
patológica e classifica apenas a lesão
**no slide com titulo “técnica” a segunda imagem é um caso de
fratura patológica pois é possível ver q o osso tá mais radioluscente
e tem uma reação periosteal lisa -a primeira imagem está
mais radioluscente devido a exposição ruim (superexposta)
classificação
-monostótica (atinge um osso) ou
-poliostótica (atinge 2 osso EX rádio e ulna
fêmur e patela)
-lítica menos radiopacidade (ocorreu lise)
-esclerótica (aumento radiopacidade – caso
de lesões mais antigas ) ou mista 50% das
duas
-reação periosteal e qual tipo é lisa,
irregular, pele de cebola, explosão solar ou
triângulo de codman
-tecido mole: se tem aumento ou
calcificação
-região do osso: epífise metáfise diáfise
osso acometido e antímero
-sempre muito cuidado ao posicionar um
animal com lesão óssea já q o osso doente
pode fratura facilmente
menos tempo de exposição devido a dor
-diferenciar as lesões através da biópsia
pois os sinais podem ser iguais
Neoplasias ósseas
-benignas: menos comuns sem predileção
de raça, evolução lenta, aumento de
volume -osteoma, osteocondroma
malignas: mais comuns
-80% osteossarcoma -mais comum na
metáfise de ossos longos
- comum em cães de grande porte
-processo misto: esclerose, osteólise e
reação periosteal (mais comum triângulo
de codman, mas pode ocorrer as outras
-pode ter edema de tec moles e fraturas
patológicas
***risco metástase (osteosarcoma tem grande risco
de metástase pulmonar)
-slider com título neoplasia ósseas as setas da primeira
imagem é o triângulo de codman e irregular e na última
explosão solar e ambas apresentam padrão heterogêneo
(lise e esclerose) a do meio é lisa
*1 slide com título caso: cão com aumento
de volume duro na perna ao radiografar foi
possível notar reação periosteal e lise
óssea na tíbia
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Doenças ósseas

-o osso reage a várias lesões da mesma forma mas só é possível detectar pelo raio x quando o déficit mineral for >30% -um déficit <30% n é detectável pelo raio x -como o osso reage da msm forma para várias lesões o jeito de descobrir de fato qual a lesão é através de biópsia (é feita retirando um fragmento do osso cirurgia complicada – mas a maioria dos casos parte para amputação por quase sempre ser osteosarcoma mesma após a amputação o tempo de vida é 6 meses) formas de reação a lesões

  • redução da opacidade: fica mais radioluscente resposta a traumatismo, desuso, doença metabólica, infecção ou neoplasia osteopenia: redução da opacidade (grande parte do osso) osteólise tbm reduz opacidade mas em regiões localizados aumento da opacidade: produz mais osso e fica devido a mineralização mais radiopaco -devido a algum déficit mineral (redução da radiopacidade) o organismo tenta repor esclerose: aumento da radiopacidade osteófito: tbm relacionado a produção óssea mas em ponta óssea (bico de papagaio) entesófito: deposição mineral em lugar de tecido mole (ex ruptura de ligamento q calcifica) reação periosteal: * periósteo: camada de tec conjuntivo q reveste o osso responsável pelo crescimento ósseo pode ser de varios formas lisa ou suave, irregular, pele de cebola, explosão solar, triângulo de codman alteração de tamanho e contorno: resultante de doença ou traumatismo durante fase de crescimento -mais comum em animais de grande porte -valgus e varus (perninhas com joelho pra dentro ou pra fora) **radiografia mal exposta pode confundir por deixar o osso mais radioluscente -importante associar o histórico ao resultado da radiografia (ex 1 cão claudicando. tutor relata q fugiu e voltou mancando — trauma) (ex 2: cão idoso começou a claudicar e depois nem encosta mais a patinha no chão — doença óssea) -lesão óssea é mais difícil de ver q a fratura -fratura decorrente de alguma doença óssea é classificada apenas em fratura patológica e classifica apenas a lesão **no slide com titulo “técnica” a segunda imagem é um caso de fratura patológica pois é possível ver q o osso tá mais radioluscente e tem uma reação periosteal lisa -a primeira imagem está mais radioluscente devido a exposição ruim (superexposta)

classificação

  • monostótica (atinge um osso) ou
  • poliostótica (atinge 2 osso EX rádio e ulna fêmur e patela) -lítica menos radiopacidade (ocorreu lise)
  • esclerótica (aumento radiopacidade – caso de lesões mais antigas ) ou mista 50% das duas
  • reação periosteal e qual tipo é lisa, irregular, pele de cebola, explosão solar ou triângulo de codman
  • tecido mole: se tem aumento ou calcificação
  • região do osso: epífise metáfise diáfise osso acometido e antímero -sempre muito cuidado ao posicionar um animal com lesão óssea já q o osso doente pode fratura facilmente menos tempo de exposição devido a dor -diferenciar as lesões através da biópsia pois os sinais podem ser iguais

Neoplasias ósseas

  • benignas: menos comuns sem predileção de raça, evolução lenta, aumento de volume -osteoma, osteocondroma malignas: mais comuns -80% osteossarcoma -mais comum na metáfise de ossos longos
  • comum em cães de grande porte -processo misto: esclerose, osteólise e reação periosteal (mais comum triângulo de codman, mas pode ocorrer as outras -pode ter edema de tec moles e fraturas patológicas ***risco metástase (osteosarcoma tem grande risco de metástase pulmonar) -slider com título neoplasia ósseas as setas da primeira imagem é o triângulo de codman e irregular e na última explosão solar e ambas apresentam padrão heterogêneo (lise e esclerose) a do meio é lisa *1 slide com título caso: cão com aumento de volume duro na perna ao radiografar foi possível notar reação periosteal e lise óssea na tíbia

*2 slide casos: lesão na metáfise e epífise proximal do úmero possível ver aumento de volume e lise -era osteossarcoma *slide sem título: caso de uma coccer q teve osteossarcoma e amputou membro é possível ver na primeira imagem q no local amputado tem um pedacinho de osso indicando q voltou a crescer devido à resto de células neoplásicas – recidiva (tumoral volta no lugar q estava)

  • caso de tumor de mama faz castração e mastectomia para evitar novos tumores e primeiro faz a castração fecha a cavidade abdominal e retira as mamas para evitar que caiam células neoplásicas das mamas na cavidade slide escrito “atenção”: radiografia torácica tem q ver apenas coração radiopaco e pulmão radiolucente, ver mais estruturas radioluscentes no tórax pode ser metástase osteomielite: inflamação da medula óssea e do osso adjacente por agente infeccioso (bactéria ou fungo) -origem pode ser traumática,(mordida, fratura exposta, pós-cirurgia) ou hematógena: a gente se transporta até o osso pelo sangue -se pelo histórico o tutor relatar que tinha uma lesão externa onde estava a alteração radiográfica pode ser osteomielite para confirmar é apenas com biópsia achados radiográficos: lise óssea, destruição cortical, edema subcutâneo *devido a infecção) -radiograficamente n tem diferença do osteosarcoma osteopatia hipertrófica: vai ter apenas reação periosteal -geralmente secundária a doença crônica -resultado de neoplasia -associada a distúrbio circulatório -simetricamente distribuída (igual nos dois membros -na radiografia seguinte é possível notar reação periosteal lisa bem discreta raquitismo: raro em cãe e gatos não sintetiza vitamina D na pele (absorve Ca se ontem o animal tera falha na mineralização dos discos epifisário ele não calcifica e tera desvios valgus ou varus) -vai ter aumento volume das articulações hiperparatireoidismo nutricional: comum em cães e gatos secundária a dietas de má qualidade tera ação do paratormônio (absorver Ca do osso) -osteopenia difusa hiperparatireoidismo renal: rim não consegue eliminar a quantidade necessária de fósforo então então paratormônio retira Ca do osso para manter o equilíbrio -osteopenia -fratura patológica primeiro osso acometidos são os da fase (mandíbula de borracha) -calcificação de tecidos moles pois paratormônio joga mais Ca na circulação q pode se depositar em locais inapropriados -slide de hiperparatireoidismo renal: na segunda imagem parece q os dentes estão flutuando, não estão fixados a algum osso (mandíbula de borracha) laminite: comum em grandes (principalmente equino) -doença metabólica, infecciosa, inflamatória, degenerativa -pior fase é rotação de 3 falange (apenas com raio x) -nesse caso já é quase impossível resolver -casco é considerado tecido mole então n é possível vê-lo no raio x por isso colocou se arame na parede do casco -aumento da espessura da parede dorsal do casco