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Este documento aborda os exageros de tipo e outras áreas de risco que podem afetar a saúde de diferentes raças de cães. Ele discute as alterações observadas em diferentes regiões do globo e os padrões estabilizados para cada raça. Além disso, o texto apresenta os projetos europeus 'breed watch' e 'breed specific instructions' que identificam áreas de risco para cada raça individualmente, visando evitar problemas futuros. Os exageros na apresentação geral, no grooming e no handling também são discutidos, pois podem prejudicar os resultados obtidos por cães.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
(Instruções Específicas para Raças)
Os conceitos sobre as áreas de risco das raças mencionadas, é o resultado da compilação das opiniões dos árbitros brasileiros sobre as mesmas, e que foi baseada em suas experiências durante seus julgamentos no país
dessas raças, pelo grande volume de exemplares existentes, pelo crescente incidência de problemas de conformação no plantel, ou por qualquer outra razão. Estas instruções são o resultado de compilações feitas através de extensa colaboração entre árbitros, clubes especializados de raça, e veterinários.
As Instruções Específicas para Raças é uma complementação oficiosa ao padrão da raça e visa alertar o árbitro sobre os pontos críticos de cada raça, naquele tempo e espaço. Trata-se de uma ferramenta dinâmica e ajustável periódica e geograficamente. Isso porque a ocorrência de faltas reincidentes e dos exageros de tipo e conformação podem surgir e desaparecer em locais e/ou épocas diferentes. Dessa forma, cada país deve ter seu próprio programa contemplando suas raças críticas, as quais possivelmente não seriam alvo de tal atenção em outros países.
A primeira edição de um BSI foi aplicada em 2009 pelo Kennel Clube da Suécia, e concentrou 46 raças como estando em risco de uma evolução negativa naquele país, devido aos exageros de características. Essa primeira edição, imediatamente seguida pelo The Kennel Club da Inglaterra e por outras entidades, foi baseada em seminários de criadores, congressos de árbitros e avaliações com veterinários. A partir daí, periodicamente vem sendo revisto e ajustado, e hoje várias entidades internacionais, usam as Instruções Específicas para Raças como
ferramenta poderosa para a melhora na criação. Com informações obtidas após discussões nos Encontros de Árbitros promovidos em 2015 e 2016, o Conselho de Árbitros compilou o nosso BSI, focando especificamente o plantel brasileiro, conforme a ótica dos nossos juízes. Esta compilação que está aqui publicada tem por objetivo a distribuição entre árbitros e criadores como mais uma fonte de informações tendo por objetivo a melhora na criação nacional. Além disso, o Brasil hoje possui duas raças reconhecidas pela FCI: o Fila Brasileiro e o Terrier Brasileiro, com considerável presença na Europa, nos Estados Unidos e em vários países. Aqueles que têm a oportunidade de julgar em outros países devem ter observados alguns desvios do tipo desejado, particularmente no que se refere à conformação e tamanho do Terrier Brasileiro e o tipo e temperamento do Fila Brasileiro. Indiscutivelmente o nosso Quadro de Árbitros apresentando e registrando suas considerações sobre as nossas duas raças nativas, no que diz respeito às preocupações com os problemas que de forma disseminada apresentam com freqüência, permitem que assumamos o verdadeiro papel de país detentor desses padrões e do direito de impor a qualidade que entendemos correta para tais raças.
Antes de cada julgamento, o árbitro poderá familiarizar-se com as Instruções Específicas para Raças, naquelas que foi convidado a julgar.
É de extrema importância entretanto, que os árbitros continuem a julgar positivamente, dando ênfase às qualidades e não aos defeitos e selecionem vencedores do tipo correto, saudáveis, e com sólida qualidade e, independentemente de eventuais crescentes modismos que incluem exageros de tipo ou de grooming. Se não tiver um tipo excelente um cão aparentemente saudável não é necessariamente resultado de excelente criação.
As Instruções Específicas para Raças não devem ser consideradas como um aditamento às listas de faltas (incluindo as que desqualificam) que encontramos em muitos padrões de raças. A intenção é apenas elevar a consciência dos árbitros sobre os exageros e sobre a importância da saúde dos cães. Como anteriormente, o juiz deve avaliar o que ele vê, e os desvios devem ser julgados conforme seu grau de imperfeição. No entanto, exageros na conformação, no tipo, no grooming, ou de qualquer outra natureza, e faltas que tenham efeitos sobre a saúde do cão, são certamente mais graves do que faltas meramente cosméticas.
Tendo em vista o importante papel que representam na cinofilia, os
árbitros devem considerar aspectos de saúde num um grau bastante mais elevado do que anteriormente, particularmente quando considerando a concessão de CAC’s, CGC’s, CACIB’s e demais títulos. Árbitros não devem premiar cães com manifestas anormalidades e defeitos. Faltas freqüentes existentes, não ligadas às preocupações com a saúde e exageros de tipo em certas raças, não foram listadas nestas Instruções Específicas da Raça mas devem, obviamente, também ser consideradas quando o juiz estiver julgando. Quando o juiz for solicitado a fazer súmulas escritas, deve fazê-lo de forma positiva e principalmente deve indicar quando as áreas de risco não apresentam problemas, mas ao contrário mostram solidez e qualidade. Entretanto, é importante ser preciso e claro sobre questões de saúde relevantes se isso afetou a avaliação ou a colocação do cão. Os árbitros são também estimulados pela FCI a observar e indicar na súmula escrita, os exageros na apresentação geral, no grooming e no handling , os quais também podem ser antiéticos ou mesmo prejudiciais em relação à saúde e à função da raça, pois essas são circunstâncias que também podem prejudicar os resultados obtidos por cães sendo expostos.
Australian Cattle Dog Australian Shepherd Bearded Collie Border Collie Collie Pelo Curto
Collie Pelo Longo Old English Sheepdog Pastor Alemão Pastor Belga Pastor Branco Suiço
Pastor de Shetland Welsh Corgi Cardigan Welsh Corgi Pembroke
As raças marcadas com um possuem uma informação específica da raça As raças marcadas com dois possuem uma informação específica grave da raça (Os textos entre aspas em itálico representam citação dos padrões das raças) (Os textos em negrito indicam grande incidência do problema mencionado)
Generalidades sobre as raças no grupo 1
Este grupo contém várias raças de trabalho, para as quais a capacidade de mover-se corretamente é de particular importância. Movimento correto deve ser muito apreciado e avaliado com particular atenção.
As áreas de risco são:
As áreas de risco são:
As áreas de risco são:
forma amendoada"
As áreas de risco são:
Pastor Alemão Pêlo Longo e Pêlo Curto
Áreas de risco são:
- Construção de frente excessivamente estreita e incorreta
As áreas de risco são:
Affenpinscher Boiadeiro Bernês Boxer Bulldog Bullmastiff Cane Corso Cão da Montanha dos Pirineus Cimarrôn Uruguayo
Dobermann Dogo Argentino Dogue Alemão Dogue De Bordeaux Fila Brasileiro Mastiff Mastin dos Pirineus Mastino Napoletano Pinscher Miniatura
Rottweiler São Bernardo Schnauzer Schnauzer Gigante Schnauzer Miniatura Shar Pei Terra Nova
Generalidades sobre as raças no grupo 2
Este grupo contém várias raças pesadas do tipo Molossoide, e é de extrema importância que não estejam acima do peso e que tenham constituição saudável e forte. Respiração pesada e cães desprendendo grande quantidades de saliva quando respiram é incorreto. Isso se aplica a raças pequenas e grandes.
As áreas de risco são:
O padrão prescreve que " Comprimento da cana nasal em relação ao crânio deve ser 1:2 " portanto o nariz não deve ser excessivamente curto ou longo.
As áreas de risco são:
As áreas de risco são:
- Problemas respiratórios
As áreas de risco são:
Uma atenção especial deve ser dada aos olhos saudáveis e à anatomia funcional e movimento correto.
Atenção para as alterações no padrão (Circular 32/16 do Conselho de Árbitros):
As áreas de risco são:
As áreas de risco são:
As áreas de risco são:
As áreas de risco são:
SCHNAUZER (todos os tamanhos)
As áreas de risco são:
O tipo da pele extremo com espessamento da pele e/ou falta de pelos desta raça dá origem a sérios problemas de saúde se for exagerado.
As áreas de risco são:
As áreas de risco são:
Airedale Terrier American Staffordshire Terrier Australian Silky Terrier Australian Terrier Bedlington Terrier Border Terrier Terrier Brasileiro Bull Terrier Cairn Terrier Cesky Terrier Dandie Dinmont Terrier English Toy Terrier
Fox Terrier, smooth Fox Terrier, wire German Hunting Terrier Irish Glen of Imaal Terrier Irish Softcoated Wheaten Terrier Irish Terrier Jack Russell Terrier Japanese Terrier Kerry Blue Terrier Lakeland Terrier Manchester Terrier Norfolk Terrier
Norwich Terrier Parson Russell Terrier Scottish Terrier Sealyham Terrier Skye Terrier Staffordshire Bull Terrier Terrier Brasileiro Welsh Terrier West Highland White Terrier Yorkshire Terrier
Generalidades sobre as raças no grupo 3
Este grupo contém algumas raças com problemas de pele, outras com problemas de mordedura e ainda outras com tendências à um tipo exagerado (overtype ou sobre-tipo). Atenção para tosa incorreta e textura de pelagens.
As áreas de risco são:
As áreas de risco são:
As áreas de risco são:
As áreas de risco são:
As áreas de risco são: