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1-Segundo a argumentação do livro “Fé em Deus e pé na tábua”, a “Lei Seca”, promulgada em 19 de junho de 2008,. “problematizou as concepções locais de ...
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Nome:________________________________________Diurno Curso:_______ Matrícula:___________ Período:________ Prova Branca Sala:________
1-Segundo a argumentação do livro “Fé em Deus e pé na tábua”, a “Lei Seca”, promulgada em 19 de junho de 2008, “problematizou as concepções locais de bebida e de beber em relação ao ato de dirigir.” Marque a alternativa que
apresenta CORRETAMENTE uma dessas problematizações.
a)O ato de beber sempre esteve associado à comensalidade.
b)O porre ocorre sempre conosco, nunca com os outros. c)Hábitos certos eram considerados inofensivos.
d)Os desconhecidos bebem sempre, mas não mais do que os conhecidos.
e)A pessoa que bebe sempre acha que pode perder o controle.
2-”Qualquer legislação está destinada ao fracasso, caso a sociedade que a receba, dela não necessite ou esteja preparada para suas inevitáveis implicações disciplinadoras. Afinal, toda mudança realizada na área da administração pública causa reações. Se for inteligente e capaz de traduzir os anseios e ideais da sociedade, enfrentará resistências locais. A mudança liberta, mas inevitavelmente fecha espaços e diz um desagradável “não pode” a comportamentos antigos, bem estabelecidos e tomados pela população que os pratica como normais, racionais ou naturais. A lei recém- promulgada, quase sempre percebida como uma novidade negativa, promove uma clara consciência dos velhos hábitos.” A partir desta consideração, Roberto Da Matta observa que houve reações da sociedade brasileira quanto a modificações no Código de Trânsito que instituíam:
a) o semáforo digital e a fiscalização eletrônica. b) o cinto de segurança e a “Lei Seca”. c) o limite de velocidade em avenidas e as multas pelo seu excesso. d) a perda de pontos na carteira de habilitação assim como sua suspensão. e) as blitz rodoviárias e o pagamento do IPVA dos veículos.
3-Roberto DaMatta afirma que sua pesquisa pretende ultrapassar os lugares-comuns e pontos já exaustivamente discutidos em relação à educação e melhoria do trânsito. NÃO se pode considerar “lugar-comum” na concepção do
pesquisador o seguinte aspecto:
a)forte repressão.
b)prender a carteira do mau motorista.
c)a ausência de recursos modernos para gerenciar o tráfego. d)o estado precário das ruas.
e)a eficácia das mudanças legislativas.
4- “Pois ao comportamento que, afinal, constrói o contexto do acidente, pode ser atribuído um mundo de fatores que vão do descuido ao erro; da imprudência à ousadia criminosa; do engano à falta de competência do condutor. E não se pode excluir desse contexto eventuais falhas do veículo, um possível descuido do pedestre e dos outros condutores, a ausência de equipamento destinado ao controle do tráfego e até mesmo um erro de construção da via pela qual se trafega. E ainda há um último fator, que este trabalho tangencia, atentando, até onde sei, para o que nenhum outro ensaio sobre o assunto contempla”. O fator a que o autor se refere é:
a) a questão da corrupção, das arbitrariedades ou do descaso.
b) a questão da competição, da disputa, dos rachas. c) a questão do infortúnio, da má-sorte, do carma ou do destino. d) a questão da fé, da autoconfiança ou do imponderável. e) a questão do cansaço, da fadiga, do sono ao volante.
5- “Sair para a rua ainda é, no Brasil, uma ato dramático. Trata-se de passar de uma teia bem urdida de laços sociais onde todos se conhecem para um espaço aberto e, por isso mesmo, igualitário, onde ninguém é de ninguém e só Deus (pois não há normalmente governo) cuida de todos”. Na visão de Roberto DaMatta, a rua é um espaço “perigoso e ambíguo” porque:
a) Em casa somos ninguém; na rua corremos o risco de sermos alguém. b) Em casa somos anônimos; na rua corremos o risco de sermos conhecidos. c) Em casa somos cidadãos; na rua corremos o risco de sermos autoridades. d) Em casa somos reconhecidos; na rua corremos o risco de sermos cidadãos. e) Em casa somos alguém; na rua corremos o risco de sermos ninguém.
6- “O choque e o conflito decorrentes do encontro de expectativas hierárquicas – quem tem um carro mais caro, anda mais bem vestido, fala melhor etc. espera um reconhecimento tácito de sua superioridade – com a imposição da igualdade por meio de sinais obrigatórios e universais (formadores dos elementos constitutivos do universo da rua) estão na base desta guerra ou combate. Esse conflito traduz o que todos os informantes chamam de estresse, desconforto, nervosismo, raiva e impaciência”. Para o autor, a impaciência no trânsito seria um modo de reagir a:
a) uma prescrição igualitária. b) uma multa arbitrária. c) um autoritarismo manifesto. d) uma imprudência desmedida. e) uma barbeiragem do motorista.
7- “De fato, quando as pessoas falam do ato de dirigir, enfatizam uma solidão positiva, ligada à volúpia da independência (ou da independência como volúpia, algo próprio de um sistema que quer e não quer autonomia) acentuada pela velocidade, bem como à possibilidade de experimentarem o que são (ou querem ser)”.
Neste sentido, a experiência de dirigir um automóvel seria também uma forma de a) exercer cidadania e fazer política. b) exercer autonomia e individualidade. c) experimentar solidão e incompletude. d) exercer liberdade e cidadania. e) exercer cidadania e individualidade.
8-O capítulo “Objeto de desejo” diz que a grande maioria dos motoristas aprendeu a dirigir informalmente, com algum familiar, “no carro da casa”. Segundo o autor, tal tipo de aprendizado: a) é benéfico porque se faz a base de paciência, leniência e tolerância – marcas das relações vigentes na casa brasileira. b) promove uma correção rígida por parte de parentes íntimos. c) impede a internalização de limites e promove a passagem de hábitos do instrutor para o aluno. d) é maléfico, pois aumenta o valor da carteira como um certificado de habilitação. e) anula o valor da carteira de motorista.
9-De acordo com o livro, a expressão “Fé em Deus e pé na tábua” só NÃO é justificada pela seguinte idéia: a) A fé em Deus justifica os riscos de se dirigir velozmente. b) A pressa e a velocidade legitimam o risco e inclina o motorista a infortúnios e acidentes. c) A maioria esmagadora dos habitantes do Brasil não acredita na sobrevivência da alma o que a torna mais protegida. d) Estamos protegidos dos acidentes, cujas causas são ligadas a destino, carma e mau-olhado. e) Há uma divindade que nos protege e que representa a totalidade do mundo e da vida aqui e no além.