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Psicologia Social: Atitudes, Resumos de Psicologia Social

Este resumo é estritamente baseado na teoria do livro "Psicologia Social" de Aroldo Rodrigues, acerca da temática da Atitude Este resumo engloba: -Conceito de atitude -Como se formam -Quais seus elementos a partir da ótica de Allport (1935) -O que são valores -Quais seus tipos -Quais os meios de formação de atitudes (modo mais explicativo) -Teoria do equilíbrio -Teoria da dissonância cognitiva

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 21/04/2025

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Atitudes atuais Comporta mento Esse esquema mostra que as atitudes geram um estado de predisposição para a ação que, quando combinada a uma situação desencadeadora,

ATITUDES:

CONCEITO E FORMAÇÃO

Atitudes são sentimentos pró ou contra pessoas ou objetos com quem entramos em contato. Quando tomamos consciência da realidade social que nos cerca, desenvolvemos sentimentos positivos, negativos ou neutros em relação aos objetos sociais e pessoas no geral. As atitudes se formam a partir do nosso processo de SOCIALIZAÇÃO, como: processos de aprendizagem (reforço e modelagem), surgem para atender a certas funções e características da nossa personalidade, através de ativação automática (não consciente) e como consequências a processos cognitivos (p.ex. busca por consonância cognitiva). Possuem três componentes fundamentais: cognitivo (organização de crenças e cognições), afetivo (carga afetiva que pode ser positiva ou negativa) e comportamental (predisposição a ação). Para Allport (1935): atitudes são conjuntos de organizações de crenças e cognições, dotadas de carga afetiva pró ou contra um objeto social definido, que predispõe a ações coerentes com as cognições e afetos relativos a esse objeto social.

  1. Componente Cognitivo: para se ter uma atitude em relação a um objeto social é necessário ter uma representação cognitiva desse objeto. Assim, para se ter uma carga afetiva, é importante que se tenha uma representação cognitiva (conhecimento, maneira de enxergar e encarar o objeto). Por exemplo, se perguntarmos a um fazendeiro como funciona a mente humana a partir da análise comportamental, certamente ele não terá uma representação cognitiva a cerca desse objeto para ter uma atitude sobre o mesmo, porém, se perguntarmos como é o procedimento de plantio e alimentação dos animais que ele cuida, certamente ele terá uma representação cognitiva que o ajudará a manifestar uma atitude, vindo dotada também de carga afetiva positiva.
  • obs: pessoas com atitudes preconceituosas possuem uma série de representações cognitivas sobre o objeto que discrimina As representações cognitivas podem ser vagas ou errôneas: se forem vagas a intensidade do afeto será menor e, se forem errôneas, não irão interferir na intensidade do afeto, mas ele será coerente com as representações cognitivas que a pessoa tem do objeto social, resultará em comportamento

Valores são categorias GERAIS que também são dotados dos 3 componentes, porém, se diferem das atitudes pela sua generalidade. Poucos valores podem incluir várias atitudes (p.ex. a religião é categorizada como valor e implica em atitudes religiosas, como ir à igreja, fazer orações, recomendações específicas, comemorar datas religiosas, etc.). Allport e Lindsey fizeram uma escala padrão para categorizar as pessoas de acordo com a importância que elas atribuíam a certos valores: teoria, estética, religião, praticabilidade, atividade social e poder. Schwartz propôs uma teoria de valores, que seriam organizados de modo hierárquico em função de suas importâncias e de suas consequências práticas, psicológicas e sociais.

  • Benevolência: boas ações que promovem o bem-estar do outro
  • Tradição; costumes e ideais religiosos e culturais
  • Conformidade: controle dos impulsos e de comportamentos socialmente indesejáveis -Segurança: defesa da harmonia social e individual -Poder: controle sobre pessoas e recursos, em busca de status e prestígio (quem julga? Um chocolate é sempre bom) -Realização: busca de sucesso pessoal
  • Hedonismo: busca por prazer e gratificações -Estimulação: busca de novidades e desafios -Autodireção: independência -Universalismo: busca por tolerância, compreensão para com todos Porém, Schwartz ressalta sobre a existência de conflitos em duas dimensões. A primeira diz respeito ao conflito entre a independência (autodireção) e conservação. Já a segunda dimensão se refere ao conflito entre o bem-estar social (benevolência e universalismo) e autopromoção (realização e poder). Um exemplo desses conflitos pode ser o ato de dar esmola, pois ao mesmo tempo pode-se preservar o ato de caridade e de benevolência e por outro lado a busca de mostrar-se superior/ prestigioso.

FORMAÇÃO DE ATITUDES

Como as atitudes servem para nos ajudar a lidar com o ambiente social, ela pode ser aprendida.

  • Reforço: se uma pessoa for reforçada após mostrar-se favorável a um objeto social ela terá atitude positiva para com este objeto, porém, pode ser punida ao mostrar-se desfavorável a

outro objeto e, assim, ter uma atitude negativa. -Modelagem: tendemos a adotar atitudes das pessoas que nos são significativas.

  • Funções das atitudes: permitir a obtenção de recompensas e evitar castigos, proteger nossa autoestima e evitar ansiedade e conflitos, ordenar e assimilar informações complexas, refletir sobre nossos valores e nos ajuda a estabelecer nossa identidade social. Determinados tipos de personalidade levam ao surgimento de certas atitudes. Adorno descreveu o que seria a personalidade autoritária e, segundo ele, a personalidade autoritária se caracteriza pelo ingrupismo (valorizar o grupo que pertence e rejeitar os demais), gosto por exercer autoridade e facilidade em se submeter a ela, rigidez em seu sistema de crenças e valores, moralismo etc. Pessoas com essa síndrome atribuem atitudes coerentes com essa personalidade. Os determinantes sociais também podem levar os indivíduos a exibirem determinadas atitudes, como classe social e suas identificações com grupos sociais. TEORIA DO EQUILÍBRIO E A TEORIA DA DISSONÂCIA COGNITIVA A) Teoria do equilíbrio A tendência de preferirmos situações interpessoais harmoniosas vem da formação das nossas atitudes em relação aos objetos sociais e pessoas. Heider postulou a teoria do equilíbrio, utilizando concepções gestálticas relativas à percepção de coisas (simetria, proximidade, semelhança etc.) que são utilizadas para explicar como percepcionamos as coisas ao nosso redor e atribuiu esses mesmos princípios a pessoas. Segundo Heider, em uma relação entre duas pessoas, se for recíproco (“simétrico”) entre ambas as partes, então têm-se um todo harmonioso. Porém, se não houver reciprocidade na relação interpessoal, criará uma situação desequilibrada e com grande tensão, caso não haja modificações através da mudança de atitude ou da reorganização cognitiva. Essa teoria culminou na inspiração de três outras: Força em direção a simetria (Newcomb); Princípio de congruência (Osgood) e a Teoria da dissonância cognitiva (Festinger). B) Teoria da Dissonância Cognitiva Afirma que buscamos harmonia em nossas cognições e a relação entre essas cognições podem ou não ser relevantes. P. ex. saber q o automóvel A é melhor que o B, mas compra-se