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Uma introdução à teoria sistêmica, uma abordagem interdisciplinar que propõe uma nova lógica de entendimento do ser humano, do mundo, das relações, da ciência e dos fenômenos. A teoria sistêmica é aplicada à psicologia, oferecendo uma perspectiva diferente para a compreensão de fenômenos psicológicos, como o comportamento humano, as relações interpessoais e a dinâmica familiar.
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Teoria sistêmica como mudança de paradigma ● Paradigma: conjunto de regramentos que dão posicionamento em relação a algo. Um modelo. ● Propõe (acrescenta ou modifica) uma nova lógica de entendimento do ser humano, do mundo, das relações, da ciência e dos fenômenos.
**1. Ciência Tradicional (Positivismo/Natural/Dura)
Mundo como processo dinâmico em constante transformação. Evolução Transformação Ascensão Cada experiência me modifica, torna diferente Ciência social = análise a partir da leitura de mundo do pesquisador. Terapeuta = é preciso isolar as questões culturais (utilizar as técnicas que aprendeu). Intersubjetividade = interação de duas pessoas, um encontro/intercâmbio. Pensamento sistêmico ● Intersecção de 3 teorias: Teoria da Comunicação, Teoria Cibernética e Teoria Geral dos Sistemas. Fenômenos que a sistêmica dedica-se em conhecer ● Processo; inter-relação (intersubjetividade); significado e contexto. Teoria Geral dos Sistemas ● Sistema é a interação ou relação entre organismos, agentes, elementos ou componentes, tornando-os interligados ou interdependentes. Se isolar uma das partes, o objeto/contexto/fenômeno será desconfigurado. ● O todo não pode ser reduzido às propriedades das partes. ● Ludwig von Bertalan y (propôs uma maneira inovadora de observar, analisar e entender qualquer tipo de sistema). Pretendia uma teoria interdisciplinar (utilizada em várias áreas). Compreender os fenômenos. ● Aplicação aos seres vivos e aos sistemas sociais. ● É importante considerar as relações que se estabelece com o meio. ● Como os elementos se organizam e interagem (influências, jogos de poder, papéis…). A Teoria Sistêmica é voltada para área da Psicologia. Fenômenos ● As coisas emergem a partir de um desenvolvimento, não surgem magicamente (PROCESSO). ● Só existimos por conta das nossas interações. Primeiro contexto -> família (primeiro lugar em que se reconhecemos como pessoas). Inter-relação = dinâmica. Interligação = sustentação de um para outro.
Morfogênese ● Ato de mudar. Reorganização. ● Característica dos sistemas abertos de absorver os aspectos externos do meio e mudar sua organização. ● Quando a homeostase de um sistema, espaço ou relação é desfeita, a morfogênese permite a transformação e a retomada do equilíbrio. ● Ressonância da mudança de algo. Se uma parte do sistema é movimentada, ela causa movimento em outras partes. ● Vai dar uma pista do impacto da mudança na vida da pessoa. Retroalimentação ou Feedback ● Processo de circulação de conteúdos (expressão verbal, corporal) entre duas ou mais pessoas. ● Um elemento ou membro do sistema influencia o comportamento/fala/percepção do outro. ● Produz algo na pessoa e que tem efeito sobre mim. ● Nos valida ou nos descredibiliza em uma relação. ● Ex: discussão - escalada de agressividade. AULA 4 Equifinalidade ● Parto de um lugar diferente (condições iniciais distintas), mas chego em um lugar igual/muito parecido com o de outras pessoas (mesmo estado final). Converge. Ex: relacionamento amoroso. Equicausalidade ● Parto de um lugar igual/muito parecido, mas chego em um lugar diferente. ● Mesma causa, finais distintos. Ex: gêmeos. Estas duas propriedades estabelecem a conveniência de abandonar a busca de uma causa passada originária do sintoma e centrar-se no aqui e agora, nos fatores que estão mantendo o problema. Foco no aqui e agora, mas também olhando o contexto. ● A atenção deve estar voltada para o sintoma que está na frente do terapeuta. ● O que sustenta a queixa (disfuncionalidade) do paciente? Cada pessoa produz um significado para seu contexto. Não há como encontrar a origem de um evento em um ponto único (é uma soma de fatores que se desenrolaram e geraram um transtorno).
Teoria da Complexidade ● Edgar Morin. ● Encontro da TEORIA GERAL DOS SISTEMAS com a TEORIA CIBERNÉTICA. ● O que é complexo (envolve um conjunto/trama de elementos; não é possível sintetizar). ● Inseparabilidade do fenômeno (vários papéis sociais desempenhados pela mesma pessoa). ● É possível estabelecer os limites dos papéis (Ex: papel de amiga, esposa, psicóloga…). ● Somos sujeitos multidimensionais (social, cultural, espiritual…). ● Se fragmentar uma parte eu vou descontextualizar, descaracterizar um fenômeno. ● Quando eu fragmento uma realidade, eu crio ações mutilantes. ● A fragmentação é abominada. AULA 5 O que é complexo? Aquilo que não consigo definir com uma palavra-chave, nem uma ideia simples. É o desafio, não a resposta. É um tecido de acontecimentos, ações, interações, retroações, determinações, acasos, que constituem nosso mundo dos fenômenos. Princípios ● Dialógico: Possibilita a existência da dualidade em uma unidade, que podem ser, ao mesmo tempo, antagônicos e complementares. Ex: sentir emoções diferentes no mesmo momento. ● Recursão organizacional: É um processo em que os produtos e os efeitos são ao mesmo tempo causas e produtoras do que os produzem. É difícil identificar o que é causa e o que é efeito. Dialoga com a retroalimentação. Ex: sujeito e sociedade (os sujeitos produzem a sociedade, que produz os sujeitos). ● Hologramático: Não apenas a parte está no todo, mas o todo está na parte. Cada parte conserva sua singularidade mas, de algum modo, contém o todo. Ex: membro da família (as características da família que eu pertenço se encontram em mim, bem como a família carrega características minhas). A autoestima é relacional (construída com base na ideia de mundo de cada um). O problema com estereótipos não é que eles sejam mentira, mas eles são incompletos. Eles fazem uma história se tornar a única história.