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Luto, exame do estado mental, método SOAP, funções do psicólogo hospitalar.
Tipologia: Notas de aula
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PSICOLOGIA DA SAÚDE E HOSPITALAR - Prova 1 AULA 01 Morte - antes era público/compartilhado e depois passou a ser privado/reservado. Luto antecipatório possibilita a família de se reorganizar psiquicamente. Começamos a viver quando aceitamos a morte. Atenção ● Primária (postos de saúde, atendimento de um público maior, doenças comuns, foco em prevenção de doenças) ● Secundária (policlínicas, centros de imagem, médicos especialistas) ● Terciária (hospitais de grande porte, tratamentos de maior complexidade, cirurgias) É possível tirar título de especialista junto ao CRP comprovando experiência na área. Funções do psicólogo hospitalar ● Coordenação de grupos. ● Auxílio na adaptação e recuperação do paciente. ● Consultor (ajuda outros profissionais a lidar com o paciente). ● Contato com a equipe de enfermeiros e capacitação deles (acolhimento, afeto, humanização). ● “Traduzir” de forma clara a informação médica ao paciente. Emocional afeta no físico. Cuidar com o desinvestimento emocional do paciente em si mesmo. Tentar se adequar ao espaço para atender os familiares e pacientes. Não há quarto individual para todos. Às vezes é preciso dar notícias em corredores de hospital. Não é sobre manter o paciente vivo a todo custo. Isso é egoísmo e traz sofrimento. É direito universal do paciente ter acesso ao seu prontuário e saber o que tem. Visualização da evolução do tratamento. Confere respaldo legal ao psicólogo (registros de interação com a família). Não há necessidade de detalhar tudo. Não pode ser alterado depois. As expectativas do paciente estão diretamente relacionadas a compreensão dele sobre a doença.
Crença - algo para se apegar (reforçar esse hábito do paciente) Luto é muito subjetivo. Pode estar relacionado com mudança de emprego, cidade… ● Normal: oscilação entre estar bem (segue a vida) e mal (tristeza). ● Inibido: toca a vida. O indivíduo não permite que a realidade da perda seja vivenciada. Não demonstra sinais exteriores frequentes num processo de luto, como tristeza e raiva. ● Patológico: fica só na tristeza (intensidade). ● Adiado: “não posso sofrer agora”, 10 anos depois vem a avalanche da perda. O primeiro ano da perda é muito mais difícil (datas comemorativas). Luto é o custo do compromisso, vínculo. Medicar é bloquear a etapa do luto. Manifestações cognitivas, espirituais, físicas e emocionais. Modelo Dual do Luto (oscilação entre a perda e a restauração da vida) questiona o modelo das Fases do Luto. Sofrimento social e econômico (alguém que trazia a renda da família). No hospital… Não pode ter um olhar de pena sobre os pacientes. Não tratar como doente, e sim dar dignidade. Tratar pelo nome. É comum o paciente hospitalizado regredir, infantilizar. Se uma criança está hospitalizada, é importante colocar um frio, não fazer tudo o que ela quer. Ela está em fase de desenvolvimento. Depois da cura, há a dificuldade de voltar para o mundo. A posição de doente é “confortável”. Demanda é invertida, o profissional que procura o paciente. UTI - boletim médico, ideal que sempre venha a mesma pessoa para receber as notícias da internação do paciente. Rede de suporte é importante. Identificação do cuidador principal. Dentro do hospital não há tempo determinado/limite para atendimento. Algumas especialidades têm obrigatoriedade legal de psicólogo no hospital. ● Câncer, UTI, transplante de órgãos…
Estatuto da Criança e do Adolescente - garante a obrigatoriedade do acompanhante/responsável da criança hospitalizada em tempo integral. A criança é atendida sozinha. Nomes de destaque ● Mathilde Neder (década de 50): precursora da psicologia hospitalar do Brasil. ● Bellkiss Romano Foram se criando protocolos de atendimento hospitalar. Congressos são ambientes de discussão de novos protocolos. AULA 04 Diagnóstico = o que a pessoa tem. Prognóstico = curso da doença. Solicitação de intervenção psicológica pode vir através da equipe médica ou família. Não se pode forçar o paciente a nada. É necessário trabalhar com a família as implicações das escolhas. Ex: paciente que não quer fazer transfusão sanguínea por conta de questões religiosas. Se o internamento acabou, o psicólogo pode fazer um encaminhamento. A doença é uma sucessão de perdas. Ao se deparar com uma crise, deve deixar a pessoa externalizar a sua dor.
Exame do estado mental ● Lucidez, memória, atenção, cognição, psicomotricidade. ● Que dia é hoje? Porque você está aqui? Quem você é? ● Avanços orgânicos da doença (o que está sendo prejudicado além do foco da doença) ● Não confundir tristeza com cansaço. ● Também é feito com a família. ● Ser neutro nas perguntas. Ler várias vezes, mas não é possível ficar explicando os questionamentos (tomar cuidado para não induzir as respostas). Delirium tremens - dependentes do álcool em abstinência. Delirium (confusão mental, quadro agudo, estado) - Consciência reduzida dos arredores. Tratado com boa alimentação e hidratação. Comum em casos graves de UTI. Delírio (momentâneo) - Alucinações. Geralmente ligada a um transtorno mental. Deve ser feito um tratamento da doença mental e antipsicóticos. Transtorno agudo (dias, semanas) ≠ pós traumático (meses, anos) É necessário ter cautela com o psicodiagnóstico, não há pressa. Psicólogo não dá notícia de óbito ou diagnóstico. Anamnese tem suas características para cada momento da vida que o paciente está (infância, adolescência, adulto, idoso). Verificar a estrutura familiar, tem amigos, tem lazer? Conversar com os técnicos de enfermagem para obter detalhes de acontecimentos que não foram presenciados. Desafios da profissão - pressão, tempo, manejo, confiança na prática, ações rápidas. AULA 06 Modelo biomédico/cartesiano (corpo e mente separados) → Modelo biopsicossocial (olhar integral) O paciente quer comer algo específico…o psicólogo deve conversar com outros profissionais.