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Psicologia Hospitalar (6º período FAE) - Prova 1, Notas de aula de Psicologia

Luto, exame do estado mental, método SOAP, funções do psicólogo hospitalar.

Tipologia: Notas de aula

2024

À venda por 23/04/2024

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PSICOLOGIA DA SAÚDE E HOSPITALAR - Prova 1
AULA 01
Morte - antes era público/compartilhado e depois passou a ser privado/reservado.
Luto antecipatório possibilita a família de se reorganizar psiquicamente.
Começamos a viver quando aceitamos a morte.
Atenção
Primária (postos de saúde, atendimento de um público maior, doenças
comuns, foco em prevenção de doenças)
Secundária (policlínicas, centros de imagem, médicos especialistas)
Terciária (hospitais de grande porte, tratamentos de maior complexidade,
cirurgias)
É possível tirar título de especialista junto ao CRP comprovando experiência na
área.
Funções do psicólogo hospitalar
Coordenação de grupos.
Auxílio na adaptação e recuperação do paciente.
Consultor (ajuda outros profissionais a lidar com o paciente).
Contato com a equipe de enfermeiros e capacitação deles (acolhimento,
afeto, humanização).
“Traduzir” de forma clara a informação médica ao paciente.
Emocional afeta no físico. Cuidar com o desinvestimento emocional do paciente em
si mesmo.
Tentar se adequar ao espaço para atender os familiares e pacientes. Não quarto
individual para todos. Às vezes é preciso dar notícias em corredores de hospital.
Não é sobre manter o paciente vivo a todo custo. Isso é egoísmo e traz sofrimento.
É direito universal do paciente ter acesso ao seu prontuário e saber o que tem.
Visualização da evolução do tratamento. Confere respaldo legal ao psicólogo
(registros de interação com a família). Não necessidade de detalhar tudo. Não
pode ser alterado depois.
As expectativas do paciente estão diretamente relacionadas a compreensão dele
sobre a doença.
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PSICOLOGIA DA SAÚDE E HOSPITALAR - Prova 1 AULA 01 Morte - antes era público/compartilhado e depois passou a ser privado/reservado. Luto antecipatório possibilita a família de se reorganizar psiquicamente. Começamos a viver quando aceitamos a morte. Atenção ● Primária (postos de saúde, atendimento de um público maior, doenças comuns, foco em prevenção de doenças) ● Secundária (policlínicas, centros de imagem, médicos especialistas) ● Terciária (hospitais de grande porte, tratamentos de maior complexidade, cirurgias) É possível tirar título de especialista junto ao CRP comprovando experiência na área. Funções do psicólogo hospitalar ● Coordenação de grupos. ● Auxílio na adaptação e recuperação do paciente. ● Consultor (ajuda outros profissionais a lidar com o paciente). ● Contato com a equipe de enfermeiros e capacitação deles (acolhimento, afeto, humanização). ● “Traduzir” de forma clara a informação médica ao paciente. Emocional afeta no físico. Cuidar com o desinvestimento emocional do paciente em si mesmo. Tentar se adequar ao espaço para atender os familiares e pacientes. Não há quarto individual para todos. Às vezes é preciso dar notícias em corredores de hospital. Não é sobre manter o paciente vivo a todo custo. Isso é egoísmo e traz sofrimento. É direito universal do paciente ter acesso ao seu prontuário e saber o que tem. Visualização da evolução do tratamento. Confere respaldo legal ao psicólogo (registros de interação com a família). Não há necessidade de detalhar tudo. Não pode ser alterado depois. As expectativas do paciente estão diretamente relacionadas a compreensão dele sobre a doença.

AULA 02

Crença - algo para se apegar (reforçar esse hábito do paciente) Luto é muito subjetivo. Pode estar relacionado com mudança de emprego, cidade… ● Normal: oscilação entre estar bem (segue a vida) e mal (tristeza). ● Inibido: toca a vida. O indivíduo não permite que a realidade da perda seja vivenciada. Não demonstra sinais exteriores frequentes num processo de luto, como tristeza e raiva. ● Patológico: fica só na tristeza (intensidade). ● Adiado: “não posso sofrer agora”, 10 anos depois vem a avalanche da perda. O primeiro ano da perda é muito mais difícil (datas comemorativas). Luto é o custo do compromisso, vínculo. Medicar é bloquear a etapa do luto. Manifestações cognitivas, espirituais, físicas e emocionais. Modelo Dual do Luto (oscilação entre a perda e a restauração da vida) questiona o modelo das Fases do Luto. Sofrimento social e econômico (alguém que trazia a renda da família). No hospital… Não pode ter um olhar de pena sobre os pacientes. Não tratar como doente, e sim dar dignidade. Tratar pelo nome. É comum o paciente hospitalizado regredir, infantilizar. Se uma criança está hospitalizada, é importante colocar um frio, não fazer tudo o que ela quer. Ela está em fase de desenvolvimento. Depois da cura, há a dificuldade de voltar para o mundo. A posição de doente é “confortável”. Demanda é invertida, o profissional que procura o paciente. UTI - boletim médico, ideal que sempre venha a mesma pessoa para receber as notícias da internação do paciente. Rede de suporte é importante. Identificação do cuidador principal. Dentro do hospital não há tempo determinado/limite para atendimento. Algumas especialidades têm obrigatoriedade legal de psicólogo no hospital. ● Câncer, UTI, transplante de órgãos…

Estatuto da Criança e do Adolescente - garante a obrigatoriedade do acompanhante/responsável da criança hospitalizada em tempo integral. A criança é atendida sozinha. Nomes de destaque ● Mathilde Neder (década de 50): precursora da psicologia hospitalar do Brasil. ● Bellkiss Romano Foram se criando protocolos de atendimento hospitalar. Congressos são ambientes de discussão de novos protocolos. AULA 04 Diagnóstico = o que a pessoa tem. Prognóstico = curso da doença. Solicitação de intervenção psicológica pode vir através da equipe médica ou família. Não se pode forçar o paciente a nada. É necessário trabalhar com a família as implicações das escolhas. Ex: paciente que não quer fazer transfusão sanguínea por conta de questões religiosas. Se o internamento acabou, o psicólogo pode fazer um encaminhamento. A doença é uma sucessão de perdas. Ao se deparar com uma crise, deve deixar a pessoa externalizar a sua dor.

AULA 05

Exame do estado mental ● Lucidez, memória, atenção, cognição, psicomotricidade. ● Que dia é hoje? Porque você está aqui? Quem você é? ● Avanços orgânicos da doença (o que está sendo prejudicado além do foco da doença) ● Não confundir tristeza com cansaço. ● Também é feito com a família. ● Ser neutro nas perguntas. Ler várias vezes, mas não é possível ficar explicando os questionamentos (tomar cuidado para não induzir as respostas). Delirium tremens - dependentes do álcool em abstinência. Delirium (confusão mental, quadro agudo, estado) - Consciência reduzida dos arredores. Tratado com boa alimentação e hidratação. Comum em casos graves de UTI. Delírio (momentâneo) - Alucinações. Geralmente ligada a um transtorno mental. Deve ser feito um tratamento da doença mental e antipsicóticos. Transtorno agudo (dias, semanas) ≠ pós traumático (meses, anos) É necessário ter cautela com o psicodiagnóstico, não há pressa. Psicólogo não dá notícia de óbito ou diagnóstico. Anamnese tem suas características para cada momento da vida que o paciente está (infância, adolescência, adulto, idoso). Verificar a estrutura familiar, tem amigos, tem lazer? Conversar com os técnicos de enfermagem para obter detalhes de acontecimentos que não foram presenciados. Desafios da profissão - pressão, tempo, manejo, confiança na prática, ações rápidas. AULA 06 Modelo biomédico/cartesiano (corpo e mente separados) → Modelo biopsicossocial (olhar integral) O paciente quer comer algo específico…o psicólogo deve conversar com outros profissionais.