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Guias e Dicas
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Psicologia e Teologi, Manuais, Projetos, Pesquisas de Teologia

Inteligência Emocional e Catolicismo

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2025

Compartilhado em 13/04/2025

pedro-franca-50
pedro-franca-50 🇧🇷

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escola Conquer
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o que é
inteligência
emocional?
os 04
pilares da
inteligência
emocional
inteligência
emocional no
ambiente
de trabalho
a importância
da inteligência
emocional em
momentos de
incerteza
como
desenvolver
a inteligência
emocional?
gestão
das emoções
empatia
Inteligência
Emocional:
O guia completo
para dominar
suas emoções
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escola Conquer

o que é inteligência emocional?

os 04 pilares da inteligência emocional

inteligência emocional no ambiente de trabalho

a importância da inteligência emocional em momentos de incerteza

como desenvolver a inteligência emocional?

gestão das emoções

empatia

Inteligência

Emocional:

O guia completo

para dominar

suas emoções

ou vai ou voa

escola Conquer

introdução_

Essas situações são muito frequentes tanto na vida pessoal quanto profission- al. E todas elas têm algo em comum: são influenciadas por fatores que formam a inteligência emocional.

Essa habilidade, popularizada por Daniel Goleman, em 1995, já era debati- da há alguns anos, mas ganhou ainda mais importância nos últimos tempos com a pandemia do novo coronavírus.

A pandemia afetou o mundo inteiro de forma inesperada, com um impacto diferente de tudo o que já vivemos an- tes. O cenário de incertezas se instau- rou nos mais diversos setores e trouxe à tona a necessidade de desenvolver essa competência fundamental.

Apesar de ter sido acelerado pelo contex- to atual, o desenvolvimento da inteligên- cia emocional tem benefícios que já eram relevantes no passado e vão con- tinuar cada vez mais valiosos no futuro.

Neste e-book completo, você vai en- tender todos os elementos que tornam a inteligência emocional uma das 10 habilidades mais importantes para o mundo do trabalho , de acordo com o Fórum Econômico Mundial. Por meio de pesquisas, indicações e ferramentas práticas, você vai descobrir como as- sumir o controle das suas emoções e levar uma vida mais equilibrada.

Você já se deparou com uma situação de estresse ou pressão em que não soube como lidar com as suas emoções? Já precisou dar um feedback difícil para al- guém no trabalho, mas não sabia como fazê-lo de forma construtiva? Ou então, você se sente limitado pela falta de autoconhecimento e autoconfiança?

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A inteligência emocional é a capacidade de administrar as próprias emoções e usá-las a seu favor. É um processo de autoconhecimento que, consequentemente, eleva sua autoconfiança e te ajuda a fazer escolhas conscientes. Além disso, essa competência permite que você compreenda as emoções das outras pessoas e, assim, construa relações mais saudáveis.

?o que é inteligência emocional

não existe um ponto final para o que está

em constante evolução.

Quando se trata de inteligência emocional, muitas pessoas ainda enxergam essa habilidade como um destino final, algo que você trabalha para conquistar e, quando alcança, repousa. No entanto, desenvolver essa habilidade é sobre o trajeto, os obstáculos e os aprendizados acumulados no caminho.

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A forma como você lida com situações de pressão e estresse, sua capacidade de adaptação rápida em contextos de incerteza e o controle sobre suas emoções influenciam diretamente o seu nível de inteligência emocional.

Você é capaz de dar nome às suas emoções? Sabe reagir a elas de forma equilibrada? Como você se autogeren- cia para se relacionar com os outros?

É comum que a importância de desen- volver a inteligência emocional seja as- sociada à necessidade de “lidar com pessoas difíceis”. No entanto, quanto mais você compreende a inteligência emocional, mais percebe o quanto essa jornada envolve muito mais a nós mes- mos do que os outros.

Mas vale lembrar que desenvolver a sua inteligência emocional não faz com que as situações difíceis da sua vida tor- nem-se fáceis como num passe de mági- ca. Os desafios continuam presentes, o que muda é a forma como você enx- erga e lida com esses obstáculos.

Depois de resolver um problema com- plexo, seja na sua vida pessoal ou profis- sional, você já se pegou pensando que fez uma tempestade no copo d’água? Que entrou em desespero porque estava muito imerso na situação?

A inteligência emocional é o que te per- mite passar por momentos como esses sem perder o equilíbrio. Ao invés de ficar à mercê das suas emoções, deixando que elas controlem suas percepções e reações, você assume o controle e faz com que elas te ajudem a ver as cois- as como elas realmente são , para que você encontre as melhores soluções de forma racional.

Segundo Daniel Goleman , responsável por popularizar o termo “inteligência emocional”, os diferentes fatores que compõem essa competência podem ser resumidos na pergunta:

como você administra

suas emoções?

Você não deixa de enfrentar situações ou sentimentos difíceis, mas você aprende a reagir a eles da melhor maneira.

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É impossível gerenciar aquilo que você não conhece.

O mesmo vale para si mesmo e suas emoções.

Para melhorar suas competências emocionais, é preciso olhar para dentro, entend- er quais são os seus pontos fortes e de melhoria, suas preferências, gatilhos, influências e sentimentos mais íntimos.

autoconhecimento

Esses são os três elementos essenciais do autoconhecimento:

Consciência emocional: capacidade de reconhecer suas emoções e os efeitos que elas têm sobre você.

Autoavaliação precisa: conhecimento sobre suas forças e seus limites.

Autoconfiança: consciência sobre o seu valor e suas capacidades.

os 04 pilares da inteligência emocional

é impossível

gerenciar

aquilo que

você não

conhece.

Para exercitar o autoconhecimento, uma dica é manter um Diário das Emoções. Toda noite, reserve alguns minutos para anotar o que aconteceu ao longo do dia enquanto você realizava suas tarefas no trabalho, conversava com outras pes- soas e cumpria sua rotina normalmente. O que você sentiu e como lidou com as situações que viveu durante o dia?

Isso serve tanto para sentimentos e experiências positivas quanto negati- vas. Se você se sentiu feliz, explique o que aconteceu que te despertou essa felicidade. Se você ficou triste, escreva sobre o episódio que causou essa frus- tração.

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Ao final da semana, retome suas anotações e avalie quais foram seus sentimentos e suas reações. Depois de repetir esse exercício algumas vezes, você poderá identificar seus padrões de comportamento e reconhecer as diferentes emoções em determinadas situações e contextos.

Uma outra alternativa para desenvolver o autoconhecimento é alinhar sua autopercepção com a percepção que as outras pessoas têm de você. Muitas vezes, você acaba se cobrando muito ou sendo duro demais consigo mesmo, por isso, é importante ter clareza sobre quem você é pela sua essência e quem você é quando se molda à crença que os outros querem que você seja.

Converse com as pessoas à sua volta, que estão presentes no seu dia a dia, e peça informações sobre como elas te veem. Algumas sugestões de perguntas para você fazer:

Ao conversar com as pessoas, lembre-se de pedir que sejam sinceras e não seja reativo (a), compreenda e aceite as respostas. Isso não quer dizer que elas estão certas, mas você pode usar essas informações para entender como os outros te enxergam. Anote as respostas e procure por padrões, avalie se a sua autopercepção está de acordo com a percepção que os outros têm de você.

quais são as minhas características mais evidentes? qual foi a sua primeira impressão sobre mim e o que mudou desde então? qual a qualidade que você considera mais marcante na minha personali- dade? que ponto sobre o meu comportamento ou sobre a minha personalidade eu poderia melhorar?

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Essas ações ajudam a evitar atitudes com a cabeça quente e as emoções à flor da pele.

Os elementos essenciais da gestão de emoções são:

Essas são algumas técnicas que você pode utilizar para ganhar tempo e permitir que as emoções sejam processadas:

Mentalidade de crescimento: esforçar-se para melhorar constantemente.

Iniciativa: proatividade para agir quando tiver oportunidade.

Otimismo: persistência para alcançar seus objetivos independentemente dos obstáculos.

Em um tom neutro, peça para a pessoa repetir o que ela disse; Pergunte a si mesmo se sua reação precipitada vale a pena; Se possível, faça uma pausa para oxigenar o cérebro (dê uma volta, respire fundo, tome um café, converse com um amigo);

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Escreva uma mensagem/e-mail e deixe no rascunho. Depois de alguns minutos, leia a mensagem novamente e faça as devidas correções antes de enviar_

nova mensagem para: assunto:

Cc Cco

_ x

Autocontrole emocional: capacidade de controlar emoções prejudiciais e impulsivas.

Transparência: manter a integridade e agir conforme seus valores.

Adaptabilidade: flexibilidade para lidar com a mudança e com diferentes contextos.

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Os 4 pilares da inteligência emocional

A definição mais comum de empatia é “se colocar no lugar do outro”, e ela não está errada, mas também não está completa. Essa competência é mais complexa que isso e vai além da capaci- dade de imaginar como o outro se sente em determinada situação.

Em seu TED Talk “O Poder da Vulnerabi- lidade”, a autora e pesquisadora Brené Brown, resume empatia como a escolha de “sentir com as pessoas”. Através da comunicação afetiva e, principalmente, da escuta ativa, uma pessoa empáti- ca se preocupa em tentar entender as dores e alegrias dos outros. É sobre ser capaz de compreender a individualidade de cada um e, assim, entender que cada pessoa passa por situações únicas que o moldam.

empatia

ser uma

pessoa empática

envolve presença

e escuta ativa,

é sobre se conectar com o outro

e tentar compreender suas

emoções genuinamente.

Brené Brown

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Sociabilidade

Os 4 pilares da inteligência emocional

O último pilar da inteligência emocio- nal reúne tudo o que foi listado até ag- ora em uma relação entre você, o outro e as circunstâncias controláveis e in- controláveis da vida. A sociabilidade é a capacidade de induzir atitudes dese- jáveis nos outros.

As relações sociais estão presentes em todas as áreas da nossa vida e, por isso, desenvolver habilidades que ajudam nessas interações tam- bém traz vantagens para os dife- rentes âmbitos, desde o desempenho profissional até as relações afetivas.

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As competências ligadas à sociabili- dade permitem que você seja capaz de construir relações saudáveis e identifi- car com maior facilidade os elementos negativos em determinados relaciona- mentos.

Os elementos essenciais dessa competência são:

Desenvolvimento de terceiros: capacidade de oferecer feedbacks construtivos.

Liderança inspiradora: habilidade de inspirar e gerir outros indivíduos e grupos.

Catalisador da mudança: capacidade de protagonizar a mudança.

Influência: conhecimento sobre técnicas de persuasão eficientes.

Gestão de conflitos: capacidade de administrar conflitos e resolver mal-entendidos.

Colaboração: habilidade para trabalhar em grupo e criar sinergia entre os indivíduos em busca de um mesmo objetivo.

Os 4 pilares da inteligência emocional

Sociabilidade

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Inteligência emocional

no ambiente de trabalho

A discussão existente no ambiente em- presarial sobre a importância de desen- volver habilidades comportamentais ( soft skills ) já não é mais tão nova. As mu- danças acontecem cada vez mais rápido e a transformação digital é uma realidade presente no mundo do trabalho.

Para se manterem competitivos no mer- cado, os profissionais precisam buscar formas de inovar em suas áreas de atu- ação e estar em constante desenvolvi- mento. Isso vale para competências técnicas, mas, principalmente, para as comportamentais.

O relatório “The Future of Employment: How susceptible are jobs to computeri- sation?” , publicado pelo economista Carl Benedikt Frey e o especialista em ma- chine learning Michael A. Osborne, ana- lisou a probabilidade de mais de 700 em- pregos serem automatizados nos EUA.

Segundo os resultados do estudo, cerca de 47% dos empregos corriam o ris- co de serem substituídos já na década seguinte. Apesar de ser uma pesquisa baseada nas estatísticas do mercado de trabalho estadunidense, os números se aplicam a muitos outros países.

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Longe de ser uma surpresa, as profis- sões com mais chances de serem substituídas são aquelas compostas por funções mecânicas e repetitivas. O que traz à tona a reflexão sobre a necessi- dade de desenvolver habilidades que fazem com que um profissional se des- taque no mercado e se mantenha rele- vante mesmo com as mudanças que po- dem (e vão) acontecer. É aí que entram as habilidades comportamentais.

Nesse contexto de transformações ace- leradas, o Fórum Econômico Mundial lis- tou as 10 habilidades mais importantes para o mundo do trabalho até 2022, e uma das competências da lista é a in- teligência emocional.

Há cinco anos, as habili-

dades mais importantes

para os profissionais já

não são mais as mesmas.

por que a capacidade de

gerenciar as emoções é

tão importante para

a sua carreira?

O mundo corporativo está entendendo cada vez mais que o ponto central de qualquer organização são as pessoas. Não existe empresa sem equipes e não existem equipes sem colaboradores. Na prática, os negócios são feitos por pes- soas, e eles só vão bem quando todos estão bem.

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Em momentos de instabilidade, incer- teza ou mesmo crescimento acelera- do, até as empresas mais preparadas e equipadas com um bom planejamento estratégico estão sujeitas a passar por momentos inesperados, positiva e ne- gativamente. Nessas situações, a esta- bilidade emocional dos colaboradores faz toda a diferença.

Um exemplo disso é o próprio cenário que se formou por conta da pandemia. Esse contexto mostrou, mais do que nunca, que a gestão das emoções é um fator determinante para os profissionais e as organizações.

A boa notícia é que muitas empresas já estão atentas a essas habilidades com- portamentais. Um levantamento re- alizado pela CareerBuilder identificou que 71% dos profissionais de Recursos Humanos valorizam mais a inteligência emocional do que o QI de seus cola- boradores.

Essa atitude dos RHs tem relação direta com a teoria publicada por Daniel Goleman que, em 1995, questionou a definição de inteligência no best seller “Inteligência Emocional”. Segundo o autor,

Portanto, se você ainda não se preocupava em desenvolver sua inteligência emo- cional, agora é a hora de torná-la um ponto de atenção e um elemento fundamental para a sua vida pessoal e profissional.

que, juntos, formam o Quociente Emocional (QE). Já, o Quociente Intelectual (QI), que costumava ser sinônimo de inteligência, na verdade representa somente 20% dessas aptidões.

80%

das aptidões necessárias para se tornar uma pessoa bem sucedida são formadas por elementos da inteligência emocional

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a importância da inteligência

emocional em momentos de incerteza

“Não existe especialista em coisa inédita”.

Tudo o que aconteceu desde que a Or- ganização Mundial da Saúde (OMS) de- clarou pandemia foi sem precedentes.

O ano de 2020 certamente ficou mar- cado para sempre como “o ano da pan- demia.” Apesar de alguns indícios e pesquisas, ninguém poderia prever a forma e a velocidade com que todas as transformações aconteceram. O mun- do inteiro se viu diante de uma grande onda de perguntas sem resposta e a incerteza tomou conta da vida de to- dos. Esse cenário acelerou discussões necessárias e trouxe à tona a importân- cia de administrar as próprias emoções.

Em uma entrevista para a CNN Bra- sil, Paulo Kakinoff, presidente da Gol, afirmou sobre a crise ocasionada pela Covid-19:

mas, então, como se preparar para

situações imprevisíveis?

como minimizar os efeitos causados por

cenários de incerteza?

Paulo Kakinoff

Em poucos dias, foi preciso mudar completamente as rotinas em casa, no trabalho, nas escolas e faculdades. As relações sociais passaram por transformações e a comunicação nunca foi tão dependente da tecnologia.

A agilidade com que muitas pessoas, famílias, empresas e países se reorganizaram e se reinventaram em tão pouco tempo é, de fato, admirável. No entanto, essas mudanças bruscas geraram estresse, tensão e ansiedade.