






































Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Neste resumo, buscamos abranger de forma exemplificada o conteúdo básico na construção do conhecimento a área de atuação em psicologia. Como também suas teorias de forma aprofundada. E os pontos principais das fases da Psicologia, como a Gestalt, o Behavorismo e a Psicanálise.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
1 / 46
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
➜ 01) Qual é o objetivo do curso?
Conduzir o estudante de psicologia, na medida do possível, a adquirir não só o domínio dos conteúdos básicos e dos procedimentos de construção do conhecimento na área de atuação , bem como abrir possibilidades amplas de escolha de atuação, de acordo com as demandas da comunidade em que estiver inserido. Isso significa desenvolver um currículo capaz de propiciar ao futuro profissional uma formação generalista, com um conhecimento adequadamente significativo do campo da Psicologia , ou seja, um domínio minimamente satisfatório das principais abordagens como a psicologia analítica, a análise comportamental, a humanista, a cognitivista e a psicanalítica, sem deixar de lado uma formação propedêutica básica
➤ Promover a integração ensino- comunidade no âmbito do projeto pedagógico.
➜ Buscar uma situação no cenário real a ser problematizada e executar um plano de intervenção na realidade a partir dos conceitos abordados nas disciplinas do semestre, atentando as questões norteadoras delineadas;
➤ Estabelecer as relações entre os diversos conteúdos das disciplinas do semestre com a realidade , permitindo compreendê-las de forma interdependente e que estão ligadas de alguma forma, na sua prática;
➜ 02) Emenda do curso.
O desenvolvimento da psicologia no Brasil enquanto ciência e profissão. A inserção da psicologia no mercado de trabalho no Brasil e no Espirito Santo. As principais áreas de atuação da psicologia. A práxis do psicólogo. O estudante de psicologia e ética.
➜ 03 ) Objetivos de aprendizagem.
Criar vínculos com a comunidade e desenvolver atividades que visam melhorar sua qualidade de vida; • Desenvolver habilidades de comunicação e de relação interpessoal; • Desenvolver responsabilidade em relação a si mesmo , a seus colegas, à Instituição e à comunidade; • Contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico-reflexivo e a aquisição de competências investigativas no transcorrer do curso.
I - Conhecer os conceitos de saúde e suas implicações teóricas e práticas.;
II - Diagnosticar processos psicológicos e psicossociais nas dimensões de ajustamento/desajustamento, normalidade/anormalidade e saúde/doença, apoiado em uma visão crítica de tais conceitos;
III - Dominar como os processos individuais influenciam e são influenciados pelas interações sociais e no âmbito das relações interpessoais, grupais, organizacionais e societais;
IV - Caracterizar quadros sintomatológicos que envolvem simultaneamente processos psicológicos e somáticos em diferentes faixas do desenvolvimento e contextos em que se manifestam.
V - Conhecer o campo da saúde coletiva , nas suas principais áreas, identificando seus desafios contemporâneos e tendências futuras;
VI - Identificar e analisar necessidades de natureza psicológica , diagnosticar, elaborar projetos, planejar e interferir de forma coerente com referenciais teóricos e características da população;
VII - Construir, com visão ampla do conceito de saúde e de saúde psicológica , projetos de intervenção identificando os determinantes psicossociais da saúde e dos comportamentos humanos ligados à saúde;
VIII - Conhecer o Sistema Único de Saúde em todos os níveis de complexidade.
CFP. Resolução CFP nº 10, de 21 de julho de 2005. Aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo. [S.l.: s.n.], 2005. YAMAMOTO , Oswaldo H.; COSTA, Ana Ludmila F. Escritos sobre a profissão de psicólogo no Brasil.
FREIRE, I. R. Raízes da Psicologia. Petrópolis: Vozes, 1998. • PEREIRA, F.M.; NETO, A.P. O psicólogo no Brasil: notas sobre o seu processo de profissionalização. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/pe/v8n2/v8n2a 02.pdf
➜ Os conteúdos abordados nesta disciplina se relacionam transversalmente com todas as disciplinas do curso que preveem
conteúdo programático relacionado a atuação do psicólogo em diversas esferas e campos de atuação. Reconhecer o percurso da psicologia no Brasil, sua constituição como ciência, a ética que envolve o trabalho do profissional psicólogo, se torna de fundamental importância para a construção de um olhar crítico a respeito dos fenômenos humanos e das suas relações com o mundo.
➤ OBJETIVO: Apresentar a disciplina, as avaliações e introduzir o tema. Fomentar debate através de atividade introdutória. Diferenciar o conhecimento científico do conhecimento do senso comum. UNIDADE 1 - SEMANA 1 Capítulo 01
- Psicologias (BOCK)
Introdução: O que é o conhecimento cientifico e o senso comum?
⛖ Conhecimento científico e senso comum podem ser definidos como duas formas distintas com as quais o ser humano se relaciona com a verdade. Nesse sentido, ambos podem ser considerados como parte da disciplina que em filosofia é conhecida como epistemologia, quer dizer, o estudo de como é possível se obter o conhecimento da verdade. São duas formas de conhecimento bastante distintas, tendo em vista que, enquanto o conhecimento científico apoia-se na experimentação dos fenômenos para a verificação da verdade, o senso comum toma frequentemente como base as crenças e os hábitos de um determinado povo ou de uma determinada sociedade.
➜ O conhecimento científico está diretamente associado com o método científico , que diz respeito às formas como o conhecimento verdadeiro pode ser obtido e que é uma das partes centrais da filosofia da ciência. Por ser diretamente preocupado com a verificação da verdade, quer dizer, com a comprovação de que uma hipótese ou crença a respeito de alguma coisa é verdadeira, o conhecimento científico se desenvolve a partir de uma série de perguntas , como as que se seguem: 1) como são formuladas as hipóteses científicas e como é possível alcançar uma verdade científica? 2) Como um
conhecimento pode ser aceito como sendo conhecimento científico? 3)
Como se dá o desenvolvimento da ciência? Todas essas perguntas dizem respeito a diferentes campos do pensamento científico. A primeira diz respeito à natureza do modo de raciocinar das ciências, a segunda, diz respeito à possibilidade de verificação de uma verdade científica. A terceira, por fim, diz respeito a qual é o melhor método para que a ciência possa alcançar a verdade. Tanto essas perguntas quanto a discussão a respeito delas têm como objetivo principal o conhecimento verdadeiro do mundo, o que inclui tanto a natureza como um todo como o do ser humano em tudo o que lhe diz respeito. Os métodos científicos são propostos para que se alcance tal conhecimento de maneira racional, objetiva, analítica e explicativa, dentre outras.
➤ Já o senso comum, por outro lado, diz respeito às crenças naturais e ordinárias produzidas por uma determinada cultura e transmitidas pela tradição referente tais culturas, e que são tomadas como plenamente verdadeiras. É bastante comum encontrar o senso comum sendo referido de maneira pejorativa, dizendo-se que é fundamentado em crendices e que, portanto, possui pouco valor. Isto acontece, em grande medida, devido à forma como o conhecimento científico é valorizado na cultura ocidental em geral e porque a filosofia racionalista frequentemente critica e rejeita o senso comum. Contudo, alguns filósofos da tradição filosófica escocesa, associados ao que ficou conhecido como Escola escocesa do senso comum, afirmam que as crenças existentes no senso comum
Senso comum e conhecimento cientifico!
➜ Usamos o termo psicologia no cotidiano com vários sentidos. Por exemplo, quando falamos do poder de persuasão de um vendedor, dizemos que ele usa de psicologia para vender seu produto; quando nos referimos à jovem estudante que usa seu poder de sedução para atrair o rapaz, falamos que ela usa de psicologia ; e quando procuramos aquele amigo, que está sempre disposto a ouvir nossos problemas , dizemos que ele tem psicologia para entender as pessoas.
▶ Essa psicologia , usada no cotidiano pelas pessoas, em geral, é denominada de Psicologia do Senso Comum. Mas nem por isso deixa de ser uma psicologia. O que estamos querendo dizer é que as pessoas, em geral, têm um domínio, mesmo que pequeno e superficial, do conhecimento acumulado pela Psicologia Científica , o que lhes permite explicar ou compreender seus problemas cotidianos de um ponto de vista psicológico.
➜ O fato é que no cotidiano as pessoas vão se apropriando do conhecimento acumulado pela humanidade e fazem o uso não científico desse conhecimento, um uso que não é estritamente técnico, mas trata-se de um uso que ajuda a compreender o mundo e as coisas do mundo.
Existe um domínio da vida que pode ser entendido como vida por excelência : é o cotidiano. É no cotidiano que tudo flui, que as coisas acontecem, que nos sentimos vivos, que vivemos a realidade. Já a ciência é uma atividade eminentemente reflexiva. Ela procura compreender, elucidar e alterar esse cotidiano quando necessário, a partir de seu estudo sistemático. Quando fazemos ciência , baseamo-nos na realidade cotidiana e pensamos sobre ela. Afastamo-nos dela para refletir e conhecer além de suas aparências. O cotidiano e o conhecimento científico que temos da realidade aproximam e se afastam. Aproximam-se porque a ciência se refere ao real; afastam-se porque a ciência abstrai a realidade para compreendê-la melhor, ou seja, a ciência afasta-se da realidade,
transformando-a em objeto de investigação – o que permite a construção do conhecimento científico sobre o real. Quando utilizamos termos como “rapaz complexado”, “menina histérica”, “ficar neurótico”, estamos usando termos definidos pela Psicologia Científica. Não nos preocupamos em definir as palavras usadas e, nem por isso, deixamos de ser entendidos pelo outro. Podemos até estar muito próximos do conceito científico, mas, na maioria das vezes, nem o sabemos. Esses são exemplos da apropriação que o senso comum faz da ciência.
Povos antigos, e, entre eles, cabe sempre mencionar os gregos , preocuparam-se com a origem e o significado da existência humana. As especulações em torno desse tema formaram um corpo de conhecimento denominado filosofia. A formulação de um conjunto de pensamentos sobre a origem do ser humano, seus mistérios, princípios morais, forma outro corpo de conhecimento humano conhecido como religião.
Por fim, desde a sua pré-história, o ser humano deixou marcas de sua sensibilidade nas paredes das cavernas , quando desenhou a sua própria figura e a representação da caça, criando uma expressão do conhecimento que traduz a emoção e a sensibilidade. Denominamos esse tipo de conhecimento de arte.
► A ciência compõe-se de um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade – o objeto de estudo – expressos por meio de uma linguagem precisa e rigorosa. Esses conhecimentos devem ser obtidos de maneira planejada,
doutrinas políticas, acabam definindo o homem à sua maneira e o cientista acaba necessariamente se vinculando a uma dessas crenças.
É o caso da concepção de homem natural, formulada pelo filósofo francês Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), que defendia que o ser humano nascia puro, mas que era corrompido pela sociedade , cabendo então ao filósofo reencontrar essa pureza perdida. Outros o veem como ser abstrato, com características definidas e que não mudam, a despeito das condições sociais a que esteja submetido.
➜ 05 ) A subjetividade como objeto da psicologia:
★ A Psicologia colabora com o estudo da subjetividade – é essa a sua forma particular, específica de contribuição para a compreensão da
totalidade da vida humana. Nossa matéria-prima, portanto, é o ser humano em todas as suas expressões, as visíveis (o comportamento) e as invisíveis (processos psíquicos), as singulares (porque somos o que somos) e as genéricas (porque somos todos assim) – é o ser humano-corpo, ser humanopensamento, ser humano- afeto, ser humano-ação e tudo isso está sintetizado no termo subjetividade.
A subjetividade é a síntese singular e individual que cada um de nós vai constituindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e cultural; é uma síntese que, de um lado, nos identifica, por ser única; e, de outro lado, nos iguala, na medida em que os elementos que a constituem são experienciados no campo comum das condições objetivas de existência. Essa síntese – a subjetividade – é o mundo de ideias, significados e emoções construído internamente pelo sujeito a partir de suas relações sociais, de suas vivências e de sua constituição biológica; é, também, fonte de suas manifestações afetivas e comportamentais.
➜ A subjetividade é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, se comportar, sonhar, amar de cada um. É o que constitui o nosso modo de ser.
Entretanto, a síntese que a subjetividade representa não é inata ao indivíduo. Ele a constrói aos poucos, a partir do nascimento, apropriando-se do material do mundo social e cultural ( a expressão subjetiva coletiva), e faz isso ao mesmo tempo em que atua sobre o mundo, ou seja, é ativo na sua construção. Criando e transformando o mundo (externo), o homem constrói e transforma a si próprio.
O passo seguinte foi dado pelo filósofo Platão (427-347 a.C. ), discípulo de Sócrates, que procurou definir um “lugar” para a razão em nosso próprio corpo. Definiu esse lugar como sendo a cabeça, onde se encontra a alma humana. A medula seria, portanto, o elemento de ligação da alma com o corpo. Esse elemento de ligação era necessário porque Platão concebia a alma separada do corpo. Quando alguém morria, a matéria (o corpo) desaparecia, mas a alma ficava livre para ocupar outro corpo.
➜ Aristóteles (384-322 a.C.), discípulo de Platão, foi um dos mais importantes pensadores da história da Filosofia. Sua contribuição foi inovadora ao postular que alma e corpo não
podem ser dissociados. Para Aristóteles, a psyché seria o princípio ativo da vida. Tudo aquilo que cresce, reproduz e se alimenta possui a sua psyché ou alma.
O mundo psi...
★ Santo Agostinho, inspirado em Platão, também fazia uma cisão entre alma e corpo. Entretanto, para ele, a alma não era somente a sede da razão, mas a prova de uma manifestação divina no homem. A alma era considerada imortal por ser o elemento que liga o homem a Deus. E, sendo a alma também a sede do pensamento, a Igreja passa a se preocupar também com sua compreensão.
Platão
✦ São Tomás de Aquino buscou em Aristóteles a distinção entre essência e existência , considerando que o ser humano, em sua essência, busca a perfeição por meio de sua existência. Porém, São Tomás de Aquino vai além e introduz o ponto de vista religioso, ao contrário de Aristóteles, afirmando que somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade. Portanto, a busca de perfeição pelo homem seria a busca de Deus. Estavam lançados os argumentos racionais para justificar os dogmas da Igreja.
As ciências também conheceram um grande avanço. Em 1543, Copérnico causou uma revolução no conhecimento humano ao mostrar que a Terra não é o centro do universo. Em 1610, Galileu estudou a queda dos corpos, realizando as primeiras experiências da Física moderna. Esse avanço na produção de conhecimentos propiciou o início da sistematização do conhecimento científico – começaram a se estabelecer métodos e regras básicas para a construção do conhecimento científico.
Nesse período, René Descartes (1596-1659), um dos filósofos que mais contribuiu para o avanço da ciência, postulou a separação entre mente (alma, espírito) e corpo, afirmando que o ser humano possui
uma substância material e uma substância pensante, e que o corpo, desprovido do espírito, é apenas uma máquina. Esse dualismo mente- corpo tornou possível o estudo do corpo humano morto, o que era impensável nos séculos anteriores (o corpo era considerado sagrado pela Igreja, por ser a sede da alma). Consequentemente, despertouse o avanço da Anatomia e da Fisiologia , o que contribuiria em muito para o progresso da própria Psicologia.
A origem da psi..
Em meados do século XIX , os problemas e temas psicológicos, até então estudados exclusivamente pelos filósofos, passaram a ser investigados também pela Fisiologia e pela Neurofisiologia em particular. Os avanços nessas áreas levaram à formulação de teorias sobre o sistema nervoso central , demonstrando que o pensamento, as percepções e os sentimentos humanos eram produtos desse sistema.
➜ A Neuroanatomia descobriu que a atividade motora nem sempre está ligada à consciência por não estar necessariamente na dependência dos centros cerebrais superiores. Por exemplo, quando alguém encosta a mão em uma chapa quente, primeiro afasta-a da chapa para depois perceber que se queimou, a esse fenômeno chama-se reflexo. O que chega à medula espinhal, antes de chegar aos centros cerebrais superiores e recebe uma ordem para a
Sistema de psicologia que se preocupa com o modo como a mente é usada na adaptação de um indivíduo ao seu ambiente. Para a escola funcionalista de W. James, importa responder “o que fazem os homens” e “por que o fazem”. Para responder a isso, James elegeu a consciência como o centro de suas preocupações e buscou a compreensão de seu funcionamento, na medida em que o homem usa a consciência para adaptar-se ao meio.
Sistema de psicologia de E. B. Titchener, que considera a experiência consciente dependente da pessoa que a experimenta. O Estruturalismo está preocupado com a compreensão do mesmo fenômeno que o Funcionalismo : a consciência. Mas, diferentemente de W. James, Titchener estudou seus aspectos estruturais, isto é, os estados elementares da consciência como estruturas do sistema nervoso central.
O termo Associacionismo origina-se da concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de associação de ideias – das mais simples às mais complexas. Assim, para aprender um conteúdo complexo, a pessoa precisaria primeiro aprender as ideias mais simples, que estariam associadas àquele conteúdo. O principal
representante do Associacionismo é Edward L. Thorndike , importante por ter sido o for-mulador de uma primeira teoria de aprendizagem na Psicologia.
➜ Thorndike formulou a Lei do Efeito , que seria de grande utilidade para a Psicologia Comportamentalista. De acordo com essa lei , todo comportamento de um organismo vivo ( um homem, um pombo, um rato etc .) tende a se repetir se nós recompensarmos (efeito) o organismo assim que ele emitir o comportamento. Por outro lado, o comportamento tenderá a não acontecer se o organismo for castigado (efeito) após a sua ocorrência. E, pela Lei do Efeito, o organismo associará essas situações com outras semelhantes.
Behavorismo
Ciência do comportamento concebida por Watson , que tratava somente de ações comportamentais observáveis, que podem ser descritas objetivamente.
➜ CONDICIONAMENTO CLÁSSICO - Ivan Pavlov
➜ BEHAVIORISMO CLÁSSICO - John B. Watson
➜ BEHAVIORISMO RADICAL - B. F. Skinner
Psicanalise
➜ Teoria de Sigmund Freud sobre a personalidade e o sistema de psicoterapia. Freud descobriu que muitos comportamentos conscientes são influenciados por forças inconscientes, como memórias, impulsos e desejos reprimidos. 1ª Tópica: Inconsciente, Pré-consciente, Consciente. 2ª Tópica: Id, Ego, Superego.
➜ Psicologia da Gestalt: Sistema de psicologia que se concentra principalmente na aprendizagem e na percepção , sugerindo que a
combinação de elementos sensoriais produz novos padrões com propriedades inexistentes nos elementos individuais. A Gestalt- terapia, também chamada de Abordagem Gestáltica , foi criada pelos judeus alemães Friedrich Salomon Perls (Fritz) e Lore Posner Perls (Laura).
Sistema de psicologia que enfatiza o estudo da experiência consciente e a totalidade da natureza humana. A psicologia humanista enfatiza os conceitos como livre-arbítrio e a autorrealização. Em vez de se concentrar na disfunção, a psicologia humanista se esforça para ajudar as pessoas a realizar seu potencial e maximizar seu bem-estar. A psicologia humanista tem origem nos
Em 1861, Wilhelm Wundt nunca tinha ouvido falar de multitarefas. O jovem inspirava-se no conceito de equação pessoal do astrônomo alemão Friedrich Bessel. Wundt queria saber se um observador consegue focar a atenção em dois objetos ao mesmo tempo.
★ Ele usou um instrumento chamado Gedankenmesser (“medidor do pensamento”) para medir o processo mental de perceber dois estímulos.
★ Colocando-se como sujeito do experimento, tentava perceber o som de um sino e o balanço de um pêndulo.
★ Ele concluiu que era impossível perceber essas duas coisas ao mesmo tempo.
★ Levava 1/8 de segundo para registrar os dois estímulos sequencialmente.
Wilhelm Wundt foi o fundador da psicologia como disciplina acadêmica formal. Instalou o primeiro laboratório, lançou a primeira revista especializada e deu início à psicologia
experimental
como ciência. Os temas de suas pesquisas, como sensação e percepção, atenção, sentimento, reação e associação, tornaram‐se capítulos básicos de livros didáticos e são até hoje fontes inesgotáveis de estudo.
A descoberta de Wundt de que não podemos atentar a ou manter o foco em mais de uma coisa ao mesmo tempo tem, como podemos notar, uma aplicação contemporânea impactante. Uma grande quantidade de literatura surge rapidamente para demonstrar, com consistência, que , “ao fazer duas coisas ao mesmo tempo, os dois esforços são prejudicados” (Sullivan e Thompson, 2013, p. 12)
O cérebro humano “não é bom para prestar atenção ativa a mais de uma coisa simultaneamente” (Wu, 2013, p. 3). Não conseguimos, efetivamente, realizar mais de uma tarefa cognitiva por vez (ver Gorlick, 2009; Hosking, Young & Regan, 2009; Lin, 2009; Ritchel, 2010; e Shellenbarger, 2004).
Assim, Wundt estava muito à frente de seu tempo quando escreveu que “a consciência retém só um pensamento, uma única percepção. Quando parece que temos diversas percepções simultâneas, somos enganados pela sua rápida sucessão” (apud Diamond, 1980b, p. 39). Com essa descoberta, Wilhelm Wundt havia medido a mente. É verdade que Fechner já havia feito isso antes, mas foi Wundt quem usou o experimento como base para uma nova ciência (e David Kinnebrook jamais soube de seu papel nisso).
✦ A contribuição de Wundt para a fundação da psicologia moderna é devida não tanto a uma única descoberta científica quanto à promoção vigorosa da experimentação sistemática realizada por ele. Portanto, fundação não é sinônimo de criação, embora essa distinção não tenha a intenção de ser depreciativa. Tanto os fundadores quanto os criadores são essenciais para a formação de uma ciência , assim como os arquitetos e os construtores são indispensáveis na construção de um edifício.
➜ Com essa distinção em mente é possível compreender por que Fechner não foi identificado como o fundador da psicologia. Na verdade, ele simplesmente não estava tentando fundar uma nova ciência. Seu objetivo era compreender a relação entre os universos mental e material. Ele buscava descrever com base científica um conceito unificado de mente e corpo.
O objeto de estudo da psicologia de Wundt era a consciência , embora, no início de sua carreira, ele também se preocupasse com a noção de inconsciente. Historiadores discordam sobre os motivos para ele ter abandonado seus trabalhos iniciais sobre o inconsciente, mas nenhum deles nega que Wundt tenha se voltado apenas para o estudo da consciência (Araujo, 2012).