Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Provisões de Moradia, Notas de estudo de Urbanismo

As formas de provisão da moradia na configuração socioespacial da Região.

Tipologia: Notas de estudo

2018

Compartilhado em 28/11/2021

dvn11
dvn11 🇧🇷

5

(1)

3 documentos

1 / 4

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: PLAN. URB. REGIONAL – PROFESSORA: ANA RAMALHO
ALUNA: DANIELA VILA NOVA
AS FORMAS DE PROVISÃO DA MORADIA NA CONFIGURAÇÃO
SOCIOESPACIAL DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE
Assunto: O Capítulo 6 aborda sobre a expansão urbana da cidade do
Recife destacando as duas dinâmicas predominantes: uma na direção
oeste, norte e sul, de modo extensivo, e outra, internamente à malha
urbana, tornando-a mais densa e verticalizada. Aponta para as
desigualdades que caracterizam sua distribuição socioespacial expressa
a relação de proximidade vivenciada entre a população pobre e rica. A
capital pernambucana possui espaços urbanos de elevado padrão que
se justapõem a espaços de extrema pobreza. São apresentados modos
de prover a moradia na cidade contemplando três dinâmicas
predominantes a partir de meados do século XX: a produção imobiliária
empresarial, que define as áreas de valorização imobiliária; a produção
informal de moradias, uma constante na história da metrópole; e a
promoção pública da moradia, configurada pelas instituições que
estiveram à frente de suas formulações.
Objetivos: Analisar o estudo das formas da provisão de moradias
relacionadas à configuração socioespacial das metrópoles brasileiras
que integra uma pesquisa desenvolvida em rede nacional, coordenada
pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, que tem como cenário de
referência o quadro de mudanças decorrentes da reestruturação
econômica, social e política, que se instala mais visivelmente a partir
dos anos 80, em âmbito mundial, com repercussões nos níveis nacional
e local, focado na região metropolitana do Recife. O texto parte
pressuposto de que o capital imobiliário assume um papel central na
reprodução da nova ordem econômica, cujas ações não estão
necessariamente condicionadas às necessidades físicas geradas pelo
setor financeiro.
1
pf3
pf4

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Provisões de Moradia e outras Notas de estudo em PDF para Urbanismo, somente na Docsity!

ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA: PLAN. URB. REGIONAL – PROFESSORA: ANA RAMALHO

ALUNA: DANIELA VILA NOVA

AS FORMAS DE PROVISÃO DA MORADIA NA CONFIGURAÇÃO

SOCIOESPACIAL DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE

Assunto: O Capítulo 6 aborda sobre a expansão urbana da cidade do Recife destacando as duas dinâmicas predominantes: uma na direção oeste, norte e sul, de modo extensivo, e outra, internamente à malha urbana, tornando-a mais densa e verticalizada. Aponta para as desigualdades que caracterizam sua distribuição socioespacial expressa a relação de proximidade vivenciada entre a população pobre e rica. A capital pernambucana possui espaços urbanos de elevado padrão que se justapõem a espaços de extrema pobreza. São apresentados modos de prover a moradia na cidade contemplando três dinâmicas predominantes a partir de meados do século XX: a produção imobiliária empresarial, que define as áreas de valorização imobiliária; a produção informal de moradias, uma constante na história da metrópole; e a promoção pública da moradia, configurada pelas instituições que estiveram à frente de suas formulações. Objetivos: Analisar o estudo das formas da provisão de moradias relacionadas à configuração socioespacial das metrópoles brasileiras que integra uma pesquisa desenvolvida em rede nacional, coordenada pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que tem como cenário de referência o quadro de mudanças decorrentes da reestruturação econômica, social e política, que se instala mais visivelmente a partir dos anos 80, em âmbito mundial, com repercussões nos níveis nacional e local, focado na região metropolitana do Recife. O texto parte pressuposto de que o capital imobiliário assume um papel central na reprodução da nova ordem econômica, cujas ações não estão necessariamente condicionadas às necessidades físicas geradas pelo setor financeiro.

Principais aspectos adotados: O texto aborda aspectos de estratégias da produção empresarial de moradia, seja por meio do adensamento e verticalização das áreas mais valorizadas, seja expandindo as fronteiras de valorização imobiliária por meio da incorporação de novas áreas, que contribuem, significativamente, em ambos os casos, para definir a organização social do território. A produção informal de moradias, que envolve historicamente as formas e estratégias das comunidades mais pobres na sua luta pela habitação, seja por autoconstrução ou autogestão individual e autogestão coletiva, realizadas informalmente em terrenos públicos ou privados e por fim, a promoção pública da moradia, cujas modalidades são definidas pelas instituições que estiveram à frente das políticas públicas habitacionais, envolvendo a produção direta ou por empreitada do poder público, ou a promoção da autoconstrução, da autogestão individual ou da autogestão coletiva. A dinâmica e a organização espacial da metrópole recifense são marcadas por condicionantes físico-ambientais que, aliados aos processos históricos de ocupação, contribuíram para consolidar a distribuição das atividades sócio-ocupacionais de áreas urbanas e rurais, bem como os usos e formas de ocupação no território, de modo a caracterizar um quadro de desigualdades socioeconômicas, que tem na habitação uma de suas formas espaciais de expressão. Em Recife, a implantação de dois grandes empreendimentos contribuiu para o crescimento das áreas dos respectivos entornos, relativizando o impacto da crise no setor imobiliário e consolidando a região onde predomina o tipo socioespacial superior médio: o bairro de Boa Viagem com a construção do Shopping Center Recife; e o bairro da Jaqueira, com a implantação do parque de mesmo nome. A produção imobiliária do Recife se expandiu a partir da década de 1990, caracterizada pela intensificação do processo de verticalização. Isto se dá na fase em que os centros urbanos mundiais se tornam os principais atrativos à especulação financeira, ao mesmo tempo em que é sob a forma do capital imobiliário que o processo especulativo se realiza através da produção e comercialização de imóveis. Constata-se que a implantação de loteamentos, condomínios, condomínios-hotéis e bairros residenciais tornou-se, ao longo das

construção dos conjuntos habitacionais, favorecendo a reserva de terras como fonte de valorização e, paralelamente, dando suporte à especulação do mercado de terra e imobiliário. Demonstra, sobretudo, o modelo político e socioeconômico em vigor e o contexto no qual se estabelece a relação entre o Estado, os segmentos populares em suas lutas persistentes por moradia e a relação de mercado.