





Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Tipologia: Notas de aula
Compartilhado em 07/11/2022
4.5
(77)184 documentos
1 / 9
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Examine a tirinha.
Bob Thaves, Frank & Ernest , https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos, 23.06.2021.
O efeito de humor presente na tirinha decorre, sobretudo, do fato de a personagem ter empregado, em sua fala, a expressão
“aquecimento global” em sentido figurado. “pessoas polarizadas” em sentido conotativo. “mesmo tempo”, relacionada a “mudança climática”. “pessoas polarizadas”, entendida em sentido geográfico. “aquecimento global”, em sentido literal.
Texto para as perguntas de 2 a 5
Era uma vez o escritório No futuro, as pessoas talvez tenham de recorrer ao cinema para saber como ele era
Tenho lido que uma das consequências da pandemia será o fim dos escritórios e a consolidação do home office. Se isso acontecer, quem quiser saber no futuro como eles eram terá de recorrer a filmes cuja ação se passava neles. Com o que, sem dúvida, a escolha será “Se Meu Apartamento Falasse” (1960), de Billy Wilder, com Jack Lemmon e Shirley MacLaine. Lemmon faz um funcionário de uma companhia de seguros, e MacLaine, uma ascensorista. Parte da ação acontece no gigantesco salão da empresa, com centenas de mesas dispostas a perder de vista. A trama do filme envolve as malícias, puxadas de tapete e outras delícias da vida corporativa no século 20, em que parecia valer tudo por uma promoção — a qual, além do aumento de salário, significava trocar a mesa no salão pela sala com o nome na porta e o banheiro da manada pelo toalete dos executivos. Mesmo que por pouco tempo, todos já tivemos uma vivência de escritório. Ele nos obrigava a ficar atentos às invejas, picuinhas e ataques pelas costas. Não era um ambiente muito saudável. Para as mulheres devia ser pior ainda — além do assédio, sua avaliação pelos chefes raramente se limitava ao aspecto profissional. A partir de agora, tudo isso pode ser passado. Se assistir ao filme de Billy Wilder, atente para o grande salão, uma criação genial do cenógrafo húngaro Alexander Trauner. Os atores e mesas nos primeiros planos são convencionais. Para enfatizar a profundidade e o volume, Trauner botou anões em mesas menores a partir do meio do salão. E, lá no fundo, os “atores” já eram recortes de papelão em miniaturas de mesas. Esse era o problema dos escritórios. Neles, muitos funcionários se sentiam recortes de papelão.
Ruy Castro, https://www1.folha.uol.com.br/; 12.jul.2020 às 23h48. Adaptado.
Pode-se deduzir do texto que o autor vê “o fim dos escritórios e a consolidação do home office” como algo, potencialmente,
efêmero. nostálgico. decepcionante. irreversível. vantajoso.
Dentre os seguintes recursos expressivos presentes no texto, o único que NÃO está corretamente identificado é:
“Era uma vez o escritório”: intertextualidade. “puxadas de tapete”: metáfora. “e outras delícias da vida corporativa no século 20”: ironia. “o banheiro da manada pelo toalete dos executivos”: antítese. “Neles, muitos funcionários se sentiam recortes de papelão”: eufemismo.
A frase que contém expressões mais comumente usadas na linguagem coloquial é:
“Se assistir ao filme de Billy Wilder, atente para o grande salão, uma criação genial do cenógrafo húngaro Alexander Trauner.” “Para as mulheres devia ser pior ainda — além do assédio, sua avaliação pelos chefes raramente se limitava ao aspecto profissional.” "Ele nos obrigava a ficar atentos às invejas, picuinhas e ataques pelas costas.” “Mesmo que por pouco tempo, todos já tivemos uma vivência de escritório.” “Parte da ação acontece no gigantesco salão da empresa, com centenas de mesas dispostas a perder de vista.”
Na frase “Lemmon faz um funcionário de uma companhia de seguros, e MacLaine, uma ascensorista”, as vírgulas foram usadas para
separar orações assindéticas e isolar o aposto, respectivamente. separar oração coordenada aditiva com sujeito diferente e marcar a omissão de um termo, respectivamente. indicar a omissão de um termo em ambos os casos. indicar a inversão de termos da oração em ambos os casos. separar o sujeito do predicado e termos que exercem a mesma função sintática, respectivamente.
Texto para as perguntas 9 e 10
Quando a sinalização é "pegadinha" Estamos a anos-luz de uma sinalização rodoviária que tenha alguma lógica e não contribua para provocar acidentes. Revista Época, 15/08/2013.
Para dar ênfase à apresentação da matéria, o redator se vale da figura de linguagem denominada
inversão. paradoxo. hipérbole. pleonasmo. personificação.
Analise os seguintes comentários sobre elementos presentes no texto:
I As aspas em “pegadinha” têm a finalidade de marcar o emprego de palavra pertencente a um registro linguístico diverso daquele que predomina no texto. II Em “Estamos a anos-luz”, ocorre um erro de ortografia ao se usar “a” em vez de “há”. III A forma verbal “contribua” poderia ser substituída por “colabora”, sem prejuízo para o sentido e para a correção gramatical.
Tendo em vista o contexto, está correto apenas o que se afirma em
I e II. II e III.
Texto para as perguntas de 11 a 15
Leia os seguintes trechos de entrevista concedida pelos escritores João Ubaldo Ribeiro e Ariano Suassuna ao jornalista Geneton de Moraes Neto:
GMN: O Brasil é um país que vive uma crise crônica de identidade. Escrever livros como Viva o Povo Brasileiro é uma maneira de exorcizar essa crise? J. Ubaldo: Você já coloca uma premissa sobre crise de identidade. Acontece que não acho que o Brasil viva uma crise de identidade permanente. Não sei se vive. Mas não penso nessas questões. Quando uma pessoa escreve algo que repercute, há sempre o impulso natural de enquadrar a obra em categorias pré-fabricadas ou pré-moldadas. Mas a realidade é que as coisas não acontecem assim. Não escrevi pensando em identidade nacional nem em coisa nenhuma. Escrevi - simplesmente. Não sei o que é. Viva o Povo Brasileiro não é uma tentativa de entender o Brasil. O que fiz foi escrever um livro. Eu poderia mentir a você abundantemente sobre o que resultou - a partir do que os outros escreveram e pensaram. Mas Viva o Povo Brasileiro é só um romance.
II
GMN: Todo escritor, em última instância, escreve para ser lembrado. Isso é que motiva o senhor a escrever? A. Suassuna: A literatura é uma forma de protestar contra a morte. Em minha visão, a literatura - e a arte, de modo geral - é uma forma precária, mas, ainda assim, poderosa de afirmar a imortalidade. O homem não nasceu para a morte: o homem nasceu para a vida e para a imortalidade. GMN: Como é o Brasil dos sonhos de Ariano Suassuna? A. Suassuna: Eu sei que é um sonho – mas sem sonho a gente não vive. É necessário, ao ser humano, um sonho – lá na frente para que a gente não se acomode e procure aquele ideal. O Brasil com que sonho, então, seria um regime no qual a gente realizasse, pela primeira vez na história humana, a fusão de justiça e liberdade.
http://g1.com, 18 e 23 de julho/2014.
Em relação às perguntas do entrevistador, as respostas dos entrevistados expressam
indiferença em ambos os casos. entusiasmo no primeiro caso e indiferença no segundo. discordância em ambos os casos. discordância no primeiro caso e concordância no segundo. concordância no primeiro caso e discordância no segundo.
Considerando as respostas de ambos os entrevistados, pode-se afirmar que eles
Ironizam o poder de transformação da literatura e da arte, em geral. Duvidam da possibilidade de alimentar algum tipo de utopia acerca do Brasil. Adotam uma atitude propositalmente hesitante, com a finalidade de ocultar o que realmente pensam. Atenuam algumas de suas próprias convicções sobre a literatura. São evasivos em relação às perguntas do entrevistador.
Para serem publicadas, as entrevistas I e II foram editadas, adquirindo características próprias da língua escrita culta. Pode-se apontar nelas, contudo, respectivamente, as seguintes marcas da língua oral:
“coisa nenhuma” e “a gente”. “exorcizar” e “protestar”. “enquadrar” e “afirmar”. “crise” e “sonho”. “crônica” e “precária”.
Segundo a gramática da língua portuguesa, existem palavras ou expressões que têm função meramente de realce, podendo, inclusive, ser retiradas da frase sem prejuízo para o sentido. É o que ocorre com o trecho sublinhado na seguinte frase do texto:
“O Brasil é um país que vive uma crise crônica de identidade.” “Mas a realidade é que as coisas não acontecem assim.” “Não sei o que é.” “Isso é que motiva o senhor a escrever?” “Eu sei que é um sonho.”
Se o verbo do trecho “O Brasil com que sonho” for substituído por um sinônimo, também será necessário, de acordo com norma-padrão, o uso de uma preposição antes do pronome “que”, se o sinônimo for
desejo. almejo. aspiro. imagino. prevejo.
Fim da Prova de Língua Portuguesa
With respect to the 1989 incident in Tiananmen Square, the information in the article most supports which of the following?
It is not unreasonable to presume that if China’s Communist leaders are sorry about the massacre at Tiananmen Square, they are keeping that sentiment well hidden. In terms of pure brutality, no other Communist government, past or present, has ever surpassed the Chinese government’s reaction to the Tiananmen Square protesters. If the government of the Soviet Union had been willing to use measures similar to those the Chinese government used at Tiananmen Square, it would surely still be in power. China’s Communist government could only employ such extreme measures at Tiananmen Square because human life is worth very little in China. China’s Communist leaders used Mao Zedong’s famous dictum – “Political power grows out of the barrel of a gun.” – to justify the extreme measures used against the Tiananmen Square protesters.
Which of the following is most likely an irony supported by the information in the article?
By refusing to abandon its core Communist principles, the Soviet Union guaranteed its own destruction. Only by abandoning its core Communist principles could China become a rich country. Although Xi Xinping is less famous and less powerful than Mao Zedong, he must be considered a more successful and more significant leader. History shows that in Communist China, ignoring market forces and embracing market forces both caused suffering for many people. Communism only works effectively when it is transformed into capitalism.
In the first sentence of paragraph 5, the phrase “Under Mr. Xi the party has shifted again…” is most likely connected to which of the following statements?
Xi Xinping has aggressively maintained certain innovative economic policies that were introduced during the mandate of Deng Xiaoping. Like his predecessors, President Xi Xinping never lets economic necessity compromise the Communist Party’s commitment to its core values. The recent focus on ideological orthodoxy is a fundamental part of a campaign to establish Xi Xinping as the unquestioned source of all correct Communist thought. Before the advent of Xi Xinping, it was unthinkable that the Communist Party would aggressively persecute deviant or corrupt army and police officers. His willingness to change the Communist Party’s policies shows that Xi Xinping is, in a sense, a traditionalist.
The information in the article most supports which of the following?
Despite appearances to the contrary, not all the super-rich families in China owe their wealth to corruption. Although it has not ended inequality, the Communist Party has, in a sense, successfully bought the favorable opinion of a large portion of the Chinese people. It would be inaccurate to call China a dictatorship, since the majority of the people clearly support the government and its policies. Although corruption has led to increased inequality in China, it has undeniably benefited, in one way or another, most of the Chinese people. In order to preserve the advantages and status of China’s elite minority, the Communist Party has brutally repressed all dissenting opinions and deviant thought.
In paragraph 7, “ it” in the phrase “And, if it did not…” most likely refers to the
economic growth of China. Chinese Communist Party. collapse of Chinese communism. collapse of China’s economy. loyalty of China’s vast middle class.
The main purpose of the last paragraph is most likely to
provide arguments supporting the idea that China’s economic supremacy will be long-lasting. point out some of the Chinese economy’s unique strengths and weaknesses. summarize China’s model of authoritarian economic planning. identify characteristics that China’s economy shares with other major economies. come to a reasonably well-balanced conclusion about the future of China’s economy.
With respect to Earth and the Sun, the information in the article most supports which of the following?
Although less destructive, the weather elements on Earth are more unstable than the weather elements on the Sun. Earthly weather may be defined by more than wind, water, and temperature. At any given moment, the entire Earth can be bombarded with deadly solar radiation. Violent weather activity on the Sun is more common and more extreme than violent weather activity on Earth. Because of its unique composition, the Sun is more susceptible than Earth to violent activity.
The information in the article most supports which of the following?
Radiation emitted from a point equidistant from Earth and the Sun will reach the surface of the Sun before it reaches the surface of Earth. When solar flares fling radiation at Earth’s surface, this radiation drags plasma clouds along with it. Solar flares and plasma clouds can seriously destabilize the three defining elements of Earth’s weather. The advanced technology available to meteorologists does not enable them to predict Earthly weather events and solar events with equal accuracy. Fortunately, extreme Earthly weather events no longer surprise meteorologists with unexpected destructive intensity.
1 On earth, weather is defined, for the most part, by atmospheric wind (direction and velocity), water (precipitation and humidity), and temperature. These elements are never in a steady state, and intermittently their level of activity – individually or collectively – can become violent. The giant blob [bolha] of plasma that Earth orbits also has its mood swings. When activity on the Sun becomes violent, solar flares fling [arremessar] radiation at the speed of light in all directions, and clouds of plasma break away [se separam], traveling at up to 7 million miles per hour. Radiation can reach Earth’s atmosphere in eight minutes, and plasma clouds follow in a matter of hours. 2 Storms come and go on both spheres, with varying degrees of impact. Meteorologists, with their measuring instruments and computer models, can forecast most Earthly weather events in time to forewarn [avisar antecipadamente] the public of impending catastrophes. Solar events are less predictable. 3 The Sun can have storms of sufficient magnitude that plasma shock waves affect Earth’s magnetic field, creating a violent distortion called a “geomagnetic storm” that can last six to twelve hours. According to a 2015 BBC report, “the rapidly changing magnetic field generates an electrical current in any conductive material near the ground, including telephone and power lines, undersea cables, and oil and gas pipelines. Once the electrical surges reach the power grid, they overload [sobrecarregar] transformers and trip [acionar] their circuit breakers, causing widespread blackouts.” Such an event happened in 1989, knocking out power for the entire Canadian province of Quebec for twelve hours. In 1859, a “blaze lit the heavens…visible from Hawaii to London…caused by a super-explosion on the Sun, equivalent to ten billion atomic bombs. In our solar system, it was the biggest stellar outburst of the last 500 years.” The blast was three times the size of the one in 1989. If one that size were to occur today, according to a UK government report, it “would likely cause unprecedented chaos. It would disrupt satellite communications and GPS navigation, and trigger [causar, iniciar] global blackouts lasting up to a year.” 4 “Today, scientists know when a storm is headed toward us, but it’s impossible to predict where on Earth it will hit hardest,” according to a 2016 University of Michigan report. In October 2016, the National Oceanic and Atmospheric Administration’s Space Weather Prediction Center began using a geospace forecast model – developed by researchers at the University of Michigan and Rice University – that can “give unique data for each 350-square- mile plot [pedaço] of Earth, and up to 45 minutes before a solar storm hits.” It may be enough time for utility companies and satellite operators to “limit damage to their systems by shutting off key components.”
Adapted from Natural History, February 2018.