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prova de carga estatica, Slides de Mecânica dos Solos

metodos de avaliação para analise

Tipologia: Slides

2023

Compartilhado em 11/07/2023

laura-teza
laura-teza 🇧🇷

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INSTITUTO ENSINAR BRASIL – REDE DE ENSINO DOCTUM
ENGENHARIA CIVIL
PROVA DE CARGA ESTÁTICA EM
FUNDAÇÕES PROFUNDAS:
PROCEDIMENTOS, MÉTODOS DE
AVALIAÇÃO E NORMALIZAÇÃO
CATAGUASES, 2023
Laura Mazzei Leite Teza
Orientador: Geraldo Furtado Neto
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INSTITUTO ENSINAR BRASIL – REDE DE ENSINO DOCTUM

ENGENHARIA CIVIL

PROVA DE CARGA ESTÁTICA EM

FUNDAÇÕES PROFUNDAS:

PROCEDIMENTOS, MÉTODOS DE

AVALIAÇÃO E NORMALIZAÇÃO

CATAGUASES, 2023

Laura Mazzei Leite Teza Orientador: Geraldo Furtado Neto

Introdução

Objeto de estudo

O objetivo desse trabalho é desenvolver um estudo a respeito do ensaio de prova de carga estática em fundações profundas.

Justificativa

São analisados vários métodos consagrados na literatura a respeito da interpretação de carga em estacas, além de estudar os preceitos normativos (NBR 6122/2019) para a execução destas investigações de controle de qualidade de estacas.

Tema

PROVA DE CARGA ESTÁTICA EM
FUNDAÇÕES PROFUNDAS:
PROCEDIMENTOS, MÉTODOS DE
AVALIAÇÃO E NORMALIZAÇÃO

Introdução

Estrutura da obra civil que pode ser dividida em duas partes:

  • (^) Superestrutura: Formada por elementos estruturais (vigas, pilares, lajes, paredes etc.), situados acima da superfície do terreno.
  • (^) Subestrutura: Constituída por elementos estruturais de fundação, com a finalidade de transmitir as cargas da estrutura (superestrutura) ao maciço de solo. Tipos de fundações profundas: - (^) Estacas: Consideradas como elementos de fundação profunda executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de execução, haja descida de pessoas. - (^) Tubulão: Elemento de fundação profunda, escavado no terreno em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de pessoas, que se faz necessário para executar o alargamento de base ou pelo menos a limpeza do fundo da escavação, uma vez que neste tipo de fundação as cargas são transmitidas essencialmente pela ponta.

Introdução

  • (^) Segundo Melo (2009), a qualidade de uma fundação em estacas depende da integridade das estacas, assim como sua resistência estrutural e da resistência do sistema solo-estaca Classificação das estacas: - (^) Estacas cravadas: As estacas cravadas em geral, sejam pré-moldadas ou moldadas in-situ, são classificadas como de grande deslocamento. Ex: Pré moldadas, metálicas, estacas de madeira. - (^) Estacas escavadas: Não há deslocamento do terreno ou mesmo quando há um pequeno deslocamento para o interior da escavação, acarretando uma redução nas tensões no solo. Ex: Estacoes, hélice continua, estacas injetadas.

Metodologia

A metodologia aplicada a este estudo aborda uma pesquisa bibliográfica detalhada sobre a interpretação

das provas de carga estáticas em fundações profundas, utilizando quatro métodos, sendo eles; NBR

6122 (ABNT, 2019); Brinch- Hansen (1953); Van Der Veen (1953); De Beer (1968); detalhando o

princípio de funcionamento e os métodos para determinar a carga de ruptura através da interpretação da

curva carga-recalque.

No intuito de se realizar uma comparação entre os métodos abordados, tomamos como base algumas características que influenciam diretamente na obtenção de um resultado sem erros, seja ele de dimensionamento, de execução, preparação e cuidado. Uma grande vantagem desse método é que se trata de um ensaio onde se repercute o complexo comportamento do conjunto solo-fundação; influenciado pela modificação provocada no solo pelos trabalhos de infra- estrutura da obra e execução das fundações e pelas incertezas . De acordo com a NBR 16903 (ABNT, 2020), na execução da prova de carga, à estaca é carregada até a carga definida pelo projetista, atendendo aos requisitos de segurança da NBR 6122 (ABNT, 2019)

Quantidade de prova de carga quis nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut quis nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut Figura 01 – Quantidade de prova de carga Fonte: NBR 6122 (ABNT,

Resultados e discussões O desempenho de uma boa prova de carga estática é considerado satisfatório quando forem simultaneamente verificadas as seguintes condições:

  • (^) Fator de segurança no mínimo igual a 2, com relação à carga de ruptura obtida na prova de carga ou por sua extrapolação.
  • (^) Recalque na carga de trabalho for admissível pela estrutura. Métodos NBR 6122 (ABNT, 2010) e Brinch- Hansen (1953). Nestes métodos, fixa-se a carga de ruptura em função de um valor de recalque máximo.

Os métodos citados podem ser divididos em quatro

grupos, onde para cada grupo será utilizado um

método. A razão para tal, é classificar qual método

será mais eficaz na interpretação dos resultados

obtidos nos testes das estacas.

1 2 3 4 Método de Fuller & Hoy (1970). A carga de ruptura corresponde a um módulo de deformabilidade limite da estaca. Método de De Beer (1968). Os métodos deste grupo definem duas retas na curva "carga x recalque", cada reta corresponde a uma das fases. A carga de ruptura define-se na interseção das retas. Método de Van der Veen (1953). Interpreta a curva "carga x recalque" através de uma equação matemática ajustada como função no trecho que dispõe a curva “carga x recalque”. É o método mais utilizado no Brasil e recomendado.

METODO DA NORMA NBR 6122

O ponto de interseção entre essa reta e a curva "carga x recalque’ corresponde à carga de ruptura convencional. Discussão dos resultados

METODO DE BRINCH-HANSEN

A carga de ruptura corresponde a duas vezes o recalque calculado para 90% daquela carga.

METODO DE VAN DER VEEN

Neste método a carga última é definida, por tentativas, através de uma equação matemática ajustada como função do trecho que se dispõe da curva "carga x recalque"

METODO DE BEER

No método de De Beer, a curva "carga x recalque" é traçada em escalas logarítmicas. Os pontos plotados resultarão dois segmentos de reta com inclinações diferentes. A interceptação das duas retas resultará na carga de ruptura

Considerações Finais

Com relação aos métodos de interpretação estudados, após analisar suas diferenças e

recomendações em cada caso, o de De Beer se apresenta como o mais simples de se utilizar

dentre os quatro pelo seu resultado ser de fácil interpretação através do seu gráfico ser traçado em

duas retas e a ruptura definir-se pela interseção de tal, porém, não é indicado para todos os tipos

de solo, enquanto o de Van der Veen , embora seja o mais utilizado pelos profissionais brasileiros,

possui diversas limitações quanto a sua aplicabilidade, podendo, em muitos casos, não

proporcionar uma boa extrapolação da curva "carga x recalque".

Referencia Bibliografica