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elaboração da assistecia de enfermagem no ambito hospitalar
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
Trabalho mensal da disciplina UTI, como exigência para o curso de pós graduação pela Faculdade Paulista de São Caetano do Sul. SÃO PAULO 2020
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1. INTRODUÇÃO Protocolos assistenciais são tecnologias que fazem parte da organização do trabalho da enfermagem e se constituem em um importante instrumento de gerenciamento em saúde. Na atualidade, valer-se dessas tecnologias é prerrogativa das instituições de saúde que prezam pela excelência dos serviços e buscam garantir a segurança dos profissionais e usuário.^1 Nesse sentido, a adoção dos protocolos para o cuidado é pertinente e dá suporte para organizar e gerenciar o trabalho de enfermagem (SALES, 2018). Os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) são instruções detalhadas descritas para alcançar a uniformidade na execução de uma função específica e são designados para guiar a tomada de decisão, com relação a diagnóstico, gestão e tratamento de situações clinicas específicas (TASE, 2013). Alguns exemplos de processos comumente vistos, no cuidado de saúde, voltadas para a qualidade da assistência são: a higienização das mãos, verificação rotineira da identificação do paciente, não prescrição de medicamentos perigosos sem autorização para fazê-lo, realização de cirurgia segura, intervenções na prevenção de quedas e a adesão dos profissionais aos procedimentos operacionais padrão (ARAUJO, 2020). Tradicionalmente esses protocolos operacionais são a base para uma organização segura, estão baseados em evidências científicas e têm como foco a padronização de condutas clínicas e cirúrgicas em ambientes ambulatoriais e hospitalares (TASE, 2013). Os POPs devem descrever também a forma de validação pelos pares, estratégias de implementação, a construção dos desfechos ou resultados esperados e seu uso tende a aprimorar a assistência, favorecer o uso de práticas cientificamente sustentadas, minimizar a variabilidade das informações e condutas entre os membros da equipe de saúde, estabelecer limites de ação e cooperação entre os diversos profissionais (SALES, 2018). Esses protocolos devem ser cuidadosamente elaborados e, por isso, é indispensável o envolvimento dos responsáveis pela execução das tarefas, assim como a análise de cada passo a fim de verificar qual é o mais fácil e eficiente a ser seguido (ARAUJO, 2020). Os profissionais responsáveis pela elaboração dos documentos descritivos deverão conhecer as diretrizes clínicas de âmbito nacional e internacional da especialidade em questão. Sendo assim, para a elaboração de procedimentos padrão faz-se necessário ter um objetivo claro, as metas devem levar em consideração os fatores políticos, sociais, econômicos, culturais e biológicos e ter, primordialmente, o paciente no centro das atenções (TASE, 2013). Além disso, cada uma das etapas de elaboração do POP (Procedimento Operacional Padrão) deverá ter a participação da equipe envolvida, que irá avaliar e validar seus procedimentos, e, se necessário, contratar pessoal especializado para esta função. Nesses casos, é importante que a equipe detenha o conhecimento do setor e interaja com o grupo, conhecendo cada um dos seus processos e discutindo cada novo POP elaborado (ARAUJO, 2020).
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2. ORGANIZAÇÃO DOS POPS Para organizar o serviço de enfermagem, inicialmente o hospital deteve-se na criação dos procedimentos operacionais padrão, que são instrumentos comuns na Enfermagem e contêm o passo a passo das ações necessárias para o desenvolvimento de uma atividade ou procedimento técnico. Posteriormente, esses profissionais dedicam SE à construção de protocolos, debatendo em pequenos grupos, e os atualizam e implementam de acordo com o serviço que mais demandam organização no atendimento ao paciente (SALES, 2018). A padronização dos procedimentos é considerada um instrumento gerencial atual e tem sido amplamente estudada pela enfermagem. Os resultados de sua utilização demonstram que se trata de uma ferramenta moderna que apoia a tomada de decisão do enfermeiro, possibilita corrigir as não conformidades, permite que todos os trabalhadores prestem cuidado padronizado para o paciente de acordo com os princípios técnico-científicos e, ainda, contribui para dirimir as distorções adquiridas na prática, tendo também finalidade educativa. (TASE, 2013). Além disso, a adoção de protocolos de cuidados pode proporcionar maior satisfação para a equipe de enfermagem e para o paciente, maior segurança na realização dos procedimentos e, consequentemente, maior segurança para o paciente, objetivando garantir um cuidado livre de variações indesejáveis na sua qualidade final, assim como implementar e controlar as ações assistenciais de enfermagem permeadas pela visão de integralidade do paciente (ARAUJO, 2020). O gestor dos serviços de saúde deve entender a importância e responsabilidade no planejamento de ações educativas junto aos profissionais de saúde de sua instituição, sempre pautadas nas melhores evidências científicas. Nessa perspectiva, é notório que a Prática Baseada em Evidências (PBE) constitui um movimento que atua como um elo entre os resultados de pesquisas e sua aplicação prática, garantindo a melhoria da qualidade da assistência prestada aos clientes e maior visibilidade da profissão ao demonstrar as bases científicas do seu cuidado.O referencial teórico adotado neste estudo é a tríade de estrutura, processo e resultado proposta por Donabedia para avaliação da qualidade dos cuidados de saúde. Esse modelo tornou-se o alicerce da avaliação da qualidade, visto que é universalmente aceito e amplamente empregado na atualidade, sobretudo no desenvolvimento de padrões de qualidade (TASE, 2013). O autor define "estrutura" como a qualificação dos prestadores de serviços, equipamentos, instalações e sistemas administrativos por meio dos quais advêm os cuidados; "processo" como os componentes da assistência prestada; e "resultado" como recuperação e restauração das funções do paciente. A tríade referida enfatiza, também, a necessidade de indicadores válidos para mensurar estrutura e processo, uma vez que ambos podem estar diretamente relacionados aos resultados da assistência prestada, além de medidas de avaliação da qualidade confiáveis e facilmente reprodutíveis (SALES, 2018).
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SALES, Camila Balsero et al. Protocolos Operacionais Padrão na prática profissional da enfermagem: utilização, fragilidades e potencialidades. Rev. Bras. Enferm. , Brasília , v. 71, n. 1, p. 126-134, Feb. 2018. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 71672018000100126&lng=en&nrm=iso>. access on 14 June 2020. https://doi.org/ 10.1590/0034-7167-2016-. TASE, Terezinha Hideco et al. Identificação do paciente nas organizações de saúde: uma reflexão emergente. Rev. Gaúcha Enferm. , Porto Alegre , v. 34, n. 3, p. 196-200, Sept. 2013. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1983-14472013000300025&lng=en&nrm=iso>. access on 14 June 2020. https://doi.org/10.1590/S1983-. ARAUJO, Andréa Bárbara Santana de; OLIVEIRA, Dannielly Azevedo de. Protocolo para teste do reflexo vermelho: utilização em consultas de crescimento e desenvolvimento. Enfermería Actual de Costa Rica , San José , n. 38, p. 136-150, June 2020. Available from <http://www.scielo.sa.cr/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1409-45682020000100136&lng=en&nrm=iso>. access on 15 June 2020. http://dx.doi.org/10.15517/revenf.v0i38.36990.