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Este protocolo fornece orientações detalhadas para profissionais de saúde sobre a coleta, armazenamento, conservação e transporte de amostras para o diagnóstico de monkeypox. Aborda os equipamentos de proteção individual (epi) necessários, os tipos de amostras a serem coletadas, os procedimentos de coleta, os métodos de armazenamento e conservação, e as normas de embalagem e acondicionamento para transporte. O protocolo também destaca a importância de seguir as normas da rdc n.° 504/2021 para o transporte de material biológico humano e a obrigatoriedade de notificação ao ministério da saúde de todos os resultados de testes diagnósticos para monkeypox.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Fornecer orientações para os Serviços de Saúde acerca da coleta, do armazenamento, da conservação e do transporte de exames laboratoriais para Monkeypox virus (MPXV) no território nacional. ÂMBITO As orientações contidas neste documento são de abrangência federal, estadual, regional e municipal. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Para a coleta de amostra de exames, recomenda-se que os profissionais de saúde usem os seguintes Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Para coleta de crostas e swabs de máculas, pápulas, vesículas e pústulas: ● Calçado fechado ● Avental descartável ● Máscara cirúrgica ou superior ● Óculos ou protetor facial ● Luvas de procedimento Para coleta de swabs de orofaringe e/ou nasofaringe: ● Calçado fechado ● Calça comprida ● Avental descartável ● Máscara N95 ou PFF ● Óculos ou protetor facial ● Gorro ● Luvas de procedimento Para armazenamento e transporte: ● Calçado fechado ● Calça comprida ● Avental ● Luvas de procedimento
Na investigação laboratorial são recomendadas as seguintes coletas de amostras, considerando pesquisa/técnica, armazenamento/conservação e transporte: Deve ser dada preferência para as amostras de material vesicular ou pustular, sempre que esses materiais estiverem disponíveis, conforme descrito a seguir. Material Vesicular (Secreção de Vesícula) A coleta de material de lesões cutâneas ou mucosas deve ser realizada por meio de swab , sendo o método mais indicado para confirmação diagnóstica. Swabs estéreis de nylon, poliéster, Dacron ou Rayon são os indicados. Deve-se realizar esfregaço forte e intenso sobre uma ou mais lesões, dando preferência às lesões vesiculares ou às pústulas. Quando o paciente suspeito apresentar mais de uma vesícula, sugere-se coletar um swab de cada lesão, no mínimo, dois swabs por paciente , e armazenar todos os swabs num mesmo tubo seco, formando um pool (conjunto) de amostras do mesmo paciente. Colocar o swab preferencialmente em tubo seco, uma vez que os poxvírus mantêm-se estáveis na ausência de qualquer meio preservante. Crosta (Crosta de Lesão) Quando o paciente é encaminhado para coleta em fase mais tardia, na qual as lesões já estão secas, o material a ser encaminhado são as crostas, as quais devem ser armazenadas em frascos limpos SEM líquido preservante (nesse caso, o uso de qualquer líquido preservante reduz as chances de detecção do Monkeypox vírus (MPXV). Quando o paciente suspeito apresentar mais de uma lesão, sugere-se coletar, no mínimo, quatro amostras de crosta por paciente, se possível, e armazenar todas num mesmo tubo seco, formando um pool (conjunto) de amostras do mesmo paciente. Lesões apenas de mucosas (oral/região perianal e genital) sugestivas de monkeypox Coletar o material dessas lesões em swab , seguindo as orientações descritas para a coleta de material vesicular. Monkeypox : material vesicular, crosta, lesões de mucosas, swab de orofaringe/ nasofaringe e swab perianal e genital A OMS não recomenda romper as lesões com instrumentos cortantes ou perfurantes diante do risco de acidente com secreção.
Segundo a RDC n.° 504, de 27 de maio de 2021, a embalagem terciária deve conter, no mínimo:
● Atender/cumprir as determinações descritas na Resolução da Diretoria Colegiada n.° 302, de 13 de outubro de 2005, que dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos. ● Preencher com os requisitos legais municipais ou estaduais para funcionamento de um laboratório de análises clínicas: ○ Inscrição Municipal/Estadual ○ Alvará Sanitário ○ Cadastro atualizado no CNES ○ Possuir Responsável Técnico com registro de classe ativo ● Os casos suspeitos de monkeypox devem ser notificados conforme orientação do Plano de Contingência. A Portaria GM/MS n.° 3.328/2022 estabelece a obrigatoriedade de notificação ao Ministério da Saúde de todos os resultados de testes diagnóstico para detecção do Monkeypox Vírus realizados por laboratórios da rede pública, rede privada, universitários e quaisquer outros, em todo o território nacional. Dessa forma, todos os laboratórios devem comunicar, em até 24 horas , os resultados dos testes de diagnóstico de MPXV, independentemente do resultado detectado/positivo ou não detectado/negativo, além da informação sobre a técnica diagnóstica utilizada. Para mais informações e vídeo instrutivo, acessar a página: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svs/resposta-a- emergencias/coes/monkeypox/diagnostico.
Monkeypox Biologia molecular (qPCR ou sequenciamento) Crosta (Crosta de Lesão) Optar preferencialmente pelas crostas menos secas, ou seja, coletar aquelas em fase inicial de cicatrização (mais chance de detecção de genoma viral ou da partícula viral). Sugere-se coletar crosta de mais de uma lesão, preferencialmente de, no mínimo, 4 crostas, por paciente.
Monkeypox Biologia molecular (qPCR ou sequenciamento) Secreção de Orofaringe Coletar 1 swab da orofaringe. Utilizar swab ultrafino (alginatado ou rayon), com haste flexível, alginatado e estéril. Realizar movimentos rotatórios na lesão e, em seguida, retirá-lo. Armazenar, preferencialmente, em tubo de transporte seco, sem adição de meios de transporte. Refrigerar (2 a 8 °C) ou congelar (-20°C) dentro de uma hora após a coleta. Os materiais devem ser mantidos congelados a - 20°C (ou temperaturas inferiores), por 1 mês ou até mais. Na ausência de freezer, pode-se manter em geladeira (2 a 8 °C) por até 7 dias.