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Guias e Dicas
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Protocolo Bronquiolite FHEMIG, Esquemas de Biologia Aplicada

Protocolo de atendimento para crianças com bronquiolite viral aguda

Tipologia: Esquemas

2019

Compartilhado em 30/09/2021

isadora-celestino-6
isadora-celestino-6 🇧🇷

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-Cianose?
-Apnéia?
-Bradicardia?
-Letargia ou agitação excessiva?
Lactente (menor de 2 anos), com o primeiro episódio de
tosse persistente + taquipnéia e/ou dispnéia + sibilos e/ou
crepitações à ausculta pulmonar
ANAMNESE
Corroboram a hipótese de bronquiolite:
- Sintomas de infecção de vias aéreas
superiores nos 3 dias prévios
- Febre baixa
- Contato com familiar com sintomas gripais
Fatores de risco para gravidade / complicação?
[2, X]
- Prematuridade (particularmente IG 32 sem)
- Baixo peso ao nascer
- Idade menor que 3 meses
- Desnutrição
- Doença pulmonar crônica/ Displasia
broncopulmonar
- Defeitos anatômicos das vias aéreas
- Cardiopatia congênita com repercussão
hemodinâmica
- Imunodeficiência
- Doença neurológica/ neuromuscular
- Exposição intrauterina a tabagismo
-Desidratação? e/ou
-Dificuldade para mamar? e/ou
-Hipoxemia (SatO2 < 90% persistente em ar
ambiente)? e/ou
-Esforço respiratório moderado a grave,
persistente, ou FR > 70irpm?
-FC > 180 bpm [Boa prática]
Tempo (min)
Reavaliações frequentes
Hospital Infantil João Paulo II
Protocolo de Bronquiolite
Manter em ar ambiente [Boa prática]
Oferecer O2 via cateter nasal [Boa prática]
Não
Considerar suporte
ventilatório. Vide
fluxograma insuficiência
respiratória
Sim Não
Realizar anamnese e
exame físico
detalhados, com
medida de SatO2
Internação hospitalar
Sim
Não
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
- Sibilância recorrente induzida por vírus
(Lactente sibilante): episódios de sibilância
recorrente + história familiar ou pessoal de
asma, eczema e atopia
- Cardiopatia congênita
- Pneumonia afebril do lactente
- Pneumonia bacteriana
- Doença pulmonar crônica
- Aspiração de corpo estranho
- Anel vascular
Alta com
orientações
sobre sinais de
alerta
Sim
Não
NÃO utilizar rotineiramente:
Salbutamol [1, B]
Ipratrópio [1, B]
Antibióticos [1, B]
Montelucaste [1, B]
Adrenalina inalatória [1, B]
Corticóide inalatório ou sistêmico [1, A]
Micronebulização com salina hipertônica [1, B]
SatO2 em ar ambiente < 90%?
NÃO realizar rotineiramente:
Radiografia de tórax [1, B]
Fisioterapia respiratória [1, B]
Exames de sangue [1, B]
AVALIAR CONDUTA
Hidratação adequada e boa tolerância da VO?
Esforço moderado a grave e/ou FR > 70-
80irpm? e/ou
Não tolerou dieta via sonda? e/ou
Angústia respiratória?
Esforço leve a moderado e FR < 70-80irpm
Considerar hidratação venosa exclusiva
(soro isotônico) [Boa prática]
Considerar dieta via sonda nasogástrica
[Boa prática]
Manter dieta via oral [Boa prática]
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Considerar
observação/
internação
hospitalar [2, X]
* Considere Rx tórax se gravidade clínica
* Considere fisioterapia respiratória se
houver comorbidades (traqueomalácia,
doença neuromuscular)
Critérios de alta hospitalar [2, X]
- Clinicamente estável
- Alimentação oral adequada
- SatO2 > 90-92% em ar
ambiente
- Família se sente segura e
capaz de cuidar em casa
- Sem esforço respiratório ou
taquipnéia importantes
Lavagem de narinas com NaCl 0,9% e
aspiração nasal superficial se necessário
[Boa prática]
Excesso de secreções nasais?
Lavagem de narinas com NaCl 0,9%
[Boa prática]
* Antibióticos só devem ser usados se houver
evidência ou forte suspeita de infecção
bacteriana
Não
Sim
Orientações para domicílio
[Boa prática]
Sinais de alerta:
- Aumento da dificuldade
respiratória: batimento de
aletas nasais, retrações
subcostais e intercostais,
retração de fúrcula esternal,
gemência
- Baixa ingestão de líquidos
(entre 50 a 75% da normal ou
não há fralda úmida por 12h)
- Cianose
- Apnéia
- Prostração
Orientar não exposição da
criança a tabagismo
pf3

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Baixe Protocolo Bronquiolite FHEMIG e outras Esquemas em PDF para Biologia Aplicada, somente na Docsity!

  • Cianose?
  • Apnéia?
  • Bradicardia?
  • Letargia ou agitação excessiva?

Lactente (menor de 2 anos), com o primeiro episódio de tosse persistente + taquipnéia e/ou dispnéia + sibilos e/ou crepitações à ausculta pulmonar

ANAMNESE

Corroboram a hipótese de bronquiolite:

  • Sintomas de infecção de vias aéreas superiores nos 3 dias prévios
  • Febre baixa
  • Contato com familiar com sintomas gripais

Fatores de risco para gravidade / complicação? [2, X]

  • Prematuridade (particularmente IG ≤32 sem)
  • Baixo peso ao nascer
  • Idade menor que 3 meses
  • Desnutrição
  • Doença pulmonar crônica/ Displasia broncopulmonar
  • Defeitos anatômicos das vias aéreas
  • Cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica
  • Imunodeficiência
  • Doença neurológica/ neuromuscular
  • Exposição intrauterina a tabagismo
    • Desidratação? e/ou
    • Dificuldade para mamar? e/ou
    • Hipoxemia (SatO2 < 90% persistente em ar ambiente)? e/ou
    • Esforço respiratório moderado a grave, persistente, ou FR > 70irpm?
    • FC > 180 bpm [Boa prática]

Reavaliações frequentes

Protocolo de Bronquiolite

Manter em ar ambiente [Boa prática]

Oferecer O2 via cateter nasal [Boa prática] Não

Considerar suporte ventilatório. Vide fluxograma insuficiência respiratória

Não Sim

Realizar anamnese e exame físico detalhados, com medida de SatO

Internação hospitalar

Sim

Não

DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS

  • Sibilância recorrente induzida por vírus (Lactente sibilante): episódios de sibilância recorrente + história familiar ou pessoal de asma, eczema e atopia
  • Cardiopatia congênita
  • Pneumonia afebril do lactente
  • Pneumonia bacteriana
  • Doença pulmonar crônica
  • Aspiração de corpo estranho
  • Anel vascular

Alta com orientações sobre sinais de alerta

Não^ Sim

NÃO utilizar rotineiramente:

  • Salbutamol [1, B]
    • Ipratrópio [1, B]
  • Antibióticos [1, B]
  • Montelucaste [1, B]
  • Adrenalina inalatória [1, B]
  • Corticóide inalatório ou sistêmico [1, A]
  • Micronebulização com salina hipertônica [1, B]

SatO2 em ar ambiente < 90%?

NÃO realizar rotineiramente:

  • Radiografia de tórax [1, B]
  • Fisioterapia respiratória [1, B]
  • Exames de sangue [1, B]

AVALIAR CONDUTA

Hidratação adequada e boa tolerância da VO?

Esforço moderado a grave e/ou FR > 70- 80irpm? e/ou Não tolerou dieta via sonda? e/ou Angústia respiratória?

Esforço leve a moderado e FR < 70-80irpm

Considerar hidratação venosa exclusiva (soro isotônico) [Boa prática]

Considerar dieta via sonda nasogástrica [Boa prática]

Manter dieta via oral [Boa prática]

Não

Sim

Não

Sim

Sim

Sim

Considerar observação/ internação hospitalar [2, X]

*** Considere Rx tórax se gravidade clínica

  • Considere fisioterapia respiratória se houver comorbidades (traqueomalácia, doença neuromuscular)**

Critérios de alta hospitalar [2, X]

  • Clinicamente estável
  • Alimentação oral adequada
  • SatO2 > 90-92% em ar ambiente
  • Família se sente segura e capaz de cuidar em casa
  • Sem esforço respiratório ou taquipnéia importantes

Lavagem de narinas com NaCl 0,9% e aspiração nasal superficial se necessário [Boa prática]

Excesso de secreções nasais?

Lavagem de narinas com NaCl 0,9% [Boa prática]

*** Antibióticos só devem ser usados se houver evidência ou forte suspeita de infecção bacteriana**

Não

Sim

Orientações para domicílio [Boa prática] Sinais de alerta:

  • Aumento da dificuldade respiratória: batimento de aletas nasais, retrações subcostais e intercostais, retração de fúrcula esternal, gemência
  • Baixa ingestão de líquidos (entre 50 a 75% da normal ou não há fralda úmida por 12h)
  • Cianose
  • Apnéia
  • Prostração
  • Orientar não exposição da criança a tabagismo

Orientação para pais e cuidadores de crianças com bronquiolite

A bronquiolite é uma infecção pulmonar comum em bebês e crianças pequenas. Crianças menores de 2 anos, principalmente aquelas entre 3 e 6 meses de idade, apresentam essa doença com maior frequência. Ela acontece quando as menores passagens de ar nos pulmões (bronquíolos) ficam inflamadas e entupidas de muco. Isso leva a dificuldade para a criança respirar.

Protocolo de Diarreia Aguda em Menores de 5 anos

Hospital Infantil João Paulo II

Protocolo de Bronquiolite

LEVE SEU FILHO PARA AVALIAÇÃO MÉDICA

SINTOMAS DE BRONQUIOLITE

Os primeiros sintomas se parecem com um resfriado

comum:

  • Corrimento no nariz (coriza)
    • Tosse
  • Febre baixa por alguns dias

Depois disso, seu filho pode começar a respirar rápido,

apresentar respiração cansada/ ofegante e chiar (fazer um

som de assobio agudo ao respirar).

A bronquiolite geralmente é causada por um vírus, sendo o vírus sincicial respiratório o mais comum. O vírus é transmitido quando alguém infectado pela doença entra em contato direto com o seu filho. Isso geralmente acontece quando uma pessoa doente espirra ou tosse perto do seu filho, ou o toca com a mão contaminada com

secreção. Também pode acontecer quando o seu filho toca em brinquedos ou outros objetos que uma pessoa doente

tocou. Ela acontece geralmente entre os meses de março e julho no estado de Minas Gerais.

DIAGNÓSTICO

Seu médico perguntará sobre os sintomas do seu

filho. Ele ou ela irá examinar seu filho e ouvir seus

pulmões. O médico verificará se seu filho está

recebendo oxigênio suficiente.

Exames laboratoriais de rotina e radiografias de tórax

não são úteis para diagnosticar ou controlar

bronquiolite.

SINTOMAS DE GRAVIDADE DA DOENÇA

  • Apresentar vômitos e não conseguir tomar líquidos
  • Respiração muito rápida (mais de 40 respirações em 1 minuto)
  • Esforço para respirar: você pode ver a pele do seu filho entre as costelas a cada respiração, por exemplo.
  • Se os lábios ou as pontas dos dedos do seu filho parecerem azulados.
  • Apnéia (ou pausa na respiração)

TRATAMENTO A bronquiolite é causada por um vírus. Isso significa que os antibióticos e outros medicamentos não ajudam a curá-lo. Geralmente, leva de 2 a 3 semanas para a doença terminar.

  • Use soro fisiológico nas narinas sempre que necessário e um aspirador para remover o muco do nariz.

PREVENÇÃO

Crianças mais velhas e adultos também pegam os vírus. Mas eles

geralmente não ficam tão doentes quanto as crianças mais novas. A

melhor maneira de prevenir a bronquiolite é evitar que o seu filho pegue

um vírus.

  • Mantenha seu filho longe de outras crianças ou pessoas com

resfriados ou outras doenças.

  • Fique longe de áreas lotadas onde os vírus podem se espalhar

facilmente. Isso pode incluir elevadores, igrejas ou shopping centers.

  • Lave as suas mãos e as mãos do seu filho com frequência.
  • Limpe regularmente superfícies, brinquedos e objetos em sua casa.
  • Se o seu filho tiver bronquiolite, mantenha-o em casa até a tosse

desaparecer. Certifique-se de lavar as mãos depois de cuidar do seu

filho doente.

Adaptado de: https://familydoctor.org/condition/bronchiolitis/