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Guias e Dicas
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PROTOCOLO ASSITENCIAL, Resumos de Pediatria

DIRETRIZES ASSISTENCIAIS DO HOSPITAL ISRAELITE ALBERT EINSTEIN

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 07/07/2020

heverton-ferrao
heverton-ferrao 🇧🇷

6 documentos

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Diretoria
PRATICA MEDICA
Espécie
ASSISTENCIAL
Especialidade
MEDICO Status
Aprovado
Código Legado Código do Documento
DI.ASS.MEDI.39.4 Versão
4
Data Criação
13/03/2013
Data Revisão
23/08/2017
Elaborador
Sandra Cristina P. L.
Shiramizo
Revisor
Carlos Eduardo Fonseca
Pires
Parecerista Aprovado por
Jose Leao de
Souza Junior |
Mauro Dirlando
Conte de Oliveira
Data Aprovação
23/08/2017
DOCUMENTO OFICIAL
Tipo Documental
ProtocoloAssistencial
Título Documento
Gengivoestomatite Herpética em crianças -Diretrizes para o diagnóstico e tratamento
TE-5e Suporte às
Gengivoestomatite herpética em crianças
INTRODUÇÃO
A gengivoestomatite é a manifestação mais comum da primo infecção pelo vírus herpes simplex
(HSV) na infância, ocorrendo em 13 a 30% das crianças infectadas. É caracterizada por lesões
ulcerativas da gengiva e mucosa oral, e com frequência é acompanhada de vesículas periorais.
O HSV tipo 1 é o agente mais comum na gengivoestomatite herpética. Ela ocorre tipicamente em
crianças de 6 meses a 5 anos de idade, mas pode acometer crianças maiores de 5 anos e adolescentes.
Não tem uma distribuição sazonal, podendo ocorrer em qualquer época do ano.
A transmissão do HSV-1 ocorre através do contato direto com lesões ou saliva infectada de
indivíduos sintomáticos ou assintomáticos, com primo infecção ou infecção recorrente pelo HSV. O
período de incubação é de 2 dias a 2 semanas (média de 4 dias), e a transmissibilidade é de pelo menos
1 semana, podendo ocorrer reativações assintomáticas mas com possível transmissão do HSV-1.
OBJETIVO
Otimizar o manejo de pacientes com gengivoestomatite herpética..
APLICABILIDADE
Crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos de idade, com sinais sugestivos de
gengivoestomatite.
População excluída
Pacientes com imunodeficiência e/ou tratamento imunossupressor.
DIRETRIZ
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Diretoria PRATICA MEDICA

Espécie ASSISTENCIAL

Especialidade MEDICO

Status Aprovado Código Legado Código do Documento DI.ASS.MEDI.39.

Versão 4

Data Criação 13/03/

Data Revisão 23/08/

Elaborador Sandra Cristina P. L. Shiramizo

Revisor Carlos Eduardo Fonseca Pires

Parecerista Aprovado por Jose Leao de Souza Junior | Mauro Dirlando Conte de Oliveira

Data Aprovação 23/08/

ProtocoloAssistencial Título Documento Gengivoestomatite Herpética em crianças - Diretrizes para o diagnóstico e tratamento

TE-5e Suporte às

Gengivoestomatite herpética em crianças

INTRODUÇÃO

A gengivoestomatite é a manifestação mais comum da primo infecção pelo vírus herpes simplex

(HSV) na infância, ocorrendo em 13 a 30% das crianças infectadas. É caracterizada por lesões

ulcerativas da gengiva e mucosa oral, e com frequência é acompanhada de vesículas periorais.

O HSV tipo 1 é o agente mais comum na gengivoestomatite herpética. Ela ocorre tipicamente em

crianças de 6 meses a 5 anos de idade, mas pode acometer crianças maiores de 5 anos e adolescentes.

Não tem uma distribuição sazonal, podendo ocorrer em qualquer época do ano.

A transmissão do HSV-1 ocorre através do contato direto com lesões ou saliva infectada de

indivíduos sintomáticos ou assintomáticos, com primo infecção ou infecção recorrente pelo HSV. O

período de incubação é de 2 dias a 2 semanas (média de 4 dias), e a transmissibilidade é de pelo menos

1 semana, podendo ocorrer reativações assintomáticas mas com possível transmissão do HSV-1.

OBJETIVO

 Otimizar o manejo de pacientes com gengivoestomatite herpética..

APLICABILIDADE

 Crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos de idade, com sinais sugestivos de

gengivoestomatite.

População excluída

 Pacientes com imunodeficiência e/ou tratamento imunossupressor.

DIRETRIZ

Diretoria PRATICA MEDICA

Espécie ASSISTENCIAL

Especialidade MEDICO

Status Aprovado Código Legado Código do Documento DI.ASS.MEDI.39.

Versão 4

Data Criação 13/03/

Data Revisão 23/08/

Elaborador Sandra Cristina P. L. Shiramizo

Revisor Carlos Eduardo Fonseca Pires

Parecerista Aprovado por Jose Leao de Souza Junior | Mauro Dirlando Conte de Oliveira

Data Aprovação 23/08/

ProtocoloAssistencial Título Documento Gengivoestomatite Herpética em crianças - Diretrizes para o diagnóstico e tratamento

A gengivoestomatite habitualmente apresenta um período prodrômico com duração de até 4 dias,

que pode incluir febre, anorexia, irritabilidade, mal estar, sonolência e cefaleia. O enantema começa com

o acometimento da gengiva marginal que se torna vermelha, edemaciada, sangra facilmente e com

agrupamentos de vesículas. As vesículas se tornam amarelas após a ruptura e são rodeadas por um halo

vermelho. Elas coalescem e formam úlceras grandes e dolorosas na mucosa oral e tecido perioral. Elas

sangram facilmente e podem apresentar uma crosta enegrecida. As lesões tipicamente envolvem a

mucosa oral, língua, gengiva, palato duro e faringe. Os lábios e pele perioral são acometidos em 2/3 dos

casos. Tem uma duração de 7 dias em casos leves, e 14 a 21 dias nos casos mais graves.

Os sintomas associados mais comuns são mau hálito, recusa alimentar, anorexia, febre, artralgia,

cefaleia e linfadenopatia submandibular e cervical. A recusa alimentar pode causar desidratação,

complicação mais frequente da doença.

Outras complicações são a queratite herpética por auto inoculação, infecção secundária

bacteriana (por Streptococcus pyogenes, Kingela kingae ), esofagite, epiglotite ou pneumonite (em

imunodeprimidos), eczema herpético em crianças com dermatite atópica, e adesão labial.

O diagnóstico é clínico, baseado nos sinais e sintomas da criança. Nos casos onde é necessária a

confirmação etiológica da doença, pode ser realizada a cultura viral, sorologia, PCR ou

imunofluorescência.

O diagnóstico diferencial pode ser realizado clinicamente, segundo os critérios da Tabela 1.

Diretoria PRATICA MEDICA

Espécie ASSISTENCIAL

Especialidade MEDICO

Status Aprovado Código Legado Código do Documento DI.ASS.MEDI.39.

Versão 4

Data Criação 13/03/

Data Revisão 23/08/

Elaborador Sandra Cristina P. L. Shiramizo

Revisor Carlos Eduardo Fonseca Pires

Parecerista Aprovado por Jose Leao de Souza Junior | Mauro Dirlando Conte de Oliveira

Data Aprovação 23/08/

ProtocoloAssistencial Título Documento Gengivoestomatite Herpética em crianças - Diretrizes para o diagnóstico e tratamento

 Diminuição da duração das lesões (média de 4 versus 10 dias)

 Precoce desaparecimento da febre (média de 1 versus 3 dias)

 Precoce resolução das lesões periorais (0 versus 5,5 dias)

 Diminuição da recusa alimentar (4 versus 7 dias)

 Diminuição da replicação viral (1 versus 5 dias)

Uso de antibióticos : Não são recomendados de rotina. Amoxicilina pode ser utilizada se houver infecção

secundária bacteriana, por 7 a 10 dias.

Indicações de internação/ acionamento da retaguarda

 Inabilidade de manter hidratação

 Paciente imunodeprimido

 Eczema herpeticum

 Encefalite, epiglotite ou pneumonite herpética

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

1. Amir J, Harel L, Smetana Z, Varsano I. Treatment of herpes simplex gingivostomatitis with aciclovir

in children: a randomised double blind placebo controlled study. BJM 1997; 314:1800-03.

2. Keels MA. Herpetic gingivostomatitis in young children. Jan 2012. www.uptodate.com.

3. Nasser M, Fedorowicz Z, Khoshnevisan MH, Shahiri TM. Acyclovir for treating primary herpetic

gingivostomatitis. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 01,

Art. No. CD006700. DOI: 10.1002/14651858.CD006700.pub

4. Phillips B. Towards evidence based medicine for paediatricians. Arch Dis Child 2009; 94: 165-5.

Diretoria PRATICA MEDICA

Espécie ASSISTENCIAL

Especialidade MEDICO

Status Aprovado Código Legado Código do Documento DI.ASS.MEDI.39.

Versão 4

Data Criação 13/03/

Data Revisão 23/08/

Elaborador Sandra Cristina P. L. Shiramizo

Revisor Carlos Eduardo Fonseca Pires

Parecerista Aprovado por Jose Leao de Souza Junior | Mauro Dirlando Conte de Oliveira

Data Aprovação 23/08/

ProtocoloAssistencial Título Documento Gengivoestomatite Herpética em crianças - Diretrizes para o diagnóstico e tratamento

RESUMO

A gengivoestomatite é a manifestação mais comum da primo infecção pelo vírus herpes simplex

(HSV) na infância. O protocolo tem como objetivo otimizar o manejo de pacientes com gengivoestomatite

herpética.

Nota: Estas recomendações resultaram da revisão crítica da literatura e de práticas atuais, e não tem a

intenção de impor padrões de conduta, mas ser um instrumento na prática clínica diária. O médico, frente

ao seu paciente (inclusive considerando as opiniões deste), deve fazer o julgamento a respeito da

decisão de tratamento ou das prioridades de qualquer procedimento.

ELABORAÇÃO DESTE DOCUMENTO

Autora: Elda Maria Stafuzza Gonçalves Pires

Grupo de Portocolos de Pediatria para Unidades de Pronto Atendimento: Flavio Rocha Brito

Marques, Elda Maria Stafuzza Goncalves Pires, Cristina Quagio Grassioto, Ariel Levy, Edwin Adolfo Silva

Tito

ANEXOS

DOCUMENTOS RELACIONADOS

Descrição Resumida da Revisão

Sandra Cristina P. L. Shiramizo (21/03/2013 10:00:58 AM) - Gengivoestomatite em crianças

Elda Maria Stafuzza Gonçalves Pires (01/12/2014 12:49:02 PM) - Diretriz revisada e reformatada.

Elda Maria Stafuzza Gonçalves Pires (29/10/2015 01:22:08 PM) - Revisão de conteúdo.