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Próteses Dentárias: Aspectos Morfofuncionais e Adaptação, Resumos de Odontologia

Este documento aborda os aspectos morfofuncionais e de adaptação relacionados às próteses dentárias. Ele apresenta uma visão geral sobre os diferentes tipos de próteses totais, suas finalidades, limitações e classificações. Também discute a importância da dimensão vertical de oclusão, das relações intermaxilares e do exame clínico detalhado para o diagnóstico e prognóstico do tratamento protético. Além disso, o documento traz informações sobre os diferentes perfis psicológicos dos pacientes e a conduta do cirurgião-dentista no preparo e planejamento do tratamento, incluindo opções como dentaduras imediatas, sobredentaduras e correção de problemas em próteses antigas. Este conteúdo pode ser útil para estudantes de odontologia, profissionais da área e pacientes interessados em compreender melhor os aspectos envolvidos na reabilitação protética.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 20/08/2024

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Morfofuncional oral associada à
prótese dentária
Rubens
Próteses totais: dispositivos dentários
removíveis usados para substituir todos os
dentes de uma arcada, geralmente feitas de
acrílico e são projetadas para se ajustar à
gengiva, restaurando a função mastigatória e a
estética.
Tipos:
Mucossuportada
Dentomuscossuportada
Dentorretida e mucossuportadas
Implantorretida e mucossuportadas
Implantorretida e implantossuportada
Finalidade
Recuperar a mastigação e deglutição
Favorecer a fonética
Restaurar a estética
Manter a estrutura facial
Melhorar a posição dos côndilos nas
ATMs, recuperar a dimensão vertical
Evitar a anteriorização da mandíbula,
minimizar a reabsorção óssea
Promover o conforto físico e psicológico
do paciente
Melhorar a atividade da musculatura
mastigatória e da mímica e contribuir
para a qualidade de vida e integração
social
Limitações da prótese dental
Não substituem integralmente os
dentes naturais, apenas intentam a
melhor substituição possível
A mastigação pode ser prejudicada pela
presença de dor no rebordo, aliada ao
fato de que, nas próteses
mucossuportadas, a força da mordida é
5 a 6 vezes menor do que nas pessoas
dentadas
Estética: nem sempre a restauração
estética pretendida pelo paciente é
possível, em razão da perda da massa
muscular, com hipotonia muscular e
flacidez dos tecidos bucofaciais, e de
alterações severas nas relações
intermaxilares em sentido
vestibulolingual e mesiodistal dos
rebordos classe II e III
Idade, estado físico e emocional do
paciente: problemas neurológicos;
transtornos psiquiátricos; deficiência
nutricional; uso de medicamentos;
xerostomia e problemas hormonais
podem dificultar a adaptação à prótese,
reduzindo sua efetividade
Dimensões verticais
São medidas tomadas da base do nariz
até a base do mento
Servem para manter e/ou devolver o
equilíbrio do sistema estomatognático
em relação a mastigação, fonação,
deglutição e outras funções
Influenciam na DV
Posição da cabeça
Ausência dentária
Distúrbios articulares
Consequência de uma DV diminuída
Caso essa medida seja perdida o paciente
começa a ter problemas no S. Estomatognático
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Morfofuncional oral associada à

prótese dentária

Rubens Próteses totais: dispositivos dentários removíveis usados para substituir todos os dentes de uma arcada, geralmente feitas de acrílico e são projetadas para se ajustar à gengiva, restaurando a função mastigatória e a estética. Tipos:  Mucossuportada  Dentomuscossuportada  Dentorretida e mucossuportadas  Implantorretida e mucossuportadas  Implantorretida e implantossuportada Finalidade  Recuperar a mastigação e deglutição  Favorecer a fonética  Restaurar a estética  Manter a estrutura facial  Melhorar a posição dos côndilos nas ATMs, recuperar a dimensão vertical  Evitar a anteriorização da mandíbula, minimizar a reabsorção óssea  Promover o conforto físico e psicológico do paciente  Melhorar a atividade da musculatura mastigatória e da mímica e contribuir para a qualidade de vida e integração social Limitações da prótese dental  Não substituem integralmente os dentes naturais, apenas intentam a melhor substituição possível  A mastigação pode ser prejudicada pela presença de dor no rebordo, aliada ao fato de que, nas próteses mucossuportadas, a força da mordida é 5 a 6 vezes menor do que nas pessoas dentadas  Estética: nem sempre a restauração estética pretendida pelo paciente é possível, em razão da perda da massa muscular, com hipotonia muscular e flacidez dos tecidos bucofaciais, e de alterações severas nas relações intermaxilares em sentido vestibulolingual e mesiodistal dos rebordos classe II e III  Idade, estado físico e emocional do paciente: problemas neurológicos; transtornos psiquiátricos; deficiência nutricional; uso de medicamentos; xerostomia e problemas hormonais podem dificultar a adaptação à prótese, reduzindo sua efetividade Dimensões verticais  São medidas tomadas da base do nariz até a base do mento  Servem para manter e/ou devolver o equilíbrio do sistema estomatognático em relação a mastigação, fonação, deglutição e outras funções Influenciam na DV  Posição da cabeça  Ausência dentária  Distúrbios articulares Consequência de uma DV diminuída Caso essa medida seja perdida o paciente começa a ter problemas no S. Estomatognático

 Desgaste incisal anteriores (e/ou vestibularização)  Diminuição de terço inferior  Alterações na fonética;  Tonicidade muscular;  Estética;  Disfunções temporomandibulares (DTM);  Dores musculares;  Má postura;  Apertamento e ranger dos dentes. Classificações  MIH: MIH ou oclusão habitual, é a posição voluntária em que ocorre o máximo contato quando os dentes ocluem. Não é uma medida. Discrepância esquelética; cada dente de um arco está em oclusão com dois outros do arco oposto (exceto os incisivos centrais inferiores e os terceiros molares superiores);  DVR: Dentes não estão em contato; Dimensão vertical da face quando a mandíbula se encontra em repouso. A partir da DVR que se determina a DVO em reabilitações.  DVO: medida com os dentes em contato, em MIH e os músculos estão contraídos em seu ciclo de potência máxima; quando diminuída- problemas oclusais articulares, quando aumentada- devido a confecções, placas dentárias, extrusão de dentes permanentes  Espaço funcional livre (EFL): medida que fica entre as cúspides dos dentes quando o paciente está em repouso; corresponde a diferença entre a DVO e a DVR, média 2 a 4mm, variações individuais; possui grande importância para fonética, quando a EFL não é bem determinada, pode comprometer a fala do paciente, em qualquer tratamento restaurador, o espaço funcional livre não deve ser eliminado o Dificuldade de fonação, sons sibilantes (dois ‘ss’, f, r), alteração muscular -> DVO aumentada, EFL diminuído RELAÇÕES INTERMAXILARES  TRESPASSES: o normal dessas medidas giram em torno de 2 a 3mm; quando foge desse padrão entramos em algumas classificações de má-oclusões EXAME CLÍNICO Detectar e avaliar estados mórbidos, moléstias sistêmicas e debilitantes, variações anatomofisiológicas da cavidade bucal e enfermidades bucofaciais. Determinação de diagnósticos, prognósticos, possíveis dificuldades no tratamento, informações pessoais e grau de cooperação do paciente.

Diagnóstico e prognóstico: O diagnóstico é dinâmico e deve sempre acompanhar o tratamento, além de revelar a situação e os fatores encontrados. O prognóstico avalia o peso ou a influência desses fatores sobre o tratamento, sua duração e a longevidade da prótese. O prognóstico depende principalmente do fator biológico, que poderá ser favorável ou desfavorável. Quando o fator biológico for favorável, a prótese poderá ser indicada com grande possibilidade de sucesso. Quando for desfavorável, o prognóstico será ruim, e o sucesso da prótese ficará seriamente comprometido. Conduta do CD CONTRAINDICAÇÃO: reabsorções alveolares extremas, Parkinson, sensibilidade avançada, demência, áreas bucais irradiadas, câncer em evolução, exigências irreais do paciente, falta de confiança no dentista, intolerância à prótese e epilepsia Preparo prévio de tratamento: tratamento médico de doenças sistêmicas; tratamento de alterações e/ou patologias bucais; cirurgias pré-protéticas Plano de tratamento provisório: preparar e condicionar o paciente para a futura prótese Presença de dentes remanescentes: Quando há dentes remanescentes, pode-se optar por uma das seguintes opções, conforme o caso: -Dentaduras imediatas: quando a dentição é IRRECUPERÁVEL -Sobredentaduras: há dentes aproveitáveis. OVERLAY: Aparelho protético removível confeccionado em resina acrílica (ou estrutura metálica) sobre uma ou ambas as arcadas, que apresentam falhas dentárias ou dentes com excessivo desgaste incisal/oclusal. Indicada para pacientes com alteração da dimensão vertical de oclusão (DVO), que geralmente se encontra “diminuída”. Funciona como um importante meio auxiliar no diagnóstico e prognóstico de tratamentos que envolvem o restabelecimento da DVO, possibilitando uma análise prévia das respostas do sistema neuromuscular antes que o tratamento proposto seja iniciado -Adicionar dentes nas próteses parciais removíveis. Correção de problemas nas próteses totais antigas: A correção de problemas em próteses totais inclui:

  • Reembasamentos com materiais rígidos ou macios; soft- mais frágil
  • Uso de condicionadores de tecidos;
  • Correção do plano oclusal, da dimensão vertical, da relação central e da oclusão;
  • Correção de dentes desgastados;
  • Clonagem da prótese. não pode ser uma prótese muito antiga, coloca a prótese no alginato dentro de uma saboneteira PACIENTES EDENTULOS TOTAIS QUE PROCURAM POR NOVAS PRÓTESES Geralmente se enquadram em uma das seguintes categorias:
  • Pacientes experientes que usaram próteses bimaxilares com sucesso;
  • Pacientes portadores de próteses totais que nunca as usaram;
  • Pacientes inexperientes com o uso de próteses totais.