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Este documento aborda os aspectos morfofuncionais e de adaptação relacionados às próteses dentárias. Ele apresenta uma visão geral sobre os diferentes tipos de próteses totais, suas finalidades, limitações e classificações. Também discute a importância da dimensão vertical de oclusão, das relações intermaxilares e do exame clínico detalhado para o diagnóstico e prognóstico do tratamento protético. Além disso, o documento traz informações sobre os diferentes perfis psicológicos dos pacientes e a conduta do cirurgião-dentista no preparo e planejamento do tratamento, incluindo opções como dentaduras imediatas, sobredentaduras e correção de problemas em próteses antigas. Este conteúdo pode ser útil para estudantes de odontologia, profissionais da área e pacientes interessados em compreender melhor os aspectos envolvidos na reabilitação protética.
Tipologia: Resumos
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Rubens Próteses totais: dispositivos dentários removíveis usados para substituir todos os dentes de uma arcada, geralmente feitas de acrílico e são projetadas para se ajustar à gengiva, restaurando a função mastigatória e a estética. Tipos: Mucossuportada Dentomuscossuportada Dentorretida e mucossuportadas Implantorretida e mucossuportadas Implantorretida e implantossuportada Finalidade Recuperar a mastigação e deglutição Favorecer a fonética Restaurar a estética Manter a estrutura facial Melhorar a posição dos côndilos nas ATMs, recuperar a dimensão vertical Evitar a anteriorização da mandíbula, minimizar a reabsorção óssea Promover o conforto físico e psicológico do paciente Melhorar a atividade da musculatura mastigatória e da mímica e contribuir para a qualidade de vida e integração social Limitações da prótese dental Não substituem integralmente os dentes naturais, apenas intentam a melhor substituição possível A mastigação pode ser prejudicada pela presença de dor no rebordo, aliada ao fato de que, nas próteses mucossuportadas, a força da mordida é 5 a 6 vezes menor do que nas pessoas dentadas Estética: nem sempre a restauração estética pretendida pelo paciente é possível, em razão da perda da massa muscular, com hipotonia muscular e flacidez dos tecidos bucofaciais, e de alterações severas nas relações intermaxilares em sentido vestibulolingual e mesiodistal dos rebordos classe II e III Idade, estado físico e emocional do paciente: problemas neurológicos; transtornos psiquiátricos; deficiência nutricional; uso de medicamentos; xerostomia e problemas hormonais podem dificultar a adaptação à prótese, reduzindo sua efetividade Dimensões verticais São medidas tomadas da base do nariz até a base do mento Servem para manter e/ou devolver o equilíbrio do sistema estomatognático em relação a mastigação, fonação, deglutição e outras funções Influenciam na DV Posição da cabeça Ausência dentária Distúrbios articulares Consequência de uma DV diminuída Caso essa medida seja perdida o paciente começa a ter problemas no S. Estomatognático
Desgaste incisal anteriores (e/ou vestibularização) Diminuição de terço inferior Alterações na fonética; Tonicidade muscular; Estética; Disfunções temporomandibulares (DTM); Dores musculares; Má postura; Apertamento e ranger dos dentes. Classificações MIH: MIH ou oclusão habitual, é a posição voluntária em que ocorre o máximo contato quando os dentes ocluem. Não é uma medida. Discrepância esquelética; cada dente de um arco está em oclusão com dois outros do arco oposto (exceto os incisivos centrais inferiores e os terceiros molares superiores); DVR: Dentes não estão em contato; Dimensão vertical da face quando a mandíbula se encontra em repouso. A partir da DVR que se determina a DVO em reabilitações. DVO: medida com os dentes em contato, em MIH e os músculos estão contraídos em seu ciclo de potência máxima; quando diminuída- problemas oclusais articulares, quando aumentada- devido a confecções, placas dentárias, extrusão de dentes permanentes Espaço funcional livre (EFL): medida que fica entre as cúspides dos dentes quando o paciente está em repouso; corresponde a diferença entre a DVO e a DVR, média 2 a 4mm, variações individuais; possui grande importância para fonética, quando a EFL não é bem determinada, pode comprometer a fala do paciente, em qualquer tratamento restaurador, o espaço funcional livre não deve ser eliminado o Dificuldade de fonação, sons sibilantes (dois ‘ss’, f, r), alteração muscular -> DVO aumentada, EFL diminuído RELAÇÕES INTERMAXILARES TRESPASSES: o normal dessas medidas giram em torno de 2 a 3mm; quando foge desse padrão entramos em algumas classificações de má-oclusões EXAME CLÍNICO Detectar e avaliar estados mórbidos, moléstias sistêmicas e debilitantes, variações anatomofisiológicas da cavidade bucal e enfermidades bucofaciais. Determinação de diagnósticos, prognósticos, possíveis dificuldades no tratamento, informações pessoais e grau de cooperação do paciente.
Diagnóstico e prognóstico: O diagnóstico é dinâmico e deve sempre acompanhar o tratamento, além de revelar a situação e os fatores encontrados. O prognóstico avalia o peso ou a influência desses fatores sobre o tratamento, sua duração e a longevidade da prótese. O prognóstico depende principalmente do fator biológico, que poderá ser favorável ou desfavorável. Quando o fator biológico for favorável, a prótese poderá ser indicada com grande possibilidade de sucesso. Quando for desfavorável, o prognóstico será ruim, e o sucesso da prótese ficará seriamente comprometido. Conduta do CD CONTRAINDICAÇÃO: reabsorções alveolares extremas, Parkinson, sensibilidade avançada, demência, áreas bucais irradiadas, câncer em evolução, exigências irreais do paciente, falta de confiança no dentista, intolerância à prótese e epilepsia Preparo prévio de tratamento: tratamento médico de doenças sistêmicas; tratamento de alterações e/ou patologias bucais; cirurgias pré-protéticas Plano de tratamento provisório: preparar e condicionar o paciente para a futura prótese Presença de dentes remanescentes: Quando há dentes remanescentes, pode-se optar por uma das seguintes opções, conforme o caso: -Dentaduras imediatas: quando a dentição é IRRECUPERÁVEL -Sobredentaduras: há dentes aproveitáveis. OVERLAY: Aparelho protético removível confeccionado em resina acrílica (ou estrutura metálica) sobre uma ou ambas as arcadas, que apresentam falhas dentárias ou dentes com excessivo desgaste incisal/oclusal. Indicada para pacientes com alteração da dimensão vertical de oclusão (DVO), que geralmente se encontra “diminuída”. Funciona como um importante meio auxiliar no diagnóstico e prognóstico de tratamentos que envolvem o restabelecimento da DVO, possibilitando uma análise prévia das respostas do sistema neuromuscular antes que o tratamento proposto seja iniciado -Adicionar dentes nas próteses parciais removíveis. Correção de problemas nas próteses totais antigas: A correção de problemas em próteses totais inclui: