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Os conceitos de apoios e retenção em prótese parcial removível, com foco em exercícios práticos e exemplos ilustrativos. O conteúdo é direcionado para estudantes de odontologia e profissionais que desejam aprimorar seus conhecimentos sobre prótese parcial removível.
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
INTRODUÇÃO As próteses parciais removíveis são aparelhos protéticos que substituem funcional e esteticamente os dentes naturais ausentes. Podem ser removidos e recolocados na boca sem causar danos em sua estrutura ou na estrutura dos dentes pilares. Para que se faça uma reconstrução protética duradoura, há de se passar prioritária e inevitavelmente pelo pré- requisito científico dos procedimentos clínicos que visam à recuperação dos tecidos comprometidos pelos processos patológicos. Em geral devem ser eliminados os fatores causais, os dentes irrecuperáveis, e restabelecida a saúde dos órgãos dentais e tecidos remanescentes, para que seja indicado posteriormente qualquer tipo de prótese, seja ela dentossuportada ou dentomucossuportada. As PPRs. assemelham-se às próteses fixas por serem dentossuportadas, porém se distinguem delas pelo fato de poderem ser removidas e recolocadas sempre que necessário, fato que não ocorre após a cimentação definitiva de uma prótese fixa. Por outro lado, assemelham-se às próteses totais por apresentarem em certas circunstâncias o apoio mucoso e, por isso, necessitarem de técnicas de moldagem próprias para próteses com suporte também mucoso. No entanto, distinguem-se delas, por apresentarem ao mesmo tempo suporte dentário. Essas características das PPRs., relativas ao seu suporte, impõem ao profissional a necessidade de um amplo domínio da prótese dentária, para que possa proceder com acerto à sua construção. As causas principais de fracassos atribuídos às próteses parciais removíveis são: cárie, inflamação e mobilidade dos dentes. Estas três causas geralmente são decorrentes de um planejamento inadequado, inexistência de preparo prévio da boca, moldagens mal feitas ou da decisão de deixar o planejamento relegado ao protético.
Indicações: Extremidades livres uni ou bilaterais Espaços protéticos múltiplos; Grandes espaços protéticos; Prótese anterior com reabsorção óssea extensa; Como próteses temporárias // reabilitações complexas; Como meio de ferulização ou contenção de dentes com mobilidade (durante e após o tratamento periodontal); Como auxiliar nas contenções de fraturas maxilares; Causas de falhas: Diagnóstico /plano de tratamento incorreto; Falta de conhecimento científico; Planejamento inadequado; Orientação indevida ao laboratório; Falta de controle posterior; Higiene oral deficiente; Manuseio incorreto; Confecção inadequada;
Há uma estimativa de que são possíveis mais de 65.000 combinações de dentes e espaços desdentados num único arco. Desta forma, torna-se difícil a comunicação dos profissionais entre si e destes com os protéticos, que necessitariam relatar, com detalhes, todos os dentes remanescentes, assim como os ausentes, para que o arco desdentado fosse descrito. Desse modo a classificação visa facilitar a descrição do arco parcialmente desdentado que está sendo tratado, devendo este ser o passo inicial a todo planejamento em PPR. Embora existam diversas formas de classificação, iremos abordar apenas as mais utilizadas. As PPRs , deverão receber as forças mastigatórias e transmiti-las ao osso alveolar. De acordo com a via de transmissão destas forças mastigatórias podem ser classificadas em:
por ser a mais simples, de maior validade para o planejamento e que melhor consegue abranger a população dos parcialmente desdentados. A classificação de Kennedy se baseia na topografia, ou seja, a localização dos dentes remanescentes e espaços desdentados no arco dental, e distribui os desdentados parciais em quatro classes fundamentais, que por sua vez, englobam subclasses denominadas modificações. CLASSIFICAÇÃO DE KENNEDY: CLASSE I: Desdentado posterior bilateral, refere-se a ausência de dentes pilares posteriores (Molares) em ambos os lados da arcada. CLASSE II: Desdentado posterior unilateral, refere-se a ausência de dente pilar posterior em um dos lados da arcada. CLASSE III: Desdentado posterior intercalar refere-se a desdentados unilaterais que apresentam dente ou dentes pilares posteriores. CLASSE IV: Desdentado anterior refere-se à região desdentada totalmente anterior aos dentes pilares.
Em todas as classes, exceto à Classe IV, é permitido incorporar espaços desdentados suplementares que são chamados modificações. As modificações devem ser identificadas por algarismos arábicos e as classes por algarismos romanos. Classe I - Mod. 1 Classe II - Mod. 2 Classe III - Mod. 1 Classe III- Mod. 1
Delineador propriamente dito Partes Constituintes Base circular ou plataforma Haste vertical fixa Haste horizontal móvel Haste vertical móvel Mandril Platina ou Mesa Reclinável Partes Constituintes Base da platina Mesa porta-modelo Garras fixadoras Parafuso das garras Junta universal Trava da junta universal Acessórios Ponta analisadora Faca de corte na extremidade Faca de corte lateral Discos calibradores Discos calibradores modificados Calha - grafite Braçadeira
Modelo de Estudo Modelo de Trabalho MÉTODOS PARA DETERMINAR A TRAJETÓRIA DE INSERÇÃO
**- Método de Roach
Os planos guias são duas ou mais áreas planas – preparadas diretamente nas superfícies axiais dos dentes pilares - paralelas entre si e com direcionamento ocluso-gengival idêntico ao selecionado para a direção de inserção da PPR. São assim chamados porque “guiam” a prótese ao seu assentamento e retirada. Essa determinação é importante para o adequado estabelecimento do eixo de inserção e remoção da peça. Eixo de inserção Direção em que a prótese se desloca, desde o primeiro contato de suas partes com os dentes pilares até a posição final de repouso, com os apoios assentados e a base da prótese em contato com os tecidos. Eixo de remoção Direção em que a prótese se desloca desde sua posição final de repouso até o momento que deixa de tocar os dentes suportes. O eixo de inserção e remoção são idênticos, porém, em sentidos opostos. 1 DETERMINAÇÃO DOS PLANOS GUIAS Para obtenção dos planos guia , é necessário que se determine o paralelismo relativo das superfícies proximais aos dentes. Utilização do acessório chamado “faca”; Posicionamento da faca no mandril da haste vertical; Fixação do modelo na platina; Posicionamento do plano oclusal paralelo à base horizontal do delineador; Posicionar a faca nas superfícies proximais dos dentes vizinhos aos espaços protéticos (terço médio e terço oclusal ou incisal); Realizar somente movimento ântero-posterior ou vice-versa. Todavia, se não for obtido paralelismo das superfícies proximais, soltamos o parafuso da junta universal e realizamos movimentos na platina para anterior ou para posterior, até que se consiga o paralelismo de todas as faces proximais vizinhas aos espaços protéticos. Logo após tornam-se a fixar o parafuso da junta universal.
A superfície da faca deve tocar na região de terço médio e terço incisal ou oclusal, porque o terço cervical geralmente é ligeiramente aliviado por causa da margem gengival. Quando não encontrarmos paralelismo adequado entre os dentes há necessidade da realização de desgastes nas superfícies proximais. Contudo, o bom senso deve ser predominante nos casos onde os dentes sofreram inclinação.
É uma linha equatorial traçada na área axial de maior convexidade de um dente isolado e em posição vertical. EQUADOR PROTETICO É uma linha equatorial que delimita áreas expulsivas e retentivas para todos os dentes pilares após a determinação do eixo de inserção e remoção É influenciada pela anatomia dos dentes, posição na arcada e pelo eixo de inserção determinado.
Discos Calibradores de retenção Três medidores de retenção podem ser utilizados para calibrar ou medir uma retenção. A calibragem de uma retenção depende da liga a ser utilizada. Para as ligas de Co-Cr, por
Utilização do acessório chamado “faca” Determinação de possíveis áreas de interferência com a trajetória de inserção e remoção estabelecida Áreas que receberão componentes rígidos (Ex: conexão maior) Tipos de interferências: óssea, mucosa ou dentes Pode-se tentar alterar essa trajetória ou recorrer à outros procedimentos (Ex: cirurgia, desgastes, alívios etc.)
O planejamento das partes constituintes da prótese pode ser realizado de maneira a favorecer a estética, modificando-se a localização das pontas ativas dos grampos de retenção, sem, contudo, interferir-se com a função Não deve ser o fator mais importante na orientação do planejamento No planejamento da PPR, a função deve ser prioritária para a preservação e manutenção dos dentes remanescentes Pode-se planejar grampos mais estéticos: Ex: MDL modificado
Após a determinação do eixo de inserção é necessário que se faça seu registro para possibilitar o reposicionamento do modelo na posição planejada posteriormente. Esse registro pode ser realizado por meio da: Cimentação de um pino guia no modelo. Ou confecção de base de acrílico que será posicionada sobre os dentes pilares que serão vaselinados e realizado um registro com uma pequena porção de resina duralay em cada. Nesse caso, ao invés de se fixar o pino diretamente no modelo, o mesmo será fixado nessa placa de acrílico.
Após todos esses cuidados e ajustes realizados no modelo iremos transferir os preparos planejados no delineador para a boca por meio de “guias de transferência”. Essas guias são confeccionadas sobre os dentes nos quais foram necessárias modificações. As modificações podem ser recortes de áreas excessivas ou necessidade de acréscimo de material devido a ausência de retenção. A confecção da guia de transferências consiste em: Posicionamento no modelo na base de platina de acordo com o registro realizado anteriormente; Adaptar o micromotor com broca cilíndrica de tungstênio na braçadeira e posicioná-lo na haste vertical móvel; Colocar uma porção de duralay na fase plástica sobre os dentes que foram modificados; Após a polimerização dessa resina realizar o recorte acompanhando a área ajustada no modelo; Depois de realizado esse preparo a guia devera ser posicionada e cimentada na posição nos dentes que serão preparados na cavidade oral do paciente; Procede-se então aos desgastes com pontas diamantadas em alta rotação acompanhando o formato da guia;