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Este documento discute a importância da restauração provisória em implantodontia e apresenta um caso clínico de uma prótese fixa adesiva indireta metaloplástica utilizada como prótese provisória. Ele aborda as vantagens e desafios dessa opção, incluindo a facilidade de fabricação, estética, manutenção da posição dos dentes e a importância da boa estabilidade e dos apoios oclusais. Além disso, o documento discute as diferentes categorias de próteses provisórias e as etapas do tratamento reabilitador.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
¹GRADUANDO(A) EM ODONTOLOGIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ²PROFESSORES DO DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA RESTAURADORA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA , UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESPAÇO CLÍNICO VIRTUAL ODR | FAO | UFMG AMANDA STHEFANIE SILVA¹ GIOVANNA LIMA COSTA BARCELOS¹ LUCAS DE SOUZA ANDRADE¹ CLÁUDIA LOPES BRILHANTE BHERING² FREDERICO SANTOS LAGES² JOSÉ AUGUSTO CÉSAR DISCACCIATI²
Dados da publicação Como citar este artigo: Silva, AS; Barcelos, GLC; Andrade, LS; Bhering, CLB; Lages, FS; Discacciati, JAC. Prótese fixa adesiva indireta: uma opção provisória em implantodontia. Espaço Clínico Virtual ODR. Belo Horizonte, 2021. ESPAÇO CLÍNICO VIRTUAL RECEBIDO EM 07/07/ ACEITO EM 15/07/ PUBLICADO EM 30/07/ Palavras-chave: Implantes dentários, Prótese Dentária Provisória, Prótese Parcial, Prótese Adesiva, Ponte de Maryland. ISBN: 978-65-00-26079-
Considerando o tratamento com implantes, as provisórias servem ainda para avaliação e confirmação do planejamento das próteses definitivas, principalmente em relação à determinação do posicionamento dos implantes e à seleção de componentes protéticos (DEN HARTOG, 2008), carregamento progressivo (MISCH, 2006), manutenção do espaço mésio-distal e interoclusal, evitando migrações e extrusões dentárias, e condicionamento gengival (SIADAT, 2016; CONTE, 2008)
Para o paciente
Logo após a(s) exodontia(s) e antes da instalação do(s) implante(s): prótese total imediata (PTI), prótese parcial provisória (PPP), próteses adesivas e prótese “ortodôntica”, sendo essa última suportada por brackets e fios; Logo após a implantação, utilizando o(s) implante(s) como suporte(s), procedimento conhecido como carga ou temporização imediata, podendo ser unitárias, múltiplas ou de arco total, fixas ou removíveis; Após a osseointegração, sendo aplicada a carga tardia, podendo ser obtidas sobre modelos de gesso, por captura direta de dentes de estoque, pela técnica do pincel ou da bola, utilizando-se uma pré-moldagem do enceramento diagnóstico, pela captura de próteses totais ou parciais acrílicas já em uso, dentre outras.
SIADAT, 2016
Nesse contexto, o OBJETIVO desse trabalho é relatar um caso clínico de perda de molar inferior, em que foi confeccionada prótese fixa adesiva indireta metaloplástica como prótese provisória, uma vez que a paciente teria que aguardar, por motivos pessoais, muito tempo até a instalação do implante e mais um longo período até a confecção da coroa metalocerâmica, após a osseointegração. Também chamadas de Ponte de Maryland, foram popularizadas por Livaditis e Thompson (Professores da Universidade de Maryland) nos anos 80, sendo indicadas principalmente para reposição de um elemento dentário ausente, consistindo de um pôntico em porcelana ou resina sobre uma bem adaptada estrutura metálica, aderida aos dentes adjacentes ao espaço protético (LIVADITIS e THOMPSON, 1982). PRÓTESES FIXAS adesivas indiretas
Paciente do sexo feminino, 46 anos, procurou atendimento apresentando leve tumefação na região vestibular do dente 46, com grande profundidade de sondagem. Assim, foi solicitado exame radiográfico para auxílio diagnóstico que revelou uma área radiolúcida interradicular, compatível com perfuração por instrumentação endodôntica. Relato de Caso ANAMNESE, EXAME CLÍNICO E RADIOGRÁFICO RADIOGRAFIA PANORÂMICA E PERIAPICAL INICIAL
MOLDE DE SILICONE DE ADIÇÃO - NOTE QUE O TAMPÃO DE PAPEL CARTÃO PODE SAIR ADERIDO AO MOLDE (A), E MODELO DE GESSO (B). A B
Salienta-se que, nesse caso específico, não houve necessidade de preparo com instrumentos rotatórios para acomodar apoios oclusais, em função da relação interoclusal observada. Após isso, foram feitas as etapas laboratoriais de confecção da prótese, quais sejam: CONFECÇÃO DO PÔNTICO ESTÉTICO.
Da mesma forma, bons apoios oclusais e a correta posição e comprimento dos grampos metálicos são fundamentais para suportar as cargas oclusais, sendo importantes também para garantir melhor retenção, evitando episódios de descolamento da peça protética. Salienta-se que a boa estabilidade da prótese verificada antes mesmo da cimentação é um fator importante de ser observado, o que contribuirá para seu desempenho clínico. Após seis meses, foi solicitada uma tomografia computadorizada de feixes cônicos para se avaliar a reparação óssea alveolar, principalmente a recomposição da crista óssea vestibular, parcialmente comprometida em função da condição clínica anterior à exodontia – perfuração endodôntica.
Observou-se um bom posicionamento do parafuso e ótima condição óssea periimplantar. Saliente-se que em todo esse período, não houve episódio de soltura da prótese adesiva. Assim, realizou-se a cirurgia de segundo estágio (reabertura) e confecção de coroa metalocerâmica aparafusada.
A seleção do tipo de prótese provisória a ser utilizada em cada caso depende do tipo de trabalho definitivo que se pretende realizar, além de outros fatores a serem considerados no planejamento, como tempo em que o trabalho ficará em boca, facilidade de fabricação, características de resistência e retenção, facilidade de instalação e remoção, atendimento à demanda funcional e estética, além do custo (PRIEST, 2006). LOPES afirmava que as próteses fixas adesivas indiretas, isto é, confeccionadas sobre modelos de gesso, visavam suprir falhas dentárias de um ou mais dentes, sendo para isso fixadas nos dentes vizinhos com cimento especial. Afirmava ainda que aquela abordagem se apresentava como uma alternativa promissora nos tratamentos reabilitadores em função da estética adequada, facilidade de confecção, menor tempo clínico e, principalmente, à preservação da estrutura dentária, quando comparadas às próteses fixas convencionais.
No entanto, com a popularização do uso dos implantes osseointegráveis, as próteses adesivas caíram em desuso, sendo hoje utilizadas, na maioria das vezes, como trabalhos provisórios, em função das características acima elencadas (ABD ALRAHEAM et al ., 2020) FÁCIL DE HIGIENIZAR, TENDO ÓTIMAS CONDIÇÕES DE RESISTÊNCIA E RETENÇÃO Como no caso clínico aqui apresentado, a prótese adesiva indireta demonstrou-se como uma ótima indicação por ser: (principalmente em mandíbulas)
(por apresentar ótima adaptação marginal) Também pelo fato de poder permanecer por um longo período até que se aguarde a cicatrização final do alvéolo, tendo sido feito enxerto ósseo ou não, e/ou a osseointegração, para os casos em que se optou por não realizar carga imediata.
Referências ABD ALRAHEAM I, NGUYEN NGOC C, OLIVEIRA G, DONOVAN T. Clinical performance of a modified resin bonded fixed partial denture (Carolina bridge): A retrospective study. J Esthet Restor Dent. 2020 Oct 9. doi: 10.1111/jerd.12670. Epub ahead of print. PMID: 33034418. CAPPIELLO M, LUONGO R, DI LORIO D, BUGEA C, COCCHETTO R, CELLETTI R. Evaluation of Peri-implant bone loss around platform switched implants. Int J Periodontics Restorative Dent. v. 28, n. 4, p. 347-355, 2008 CONTE GJ, FAGAN MC, KAO RT. Provisional restorations: a key determinant for implant site development. J Calif Dent Assoc 2008;36:261- DANZA M., RICCARDO G, CARINCI F. Bone platform switching: a retrospective study on the slope of reverse conical neck. Quintessence Int. v. 41, n. 1, p. 35-40, 2010. DEN HARTOG L, SLATER JJ, VISSINK A, et al. Treatment outcome of immediate, early and conventional single-tooth implants in the aesthetic zone: a systematic review to survival, bone level, soft-tissue, aesthetics and patient satisfaction. J Clin Periodontol 2008;35:1073- LAZZARA RJ, PORTER SS. Platform switching: a new concept in implant dentistry for controlling postrestorative crestal bone levels. Int J Periodontics Restorative Dent. v. 26, n. 1, p. 9-17, 2006. LIVADITIS GJ, THOMPSON VP. The Maryland bridge technique. TIC. v.41, n. 11, p. 7-10, 1982. LOPES LN. Prótese adesiva: procedimentos clínicos e laboratoriais. 2.ed. São Paulo: CID; 1997. MISCH CE. Prótese sobre implantes. São Paulo: Editora Santos, 2006. 626 p. MONDELLI J. Próteses fixas adesivas diretas e indiretas. Rev Assoc Paul Odont. 1984; 38: PEGORARO LF. Coroas Provisórias. In: PERGORARO LF et al. Prótese Fixa. Bases para o planejamento em Reabilitação Oral. 2a edição. Artes Médicas, São Paulo, 2013. (p. 111-148 ). PRIEST G. Esthetic potential of single-implant provisional restorations: selection criteria of available alternatives. J Esthet Restor Dent 2006;18:326- REHDER FILHO P. Prótese adesiva. Uma revisão de literatura. Rev Assoc Paul Cir Dent. 1991; 45:421-4. SIADAT H, ALIKHASI M, BEYABANAKI E. Interim Prosthesis Options for Dental Implants. J Prosthodont. 2017 Jun;26(4):331-338. doi: 10.1111/jopr.12421. Epub 2016 Jan
24. PMID: 26805651.