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dos grandes nomes do Romantismo brasileiro. Além disso, o autor de A Escrava Isaura é patrono da Cadeira nº 5 da Academia. Brasileira de Letras.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
CONCEITO
O Romance Regionalista é marcado pela busca do redescobrimento do Brasil e sua diversidade regional e cultural. Constitui uma das mais importantes e frequentes na literatura brasileira, tem no vínculo direto com o real expressões utilizadas ainda hoje.
É fruto da tomada de consciência dos valores específicos da cultura brasileira, está ligado às particularidades de grupos sociais em suas diferentes regiões.
Essa corrente do romantismo apresenta as especificidades de clima, costumes e língua diferentes entre si em um país que, por ter dimensões continentais, tem impressa a diversidade.
REGIONALISMO
Regionalista é o marco do redescobrimento do Brasil na literatura a partir de suas características sociais, culturais e regionais.
A diversidade existente no país passa a ser a fonte de inspiração para a criação de obras no período.
a partir da observação das diferenças culturais do país.
As reais expressões de cunho regional, o vocabulário local e a necessidade pela representação pelo espaço de nascimento.
BERNARDO
GUIMARÃES
Bernardo Guimarães (1825-1884) foi magistrado, jornalista, professor e um dos grandes nomes do Romantismo brasileiro. Além disso, o autor de A Escrava Isaura é patrono da Cadeira nº 5 da Academia Brasileira de Letras.
Bernardo Joaquim da Silva Guimarães, mais conhecido como Bernardo Guimarães ou o autor de A Escrava Isaura, nasceu em Ouro Preto, Minas Gerais, no dia 15 de agosto de
Bernardo assumiu o cargo de Juiz Municipal e de órfãos de Catalão, em Goiás, por duas vezes. Na ocasião, assumiu o cargo logo após se formar, permanecendo no posto de juiz por um período de 2 anos.
O romance abolicionista A Escrava Isaura, publicado em 1875, é a obra mais popular e de maior sucesso de Bernardo Guimarães, desde o seu lançamento.
Em suma, o romance conta a história de uma escrava branca que sofre perseguições de seu senhor. No final, Isaura é salva por Álvaro, um jovem abolicionista e republicano.
O sucesso da obra foi tão grande que, como resultado, foi adaptada para a televisão, e chegou a mais de 150 países. Inclusive, quando Dom Pedro II visitou Minas Gerais, em 1881, fez questão de homenagear o autor de A Escrava Isaura, a quem admirava.
Embora Bernardo tenha morrido em 1884, com 58 anos, em Ouro Preto, em seu tempo de vida exerceu várias atividades e escreveu diversos poemas, romances e coletâneas de versos. Certamente, suas obras fizeram sucesso durante sua vida e continuam fazendo sucesso até os dias atuais.
VISCONDE DE TAUNAY:
(ALFRED
D’ESCRAGNOLLE
TAUNAY)
Foi engenheiro militar, historiador, sociólogo, romancista, também dava aulas e se dedicava à política. Nasceu no dia 22 de fevereiro de 1843 Rio de Janeiro e faleceu no mesmo estado em 1899.
Obra
ESTILO
Inocência é considerado um livro do regionalismo porque valoriza os costumes típicos do mundo rural e as particularidades do meio natural. Alguns autores consideram que Taunay escreveu o livro sob os parâmetros do regionalismo empregando em seus enredos e principalmente em seus personagens algumas características muito claras desse estilo literário: como a hospitalidade que o sertanejo dá aos viajantes que pedem pousada,
a preservação de honra que precisa assegurar a família,
o casamento como acordo entre famílias, o analfabetismo, o comportamento vingativo,
a crendice e os juramentos à santos.
UM POUCO DE
REALISMO
Taunay introduziu dois personagens
no enredo que não faziam parte desse ambiente, ou seja, Cirino e Meyer, e é por meio de ambos que os leitores irão compreender a família do sertão.
O personagem Meyer, naturalista
alemão, às vezes é descrito como uma pessoa que tem grandes conhecimentos científicos
Cirino espera ansiosamente ver Cesário quando depara com Manecão.
Este lhe dirige algumas palavras desaforadas e, em seguida, pega sua arma e atira impiedosamente no rival. Cesário aparece. Cirino ainda tem tempo de perdoar seu algoz e de agradecer Cesário. Morre murmurando o nome de Inocência.
O destino de Inocência é revelado no último momento da história, quando Meyer apresenta sua coleção com a espécie rara de borboleta à sociedade científica de seu país.
Enquanto o naturalista alemão fala euforicamente da jovem que dera o nome a seu achado, o narrador comenta ironicamente que, havia dois anos, Inocência não existia mais.
Papilo Innocentia