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Proposta de uma Ficha de Avaliação Fisioterapêutica ..., Provas de Fisioterapia

Ficha de Avaliação de Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia . ... A ficha desenvolvida foi dividida em etapas que constituem anamnese, exame.

Tipologia: Provas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Rafael86
Rafael86 🇧🇷

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Proposta de uma Ficha de Avaliação Fisioterapêutica para
Pacientes com Osteoartrite de Quadril
Alessandra Kelly de Oliveira
Orientadora: Larissa Martins Garcia
RIBEIRÃO PRETO
2014
PROGRAMA DE APRIMORAMENTO
PROFISSIONAL
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS
FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO –
FUNDAP
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Proposta de uma Ficha de Avaliação Fisioterapêutica para

Pacientes com Osteoartrite de Quadril

Alessandra Kelly de Oliveira

Orientadora: Larissa Martins Garcia

RIBEIRÃO PRETO 2014

PROGRAMA DE APRIMORAMENTO

PROFISSIONAL

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO – FUNDAP

PROGRAMA DE APRIMORAMENTO

PROFISSIONAL

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO – FUNDAP

Alessandra Kelly de Oliveira

Proposta de uma Ficha de Avaliação Fisioterapêutica para

Pacientes com Osteoartrite de Quadril

Monografia apresentada ao Programa de Aprimoramento Profissional/CRH/SES-SP e FUNDAP, elaborada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – USP/ Departamento do Centro de Reabilitação – CER. Área: Programa de Aprimoramento Profissional em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia do HCFMRP-USP Orientador(a): Larissa Martins Garcia Co–orientadores : Prof. Dr. Rinaldo Roberto de Jesus Guirro e Amira Mohamed Hussein. Supervisor(a) Titular: Prof. Dra. Marisa de Cássia Registro Fonseca

RIBEIRÃO PRETO

Resumo

Osteoartrite (OA) do quadril é uma doença musculoesquelética quem vem aumentando estatisticamente entre a população idosa e, que traz como consequências a redução de força muscular de membros inferiores, alterações de marcha, limitação para atividades de vida diária e déficit da qualidade de vida. A fisioterapia vem atuando na reabilitação destes pacientes, apresentando como principais objetivos controlar a dor e melhorar a função.

Para uma reabilitação adequada se faz necessário uma avaliação criteriosa, entretanto, apesar da literatura atual sugerir vários métodos para avaliação de OA de quadril, não há nenhuma padronização na forma de avaliar e reavaliar estes pacientes. O que se tem usado amplamente são testes funcionais e os questionários que possibilitam a avaliação da dor e da função, tais como o Western Ontario and McMaster Universities (WOMAC) e o Harris Hip Score (HHS). O objetivo do presente estudo foi elaborar uma ficha de avaliação fisioterapêutica para pessoas com OA de quadril a fim de padronizar as variáveis a serem avaliadas nesses indivíduos. Para isso, realizou-se um levantamento de dados nas bases de dados Scielo, PEdro e PubMed sobre publicações dentro da área de fisioterapia que sugerissem métodos para avaliar pacientes com tal doença. Foram considerados estudos que apresentavam questionários que permitem análise da qualidade e vida e função em pessoas com OA, testes funcionais, análise de marcha e força muscular. O resultado final foi a elaboração de uma ficha para avaliar de forma criteriosa estes pacientes. Acreditamos que a aplicação desta criteriosa ficha de avaliação irá permitir a detecção de pequenas alterações musculo esqueléticas, o que possibilita a realização de uma intervenção fisioterapêutica mais direcionada às necessidades do paciente. Sugere-se a realização de estudos adicionais que apliquem a ficha de avaliação elaborada no presente estudo a fim de que haja uma padronização no método de avaliação dos pacientes com OA de quadril.

Palavras-chave: osteoartrite, quadril, reabilitação, fisioterapia e avaliação.

1. Introdução Osteoartrite (OA) do quadril é uma doença musculoesquelética caracterizada pela degeneração e perda progressiva da cartilagem articular, estreitamento do espaço articular, esclerose do osso subcondral, formação de osteófitos e contratura da cápsula articular (Bennell et al, 2011; Hoeksma et al, 2004). Estudos demonstram que cerca de 36% da população americana com idade superior a 45 anos apresentam sintomas e destes, 28% exames radiográficos compatíveis com OA (Krauss et al, 2011).

Como consequência às alterações da articulação, estão presentes o déficit de força muscular, a diminuição na velocidade da marcha e marcha assimétrica (Arokoski et al 2004; Arokoski et al, 2002) que podem resultar em dor, limitação funcional para atividades de vida diária (AVD’s) e redução na qualidade de vida (Jigami et al, 2012; Iversen, 2012; French, Brrennan e Cusack, 2011).

A fisioterapia tem um importante papel na reabilitação de pacientes com OA de quadril e visa, sobretudo, controlar a dor e melhorar a função (Peter et al, 2012, Iversen, 2012; French, Brennan e Cusack, 2011; Bennell et al, 2011). Atualmente existem diversos métodos de tratamento conservador para OA de quadril que incluem técnicas de alongamento, exercícios de fortalecimento muscular, sensório- motores e areróbicos (Aboott et al, 2013; Bennell et al 2012; Hoeksma et al, 2004).

Para uma reabilitação adequada é necessária uma avaliação criteriosa. A literatura atual sugere vários métodos para avaliação de OA de quadril, porém não há nenhuma padronização na forma de avaliar e reavaliar estes pacientes. Grande parte dos estudos envolvendo OA de quadril, que apresentam entre seus objetivos acompanhar a progressão dos sintomas, traz como método de avaliação o uso de questionários que permitam a análise da qualidade de vida e função destes pacientes, tais como o Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis (WOMAC) (Anexo I) e Harris Hip Score (HHS) (Anexo II) (Paans et al, 2013; Abbott et al, 2013; Brantingham et al, 2012; Eitzen et al, 2012; Tak et al, 2005). Em relação a dor, um método amplamente utilizado é a Escala Visual Analógica (EVA) ( Pollard et al, 2008 Hoeksman et al, 2004; Tucker et al, 2003). Para os testes funcionais, observa-se o uso frequente do teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) e Timed Up

2. Objetivo

O objetivo desse trabalho foi elaborar uma ficha de avaliação fisioterapêutica para indivíduos com OA de quadril a fim de padronizar as variáveis a serem avaliadas nesses indivíduos.

3. Materiais e métodos 3.1. Levantamento de dados Para o levantamento de dados foram utilizadas as bases Scielo, PEdro e PubMed. Como critério, estabeleceu-se a busca por estudos que realizaram avaliação, intervenção e reavaliação de pacientes com OA de joelho e/ou de quadril ou publicações dentro da área de fisioterapia que sugerissem métodos para avaliar pacientes com tal doença. O levantamento desses dados ocorreu no período de Maio/2013 à Janeiro/2014.

Foram considerados estudos que apresentavam questionários que permitem análise da qualidade e vida e função em pessoas com OA, análise de marcha e força muscular. Os descritores escolhidos foram: osteoartrite, quadril, reabilitação, fisioterapia e avaliação.

3.2. Ficha de avaliação A ficha desenvolvida foi dividida em etapas que constituem anamnese, exame físico e aplicação de questionários.

3.2.1. Escala visual analógica Fez parte da ficha de avaliação a Escala Visual Analógica (EVA), que é utilizada para avaliar a intensidade de dor relatado pelos participantes, sendo graduada de zero a 10, onde zero significa ausência de dor e 10 a pior dor imaginável (SOUZA e SILVA, 2004).

3.2.2. Testes funcionais Estabeleceu-se como testes funcionais para os participantes com OA de quadril o teste Timed Up and Go (TUG) e o teste de caminhada de 6 minutos (TC6M).

O teste TUG foi desenvolvido em 1991 por Podsiadlo e Richardson, sendo uma modificação do teste “Get-Up and Go Test” proposto por Mathias et al, 1986. Os autores descrevem o teste como o tempo necessário em segundos para que um sujeito percorra um trajeto, partindo de uma cadeira padrão, caminhe 3 metros de

O eixo mecânico de rotação do dinamômetro será alinhado com o trocânter maior do fêmur (Frost et al, 2006; Casartelli et al, 2011). A alavanca do dinamômetro será colocada 5 cm acima da interlinha articular do joelho do membro avaliado. Para adução e abdução, o quadril avaliado será colocado superiormente e com alinhamento neutro em todos os 3 planos (Nakagawa et al, 2012).

Para cada grupo muscular, os indivíduos completarão uma familiarização submáxima seguida de 3 repetições máximas com duração de 5 segundos cada contra o braço de alavanca fixo do dinamômetro, com intervalo de 60 segundos entre uma repetição e outra (Frost et al, 2006; Casartelli et al, 2011). Comando verbal padronizado será oferecido pelos investigadores durante a realização do teste (Casartelli et al, 2011). Para o teste de flexão do quadril, o paciente será posicionado em supino com o quadril a 20° de flexão; para o teste de extensão do quadril, o paciente será posicionado em supino, porém o quadril permanecerá a 40° de flexão; para o teste de adução do quadril, o paciente será posicionado em decúbito lateral e o quadril a 10° de abdução; para o teste de abdução do quadril, o paciente será posicionado em decúbito lateral e o quadril a 0° de abdução. (Steinhilber et al 2011). Para os testes de adução e abdução o joelho permanecerá a 0° de flexão (Baldon et al, 2009) e para os testes de flexão e extensão o joelho permanecerá a 90° (Pinho et al, 2005). A pelve e o tronco serão fixados à cadeira do dinamômetro por meio de cintos (Casartelli et al, 2011).

3.2.4. Análise da marcha e do equilíbrio A análise da marcha será feita no Laboratório de Análise do Movimento (LAM) do Centro de Reabilitação (CER) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. O laboratório conta com um sistema de oito câmeras de emissão infravermelha da marca Qualisys modelo Oqus 300 posicionadas e fixadas a aproximadamente 2,6 m do chão para captura do movimento do corpo a partir da colocação de marcadores refletivos na pele e duas plataforma de força da marca Bertec, modelo FP 4060-08, medindo 60cm x 40cm, sincronizadas com o sistema de câmeras, trabalhando com frequência de aquisição de 100Hz, fornecendo o CoP (X e Y), Força (X, Y e Z) e Momento (X, Y e Z).

Para a captura do movimento, o sistema faz uso de dois tipos de marcadores: os marcadores de referência ou anatômicos e os marcadores de rastreamento. Os marcadores de referência são necessários para a construção do modelo biomecânico a partir da identificação do comprimento dos segmentos e a localização dos eixos articulares. Desta forma, é atribuído ao modelo um sistema de coordenadas para cada segmento, de maneira coerente com a definição de planos e eixos anatômicos. Os marcadores de referência são esféricos, com 19 mm de diâmetro. Os segmentos construídos serão pelve, coxa, perna e pé bilateralmente. As referências anatômicas para a colocação dos marcadores são identificados por meio da palpação e incluem os seguintes pontos: cabeça do quinto metatarso, cabeça do primeiro metatarso, maléolo lateral, maléolo medial, calcâneo, cabeça da fíbula, epicôndilo lateral do fêmur, trocânter maior do fêmur, espinha ilíaca ântero- superior, ponto médio entre as espinhas ilíacas póstero-superiores (sacro).

Os marcadores de rastreamento têm como objetivo rastrear a trajetória de cada segmento durante o movimento por meio de no mínimo três marcadores por segmento, posicionados de forma não-colinear. Nos segmentos coxa, perna e pé serão usados os marcadores de rastreamento fixados lateralmente no ponto médio de coxa e perna. Para a coleta dos dados cinemáticos, os participantes serão orientados com relação a utilizar roupas de banho, permitindo a visualização do membro inferior. A colocação dos marcadores será realizada pelo examinador (Collins et al, 2009).

Primeiramente, será obtida a posição de referência, necessária para a identificação dos segmentos pelo sistema. Para isso, os participantes serão instruídos a permanecer em posição ortostática, com os pés alinhados, no centro da passarela. A captação desse dado será realizada por cinco segundos. Após esta coleta, os marcadores de referência serão retirados, permanecendo apenas os marcadores de rastreamento. Em seguida, os participantes serão instruídos a caminharem descalços, em uma velocidade confortável, ao longo da passarela emborrachada em que as plataformas de força estão incorporadas. Antes de ser iniciada a coleta, o voluntário realizará várias caminhadas para familiarização com o teste. O pesquisador então dará o comando verbal “pode ir” ao mesmo tempo em

79, razoável e < 70, ruim (Guimarães et al, 2010; Jigami et al, 2012; Brantingham et al, 2012; Brantingham et al, 2010; Hoeksma et al, 2004).

Desenvolvido em 1988 por Bellamy, o WOMAC se tornou uma ferramenta para avaliação específica da OA, sendo identificados 41 sintomas relacionados à doença. Estes sintomas foram agrupados em domínios que constituem o questionário, sendo estes: dor, rigidez articular, atividade física, atividade social e estado emocional (Fernandes 2003; Bortoluzzi, 2008). Apesar de não ser uma medida válida e confiável para OA de quadril, o WOMAC vem sendo amplamente utilizado em indivíduos com esse acometimento e isso consequentemente facilita a comparação com outros estudos (Brantingham et al, 2010). É validado para a língua portuguesa e escores mais baixos indicam melhor condição naquele domínio (Brantingham et al, 2012; Fernandes, 2001).

4. Resultados Ficha de Avaliação de Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia para Osteoartrite de Quadril

I – DADOS PESSOAIS

Data de nascimento: ___________ Idade: ________Sexo: M( ) F( ) Peso:______Altura:______IMC:______kg/m² Classificação: __________ Estado civil:__________________Naturalidade:____________________ Nacionalidade:___________________Raça:______________________ Ocupação atual:_______________Ocupação anterior: ______________ Diag. médico: ________________Médico responsável: _____________ Data da avaliação: _________________Avaliador: _________________

II – ANAMNESE

QP:

HD:

HMA:

Medicamento em uso:

Estado funcional:

III – ESCALA VISUAL ANALÓGICA (EVA)

VII – WOMAC

Dor Rigidez Funcionalidade Pontuação

  • Cálculo WOMAC: (dor + rigidez + funcionalidade / 24); 0 = melhor função / 100 = pior função

VIII – FORÇA MUSCULAR (dinamômetro isocinético – valores em Nm)

Média de pico torque extensão

Déficit em %

Média de pico torque flexão (^) Déficit em % Membro lesado Membro não lesado

Média de pico torque abdução

Déficit em %

Média de pico torque adução (^) Déficit em % Membro lesado Membro não lesado

  • Flexão - supino com o quadril a 20°quadril a 10° de abdução; Abdução - decúbito lateral e o quadril a 0° de flexão; Extensão – supino com o quadril a 40° de abdução. Para os testes de adução e abdução o joelho de flexão; Adução - decúbito lateral e o permanecerá a 0° de flexão e para os testes de flexão e extensão o joelho permanecerá a 90°.

IX – Marcha

O resultado será anexado à ficha de avaliação após a realização da análise no Laboratório de Análise do Movimento.

5. Discussão Para a elaboração desta ficha de avaliação foram consideradas as alterações mais evidentes na população com OA de quadril, sendo a dor, a dificuldade em realizar atividades de vida diária, o déficit de força muscular e de amplitude de movimento, algumas das principais queixas desta população acima de 65 anos, o que pode ser explicado pela perda progressiva da cartilagem articular, redução do espaço articular e formação de osteófitos, que afetam de forma mais comumente o quadril e o joelho (Stanos, 2013; Arnold et al, 2007). Em sua revisão sistemática, French et al. (2011), compararam a influência da terapia manual na OA de joelho e quadril, apresentando o estudo de Hoeksma et al. (2004), que avaliou pacientes com OA de quadril antes e após a aplicação de um protocolo de intervenção e que utilizou como ferramentas de avaliação para a dor a Escala Visual Analógica (EVA) analisando a dor em repouso e durante a caminhada e o questionário HHS para avaliar dor e função. Outro estudo evidenciado em sua revisão foi o de Perlman et al. (2006), que trouxe o questionário WOMAC para a avaliação da dor e da função em uma população com OA de joelho também antes e após um programa de intervenção e uso da EVA. Assim, podemos observar a importância de uma avaliação pré e pós-intervenção, de forma a evidenciar os resultados obtidos com a proposta de cada autor.

No que se refere aos questionários, observamos o seu amplo uso como meio de quantificar o impacto que as alterações relacionadas à capacidade funcional, dor e qualidade de vida causam na vida de um indivíduo com OA, muitas vezes apresentados como forma de avaliação pré e pós-intervenção fisioterapêutica. Abbott et al. (2013) evidenciaram o uso do WOMAC para avaliar indivíduos com OA de joelho ou quadril; neste estudo o questionário foi aplicado pré, pós e em um follow up de um ano pós intervenção. Hoeksma et al. (2004) e Jigami et al. (2012) trazem o HHS como método para avaliar dor e função em indivíduos inseridos em protocolos de intervenção. Com base nesses estudos, podemos notificar a importância dos questionários como método para uma avaliação mais criteriosa.

Rydevik et al. (2010) relataram que o maior déficit de força muscular ocorre em flexores de quadril e extensores de joelho nos pacientes com OA de quadril de grau leve a moderado. A literatura atual defende que alterações da função do

acessar a diferença de comprimento de membros para possível intervenção quando necessário.

6. Conclusão Após o levantamento de estudos envolvendo avaliação de OA, nota-se o amplo uso de questionários e testes funcionais para avaliar esta doença, sem entretanto haver uma padronização do método que proporcione aos pesquisadores maior confiabilidade ao reproduzir tais estudos. Além disso, acreditamos que a aplicação desta criteriosa ficha de avaliação irá permitir a detecção de pequenas alterações musculo esqueléticas, o que possibilita a realização de uma intervenção fisioterapêutica mais direcionada às necessidades do paciente. Sugere-se a realização de estudos adicionais no Centro de Reabilitação (CER) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) que apliquem a ficha de avaliação elaborada no presente estudo a fim de que haja uma padronização no método de avaliação dos pacientes com OA de quadril.