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Costuma-se pensar que o hospital é apenas um espaço meramente curativo, de promoção de saúde e prevenção de doenças. No entanto, é possível vivenciar novas experiências nos hospitais, a fim de que se construa um novo espaço pode e deve ser um espaço de promoção da saúde, de defesa da vida e da cidadania, com suas equipes colaborando ativamente na formação de novas relações dentro do sistema de saúde.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Promoção De Saúde No Ambiente Hospitalar Costuma-se pensar que o hospital é apenas um espaço meramente curativo, de promoção de saúde e prevenção de doenças. No entanto, é possível vivenciar novas experiências nos hospitais, a fim de que se construa um novo espaço pode e deve ser um espaço de promoção da saúde, de defesa da vida e da cidadania, com suas equipes colaborando ativamente na formação de novas relações dentro do sistema de saúde. Diante dessa perspectiva, são sugeridas múltiplas estratégias que podem ser trabalhadas no sentido de construção de um "novo hospital”. Destaca-se, sobretudo, a criação de espaços coletivos nas unidades de trabalhos que garantam a discussão entre todos que partilham do ambiente hospitalar, com ênfase na escuta dos usuários. É notável que as equipes assistenciais podem desempenhar papel importante na vida do paciente e de sua família durante o período de internação, através dos espaços de conversações, por meio da arte, da fala e da escuta e da contínua interação, os medos, as falas ocultas, as cegueiras, as possibilidades podem ser explicitadas, mediante uma relação horizontal de sujeito para sujeito, permeados por confiança, cooperação e responsabilidade. Além disso, é suscitado para o processo de mudança, o incremento de uma abordagem mais ordenada que envolva a reorientação do sistema de valores destas instituições. Essa abordagem deve ser direcionada às necessidades do indivíduo, dos trabalhadores e da comunidade atendida. As atividades de promoção da saúde nesses locais devem educar e motivar o indivíduo a reduzir seus riscos, prevenir doenças e ajudar os indivíduos a maximizar seu potencial de saúde e bem-estar, através de uma abordagem positiva de estilo de vida. Os programas de educação em saúde desenvolvidos no espaço hospitalar podem incluir o companheiro ou pais da pessoa hospitalizada e geralmente discutem sobre os seus efeitos da doença na vida diária da família; prepara a pessoa para a experiência de se hospitalizar; contribui com o processo do indivíduo conduzir sua doença depois da alta e incentiva a adoção de comportamentos saudáveis que promovam saúde. Ainda, os profissionais da saúde necessitam ser preparados para adotarem esta nova abordagem, para que seja uma promoção completa da saúde. Pesquisas
revelam que os profissionais de saúde que trabalham dentro das instituições hospitalares acreditam que não possuírem condições para desempenhar atividades de promoção da saúde. Vale salientar que, os mesmos são educados centrados no modelo de cuidado relacionado à doença e sua atenção é direcionada ao tratamento e cura. Os profissionais de saúde não foram educados para estratégias de promoção da saúde, e essa realidade de mudança deve começar por eles. Assim, deve acontecer a esses profissionais tanto a capacitação, quanto suscitar esse cuidado com a saúde coletiva, a fim de ter um ambiente de trabalho com melhor qualidade e que haja uma verdadeira promoção da saúde hospitalar. Assim, para melhorar a saúde coletiva no hospital, Victor Hugo deve atentar-se que a promoção da saúde constitui um enfoque que está presente me todos os espaços de atenção a saúde no hospital. Deve ter uma atenção prévia ao atendimento, durante todo o tratamento na unidade e posterior. Dessa forma, o atendimento será eficaz e a promoção da saúde coletiva será transformadora na convivência hospitalar, tanto de pacientes e familiares quanto de profissionais. A Vigilância Em Saúde Relacionada Às Ações Desenvolvidas Na Área De Saúde Coletiva E Nos Ambientes Hospitalares Nos últimos anos, tem se falado muito sobre a efetividade dos modelos assistenciais implementados nos hospitais. A maior parte dos estudos aponta a carência dos modelos vigentes em responder a complexidade e diversidade dos problemas de saúde em nosso país. Como decorrência, têm sido discutidas propostas alternativas de reformulação ou superação desses modelos, no intuito de suprir as necessidades. Entre as principais propostas de transformação na organização das práticas de saúde, na busca de um modelo de atenção integral à saúde dos indivíduos, encontra-se a vigilância da saúde, que propõe uma modificação do saber e das práticas sanitárias por meio da redefinição do objeto, da reorientação do processo de trabalho e da reorganização dos serviços de saúde. No modo proposto pela vigilância, os profissionais não precisam necessariamente dominar todo o conhecimento sobre determinado problema de saúde, mas sim aumentar e redefinir ações, integrando saberes e práticas de
Então no caso do hospital de Victor Hugo, aplicar a vigilância em saúde é deixar que a equipe seja guiada pela superação do que se apresenta na realidade hospitalar, tanto profissional quanto em relação aos pacientes. Tendo em vista que, seja qual for a configuração adotada, a equipe deve contribuindo para a garantia do acesso a bens e serviços de qualidade. Com essa prática, espera -se que seja alcançada a longo tempo a reorientação da rede hospitalar, firmando- se como um espaço de saúde e não apenas de atenção a doença.