




























































































Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
A proposta de curso de medicina no ims/ufba, que inclui a criação de uma estrutura de assessoramento e acompanhamento pedagógico efetivo e institucional, além de novas exigências para os processos de reorientações curriculares em andamento. O texto também detalha as novas unidades de curso, requisitos para o trabalho de conclusão de curso e as modalidades de disciplinas.
Tipologia: Resumos
1 / 211
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Vitória da Conquista, agosto de 2015.
Instituto Multidisciplinar em Saúde Campus Anísio Teixeira
Comissão Encarregada para Elaboração do Projeto Político Pedagógico do Curso de Medicina, a ser Implantado no IMS, conforme portarias 176/2013 e 189/2013 – Reitoria UFBA:
Ricardo Carneiro de Miranda Filho – Pró-Reitor de Graduação da UFBA / Presidente Lorene Louise Silva Pinto – Diretora da Faculdade de Medicina da Bahia / UFBA Adelmir de Souza Machado – Diretor do Instituto de Ciência da Saúde / UFBA Orlando Sílvio Caires Neves – Diretor do Instituto Multidisciplinar em Saúde/UFBA Vinícius Cunha Gonzalez – Professor do Instituto Multidisciplinar em Saúde / UFBA José Andrade Louzado – Professor do Instituto Multidisciplinar em Saúde / UFBA Maria Paula Carvalho Leitão – Profa. do Instituto Multidisciplinar em Saúde / UFBA Márcio Galvão G. de Oliveira – Prof. do Instituto Multidisciplinar em Saúde / UFBA Sérgio Lízias Costa de Oliveira Rocha - Prof. do Instituto Multidisciplinar em Saúde / UFBA CONSULTORA AD HOC Profa. Edilene Eunice Cavalcante Maioli – Pedagoga
Comissão Encarregada para a Reformulação do Projeto Político Pedagógico do Curso de Medicina, a ser Implantado no IMS, conforme portaria 23/2015-Direção IMS/UFBA:
Edilene Eunice Cavalcante Maioli (Profa. D.Sc. do IMS/UFBA / presidente )
José Andrade Louzado (Prof. M.Sc. do IMS/UFBA)
Luísa Xavier de Brito Silva (Discente do IMS/UFBA)
Márcio Galvão Guimarães de Oliveira (Prof. D.Sc. do IMS/UFBA)
Patrícia Belini Nishiyama (Profa. D.Sc do IMS/UFBA)
Sérgio Lízias Costa de Oliveira Rocha (Prof. D. Sc. do IMS/UFBA)
Vanessa Moraes Bezerra (Profa. D. Sc do IMS/UFBA)
Lorene Louise Silva Pinto (Diretora da Faculdade de Medicina da Bahia)
André Augusto Curty Romero Veloso (Prof. do curso de medicina da UESB e representante da classe médica)
Ubirajara Ramos Cairo (Representante do Conselho Municipal de Saúde)
Michela Lima Costa (Representante da Secretaria Municipal de Saúde)
Valdenice Silva Rocha Vieira (Representante do Núcleo de Educação Permanente – HGVC).
A partir das redefinições que têm ocorrido nos últimos anos sobre a concepção do papel do médico na sociedade, tem sido reforçada a necessidade de mudanças na sua formação que acompanhem o novo perfil do profissional e que ajudem a efetivar o modelo de atenção à saúde, voltado para as necessidades da população. Dando sinais de exaustão, o chamado paradigma flexneriano abre espaço para reflexões sobre um modelo de formação médica que preencha falhas e equilibre as oscilações entre tecnologia e humanismo, orientado para o atendimento de necessidades sociais, sem deixar de alcançar o desenvolvimento técnico-científico. O modelo tradicional de organização do cuidado à saúde, centrado na doença e no atendimento hospitalar, apesar dos esforços, contradiz os princípios constitucionais estabelecidos para o Sistema Único de Saúde (SUS), que busca a consecução da universalidade do acesso, a equidade e a integralidade das ações. Por sua vez, o SUS e o mercado de trabalho médico como um todo necessitam, cada vez mais, de profissionais generalistas para suprir demandas nos diversos níveis de atenção, tendo como fator primordial de atuação a saúde preventiva. O perfil generalista atualmente exigido pelos setores público e privado faz surgir a necessidade da formação de profissionais com uma boa base de clínica e de saúde coletiva, capazes de articular esses dois campos. Esta formação implica na necessidade de: a) postura ética; b) visão humanística; c) senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania; d) orientação para a proteção, promoção da saúde e prevenção de doenças; e) compreensão, integração e aplicação dos conhecimentos básicos na prática profissional; f) atuação na atenção primária e secundária e resolução, com qualidade, dos problemas prevalentes de saúde; g) primeiro atendimento das urgências e emergências; h) habilidade para comunicar e lidar com os múltiplos aspectos da relação médico-paciente; i) ferramentas de aprendizagem contínua durante toda a vida profissional, e de auditoria do próprio desempenho. O exercício pleno do direito à saúde pelos cidadãos brasileiros depende, dentre outros aspectos, de transformações nas condições de vida e de mudanças no modelo de atenção à saúde, com efetividade dos princípios da saúde como direito social e com a formação de profissionais compromissados com a construção deste direito. A formação tradicional em saúde, baseada na organização disciplinar e nas
especialidades, conduz ao estudo fragmentado dos problemas de saúde das pessoas e das sociedades, à formação de especialistas que não conseguem lidar com as realidades complexas. Formam-se profissionais que dominam diversos tipos de tecnologias, porém cada vez mais incapazes de lidar com a subjetividade e a diversidade moral, social e cultural das pessoas, assim como com a dificuldade de adesão ao tratamento, a autonomia no cuidado, a educação em saúde, o sofrimento e a dor, o enfrentamento das perdas e da morte, o direito das pessoas à saúde e à informação ou a necessidade de ampliar a autonomia das pessoas. Nos modelos tradicionais o professor estabelece tudo que o aluno deve aprender, transmitindo as informações consideradas relevantes (não necessariamente a partir de critérios baseados na realidade de saúde e dos serviços de saúde) e avaliando a capacidade dos estudantes de reter e reproduzir as informações apresentadas. A teoria é abordada antes da prática no intuito de preparar os estudantes para a aplicação dos conteúdos nos campos de estágio e, futuramente, na sua vida profissional. Essa abordagem pedagógica sofre fortes críticas pela excessiva valorização de conteúdos ineficazes, distantes da realidade e das necessidades de aprendizagem, levando à constante necessidade de requalificação e ao desperdício de tempo e de esforço. Nos últimos anos, a inserção dos estudantes de medicina nos serviços de saúde, públicos ou privados, e a aproximação dos mesmos com o perfil epidemiológico da população, se realizam sem a referência de um projeto pedagógico baseado na construção do aprendizado. Conseguir campos de prática nos serviços públicos de saúde passou a ser uma alternativa para as carências dos hospitais e ambulatórios universitários, assim como nos serviços privados, por comodidade para os docentes que neles atuam. Para o curso de Medicina do IMS/UFBA, os campos de práticas serão, na totalidade, os serviços públicos de saúde das redes municipal e estadual, para os quais já existem convênios firmados entre as secretarias de saúde estadual e municipal e o IMS/UFBA. Considerar os princípios da organização dos serviços de saúde e o perfil epidemiológico da população é extremamente relevante para formar o trabalhador médico para as necessidades de saúde, qualquer que seja o local a ser ocupado por ele no sistema de saúde e sua rede credenciada. As características mais recentes do SUS, como a ampliação da atenção primária, organização de uma rede de cuidados progressivos à saúde, participação dos usuários nas
seu desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor. Para esse fim, a reflexão sobre a relação professor-aluno no ensino médico é um dos principais requisitos desse novo professor. Entende-se que o estudante, ao ser percebido e considerado como pessoa, poderá desenvolver a percepção do paciente também como pessoa, com todas as singularidades que esta relação implica. O trabalho vivo em saúde se materializa através do processo de produção de relações entre cuidadores e o usuário que com suas necessidades particulares de saúde, dá aos profissionais a oportunidade de tornar públicas suas distintas intencionalidades no cuidado à saúde e os tornam responsáveis pelos resultados da ação cuidadosa. A perspectiva de currículo que é adotada neste projeto coloca a necessidade da desconstrução da ideia de aprendizagem como uma vivência individual, consumista e competitiva, cristalizada nos sistemas educacionais, para pensar o processo de aprender como algo mais coletivo e solidário. Compreender que muito do nosso aprendizado se dá na relação com o outro e que na formação do médico esse outro é o professor, o colega, os profissionais dos serviços, os usuários, os familiares destes, traz a necessidade da adoção de estratégias pedagógicas que tenham como centro as interações dialógicas e a valorização do saber do outro com o qual aprendemos. Nestes termos, se percebe aqueles que aprendem como construtores, cujas construções melhoram através do uso de instrumentos, interação social e pensamento recursivo. Quem aprende utiliza sugestões dos outros, aproveita a ajuda dos outros para se organizar; “toma emprestada” a consciência ou a reflexão do outro.
2.1 A Educação Médica na Bahia
A primeira instituição de educação médica da Bahia foi o Colégio Médico- Cirúrgico, instituído em 1808, por ocasião da passagem da família real portuguesa por Salvador, tornando-se Faculdade de Medicina da Bahia em meados do Século XIX. Foi aí que a educação superior e a ciência médica nacional nasceram e vários dos grandes nomes da clínica médica se graduaram. Vultos como Manuel Vitorino, Afrânio Peixoto, Nina Rodrigues, Oscar Freire, Alfredo Brito, Juliano Moreira, Martagão Gesteira, Prado Valadares, Pirajá da Silva e Gonçalo Muniz, projetaram nacional e internacionalmente a Faculdade pelas suas atuações de ensino e pesquisa. Por mais de quinze décadas, essa escola médica – uma das raízes da Universidade Federal da Bahia – foi a única opção de formação profissional em saúde no Estado da Bahia. Passou-se quase um século e meio até que em 1952, lideranças médicas e docentes estabeleceram a Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências – FBDC, mantenedora da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Praticamente outros 50 anos se passariam até que, em 2001, a Universidade Estadual de Santa Cruz criasse o primeiro curso de Medicina no interior da Bahia, na cidade de Ilhéus. Anos depois, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) instalou o curso de Medicina em dois de seus três campi : Vitória da Conquista (desde 2004) e Jequié (desde 2008). Também a Universidade Estadual de Feira de Santana abriu o seu curso de medicina nesse período. A partir de 2005, teve início o segundo curso de Medicina ofertado por instituição privada, o da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), na cidade de Salvador e em 2012, foi aberta a primeira turma do curso de Medicina da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), no campus da capital. Com o novo programa de incentivo do governo federal para a implantação de cursos de medicina em instituições públicas, abriram novos cursos de medicina a UFRB, na cidade de Santo Antonio de Jesus, a UNIVASF, na cidade de Paulo Afonso, a UFOB, na cidade de Barreiras e a UFSBA, na cidade de Teixeira de Freitas, além do que aqui se
Gerais, vizinho à Bahia, é de 1,81 e em São Paulo é de 2,49. Um dado que justifica ainda mais a abertura de novos cursos de medicina na Bahia é a oferta de vagas / 10.000 habitantes. A Bahia e o Maranhão são os estados onde há menor oferta de vagas em medicina, considerando-se o ano de 2013 (DOU, seção 1, pg. 22, 04/02/2013). A proporção nesses dois estados é de 0,39 vaga / 10.000 habitantes.
2.3 Estrutura administrativa do IMS/UFBA
O IMS surgiu do projeto de interiorização da UFBA, guiado pelo desejo do Governo Federal de expandir o ensino superior no país. Tal projeto foi criado visando a ampliação do número de municípios atendidos pelo ensino público federal no Estado da Bahia, aproximando as unidades de ensino das populações mais distantes dos grandes centros, e contempla três momentos: inicialmente, a implantação do Campus com três cursos de graduação (enfermagem, farmácia e nutrição); dois anos após, mais dois cursos (ciências biológicas e biotecnologia) e, no ano de 2010, como parte do projeto REUNI, foi implantado o curso de psicologia. No ano de 2009 o IMS implantou o curso de pós-graduação s tricto sensu em Ciências Fisiológicas, inicialmente em nível de mestrado e atualmente também em nível de doutorado e em 2011 foi aprovado pela CAPES a implantação do mestrado em Biociências, com a primeira turma iniciada no segundo semestre de 2012. O IMS/UFBA é composto administrativamente por Direção, Coordenação Acadêmica, e Núcleos Administrativos, sendo estes últimos o Núcleo de Apoio Administrativo (NUPAD), o Núcleo de Apoio Acadêmico (NUPAC), o Núcleo de Apoio a Laboratórios (NUAL) e o Núcleo de Documentação e Tecnologia da Informação (NTI). Academicamente, o IMS/UFBA está organizado numa estrutura de Núcleos Acadêmicos. Existem cinco núcleos, sendo eles: Núcleo de Ciências Naturais e da Biodiversidade (NCNB); Núcleo de Biointegração (NBio); Núcleo de Epidemiologia e Saúde Coletiva (NESC); Núcleo Interdisciplinar de Atenção à Saúde (NIAS); Núcleo de Tecnologias, Exatas e Metodologias (NTEM). Os Núcleos Acadêmicos concentram grande parte da atividade de pesquisa do IMS, sobretudo nas áreas de imunopatologia das infecções; estudos em comunidades quilombolas; farmacologia e fisiopatologia; microbiologia e mecanismos de resistência bacteriana; biologias molecular e celular; nutrição materno-infantil; farmacotécnica e
cosmetologia; análises clínicas; morbimortalidade da população; doenças infectocontagiosas; doenças e agravos não transmissíveis; políticas de saúde, planejamento e gestão em saúde; gênero e raça/etnia; farmacoepidemiologia; saúde sexual e reprodutiva e os ciclos da vida; pesquisas nas áreas básicas de biologia e química; nas linhas de pesquisa de tecnologia de alimentos, nutrição e dietética, enzimologia e microbiologia. O IMS conta atualmente com 89 professores, 54 servidores técnicos administrativos e 60 servidores terceirizados. Com o amadurecimento e fortalecimento adquiridos, o IMS se coloca como o núcleo gerador de conhecimento capaz de implantar novos cursos, sobretudo na área da saúde, nesta região do Estado baiano. A implantação de um curso de medicina no IMS é desejada e esperada pela comunidade universitária e regional, e encontrará no neste Instituto todas as condições para se firmar e se tornar um centro de excelência e de referência nacional em formação médica.
2.4 Infraestrutura existente e projetada
O Instituto possui um prédio com 32 laboratórios multiusuário de ensino/pesquisa equipados, um pavilhão de salas de aula com quatro alas conjugadas, totalizando 28 salas de aula, prédio administrativo com cinco pavimentos e com espaço para toda estrutura acadêmico/administrativa, gabinetes para 180 professores, dois auditórios, dois laboratórios de informática, acervo bibliográfico em construção, urbanização e fechamento da área construída do campus. Dentre os laboratórios de práticas já instalados e equipados, o curso de medicina poderá utilizar os seguintes: fisiologia e farmacologia; microbiologia e imunobiologia; biologia celular e molecular; histopatologia e parasitologia; química analítica; química orgânica; farmacognosia; farmacotécnica e tecnologia farmacêutica; bioquímica, ecologia; análises clínicas; cultura de células e desenvolvimento de vacinas e; avaliação nutricional, além de um biotério. No ano de 2014 foram adquiridos os equipamentos/bonecos para o laboratório de habilidades/simulação. Também, está em curso o processo de aquisição de software 3D para o estudo de anatomia. O Ministério da Educação incorporou o IMS/UFBA no plano de expansão dos cursos
APPS é tipo um “aplicativo”, para ser utilizado no planejamento e acompanhamento da formação pedagógica dos novos docentes concursados, a fim de que estes estejam capacitados para materialização de um currículo integrado, numa perspectiva mesmo de disseminação da p roblematização como essência, tanto no curso de medicina como nos outros cursos da área de saúde do Instituto.
2.5 Estrutura da rede de serviço da região
O Município de Vitória da Conquista tem uma população estimada em 315. habitantes (IBGE, 2012), com projeções para atingir 340.000 no ano de 2015, e área geográfica de cerca de 3.700 km^2 , 20% da população está distribuída em 284 povoados, agrupados em doze distritos da zona rural. O município localiza-se em um entroncamento rodoviário importante para o escoamento da produção entre as regiões sudeste e nordeste do país. Apresenta forte crescimento demográfico e econômico, destacando-se entre os municípios do Estado da Bahia. É também o centro econômico que congrega mais de 100 municípios e uma população que ultrapassa 2.500.000 habitantes. O Sistema Municipal de Saúde dispõe de uma rede própria de Atenção Primária e Especializada (média e alta complexidade), que é composta de:
a) 524 agentes comunitários de saúde; b) 45 equipes de saúde da família distribuídas em 33 unidades de saúde, sendo dezessete na zona rural e dezesseis na zona urbana, equivalendo a uma cobertura média do programa de 42%; c) 36 equipes de saúde bucal; d) 04 Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF); e) 01 equipe de PAMDIL (Programa de Atendimento Municipal Domiciliar ao Idoso com Limitação); f) Uma unidade especializada em odontologia (CEO); g) Seis unidades básicas tradicionais; h) Um laboratório municipal totalmente equipado e construído dentro das normas técnicas; i) Rede própria e conveniada com 839 leitos hospitalares SUS (CNES, 2013), com projeto de ampliação de mais 136 leitos no Hospital Geral, já autorizado pela SESAB;
j) Um Hospital Municipal referência para gestação de alto risco com UTI neonatal e pronto socorro pediátrico; k) Um banco de leite humano; l) Um centro de atenção especializada com 37 especialidades; m) Um Centro de Atenção e Apoio a Vida/DST/AIDS (Centro de Testagem Anônima e Hospital Dia), um CEREST; n) Um Pólo de Educação Permanente com residência médica em pediatria, anestesiologia, ginecologia e obstetrícia; o) Um Centro de Referência em pneumologia e dermatologia sanitária; p) 03 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS I, CAPS II e CAPS ia); q) Atendimento pré-hospitalar (SAMU 192); r) Uma agência transfusional, farmácia hospitalar e indústria farmacêutica em fase de implantação.
Desde Janeiro de 2015 o Instituto Multidisciplinaar em Saúde tem participado de reuniões do CISP – Comitê Interinstitucional de Segurança Pública de Vitória da Conquista. Recentemente o CISP, em assembleia, deliberou sobre as ações institucionais mais proeminentes, no que diz respeito a contribuição para implantação do novo presídio de Vitória da Conquista. O IMS/UFBA cogitou junto ao Comitê a possibilidade de assumir, juntamente com a Secretária Municipal de Saúde e o Ministério da Justiça, a implantação e manutenção de um ambulatório multiprofissional em saúde no novo presídio, espaço que pode inclusive viabilizar investigações sobre o perfil epidemiológico da população carcerária atual, para futuras ações preventivas, educativas e curativas desta população. Neste contexto, é bom lembrar a existência do Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (PNSSP), de 2003, uma ação governamental estratégica, em consonância com a legislação vigente, que enfatiza a garantia do direito à saúde para o conjunto da população brasileira, inclusive aquela confinada em estabelecimentos prisionais. O PNSSP, dessa maneira, é um instrumento para inclusão, no SUS, das pessoas privadas de liberdade, e uma forma de fazer chegar às unidades prisionais ações, serviços e profissionais de saúde. A construção de uma rede municipal de serviços em saúde, capaz de oferecer atendimento em todos os níveis de complexidade, e priorizando a Atenção Primária como