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A importância do modelo total design desenvolvido por stuart pugh entre 1990 e 1996 e da total quality development criada por don clausing. Ambos os modelos são aplicáveis a qualquer tipo de projeto e abordam aspectos físicos e de serviços. O texto também discute a importância da criatividade no processo de projeto de produto.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
1. Conceitos e Importância do Projeto de Produto
“Produto é um conjunto de atributos tangíveis e intangíveis que proporciona benefícios reais ou percebidos com a finalidade de satisfazer as necessidades e os desejos do consumidor.” (Semenick e Bamossy)
“Produto é qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado para atenção, aquisição, uso ou consumo, e que possa satisfazer a um desejo ou necessidade.” (Kotler e Armstrong)
“Produto significa a oferta de uma empresa que satisfaz a uma necessidade.” (McCarthy e Perreault Jr.)
9 Temos diferentes necessidades que podem ser hierarquizadas segundo sua importância;
9 Procuramos satisfazer a necessidade que nos pareça mais importante;
9 Uma vez satisfeita a necessidade mais importante, procuramos satisfazer a necessidade seguinte.
9 Se para os consumidores, a idéia de produto como satisfação ou benefício é fundamental, então, um produto deve ser a solução para uma necessidade, real ou latente.
9 Como tornar o produto, que pode ser simples ou complexo, em uma solução vencedora para os clientes, qualquer que seja o nível de prioridade por eles estabelecido?
9 É útil para o projeto de produto entender as características distintas dos produtos em diferentes níveis, ênfase e graus variados, no que tange aos aspectos físicos e de serviços.
“Os produtos incluem objetos físicos, serviços, pessoas, locais, organizações, idéias, ou combinações desses elementos.” (Kotler e Armstrong)
“Um produto pode ser um bem físico, um serviço ou uma mistura de ambos.” (McCarthy e Perreault Jr.)
“Não há essa coisa de setores de serviços. Apenas em certos setores os componentes de serviços são mais importantes ou menos importantes do que nos demais. Todos atuam em serviços.” (Theodore Levitt)
9 Os consumidores podem fazer uma análise dos atributos dos bens físicos antes de sua aquisição, através de uma prévia experimentação porque são tangíveis, verificando assim as diferenças entre as opções existentes no mercado;
9 Dependendo da composição desses bens físicos, se não são perecíveis, podem ser estocados e/ou armazenados, facilitando sua padronização e conseqüentemente, sua produção;
9 Isso diferencia os bens físicos dos serviços, que devem ser consumidos à medida que são prestados, bem como, a importância do consumidor final, seu grau de envolvimento, personalidade e estado de espírito ao consumi-los e avaliá-los.
Conceito ;
Design – divide em projeto dos subsistemas e projetos das partes;
Preparação/Produção – divide em verificação do sistema, prontidão e produção piloto.
9 Surge, então, uma abordagem mais sofisticada para engenharia simultânea através de Prasad, englobando diversos fatores em uma estrutura bastante independente das fases de um processo de desenvolvimento de produto, possuindo no seu centro a descrição dos quatro elementos de suporte que são os modelos, os métodos, as métricas e as medidas; estas fases são compostas em duas rodas:
9 Desenvolve-se o Manual de Planejamento e Controle da Qualidade do Produto, dentro do conjunto de normas da QS 9000, que possui uma estrutura que resume um conjunto de preocupações técnicas e um modelo suficientemente detalhado capaz de servir de base para intervenções no processo de estruturação e gerenciamento de desenvolvimento de produto.
9 Desenvolver produtos tem se tornado cada vez mais um dos processos-chave para a competitividade mercadológica, em virtude dos movimentos de aumento da concorrência, das rápidas
mudanças tecnológicas, da diminuição do ciclo de vida dos produtos e da exigência cada vez maior dos consumidores;
9 Tudo isso, exige das empresas maior agilidade, produtividade e alta qualidade que dependem da eficiência e eficácia destas no processo;
9 No início do processo de desenvolvimento do produto, há a seleção das maiores soluções criativas e o grau de incerteza é bem elevado, mas este vai se diluindo com o tempo;
9 É um desafio gerenciar estas incertezas que envolvem o desenvolvimento do produto, onde as decisões de maior impacto têm que ser tomadas no momento em que existe um maior número de alternativas e grau de incerteza.
“As decisões entre alternativas, no início do ciclo de desenvolvimento, são responsáveis por 85% do custo do produto final.”
“O custo de modificação aumenta ao longo do ciclo de desenvolvimento, pois a cada mudança, um número maior de decisões já tomadas, podem ser invalidadas.”
9 O processo baseia-se num ciclo projetar-construir-testar, que geram atividades necessariamente interativas;
9 É uma atividade multi-disciplinar, trazendo fortes barreiras culturais sobre a integração;
9 Existe uma grande quantidade de ferramentas, sistemas, metodologias, soluções, etc.; desenvolvidas por profissionais e/ou empresas de diferentes áreas, que não interagem entre si;
9 Existem diversas “visões parciais” sobre o processo de desenvolvimento de produtos.
1.3 Processo de Desenvolvimento de Produto
“É o processo, a partir do qual, informações sobre o mercado são transformadas nas informações e bens necessários para a produção de um produto com fins comerciais.” (Clark & Fujimoto)
“É a atividade sistemática necessária desde a identificação do mercado/necessidades dos usuários até a venda de produtos capazes de satisfazer estas necessidades – uma atividade engloba produto, processos, pessoas e organização.” (Pugh – Total Design)
“É o processo de negócio compreendendo desde a idéia inicial e levantamento de informações do mercado até a homologação final do produto e processo e transmissão das informações sobre o projeto e o produto para todas as áreas funcionais da empresa.” (Grupo de Engenharia Integrada)
✔ Atividades/Fases – na abordagem da engenharia integrada e no modelo de referência, são identificadas sete fases:
✔ Recursos – são compostos por todos os conceitos/filosofias, métodos/técnicas e ferramentas/sistemas que podem ser aplicados no processo de desenvolvimento de produto.
✔ Organização – refere-se não só à estrutura organizacional responsável e executora das atividades de desenvolvimento de produto, como também, aos elementos como cultura, qualificação profissional, formas de comunicação entre os indivíduos, etc., ligados aos aspectos de organização do trabalho.
✔ Informação – dimensão que representa o fluxo de informação existente neste processo: os dados, sua estrutura e o formato como estes circulam (relatórios, fichas, telas de computador, etc.).
9 O objetivo da diferenciação é buscar aumentar o valor do produto ou serviço oferecido ao cliente.
9 Níveis de Diferenciação Possíveis :
9 Formas de Diferenciação de Produtos Aumentados :
9 Fatores que devem ser levados em conta ao escolher o tipo de diferenciação a adotar:
2.1 Projeto e Administração de Projeto
“Um projeto é um empreendimento temporário ou uma seqüência de atividades com começo, meio e fim programados, que tem por objetivo fornecer um produto ou serviço singular, dentro de restrições orçamentárias; e seu desempenho é avaliado pela medida em que essas três variáveis críticas de são atendidas.” (Maximiano – Administração de Projetos)
“É a atividade que molda a forma física e o propósito (satisfação das necessidades dos consumidores) tanto de produtos e serviços, como dos processos que os produzem.” (Slack, Chambers e Jonston)
“É uma atividade que começa com o conceito e termina com a tradução desse conceito em especificação de algo a ser criado.” (Slack, Chambers e Jonston)
9 Em essência, é projeto uma atividade que se decide administrar como projeto, a partir daí deve-se designar um gerente de projeto e uma equipe de projeto para cuidar dessa atividade, preparar e executar um plano de projeto;
9 Quando um projeto é proposto ou iniciado, três questões precisam ser respondidas de maneira que não deixem dúvidas:
9 O custo de elaborar o orçamento aumenta quando a tecnologia é desconhecida ou há algum outro fator de incerteza no projeto;
9 Quanto maior o desconhecimento do resultado ou do caminho para chegar até ele, maiores a incerteza (dificulta fazer previsões) e o risco;
9 Um projeto complexo é aquele que apresenta grande número de variáveis para serem administradas (ex.: diversidade e volume de informações a serem processadas);
9 Nem toda a atividade temporária (encomenda) chega a ser um projeto, nem precisa ser administrada como tal.
9 Critérios de Projeto dependem da natureza e das circunstâncias do exercício; 9 Critérios de Projeto utilizados e Questões-chaves :
Sendo pessimista, o que poderia “sair errado” se adotássemos a opção? Quais seriam as conseqüências “se tudo der errado”? =“risco de insucesso” de uma opção
Viabilidade Quanto vale a pena? Queremos fazê-lo?
Aceitabilidade Vulnerabilidade
Quais riscos corremos se as coisas saírem errado?
O que pode dar errado? Queremos correr o risco?
Quão difícil é? Podemos fazê-lo?
Quais investimentos financeiros e gerenciais serão necessários?
Qual retorno em melhoria de desempenho e financeiro?
Temos as habilidades ou qualidade dos recursos para realizar essa opção? Temos a capacidade organizacional ou quantidade de recursos para realizar essa opção?
Temos os recursos financeiros para realizar essa opção?
A opção satisfaz aos critérios de desempenho que o projeto está tentando atingir? Serão diferentes para projetos diferentes?
A opção dá retorno financeiro satisfatório?
Entendemos todas as conseqüências da adoção da opção?
9 É uma das abordagens mais fundamentais para a tomada de decisões;
9 Freqüentemente o projetista não está totalmente seguro das conseqüências de sua decisão;
9 A simulação explora essas conseqüências sendo uma técnica preditiva e não otimizadora;
9 Os gerentes podem ter idéias e explorar possibilidades por meio da “simulação” formalizada envolvida no uso de modelos de simulação;
9 O “modelo” de simulação pode tomar muitas formas:
9 A simulação é especialmente útil no projeto de processos de operações muito complexas e pode resultar em economias substanciais;
9 A realidade virtual está estabelecendo-se como uma ferramenta poderosa de projeto profissional tridimensional:
9 Pode ser vista como um processo de transformação da mesma forma que qualquer outra operação, podendo ser julgada em termos de qualidade, rapidez, confiabilidade, flexibilidade e custo.Esses objetivos têm mais chances de serem satisfeitos se as atividades complementares do projeto do produto ou serviço e do projeto do processo forem coordenadas de alguma forma;
9 A atividade de projeto precisa levar em conta questões ambientais, que incluem examinar a fonte e a sustentabilidade dos materiais, as fontes e quantidades de energia consumidas, a quantidade e o tipo de lixo produzido, a vida do produto em si e o estado final de vida do produto.
2.1.7 PROGRAMA, SUBPROJETO E SISTEMA
9 Programa, subprojeto e sistema, refletem a hierarquia no tamanho dos projetos que variam devido às diferenças no volume de recursos aplicados, criando problemas práticos de administração;
9 Programa – é um grupo, família ou conjunto de projetos administrados de forma coordenada; os projetos de um programa podem andar em paralelo ou em seqüência; há programas que abrangem, além de projetos, atividades funcionais (ex.: programa de exploração ou pesquisa);
9 A palavra programa também é usada como sinônimo de projeto; especialmente, projeto de grande porte, embora o mais usual seja considerar o projeto como uma divisão do programa; às vezes, designa-se como programa uma atividade funcional (como no caso de programa de pós-graduação), ou uma seqüência finita de atividades.
9 Subprojeto – um subprojeto é uma parte de um projeto de grande porte (ex.: uma fase de um projeto, como o estudo da viabilidade de um novo empreendimento);
9 Sistema – a palavra sistema é usada com freqüência na administração de projetos; às vezes é usada como sinônimo de subprojeto, para designar uma parte física de um empreendimento maior; também é empregada para indicar um conjunto relativamente complexo de atividades ou subprojetos.
2.2 Sistema de Gestão de Projetos
9 O ciclo de vida é a seqüência de fases que vão do começo ao fim de um projeto;
9 O entendimento do ciclo de vida permite a visualização sistêmica do projeto, desde o seu início até a conclusão, facilitando o estudo e a aplicação das técnicas de administração de projetos.
Identificação e Esclarecimento de N
Planejamento do Projeto
ecessidades
Controle do Projeto
Execução do Projeto
Conclusão do Projeto
Entrega: No final do projeto, o produto é apresentado ao cliente.
Desenvolvimento: O produto é gradativamente elaborado.
Desenho ou Projeto do Produto: O modelo mental transforma-se em um desenho detalhado d produto; Eventualmente é feito um protótipo ou maquete do produto. Descoberta da Idéia ou Visão do Produto: Surge uma idéia de projeto da inspiração de um processo criativo; A idéia transforma-se em um modelo mental ou representação do produto.
2.3 Administração do Ciclo de Vida do Projeto:
9 Elaboração de um Plano – com as informações sobre o produto que se pretende alcançar e estimativas de prazo e do custo para chegar até ele;
9 Planejamento dos Prazos e Custos – com base na previsão das atividades a serem realizadas e dos recursos a serem aplicados no projeto;
9 Filtro (se o projeto nasceu da encomenda feita por um cliente) – análise e eventual aprovação do plano;
9 Início do Projeto – os recursos previstos são adquiridos e disponibilizados para que as atividades possam ser realizadas;
9 Final das Atividades do Projeto – o produto é entregue.
9 O planejamento de um projeto não é um processo totalmente distinto de sua execução, nem confinado a um momento específico do projeto, é contínuo e anda em paralelo com o processo de execução;
9 Antes que termine uma fase do ciclo, a próxima fase pode ser iniciada, este processo é chamado de fast-tracking (aproximadamente acelerado) e sua eficácia, depende da qualidade do planejamento;
9 O detalhamento progressivo dos planos, à medida que novas fases se aproximam, chama-se rolling wave planning (aproximadamente, planejamento em ciclos).