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Modelo Total Design e Total Quality Development em Projeto de Produto, Notas de estudo de Desenvolvimento de Produto

A importância do modelo total design desenvolvido por stuart pugh entre 1990 e 1996 e da total quality development criada por don clausing. Ambos os modelos são aplicáveis a qualquer tipo de projeto e abordam aspectos físicos e de serviços. O texto também discute a importância da criatividade no processo de projeto de produto.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Vinicius20
Vinicius20 🇧🇷

4.5

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I. INTRODUÇÃO AO PROJETO DE PRODUTO
1. Conceitos e Importância do Projeto de Produto
1.1.1 CONCEITO DE PRODUTO
“Produto é um conjunto de atributos tangíveis e intangíveis que
proporciona benefícios reais ou percebidos com a finalidade de
satisfazer as necessidades e os desejos do consumidor.”
(Semenick e Bamossy)
“Produto é qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado
para atenção, aquisição, uso ou consumo, e que possa satisfazer a
um desejo ou necessidade.”
(Kotler e Armstrong)
“Produto significa a oferta de uma empresa que satisfaz a uma
necessidade.”
(McCarthy e Perreault Jr.)
1.1.2 HIPÓTESES DE FUNDAMETAÇÃO DA HIERARQUIA DE
NECESSIDADES DO CONSUMIDOR
9 Temos diferentes necessidades que podem ser hierarquizadas
segundo sua importância;
9 Procuramos satisfazer a necessidade que nos pareça mais
importante;
9 Uma vez satisfeita a necessidade mais importante, procuramos
satisfazer a necessidade seguinte.
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I. INTRODUÇÃO AO PROJETO DE PRODUTO

1. Conceitos e Importância do Projeto de Produto

1.1.1 CONCEITO DE PRODUTO

“Produto é um conjunto de atributos tangíveis e intangíveis que proporciona benefícios reais ou percebidos com a finalidade de satisfazer as necessidades e os desejos do consumidor.” (Semenick e Bamossy)

“Produto é qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado para atenção, aquisição, uso ou consumo, e que possa satisfazer a um desejo ou necessidade.” (Kotler e Armstrong)

“Produto significa a oferta de uma empresa que satisfaz a uma necessidade.” (McCarthy e Perreault Jr.)

1.1.2 HIPÓTESES DE FUNDAMETAÇÃO DA HIERARQUIA DE

NECESSIDADES DO CONSUMIDOR

9 Temos diferentes necessidades que podem ser hierarquizadas segundo sua importância;

9 Procuramos satisfazer a necessidade que nos pareça mais importante;

9 Uma vez satisfeita a necessidade mais importante, procuramos satisfazer a necessidade seguinte.

1.1.3 DESAFIO DO MARKETING DE PRODUTO

9 Se para os consumidores, a idéia de produto como satisfação ou benefício é fundamental, então, um produto deve ser a solução para uma necessidade, real ou latente.

9 Como tornar o produto, que pode ser simples ou complexo, em uma solução vencedora para os clientes, qualquer que seja o nível de prioridade por eles estabelecido?

1.1.4 PRODUTO X SERVIÇO

9 É útil para o projeto de produto entender as características distintas dos produtos em diferentes níveis, ênfase e graus variados, no que tange aos aspectos físicos e de serviços.

“Os produtos incluem objetos físicos, serviços, pessoas, locais, organizações, idéias, ou combinações desses elementos.” (Kotler e Armstrong)

“Um produto pode ser um bem físico, um serviço ou uma mistura de ambos.” (McCarthy e Perreault Jr.)

“Não há essa coisa de setores de serviços. Apenas em certos setores os componentes de serviços são mais importantes ou menos importantes do que nos demais. Todos atuam em serviços.” (Theodore Levitt)

9 Os consumidores podem fazer uma análise dos atributos dos bens físicos antes de sua aquisição, através de uma prévia experimentação porque são tangíveis, verificando assim as diferenças entre as opções existentes no mercado;

9 Dependendo da composição desses bens físicos, se não são perecíveis, podem ser estocados e/ou armazenados, facilitando sua padronização e conseqüentemente, sua produção;

9 Isso diferencia os bens físicos dos serviços, que devem ser consumidos à medida que são prestados, bem como, a importância do consumidor final, seu grau de envolvimento, personalidade e estado de espírito ao consumi-los e avaliá-los.

  • Somando os conceitos de Pugh e Taguchi, Don Clausing criou a Total Quality Development , dividindo o processo de desenvolvimento de produto em:

ƒ Conceito ;

ƒ Design – divide em projeto dos subsistemas e projetos das partes;

ƒ Preparação/Produção – divide em verificação do sistema, prontidão e produção piloto.

9 Surge, então, uma abordagem mais sofisticada para engenharia simultânea através de Prasad, englobando diversos fatores em uma estrutura bastante independente das fases de um processo de desenvolvimento de produto, possuindo no seu centro a descrição dos quatro elementos de suporte que são os modelos, os métodos, as métricas e as medidas; estas fases são compostas em duas rodas:

  • Organização do Produto e Processo ( Product and Process Organization Whell – PPO ) – aborda os fatores que determinam o grau de complexidade do gerenciamento do desenvolvimento de produto e os fatores organizacionais;
  • Desenvolvimento de Produto Integrado ( Integrated Product Development Wheel – IPD ) – define de uma maneira bastante flexível a integração do processo de desenvolvimento do produto.

9 Desenvolve-se o Manual de Planejamento e Controle da Qualidade do Produto, dentro do conjunto de normas da QS 9000, que possui uma estrutura que resume um conjunto de preocupações técnicas e um modelo suficientemente detalhado capaz de servir de base para intervenções no processo de estruturação e gerenciamento de desenvolvimento de produto.

1.2.2 IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO

9 Desenvolver produtos tem se tornado cada vez mais um dos processos-chave para a competitividade mercadológica, em virtude dos movimentos de aumento da concorrência, das rápidas

mudanças tecnológicas, da diminuição do ciclo de vida dos produtos e da exigência cada vez maior dos consumidores;

9 Tudo isso, exige das empresas maior agilidade, produtividade e alta qualidade que dependem da eficiência e eficácia destas no processo;

9 No início do processo de desenvolvimento do produto, há a seleção das maiores soluções criativas e o grau de incerteza é bem elevado, mas este vai se diluindo com o tempo;

9 É um desafio gerenciar estas incertezas que envolvem o desenvolvimento do produto, onde as decisões de maior impacto têm que ser tomadas no momento em que existe um maior número de alternativas e grau de incerteza.

“As decisões entre alternativas, no início do ciclo de desenvolvimento, são responsáveis por 85% do custo do produto final.”

“O custo de modificação aumenta ao longo do ciclo de desenvolvimento, pois a cada mudança, um número maior de decisões já tomadas, podem ser invalidadas.”

1.2.3 ASPECTOS QUE INFLUENCIAM NO DESENVOLVIMENTO DE

PRODUTO

9 O processo baseia-se num ciclo projetar-construir-testar, que geram atividades necessariamente interativas;

9 É uma atividade multi-disciplinar, trazendo fortes barreiras culturais sobre a integração;

9 Existe uma grande quantidade de ferramentas, sistemas, metodologias, soluções, etc.; desenvolvidas por profissionais e/ou empresas de diferentes áreas, que não interagem entre si;

9 Existem diversas “visões parciais” sobre o processo de desenvolvimento de produtos.

1.3 Processo de Desenvolvimento de Produto

1,3,1 CONCEITOS DE PROCESSO DE

DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO

“É o processo, a partir do qual, informações sobre o mercado são transformadas nas informações e bens necessários para a produção de um produto com fins comerciais.” (Clark & Fujimoto)

“É a atividade sistemática necessária desde a identificação do mercado/necessidades dos usuários até a venda de produtos capazes de satisfazer estas necessidades – uma atividade engloba produto, processos, pessoas e organização.” (Pugh – Total Design)

“É o processo de negócio compreendendo desde a idéia inicial e levantamento de informações do mercado até a homologação final do produto e processo e transmissão das informações sobre o projeto e o produto para todas as áreas funcionais da empresa.” (Grupo de Engenharia Integrada)

1.3.2 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE

DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO

Atividades/Fases – na abordagem da engenharia integrada e no modelo de referência, são identificadas sete fases:

  • Conceber Produto;
  • Conceituar Produto;
  • Projetar Produto;
  • Projetar Processo;
  • Homologar Produto;
  • Homologar Processo;
  • Ensinar Empresa.

Recursos – são compostos por todos os conceitos/filosofias, métodos/técnicas e ferramentas/sistemas que podem ser aplicados no processo de desenvolvimento de produto.

Organização – refere-se não só à estrutura organizacional responsável e executora das atividades de desenvolvimento de produto, como também, aos elementos como cultura, qualificação profissional, formas de comunicação entre os indivíduos, etc., ligados aos aspectos de organização do trabalho.

Informação – dimensão que representa o fluxo de informação existente neste processo: os dados, sua estrutura e o formato como estes circulam (relatórios, fichas, telas de computador, etc.).

1.3.3 A DIFERENCIAÇÃO DO PRODUTO DENTRO DO

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO

9 O objetivo da diferenciação é buscar aumentar o valor do produto ou serviço oferecido ao cliente.

9 Níveis de Diferenciação Possíveis :

  • Produto Genérico – nível que corresponde ao produto em seu sentido bruto ou generalizado, oferecendo uma nova maneira de satisfazer o mesmo desejo ou necessidade básica dos clientes (ex.: livro, relógio, carro, etc.);
  • Produto Esperado – nível onde há uma expectativa dos clientes em relação a algo que lhes pode ser oferecido a mais pelo produto esperado; mas, não servem para diferenciar um fornecedor do outro (ex.: acesso fácil ao posto de gasolina, possibilidade de comprar com cartão de crédito, etc.);
  • Produto Aumentado ou Ampliado – nível que é construído por todas as demais características e serviços extras que vão além daquilo que o cliente espera, ou seja, o valor extra; servindo, portanto, para fazer diferenciação entre os concorrentes, mas com o passar do tempo vão sendo copiados, tornando-se rotina e, no fim, simplesmente passam a ser aquilo que é esperado (ex.: self-service no posto de gasolina):

9 Formas de Diferenciação de Produtos Aumentados :

  • Criar uma marca específica com uma imagem e reputação, ambas favoráveis, para diferenciar de forma tangível o produto;
  • A marca ou logotipo pode ser uma indicação da procedência e uma e uma garantia do que esperar do produto, uma declaração de qualidade e um sinal de valor pelo dinheiro;
  • Os serviços na compra de muitos produtos, especialmente os considerados como bens duráveis, seja de consumo ou do tipo industriais; que não precisam, necessariamente, ser adicionais ao produto e em algumas circunstâncias uma redução pode agregar valor;
  • A prestação de um serviço de qualidade superior como meio de criar vínculo entre o fornecedor e o cliente pode ter conseqüências marcantes, tornando o cliente menos propenso a buscar outras fontes de fornecimento e, portanto, agindo como uma barreira contra a entrada de concorrentes; mas deve haver uma realização periódica de levantamentos do grau de satisfação avaliando o quanto o atendimento atende às expectativas, buscando meios para melhorá-lo;
  • Outros: instalação; disponibilidade de crédito; entrega rápida e dentro do prazo, quando prometido; e, garantia.

9 Fatores que devem ser levados em conta ao escolher o tipo de diferenciação a adotar:

  • O valor agregado da diferenciação para o cliente;
  • O custo da diferenciação em relação ao valor agregado;
  • A probabilidade de o concorrente copiar a diferenciação e a velocidade em que isso ocorrerá;
  • O grau com que a empresa adota a inovação nos ativos de marketing da empresa.

II PROJETOS

2.1 Projeto e Administração de Projeto

2.1.1 CONCEITO DE PROJETO

“Um projeto é um empreendimento temporário ou uma seqüência de atividades com começo, meio e fim programados, que tem por objetivo fornecer um produto ou serviço singular, dentro de restrições orçamentárias; e seu desempenho é avaliado pela medida em que essas três variáveis críticas de são atendidas.” (Maximiano – Administração de Projetos)

“É a atividade que molda a forma física e o propósito (satisfação das necessidades dos consumidores) tanto de produtos e serviços, como dos processos que os produzem.” (Slack, Chambers e Jonston)

“É uma atividade que começa com o conceito e termina com a tradução desse conceito em especificação de algo a ser criado.” (Slack, Chambers e Jonston)

2.1.2 ASPECTOS FUNDAMENTAIS DE PROJETOS

9 Em essência, é projeto uma atividade que se decide administrar como projeto, a partir daí deve-se designar um gerente de projeto e uma equipe de projeto para cuidar dessa atividade, preparar e executar um plano de projeto;

9 Quando um projeto é proposto ou iniciado, três questões precisam ser respondidas de maneira que não deixem dúvidas:

  • Qual o produto será fornecido? (Qual é o escopo do projeto?);
  • Quando será fornecido? (Qual é o prazo do projeto?);
  • Quanto custará? (Qual é o orçamento do projeto?).

9 O custo de elaborar o orçamento aumenta quando a tecnologia é desconhecida ou há algum outro fator de incerteza no projeto;

9 Quanto maior o desconhecimento do resultado ou do caminho para chegar até ele, maiores a incerteza (dificulta fazer previsões) e o risco;

9 Um projeto complexo é aquele que apresenta grande número de variáveis para serem administradas (ex.: diversidade e volume de informações a serem processadas);

9 Nem toda a atividade temporária (encomenda) chega a ser um projeto, nem precisa ser administrada como tal.

2.1.3 CRITÉRIOS DE PROJETOS

9 Critérios de Projeto dependem da natureza e das circunstâncias do exercício; 9 Critérios de Projeto utilizados e Questões-chaves :

Sendo pessimista, o que poderia “sair errado” se adotássemos a opção? Quais seriam as conseqüências “se tudo der errado”? =“risco de insucesso” de uma opção

Viabilidade Quanto vale a pena? Queremos fazê-lo?

Aceitabilidade Vulnerabilidade

Quais riscos corremos se as coisas saírem errado?

O que pode dar errado? Queremos correr o risco?

Quão difícil é? Podemos fazê-lo?

Quais investimentos financeiros e gerenciais serão necessários?

Qual retorno em melhoria de desempenho e financeiro?

Temos as habilidades ou qualidade dos recursos para realizar essa opção? Temos a capacidade organizacional ou quantidade de recursos para realizar essa opção?

Temos os recursos financeiros para realizar essa opção?

A opção satisfaz aos critérios de desempenho que o projeto está tentando atingir? Serão diferentes para projetos diferentes?

A opção dá retorno financeiro satisfatório?

Entendemos todas as conseqüências da adoção da opção?

2.1.4 SIMULAÇÃO DO PROJETO

9 É uma das abordagens mais fundamentais para a tomada de decisões;

9 Freqüentemente o projetista não está totalmente seguro das conseqüências de sua decisão;

9 A simulação explora essas conseqüências sendo uma técnica preditiva e não otimizadora;

9 Os gerentes podem ter idéias e explorar possibilidades por meio da “simulação” formalizada envolvida no uso de modelos de simulação;

9 O “modelo” de simulação pode tomar muitas formas:

  • Pode ser feito um protótipo em vez da produção em manufatura que é usada para o produto real;
  • Simular o uso prolongado, o movimento e a distribuição aleatória de probabilidades;
  • Pode ser usado para prever onde o espaço físico poderia ficar excessivamente cheio ou onde poderia ser reduzido; etc.

9 A simulação é especialmente útil no projeto de processos de operações muito complexas e pode resultar em economias substanciais;

9 A realidade virtual está estabelecendo-se como uma ferramenta poderosa de projeto profissional tridimensional:

  • Proporciona ao projetista uma noção muito mais clara das posições relativas das partes individuais detalhadas do que é possível com representações bidimensionais estáticas;
  • Permite que outros (cliente ou usuário) possam visualizar e sugerir modificações para o projeto antes que seja realizado algum trabalho na entidade física em questão.

2.1.6 OBJETIVOS DA ATIVIDADE DE PROJETO

9 Pode ser vista como um processo de transformação da mesma forma que qualquer outra operação, podendo ser julgada em termos de qualidade, rapidez, confiabilidade, flexibilidade e custo.Esses objetivos têm mais chances de serem satisfeitos se as atividades complementares do projeto do produto ou serviço e do projeto do processo forem coordenadas de alguma forma;

9 A atividade de projeto precisa levar em conta questões ambientais, que incluem examinar a fonte e a sustentabilidade dos materiais, as fontes e quantidades de energia consumidas, a quantidade e o tipo de lixo produzido, a vida do produto em si e o estado final de vida do produto.

2.1.7 PROGRAMA, SUBPROJETO E SISTEMA

9 Programa, subprojeto e sistema, refletem a hierarquia no tamanho dos projetos que variam devido às diferenças no volume de recursos aplicados, criando problemas práticos de administração;

9 Programa – é um grupo, família ou conjunto de projetos administrados de forma coordenada; os projetos de um programa podem andar em paralelo ou em seqüência; há programas que abrangem, além de projetos, atividades funcionais (ex.: programa de exploração ou pesquisa);

9 A palavra programa também é usada como sinônimo de projeto; especialmente, projeto de grande porte, embora o mais usual seja considerar o projeto como uma divisão do programa; às vezes, designa-se como programa uma atividade funcional (como no caso de programa de pós-graduação), ou uma seqüência finita de atividades.

9 Subprojeto – um subprojeto é uma parte de um projeto de grande porte (ex.: uma fase de um projeto, como o estudo da viabilidade de um novo empreendimento);

9 Sistema – a palavra sistema é usada com freqüência na administração de projetos; às vezes é usada como sinônimo de subprojeto, para designar uma parte física de um empreendimento maior; também é empregada para indicar um conjunto relativamente complexo de atividades ou subprojetos.

2.2 Sistema de Gestão de Projetos

2.2.1 GESTÃO DE PROJETOS (GUIDE TO THE PROJECT

MANAGEMENT BODY OF KNOWLEDGE – PMBOK)

  • Integração ( Project Integration Management ) – trata de como elaborar, executar e corrigir um plano de projeto;
  • Escopo ( Project Scope Management ) – trata do planejamento, execução e modificação do produto do projeto;
  • Tempo ( Project Time Management ) – trata do planejamento, programação e controle das atividades que devem ser realizadas para que o produto possa ser fornecido;
  • Custos ( Project Cost Management ) – trata do planejamento dos recursos necessários para a execução das atividades e da elaboração e controle do orçamento do projeto;
  • Qualidade ( Project Quality Management ) – trata do planejamento, garantia e controle da qualidade do produto do projeto;
  • Recursos Humanos ( Project Human Resourse Management ) – trata do planejamento, organização e desenvolvimento da equipe do projeto;
  • Comunicações ( Project Communications Management ) – trata das informações necessárias para o gerenciamento do projeto e de sua documentação, desde o planejamento até o fechamento administrativo do projeto;
  • Riscos ( Project Risk Management ) – trata da identificação, análise, tratamento e controle dos riscos, ou seja, os eventos adversos que podem afetar negativamente o projeto;
  • Suprimentos ( Project Procurement Management ) – trata da aquisição de produtos e serviços de fornecedores, abrangendo o planejamento, execução, contratação e controle de compras.

2.2.4 CICLO DE VIDA DO PROJETO

9 O ciclo de vida é a seqüência de fases que vão do começo ao fim de um projeto;

9 O entendimento do ciclo de vida permite a visualização sistêmica do projeto, desde o seu início até a conclusão, facilitando o estudo e a aplicação das técnicas de administração de projetos.

Identificação e Esclarecimento de N

Planejamento do Projeto

2.2.5 FASES PRINCIPAIS DO CICLO DE VIDA DO PROJETO

ecessidades

Controle do Projeto

Execução do Projeto

Conclusão do Projeto

Entrega: No final do projeto, o produto é apresentado ao cliente.

Desenvolvimento: O produto é gradativamente elaborado.

Desenho ou Projeto do Produto: O modelo mental transforma-se em um desenho detalhado d produto; Eventualmente é feito um protótipo ou maquete do produto. Descoberta da Idéia ou Visão do Produto: Surge uma idéia de projeto da inspiração de um processo criativo; A idéia transforma-se em um modelo mental ou representação do produto.

2.3 Administração do Ciclo de Vida do Projeto:

2.3.1 PLANEJAMENTO DO PROJETO

9 Elaboração de um Plano – com as informações sobre o produto que se pretende alcançar e estimativas de prazo e do custo para chegar até ele;

9 Planejamento dos Prazos e Custos – com base na previsão das atividades a serem realizadas e dos recursos a serem aplicados no projeto;

9 Filtro (se o projeto nasceu da encomenda feita por um cliente) – análise e eventual aprovação do plano;

9 Início do Projeto – os recursos previstos são adquiridos e disponibilizados para que as atividades possam ser realizadas;

9 Final das Atividades do Projeto – o produto é entregue.

2.3.2 SOBREPOSIÇÃO DE PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO

9 O planejamento de um projeto não é um processo totalmente distinto de sua execução, nem confinado a um momento específico do projeto, é contínuo e anda em paralelo com o processo de execução;

9 Antes que termine uma fase do ciclo, a próxima fase pode ser iniciada, este processo é chamado de fast-tracking (aproximadamente acelerado) e sua eficácia, depende da qualidade do planejamento;

9 O detalhamento progressivo dos planos, à medida que novas fases se aproximam, chama-se rolling wave planning (aproximadamente, planejamento em ciclos).