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PÚRPURA EM CRIANÇAS
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Púrpura
2 DELIMITAÇÃO DO TEMA
Fatores de risco da púrpura alérgica em crianças.
3 PROBLEMATIZAÇÃO
A púrpura alérgica está enquadrada como uma vasculite, ao contrário da púrpura senil que afeta os idosos. Esta, por sua vez, atinge crianças na faixa etária de 3 a 7 anos e, vem avançando desde os últimos tempos, já que muitos não dão importância a sua causa, seus fatores de risco e tampouco percebem os sinais e sintomas devidos, também, o tempo que ela perdura não ser longo. O maior problema atualmente observado é a falta de conhecimento sobre os fatores de risco dessa patologia, dificultando o tratamento em seu estágio avançado e piorando o quadro clínico da criança. O profissional de enfermagem em seu campo sabe destacar os fatores de risco dessa púrpura?
4 JUSTIFICATIVA
Este projeto de pesquisa justifica-se na tentativa de esclarecer os possíveis fatores de risco, evitando, de tal modo, a evolução da doença e assim, obter um diagnóstico precoce fazendo com que, a criança tenha uma pele saudável.
5 OBJETIVOS
5.1 OBJETIVO GERAL
Identificar os possíveis fatores de risco da púrpura alérgica em crianças.
Descrever a anatomia e fisiologia da pele. Analisar condições que possam facilitar os fatores de risco da púrpura alérgica em crianças.
REFERENCIAL TEÓRICO
6.1 ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE
6.1.1 ANATOMIA DA PELE
A pele consiste em diferente tecidos que se juntam para realizar funções específicas. É o maior órgão do corpo em área e peso. Em adultos, a pele cobre uma área em torno de 2 metros quadrados e pesa de 4,5 a 5kg, o que corresponde a aproximadamente 16% do peso corpóreo total. A pele varia em espessura de 0,5mm nas pálpebras a 4,0mm nos calcanhares. (GRABOWSKI, 2002). A pele não é apenas um revestimento fino e impermeável que recobre o corpo humano, e sim um órgão complexo, com várias células especializadas. Sua espessura varia entre cerca de 0,5mm nas áreas delicadas, como as pálpebras, e 5mm ou mais, em regiões de atrito, como as solas dos pés. A pele é formada por duas camadas estruturais. A externa, a epiderme, é uma camada principalmente de proteção; a interna, a derme, é composta de vários tipos de tecidos que cumprem diferentes funções. (ABRIL COLEÇÕES, 2008). Estruturalmente a pele é formada por duas partes principais:
6.1.2 FISIOLOGIA DA PELE
A púrpura de Henoch-Schonlein (PHS) – também conhecida como púrpura anafilactoide ou púrpura alérgica – é o tipo mais comum de vasculite no universo pediátrico e envolve vasos sanguíneos de pequeno calibre (arteríolas, vênulas e capilares) com deposição de imunocomplexos com IgA e caráter autolimitado (geralmente duas semanas). Ocorre entre 5 e 15 anos de idade, sendo mais comum entre 4 e 8 anos. Apresenta predomínio discreto em meninos. (PICON; MAROSTICA; BARROS, et AL, 2010). Púrpura alérgica (ou não-trombocitopênica) é uma inflamação vascular, aguda ou crônica, que acomete a pele, as articulações e os tratos gastrintestinal (GI) e geniturinário (GU) em clientes com sintomas alérgicos. A púrpura alérgica plenamente desenvolvida é persistente e debilitante. Esse distúrbio é mais comum em homens do que em mulheres e é mais prevalente em crianças de 3 a 7 anos. (BOUNDY, 2004). A púrpura de Schonlein – Henoch, um tipo raro de púrpura que aparece na infância, é causada pela inflamação dos pequenos vasos sanguíneos. As manchas características desse tipo de púrpura são diferentes de outros tipos e assemelham- se a pequenos nódulos. (ABRIL COLEÇÕES, 2008). A evolução da síndrome de Henoch-Schonlein em geral é benigna e autolimitada, estendendo-se por 1 a 6 semanas, se o comprometimento renal não for grave. (BOUNDY, 2004).
6.2.2 CAUSAS
A etiologia é desconhecida. A alta incidência de infecções prévias, particularmente estreptocócicas de vias aéreas superiores, levando a possibilidade da presença de uma resposta imunológica anormal desencadeada por agentes antigênicos variados. A doença é rara em adultos, 75% dos pacientes tendo menos de sete anos de idade. E três vezes mais frequentes no sexo masculino. (TONELLI, 1987). A origem dessa patologia permanece desconhecida, mas há indícios da relação com infecções de vias aéreas superiores (Streptococus B-hemolíticos, Mycoplasma) e alígenos. (BOUNDY, 2004).
A causa identificada com mais frequência na púrpura alérgica provavelmente é uma reação auto-imune dirigida contra as paredes vasculares, e desencadeada por uma infecção bacteriana (principalmente infecção estreptocócica, entre elas a escarlatina). Em geral, a infecção das vias respiratórias superiores ocorre de 1 a 3 semanas antes do início dos sinais e sintomas. Outras causas possíveis são reações alérgicas a alguns fármacos e vacinas, reações alérgicas a picada de insetos e reações alérgicas a alguns alimentos. (PICON, 2010).
6.2.3 FATORES DE RISCO
6.2.4 SINAIS E SINTOMAS
Para definição diagnóstica, faz-se necessária a presença de dois dos critérios a seguir, propostos pelo Colégio Americano de Reumatologia (1990):
6.2.6 TRATAMENTO
Na púrpura alérgica, o tratamento em geral é determinado pelos sintomas do cliente; por exemplo, na púrpura alérgica grave pode ser necessário usar corticoides para reduzir o edema e analgésicos para aliviar as dores abdominais e articulares. Alguns clientes com doença renal crônica melhoram com imunossupressores como azatioprina ou corticoides, depois da identificação do alergênio desencadeante. (BOUNDY, 2004). O tratamento é essencialmente de suporte, com repouso, hidratação e controle da dor (evitar o uso de ácido acetisalicílico [AAS] pela ação antiplaquetária). O uso de corticosteroides fica restrito aos casos de dor abdominal severa e hemorragia gastrintestinal. O uso de corticosteroides na doença renal e do sistema nervoso central é controverso; estaria indicado nas manifestações grave. (PICON, 2010). Não há tratamento específico para a púrpura de Henoch-Schonlein. É provável que o médico recomende que a criança repouse na cama e prescreva analgésicos. Se as dores abdominais forem graves, também poderá prescrever corticosteroides. As dores articulares em geral, desaparecem sem nenhum dano permanente, e a erupção deve desaparecer sem tratamento. Os sintomas costumam
levar duas a seis semanas para desaparecer por completo. (ABRIL COLEÇÕES, 2008).
7 METODOLOGIA
Este trabalho foi de pesquisa bibliográfica, que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses, etc. Utiliza-se de dados ou de categorias teóricas já trabalhados por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes do texto. (SEVERINO, 2007).
8 CRONOGRAMA
ATIVIDADES/MESES fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Elaboração do Projeto X
Revisão Bibliográfica X X Coleta de Dados Análise e Discussão dos Dados Elaboração do Relatório Final Entrega da versão final
Defesa do Banner
MATERIAL Quant Valor unt Valor total Papel A4 200pg 0,30 R$ 6,00 R$ Xerox 50 pg 0,07R$ 3,50 R$
PICON, Paula Xavier; MAROSTICA, Paulo José Cauduro; BARROS, Elvino. Pediatria: Consulta Rápida. Porto Alegre: Artmed, 2010. BOUNDY, Janice [et al]; tradução Carlos Henrique Cosendey; revisão Sônia Regina Souza. Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2004. COLEÇÕES, Abril. Guia de Saúde da Família: o organismo e as doenças. São Paulo: Abril, 2008. BECHELLI, Luiz M.; CURBAN, Guilherme V. Compêndio de Dermatologia. São Paulo: Atheneu, 1999. TORTORA, Gerard J. Corpo Humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007. GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2002. TONELLI, Edward. Doenças infecciosas na infância. Vol 1. Rio de Janeiro: medsi,
SILVA, Clovis Artur Almeida da; CAMPOS, Lúcia Maria Mathei de Arruda. Púrpura de Henoch-Schonlein na Criança e no Adolescente. São Paulo: Atheneu, 2000. WALTER, Reni. Anatomia e fisiologia humana. 1 ed. Curitiba: Gráficas Ltda, 2000.